sábado, 30 de outubro de 2010

O dia "D"

Falta 1 dia! Amanhã vamos decidir para que lado vai o Brasil. O Serra não é meu candidato do peito, não chega sequer perto de quem eu gostaria de ver presidindo esse país, mas vai ter que ser ele, não tenho outra opção.

  • Voto em Serra para não eleger a Dilma, candidata visivelmente despreparada, sem argumentos, com o viés autoritário de dona da verdade, prepotente, manipuladora dos fatos, maquiavélica, populista e demagoga. Enfim, um modelo acabado e perfeito daquilo que, de pior, a esquerda totalitária e radical conseguiu produzir.
  • Voto em Serra para não reconduzir o PT ao Planalto. Os oito anos de petismo bastaram para desencantar-me. Confesso, envergonhado,  que votei em Lula duas vezes: contra o Collor em 89 e contra o próprio Serra em 2002. Mas, como disse, o Millor, "a menor distância entre a ideologia e o poder é a corrupção". Para mim, o PT acabou na época da revelação do mensalão. Depois, com os aloprados e que tais, a minha convcção só se aprofundou. Na verdade, já estava acabando por dentro com Celso Daniel, e com o Palocci na prefeitura de Ribeirão Preto mas a gente ainda não sabia. E, especialmente, nesse final de governo, ao descer da cadeira de presidente para subir no palanque de cabo eleitoral, o Lula acabou por revelar sua verdadeira face, aquela que  provavelmente nunca tenha deixado de existir mas esteve maquiada durante algum tempo, a do líder sindical pelego, aproveitador e demagogo. Lula é uma pessoa que viveu e sobreviveu somente às custas do sindicalismo de mdoelo fascista implantado pelo famigerado Getúlio Vargas no Brasil. É um "lider" político que não estudou e nem trabalhou porque não quis, e nem precisava, pois tinha a máquina do partido sob controle e viveu às custas, ou da contribuição sindical, ou do salário do partido. Isso antes de ganhar  a Bolsa-Ditadura por ter sido preso por um mês.
  • Voto em Serra para não ter que aturar Zé Dirceu comandando os porões da República. 
  • Voto em Serra para não ver a desfaçatez dos oligarcas,  outrora xingados, Sarney, Collor, Renan, et caterva,  rindo na nossa cara.
  • Voto em Serra pela alternância de poder, para não termos todos os ministros do Supremo indicados pelo PT por exemplo.
  • Voto em Serra para não ter que ver a economia do país se perder novamente devido ao absurdo que já chegou o deficit público.
  • Voto em Serra para termos uma reforma tributária séria.
Não acredito que o Serra vá surpreender com uma administração maravilhosa, mas fará um governo mediano e daqui a quatro anos poderemos votar no Aécio ou na Marina, por exemplo. Voto por um governo de transição para apear o PT, o partido traidor, do governo, para sempre. Que saia e nunca mais volte.


terça-feira, 12 de outubro de 2010

Quem é Dilma?

O tema da atual discussão sobre o aborto tornou-se o o assunto principal da campanha e, segundo o PT, está sendo explorado contra a Dilma por motivos meramente eleitoreiros.
Mas a culpa disso é do próprio PT e da candidata, que não definem claramente a sua posição. Se tivessem a coragem de assumir aquilo que está no programa do partido e esteve em ações de governo como a tentativa de aprovar o projeto de lei 1135, com certeza a discussão seria muito mais produtiva para ambas as partes: as que defendem e as que são contra o direito ao aborto. 

Ambas são politicamente legítimas numa democracia. O PT e  a Dilma têm o inegável direito de lutar por suas convicções, sejam elas quais forem. O que não têm, de maneira alguma, é o direito de mentir para o eleitor. O eleitor tem de saber, antes de votar, qual será o programa de governo e quais são as ideias que os candidatos defendem, para poder escolher livre e corretamente de acordo com seus valores pessoais. Quem não concordar com as ideias, que vote contra. Democracia é simples assim!

O que não pode ser feito é fingir que se vai fazer uma coisa, para, depois de eleitos, fazer outra. Isso se chama estelionato eleitoral. Rouba-se aqui do eleitor o seu voto, sendo isso ainda  mais grave num país onde uma grande parte da população é iletrada e mal informada.

Por não assumir uma posição clara, ou melhor, por assumir, às vésperas da eleição, uma posição oposta à que já assumiu em passado recente, a candidata do PT se vê enredada nessa discussão bizantina e já não sabe mais o que diz ou  faz. Recebe ataques da parcela mais conservadora do eleitorado, que não se convence de sua "sinceridade", e perde adeptos na ala chamada "progressista" que identifica um retrocesso em sua posição.

Esse problema de ambiguidade parece perseguir a  candidata. Começou pelo mestrado e doutorado inexistentes, que teria sido "apenas um mal-entendido". Depois pela foto no blog que. na verdade, era de Norma Bengell. Depois por declarações contraditórias com relação ao MST. Depois pelo polêmico programa de direitos humanos que foi assinado e "desassinado". Os mais emblemáticos foram o caso da Erenice (que era pessoa de inteira confiança, indicada para ser ministra que se transformou subitamente em mera ex-assessora) e o caso do aborto, posição difícil de se assumir politicamente, mas é isso que o eleitor quer ver e tem o direito de saber, como disse a revista Veja dessa semana: quem é afinal e o que pensa Dilma Roussef?

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Fim do primeiro turno! E agora?

As mulheres definiram esse primeiro turno das eleições. A candidata oficial nunca obteve a maioria dos votos femininos, mas já ia conquistando uma certa igualdade com o Serra entre as mulheres, quando uma outra mulher   de seu próprio grupo foi o pivô da debandada. E Dilma perdeu mais votos entre as mulheres que entre os homens.
Por outro lado, despontou um terceiro caminho viável e, coincidência, uma outra mulher. Essa sim, com sua fala mansa, seu carisma contido, sua falta de bravatas e sua singela sinceridade foi conquistando corações e mentes. Pena que para chegar ao povão seja necessário tempo e exposição na mídia. Mas Marina veio para ficar e em 2014 estará provavelmente de novo trazendo uma esperança para essa nossa política tão desgastada e tão desacreditada. Espero que o esquema vitorioso que levou Marina aos 20 milhões de votos seja mantido ao longo desses longos quatro anos que estão por vir e possamos chegar a 2014 com essa opção de voto: límpida e necessária.

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