quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Pérolas natalinas

E, para fechar no ano, não podia faltar mais uma série de...tchan, tchan, tchan, tchan..."Novas Pérolas do Dilmês"!
Como todos sabem, o Dilmês é um idioma primitivo atualmente falado no planalto central, por uma pessoa só. Basta ter um repórter por perto que novas "pérolas" são lançadas ao distinto público. Algumas "autoridades" de primeiro, de segundo e até de terceiro escalão tentam falar também esse idioma. Chegam muito perto, mas a perfeição só a consegue a falante nativa.
Essas novas pérolas são um acabado exemplo do mais puro Dilmês,  que seguem agora pra vocês como um presente de Natal.
Em recente entrevista, a presidAnta soltou essas:


“Ô Tânia, eu não sei como fala casca em inglês, você sabe? Casca, uma casca de fruta. É que eu queria falar que a Sandra… desculpa, a Tânia apronta para mim cascas de banana, mas eu queria falar em inglês para sofisticar o lance, viu, Tânia? É falar inglês: ‘bananas cascas’”.


“Além disso, eu queria te dizer uma outra coisa: vocês… Acha aqui para mim aquele outro que está… uma coisa que eu anotei, não está aí não. Eu anoto e some, gente, me desculpa”."

Podemos esperar por muito mais em 2014!

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Simplesmente selvagem

Quanto mais se descobre de neurociência, de epigenética, de evolucionismo e adaptação das espécies ao meio, mais se percebe que Rousseau, com sua teoria romântica do bom selvagem, estava completamente enganado. Não há bons selvagens, a não ser que consideremos belo e edificante, a tortura, o infanticício, a mutilação e o canibalismo. 
Pois é isso o que fazemos em estado de selvageria! É isso o que o ser humano faz quando não há leis, ou quando as leis dependem da vontade do mais forte.
Nesse estado primitivo de organização social não há direitos humanos a serem respeitados. Não há sequer direitos. O que prevalece são privilégios e a força de pessoas ou grupos contra os demais. Instala-se então, sob a lei do mais forte, o desrespeito e a submissão de seres humanos a outros.
O processo civilizatório consumiu muitos séculos e energia humanos e ainda assim, na história moderna e no ocidente, chegamos a um estado apenas razoável e bastante frágil de civilização. Em outras épocas e lugares, nem a isso chegamos.
Carl G. Jung, médico, psicanalista e filósofo suíço,  dizia que nossa civilização é apenas uma frágil camada de verniz sobre uma essência puramente animal e instintiva. E que, bastaria um pequeno desequilíbrio para essa camada superficial desaparecer e vir à tona o homem em seu aterrorizante estado natural. 
Vimos isso acontecer muitas vezes, quer durante ascensão e predomínio do nacional-socialismo na culta e refinada Alemanha, quer nos países socialistas como China, União Soviética, Vietnam e Camboja. Ainda mais recentemente, após a passagem do furacão Katrina em New Orleans, vimos grupos de vândalos se organizarem rapidamente, na ausência do estado, e passarem ao uso da pilhagem, violência e estupros, como método de dominação sobre os demais concidadãos. 
O mesmo podemos dizer dos acessos individuais de loucura, em que, de repente, pessoas aparentemente normais e saudáveis saem atirando e matando outras pessoas a esmo, como frequentemente ocorre nos Estados Unidos, mas de cujo fenômeno não está livre nem mesmo a pacata e civilizada Noruega.
Também podemos entrever o animal feroz por baixo da pele humana no comportamento dos agentes do narcotráfico, dos "donos" dos guetos e favelas que impõem sua "lei" a todos os que vivem em "seus" territórios.
A conclusão a que podemos chegar é que o ser humano ainda mantém uma postura mais ou menos civilizada, tão somente quando há um poder maior, estruturado pelo grupo social, para submetê-lo. Esse é o poder das leis, estipuladas por consenso e por uma maioria. Essas leis, neutras, impessoais e válidas igualmente para todos, é que têm de ser respeitadas e reforçadas para assegurar a sobrevivência e o aprimoramento da civilização.

Fora disso não há salvação para a espécie humana.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Amazônia desgarrada

A Amazônia não será nossa por mais muito tempo. Afirmo isso com base em simples exercício de lógica. 
Por vivermos na América do Sul, uma região relativamente pacífica, tendemos a pensar em fronteiras nacionais mais ou menos estáveis. Não é assim, entretanto, no resto do mundo. 
Na Europa, só no século XX essas fronteiras já mudaram várias vezes de posição e de "dono". O mesmo se pode dizer da Ásia e nem é preciso mencionar a África e o Oriente Médio.
Pois bem, território é uma coisa que, quando se quer, se conquista por meios políticos, comerciais e/ou militares. E os territórios são cobiçados pelo que eles tem de valor, de bens, que um outro Estado quer ou necessita.

O quê a Amazônia tem que outros possam querer? Isso é uma pergunta retórica, pois não é preciso nenhum esforço para se concluir que a Amazônia é o maior reservatório mineral e vegetal do mundo. Lá se encontram reservas inexploradas de ouro, nióbio, titânio, estanho, prata, cobre, vanádio etc. O maior manancial de água doce do mundo está lá. A flora, também inexplorada, contém milhares de substâncias que já são e outras que podem vir a ser utilizadas na farmacopéia humana. 
Não foi à toa que, na ditadura militar, havia uma grande preocupação em ocupar aquela área. Depois, com a redemocratização, os governos civis praticamente abandonaram a Amazônia à própria sorte. Por lá, pululam ONG's estrangeiras de todo tipo, fazendo sabe-se lá o quê, além de várias missões religiosas, muitas das quais também não se sabe quais serão as suas verdadeiras intenções.

Não cuidamos do desmatamento e da contaminação dos rios por mercúrio. Nunca cuidamos do tráfico de drogas por uma fronteira absolutamente porosa que não resguardamos. A Amazônia é hoje, como sempre foi, uma terra de ninguém, que só formalmente faz parte do território brasileiro. Pois se o Estado não consegue controlar nem certas áreas urbanas em capitais do Sudeste, como é que vai controlar aquela extensão continental de florestas e rios?
Nem com toda a autossuficiência Dilmista, com os drones que ela disse que haveria de comprar, tomaremos conta desse território.
Um dia, acordaremos tarde e vamos nos lamentar de termos perdido tão rico território. Esse dia pode ser daqui a 50 ou 100 anos, mas isso, em termos históricos é amanhã. E o território amazônico será uma herança perdida para os nossos filhos e netos. Não temos o direito de abandoná-la assim.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Bloco da Papuda "Tamo Junto"

Os preparativos de Natal na Papuda não estão entusiasmando muita gente, mas a preparação do carná segue à toda.
Está se formando por lá um bloco caricato, que irá desfilar entre as grades, é claro, no próximo carnaval! 
Ou, quem sabe, desfile no Eixo Monumental em Brasília, se conseguirem o "semi-aberto" até lá.

Seu hino, entreouvido nos corredores das celas, é uma marchinha antiga, mas muito na moda, gravada por Dalva de Oliveira: o "Zum, Zum".

Para quem não conhece, aqui vai a gravação, assim como a letra e as cifras para violão. 





Am7                                              Bm7(11) 
oi! zum, zum, zum, zum, zum, zum! 
E7                         Am7 
está faltando um! 
(bis) 
                                      Dm7 
bateu asas, foi embora, 
G7                 C7+/9 
não apareceu. 
                                       Dm7 
nós vamos sair sem ele, 
            E7                    Am7 
foi a ordem que ele deu. 

Am7                                              Bm7(11) 
oi! zum, zum, zum, zum, zum, zum! 
E7                         Am7 
está faltando um! 
(bis) 


Dm7     G7      C7+/9 
ele que era o porta-estandarte 
E7                     Am7 
e que fazia alaúza e zum-zum. 
Bm7(11)           E7            Am7 
hoje o bloco está mais  triste sem ele 
Bm7(11)  E7     Am7 
está faltando um. 
  



domingo, 8 de dezembro de 2013

Dedo-duro

Lula só pensa em si mesmo. Tudo o que faz, planeja e quer é beneficiar-se, não importa quem sofra as consequências de seus atos e decisões. Mesmo companheiros de sindicato e de partido, quando não servem mais aos interesses de Lula, são descartados como bagaços de cana. Há  vários exemplos disso. Até mesmo Eduardo Suplicy já conheceu essa outra face do sindicalista.
Agora vem a revelação bombástica de Romeu Tuma Júnior que Lula era informante da ditadura militar na figura do "xerife" Romeu Tuma, pai. Não me espanta!
É óbvio que a ditadura tinha informantes. É óbvio que esses informantes eram tanto mais eficazes quanto menos "suspeitos" fossem aos olhos dos que eram espionados. Lula, atuando dentro do sindicato, tinha um álibi perfeito para passar as informações aos agentes do Estado e permanecer insuspeito aos olhos dos opositores do regime. Isso não é novo na política. Nem na polícia!
Por outro lado, sabe-se que Lula nunca foi de esquerda. O sindicalismo brasileiro se caracteriza por seu peleguismo varguista e Lula não seria uma exceção. Quem afirma isso é o sociólogo e professor Francisco de Oliveira que conhece bem os meandros dessa "esquerda" dos anos 70 e que no programa Roda Viva disse com todas as letras:"Lula não tem caráter".
O jornalista José Nêumanne Pinto, que conheceu Lula desde os tempos do sindicato,  já havia publicado um livro descrevendo a história de como Lula foi uma criação do general Golbery, depois encampada pelo movimento político de esquerda da Igreja Católica, representada pelo então bispo de S.Bernardo, D. Cláudio Humes, através de seu emissário Frei Betto. Lula foi cooptado por esse movimento esquerdista e depois, como de hábito, apropriou-se dele tornando-se inclusive um de seus símbolos.
Segundo Nêumanne "Lula não tem convicções, tem conveniências. É uma pessoa completamente sem escrúpulos."
Não há dúvida que Lula é esperto e sabe usar as circunstâncias externas sempre a seu favor. Essa é a causa de seu sucesso na política: a falta de escrúpulos!
Mas, a esperteza quando é muita, acaba por engolir o dono. Cedo ou tarde, a máscara há de cair e a verdade histórica prevalecerá. Parece que já está caindo. Essa blindagem não pode durar para sempre.
O filho do "xerife" pode ajudar o Brasil a conhecer a verdade.

sábado, 7 de dezembro de 2013

Nelson Mandela

Mandela encarnou a política com P maiúsculo. Elevou essa atividade humana a uma altura inimaginável pelos lados de cá. 
Quando a gente se vê enojado de tanta cara-de-pau, de tanta corrupção, de tantos interesses mesquinhos, a vida de Nelson Mandela nos dá um pouco de esperança de que a política ainda se possa fazer com objetivos e interesses superiores; que a qualidade da política que se pratica depende da qualidade dos homens.
A África do Sul ainda é um país cheio de problemas. Mandela não fez nenhum milagre, nem promessas demagógicas, nem antes, nem durante o exercício da presidência. Apenas e tão somente, evitou uma guerra civil e o derramamento de sangue, que, em qualquer outra situação seria inevitável. 
Mandela garantiu a paz e perdoou a quem lhe havia feito tanto mal. Só por isso já mereceria um lugar no panteão das grandes figuras da humanidade. Mas, fez mais. Recusou uma reeleição garantida, demonstrando que não queria o poder pelo poder e manteve uma vida simples e digna, colocando em prática tudo aquilo em que acreditava e defendia.
Por isso é admirado até pelos antigos opositores. Mais que admirado, o exemplo de Mandela devia ser seguido, mas a corja de urubus, ao invés, já está é se preparando para  pegar uma carona politiqueira nos funerais desse grande homem. Daí a triste constatação que Mandelas não aparecem com frequência. Ao contrário, são tão raros e difíceis de encontrar como os diamantes de sua terra natal!

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Heroísmo oportunista

Mais um episódio vexaminoso na história, agora recheada deles, de José Genoíno. Apesar dos termos solenes e cheios de bravatas militantes de sua carta de renúncia, em que diz "entre a humilhação e a ilegalidade, prefiro o risco da luta", não há como esconder a verdadeira motivação desse ato de "desprendimento".
Então 'tá, Genoíno, estamos conversados, mas podia explicar a que luta você se refere? Ah, sim, a luta pela aposentadoria de 26 mil reais! Agora dá pra entender. E, fique tranquilo! Nesse tipo de luta, o risco é baixo!
Pois foi esse, e apenas esse, o motivo da "renúncia". Se tivesse sido cassado não poderia mais "lutar" pelo benefício, que deverá ser suportado pelos suados impostos pagos pelo povo que Genoino tanto ama.
Que vexame! Um homem que, concordemos ou não com ele e suas idéias, ainda assim tinha a aura de um lutador, uma pessoa de coragem, que realmente lutava por um ideal, equivocado ou não, mas ainda um ideal, terminar seus dias dessa maneira é uma ironia do destino. Ou uma revelação!

Afinal esse mesmo Genoíno, sob o codinome de Geraldo, foi o que se enfiou nos matos do Araguaia, sob o pretexto de lutar pela "libertação" dos camponeses e demais pobres do país, mas que lá mesmo ameaçava e matava camponeses que não "aderiam" ao seu movimento.
Esse foi o mesmo Genoíno que, tendo tido a sorte de ter sido preso ao invés de ter sido morto,  entregou, com a maior facilidade, os planos e informações sobre seus companheiros aos oficiais do Exército que o prenderam. Essas informações serviram para desbaratar o restante dos 3 grupos que ali lutavam.

Sabendo disso, embora tardiamente, já se percebea aura de herói se desvanecendo um pouco, mas a corrosão de sua imagem teve uma grande ajuda sua pelo comportamento indigno que apresentou no episódio de sua condenação. 
Como ninguém dá o que não tem, vê-se que o comportamento de agora e o de outrora fazem sentido; um complementa e explica o outro.
Genoíno jamais foi aquele herói em que uma geração inteira acreditou. No máximo, foi um grande oportunista.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Midas ao contrário

Dilma deveria ser chamar Dimas, o que seria um anagrama de Midas, pois é isso o que ela é: um Midas ao contrário.
Como todos sabem o mitológico rei Midas tinha o poder de transformar em ouro tudo o que tocava. Dilma, ao contrário, tem o poder de transformar em merda tudo o que toca, inclusive o ouro.
A prova está aí. Está transformando o ouro negro da Petrobrás em excremento fétido e sem valor.
Os sucessivos governos petistas já tinham conseguido a façanha de derrubar à metade o valor de mercado da maior empresa brasileira. Pois dona Dilma com sua autossuficiência burra está conseguindo muito mais. Por causa da nova e secreta regra para os reajustes dos combustíveis o valor da empresa caiu mais de 10% em um só dia!
O governo prega a transparência mas torna tudo secreto: os empréstimos para Cuba, os gastos com cartão de crédito e agora a regra para os futuros reajustes de preços da Petrobrás. E ainda quer que todos continuem confiando! É um pouco demais, não?
Será que essa senhora não tem UM auxiliar, ajudante, aspone, amarra-cachorro que lhe diga a verdade? Ela está precisando disso urgentemente. E o país agradeceria. Deviam dizer a ela, com todas as letras, que ela é uma in-com-pe-ten-te principalmente em matéria econômica.
Em economia não se pode brincar, nem fazer experimentos. Qualquer erro pode levar milhares de pessoas a sofrerem graves consequências. Estamos vendo aí a que levou a irresponsabilidade do governo Chávez e Maduro na Venezuela, um país rico em petroleo que está em uma situação lastimável de pobreza e desabastecimento.
Se deixarmos essa doidivanas à solta , continuando a fazer o que bem entende, sem que ninguém seja capaz de pará-la, estamos correndo um sério risco de até o final de 2014 estarmos na bancarrota.
Ela ainda vai fazer do Brasil o mesmo que fez com sua lojinha de bugigangas de 1,99. Vai nos levar à falência. E iremos todos juntos, petistas, tucanos, sonháticos, etc.

Ser e parecer

Confraternização é uma coisa, farra é outra. A Associação de Magistrados de S.Paulo esse ano resolveu fazer uma confraternização normal entre seus membros. Ao invés de fazê-la como nos anos anteriores em que empresas privadas bancavam brindes caríssimos (carros, viagens de cruzeiro, etc) a serem sorteados entre os presentes, desta vez não houve sorteio de brindes. Fica bem melhor para uma associação de juízes essa austeridade. A sociedade lhes delega essa nobre função e eles têm que fazer por merecê-la. Estamos fartos de ver juízes envolvidos com o crime, "bandidos de toga" como bem o disse a Dra. Eliana Calmon.
Não há uma classe ou profissão cujo envolvimento com o crime e o desrespeito à lei seja aceitável, porém o envolvimento de certas classes, como líderes religiosos, militares, educadores e juízes, causa uma repugnância muito maior, em função mesmo do que se deve esperar dessas pessoas.
Entre as classes nomeadas acima deveria estar também a das autoridades dirigentes e políticos em geral, mas essa já perdeu o que porventura tenha tido de respeitável há tanto tempo, que hoje o que espanta é ainda haver algum político que tenha credibilidade e respeitabilidade.
Nesse contexto é louvável a decisão da Amagis-SP nesse final de ano, exemplo que poderia ser seguido por outras organizações. O objetivo das confraternizações, como o nome indica, é o encontro e o convívio agradável entre colegas e amigos, como já foi um dia e como deveria ter sido sempre. Não, uma celebração da desfaçatez e do cinismo que permeia os nossos dias. Uma associação de magistrados tem o dever de dar o exemplo: na função pública tem-se que ser e parecer honesto. Simples assim!

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