quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Gerentona Eficiente?

E a dona Dilma, hein? Que show! ... de ineficiência. Se a carruagem dela continuar andando nesse ritmo, vai emplacar logo o campeonato de pior governo do Brasil de todos os tempos! Vai bater o recorde do Sarney. O governo Dilma não tem rumo, vai atabalhoadamente tomando decisões aqui e ali sem nexo umas com as outras. Uma demagogiazinha aqui para a classe média, outra ali para os "cumpanhero". E, na maioria das vezes, não toma decisão alguma, é simplesmente atropelada pelos fatos. Isso quando não manda chamar ou telefona para o desencarnado para pedir a benção, ou licença, para mandar mais um ministro pra casa depois de deixar o dito cujo sangrar em praça pública e de declarar-lhe "inteira confiança". Uma hora demite 30 próceres de alto coturno, como no ministério do Turismo, e deixa dizerem que está fazendo uma faxina no governo porque isso "pega bem" com a nova classe média; outra hora, diz que não é bem assim, não vai fazer faxina nenhuma, que os partidos da "base aliada" se acalmem, etcétera e tal... Já sabíamos que não houve e não há plano algum de governo. O negócio é governar para a tal base aliada e deixá-los se locupletar por mais quatro anos. Mas há limites até para a desfaçatez do PT e amigos. Até mesmo para eles há limites. A tal opinião pública, que Lula no seu desvario bonapartista dizia que eram "eles" já começou a se mexer. A opinião pública é lenta e gorda e se mexe devagar. Não somos um povo muito afeito às manifestações de rua que não sejam de comemoração de futebol e carnaval. Gostamos das manifestações alegres. Mesmo assim o povo começa a se mexer. Até mesmo antigos simpatizantes do PT, gente de esquerda sem ser militante, já desistiu de defender essa coisa que aí está. E as ainda pequenas passeatas convocadas pelas redes sociais, que o jornalista governista puxa-saco Paulo Henrique Amorim classificou de multidinha, estão se tornando cada vez mais caudalosas. Até mesmo um povo lesado politicamente, como é o povo brasileiro, um dia acorda e percebe que seu bolso está doendo. Aí, sim, pelo lado do bolso, talvez a consciência desperte e a nação venha às ruas cobrar o que é seu de direito e que lhe está sendo surrupiado às escondidas e às claras mesmo. Então não precisaremos mais de guias, gurus, iluminados, nem mesmo de gerentões ou gerentonas para administrar o que nos pertence e principalmente pertence às gerações vindouras.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A pátria: Mãe ou madrasta?

Para a maioria dos cidadãos o Estado brasileiro é uma madrasta cruel e impiedosa. Cobra-nos impostos escorchantes e quase nada dá em troca. Na área da saúde é o caos que todos conhecemos. Quem tem um pouco mais de condição financeira paga seu plano de saúde para ter um atendimento melhorzinho e que está ficando também cada vez mais precário. Afinal empresas que administram planos de saúde (para as quais o Estado é uma mãe) tem como objetivo o lucro e portanto sempre que puderem irão tentar diminuir os custos (pagando pouco aos médicos, recusando autorização para exames, etc. etc.). Na verdade, não era para existirem esses planos, se o Estado cumprisse o seu papel de prover a saúde pública com uma rede de ambulatórios e hospitais exemplares, bem equipados, com médicos e demais funcionários bem pagos e cobrados pela qualidade do seu trabalho. Na área da educação o caos ainda é maior, se isso for possível. O que abre espaço para as entidades privadas de ensino (para as quais o estado é uma mãe), cujo objetivo mais um vez é o lucro e não o investimento na educação dos seus "clientes". Saúde e educação não podem ser objeto de lucro. Todo e qualquer investimento em saúde e educação tem que ser a fundo perdido, que perdido não estará, uma vez que um povo educado e saudável é o maior patrimônio de uma nação. Para onde quer que olhemos, vermos o Estado abdicando de suas funções de interesse público e entregando-as a terceiros cujo interesse é obviamente privado. Vejam as rodovias, os portos, os aeroportos: ou são privatizados ou terceirizados ou concedidos a terceiros que dali, daquele patrimônio público, vão obter seus lucros privados e ainda são "financiados" pelo mesmo Estado, via BNDES, como vai acontecer agora com as concessionárias dos aeroportos. Para essas empresas, o Estado é uma mãe gentil. Outro caso é o da indústria automobilística "nacional". Dona Dilma, alegando estar defendendo a manutenção dos empregos locais, resolveu aumentar o IPI dos carros com componentes importados. Para fazer a mesma "defesa" podia ter diminuído o IPI das empresas locais. Seria uma forma mais eficaz de manter os postos de trabalho e ainda propiciar ao povo brasileiro o acesso a carroças um pouco mais baratas, já que as que temos são as mais caras do mundo. Nessa toada vai o Estado cumprindo esse papel espúrio que lhe desenharam: a privatização dos recursos públicos em favor de uma minoria, de uma elite (essa sim) de oligarcas que há séculos vem mantendo esse povo subjugado na ignorância e na pobreza e que agora tem um parceiro novo: os partidos de "esquerda" cujo papel nessa história será o de coonestar a roubalheira histórica e ainda fazer o controle dos movimentos sociais blindando essa oligarquia contra quem pudesse levantar-se contra ela ao defender o interesse público legítimo. Não, os oligarcas estão ao lado do povo. Isso é "provado" com o apoio a Sarney, Collor e outros, dos partidos da base aliada capitaneados pelo PT. Outros filhos queridos do Estado são as ONG's. Entidades que se dizem "sem fins lucrativos e não-governamentais" só vivem à custa do Erário para as quais são destinados pro anos alguns bilhões de reais. Por serem não-governamentais não estão sujeitas ao controle como estão as autarquias e os órgãos da administração pública. Mas os recursos financeiros, ou seja, o din-din, esse tem que sair do nosso bolso. E agora está claro para que servem essas ONG's, em sua maioria, para esconder ou tentar esconder o desvio de dinheiro público. Não há razão alguma para que o estado tenha de sustentar essas ONG's. Se o trabalho que fazem é relevante e necessário (caso da Fundação Butantã por exemplo) que elas sejam transformadas em autarquias e contempladas com verbas oficiais, um orçamento e controles. Se não, que tentem obter recursos de doações particulares! Mas tirem a mão do meu bolso!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Eu ia comentar o ridículo da nossa presidente na ONU querendo dar lição de moral aos outros povos quando me deparei com esse artigo do brilhante J.R.Guzzo na revista Veja dessa semana. Pronto! Está lá tudo! Não preciso acrescentar mais nada. Leiam, porque é imperdível.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A vanguarda do atraso

Pois é, Steve Jobs se foi e a Apple não chegou ao Brasil. Todos sabemos porque: o Brasil não é um país amigável aos negócios. 
A burocracia e a carga de impostos em cascata dificultam e emperram a instalação de empresas e a inovação. Jobs seria bem-vindo e benquisto em quase todos os países do mundo, menos aqui e em algumas republiquetas de quinta categoria.
Nosso destino é seguir pagando pelos produtos da Apple o dobro do preço que pagam os americanos e continuar com a internet mais cara do mundo e à velocidade de carroças do século XIX.
Não basta termos uma população iletrada maior que a de muitas nações do mundo, não basta termos as maiores taxas de juros, não basta termos, de novo, a maior inflação, não basta a violência e a corrupção desenfreadas, o crime organizado mais infiltrado no tecido social que as máfias italianas. Não basta. Temos que dificultar ainda mais o progresso do país não democratizando o acesso à tecnologia de ponta.
Dilma foi à China e o anúncio mais pomposo daquela viagem inútil foi que a Foxconn (de Taiwan, diga-se de passagem) iria trazer uma fábrica de iPads para cá e criar 6 mil empregos direto em Jundiaí. De imediato o presidente da Foxconn nos chamou de indolentes e pediu financiamento do BNDES, só 12 bilhões de dólares! Até agora nada aconteceu. E tudo indica que essa fábrica só virá para o Brasil no dia em que "o Sargento Garcia prender o Zorro" como disse a corregedora.
Se a "presidenta" está realmente preocupada com a manutenção dos empregos brasileiros ao ponto de aumentar o IPI dos carros importados, por quê não facilita a vida das empresas que estejam interessadas em criar empregos aqui? Por quê não inicia um programa sério de desburocratização (o que ajuda a combater a corrupção) e de desoneração das empresas, se não de todas, pelo menos das empresas de tecnologia e inovação?
A indústria automobilística, de tecnologia velha, não precisa de proteção uma vez que já recebeu seu investimento de volta várias vezes e não traz nenhum benefício tecnológico para o país. Essa mesma indústria automobilística está gerando cada vez  menos empregos por unidade produzida, porque pode substituir pessoas por robôs muito facilmente na linha de montagem.
Outro ramo econômico protegido no Brasil são os bancos. Esses não criam tecnologia alguma e também vão reduzindo o emprego de mão de obra, uma vez que agora somos nós, os usuários, que fazemos o grosso do trabalho de varejo.
Sendo assim só nos resta exportar commodities, que a natureza generosamente nos dotou, e esperar que o seu preço possa compensar todo o "custo Brasil" de burocracia e desperdício que inevitavelmente são exportados junto.
Exportamos nossas riquezas para sobreviver e como tem pouco valor agregado nossa mão de obra é parcamente remunerada e nada de novo em conhecimento e avanço tecnológico fica por aqui.
Enquanto isso, outros países, como Taiwan, Coréia, Singapura e mesmo a China, recebem fábricas de produtos de alto valor agregado e se desenvolvem. Para onde vai a riqueza?

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