domingo, 23 de novembro de 2014

Sempre Dilma

Nasceu Dilma, cresceu Dilma, envelheceu Dilma e morrerá Dilma.  Mesmo que tenha adotado codinomes até poéticos tais com Estella, Wanda, Luísa ou Patrícia, Dilma não muda.
Mesmo tendo escolhido um Joaquim e um Barbosa para sua equipekonômika (como dizia o guru do Méier), nada indica que algo mudará substancialmente na condução econômica do segundo mandato.
Dilma gosta de bodes expiatórios, que a ajudam a fazer parecer que o problema está sendo resolvido, quando na verdade está sendo é aprofundado.

No início de seu primeiro mandato fez uma "faxina" no governo; o que resultou disso? Acaso houve alguma diminuição no grau de corrupção dos agentes públicos?
Depois dos protestos de 2013, fez um estardalhaço, falou em Constituinte, etc. Depois que os protestos abrandaram (por causa principalmente da infiltração dos black blocs vermelhos) o que aconteceu? Rigorosamente, nada!
Agora, diante de todas as críticas ao desmantelamento da economia, o que faz? Demite o ministro que continua no cargo e "dá o braço a torcer ao mercado" convidando o Sr. Joaquim Levy e o Sr. Nelson Barbosa para os ministérios da Fazenda e do Planejamento.
As bolsas até reagiram bem, mas o mercado de ações é assim mesmo; volátil, vive de boatos, sustos e boas novas, em sequência. Por essa via, grandes ganhos e grandes perdas são produzidos. Mas isso não vem ao caso.
O que vem ao caso é que mudar-se-ão os ministros, mas a presidente continuará sendo a mesma; com o mesmo "carisma", a mesma "inteligência", a mesma "capacidade de ouvir e dialogar". A mostra disso é a própria maneira com que vem conduzindo a composição do novo minitério; tranca-se a sete chaves no gabinete e somente com o conselho ou admoestação do Exu de Garanhuns, decide quem vai ocupar o ministério A ou o ministério B. É assim que ela "dialoga" com o "mercado".
E há gente (como o jornalista Jânio de Freitas) que acha ruim, só que pelos motivos contrários. Por ele, nem mesmo esse sinal de boa intenção Dilma deveria fazer. Para esse colunista esquerdopata, a bagunça econômica deveria continuar como está e ainda ser aprofundada. Fazer o óbvio e o lógico, para ele, é dar um passo para trás.
Fique tranquilo Sr. Jânio, esse passo não será dado. Dilma não sai do lugar!

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