domingo, 21 de dezembro de 2014

O tripé

Para perpetrar o crime continuado de desvio de dinheiro público da Petrobras (e de outras instituições, logo saberemos) é necessário que tenha havido um conluio entre 3 áreas: o agentes do Estado, as empresas e os bancos!
O foco até agora tem sido nas empresas e em segundo lugar nos políticos (que estão protegidos pelo manto do inexplicável e injustificável sigilo judicial). Mas passam de liso, fingindo de mortos, em toda essa operação, as instituições bancárias. Sem elas, essa operação monumental de desvio de 10 bilhões de reais teria sido possível?
A começar, a atividade de doleiros como o Sr. Youssef, é possível de ser exercida sem alguma participação bancária? Como é que o doleiro conseguia sacar, em dinheiro vivo, 600 mil reais para cobrir o corpo do seu "entregador", Rafael Ângulo, de notas que iriam parar debaixo da cama de um deputado, sem despertar a mínima suspeita? Afinal os bancos têm ou não têm que avisar o Banco Central quando houver saque em espécie acima de 100 mil reais?
Não é concebível que os bancos sejam inocentes nessa história. E agora, ainda resistem em entregar à justiça, os valores bloqueados sob ordem do juiz Sérgio Moro. O que os bancos precisam é de investigação neles! A começar pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica, além é claro do BNDES. Esse caso do Petrolão e seus devivados tem que ser encerrado em pratos perfeitamente limpos. Tal como no caso de pestes, se faz necessária uma limpeza e higienização completa do ambiente, também nesse caso as instituições brasileiras tem que ser investigadas profundamente e limpas, senão de dois em dois anos continuaremos a nos defrontar com escândalos semelhantes e a sangria dos cofres públicos continuará a travar o desenvolvimento do país.

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