domingo, 30 de março de 2014

Dose dupla é demais!

Dilma é uma incompetente que foi alçada a uma posição muito acima de suas capacidades. Além de incompetente é arrogante, o que só piora as coisas, pois ela não ouve ninguém, julga-se dona de uma sabedoria superior e gosta de exercer autoridade. Com isso vai tomando uma decisão errada atrás de outra e o resultado é o que se vê na bagunça econômica em que lançou o país. Nos quatros anos de seu governo a nossa moeda se desvalorizou pela metade, a inflação reapareceu com força, os juros voltaram aos patamares estratosféricos, a Petrobrás e a Eletrobrás perderam a metade do seu valor de mercado. 
A única coisa que ainda ajuda a manter alguma popularidade desse desgoverno é o fato de o desemprego AINDA estar baixo, mas isso é principalmete o efeito do decréscimo da taxa de crescimento populacional nos últimos 20 anos. Infelizmente, porém, a taxa de desemprego não demorará a subir, uma vez que as empresas secaram os investimentos.

Com a sua "sabedoria" inconteste, Dilma se julga com talento para reinventar o país. E tome marco regulatório disso e daquilo. O resultado é que o marco regulatório da produção de energia elétrica levou ao desinvestimento na área e a consequente ameaça de racionamento, apesar das negativas do "moreno". 
O marco regulatório da mineração levou as mineradoras a postergarem qualquer expansão que já não estivesse a caminho, por receio daquilo que possa ser gestado por essa legislação. Agora vem o marco regulatório da internet e seu indisfarçável viés controlador e autoritário. A mudança no modelo de exploração do Petróleo no pré-sal levou ao fiasco de vários leilões e à vendada melhor fatia até agora pelo preço mínimo.
E assim vamos, aos trancos e barrancos, nos aguentando até o final de 2014. Obviamente, ela quer a reeleição, mesmo que membros de seu próprio partido já não estejam tão entusiasmados assim. Uma dose de burrice, má fé e incompetência ainda aguentamos, mas dose dupla é demais.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Petrobrás: o esgoto

Paulo Francis já em 1997 acusava executivos da Petrobrás de enriquecimento ilícito e pregava a privatização dessa empresa como uma maneira de acabar com essa farra ou, pelo menos, po-la sob controle. É sabido que as empresas 
privadas detém muito mais controle sobre o que fazem seus funcionários do que as empresa públicas, dado que público, no Brasil, quer dizer "sem dono".

Lina Vieira, em 2008, foi afastada da Secretaria da Receita Federal por desentender-se com Dilma. Lina investigava manobras contábeis da... Petrobrás!!!
Além disso, segundo seu próprio testemunho, recusou-se a "suavizar" uma investigação contra a família Sarney. Dilma negou ter se encontrado com Lina e criou-se um bate-boca de que houve, não houve, o tal encontro, até que as gravações de segurança do Planalto que poderiam comprovar ou desmentir uma das duas, desapareceram!!! Esse teria sido o estopim da raiva de Dilma e que provocou a demissão de Lina Vieira.
Parece que com essa demissão resolveram-se dois problemas de uma vez.

Depois de ficar escancarado o envolvimento com as empresas de publicidade de Marcos Valério no caso do Mensalão, o caso Pasadena, o da refinaria venezuelana do Recife e a suspeita de negócios escusos com uma empresa holandesa fabricantes de plataformas, juntando os cacos, ou melhor, as peças do quebra-cabeça vai ficando claro para todos que a Petrobrás é um lamaçal, uma casa-de-mãe-joana, sem dono e sem governança.
É uma empresa gigantesca, em que o Estado brasileiro é o sócio majoritário e, talvez por isso mesmo, seja o lugar ideal para se cometerem esses "malfeitos".

Está na hora de a nação brasileira deixar de bobagens e complexos terceiro-mundistas e admitir que o Estado em tudo que se mete, gasta mais e gasta mal e que, portanto, já passou da hora de se privatizar de vez a Petrobrás. A Vale está aí a servir de exemplo.
Nesses tempos Lulo-Dilmistas ficou óbvio para nós que só quem se beneficia da Petrobras estatal é a corja, o esgoto da política.


segunda-feira, 24 de março de 2014

O petróleo é nóço!

Eis o maior fenômeno do mundo dos negócios, como nunca-antes-nesse-país já se tinha visto: uma empresa que, quanto mais o preço de seu produto aumenta, mais prejuízo faz. Esse é o caso da minha, da sua, da nossa... Petrobrás!
Por quê acontece esse fenômeno? Porque o governo Dilma obriga a Petrobrás a vender gasolina e diesel no Brasil a um preço abaixo do custo de importação desses dois itens. E a Petrobrás hoje os importa em um volume que cresceu 470% nos últimos 3 anos e seu prejuízo nessa importação já chega a 47,2 bilhões.
O caixa da empresa portanto está indo de mal a pior, sendo que a dívida cresceu 3 vezes desde 2010 (de 57 para 221 bilhões). Aquela capitalização monstruosa que fez Lula cantar glórias a si mesmo na Bolsa de S.Paulo, resultou nisso.
Os desmandos e as decisões erradas neste governo Dilma fizeram a empresa perder 50% de seu valor de mercado. Essa foi até agora a maior "realização" da gerentona. E olha que ela é "doutora" em Economia!
O caso Pasadena e o da refinaria "venezuelana" em Pernambuco são situações emblemáticas do uso privativo que o PT faz de toda instituição ou organização do Estado que lhe caia nas mãos.
Mas o caso de Pasadena, por mais absurdo que seja, nem chega perto em valor ao caso da refinaria de Pernambuco, que tinha até o ano passado a venezuelana PDVSA como sócia, e inicialmente custaria 2,3 bilhões de dólares e seria inaugurada em 2010. 
A Venezuela não pôs 1 tostão na sociedade e dela caiu fora em 2013. O custo da refinaria já ultrapassa os 20 bilhões de dólares e Dilma e Lula já "inauguraram" a empresa umas 3 ou 4 vezes.
Além de tudo, a produção de petróleo estagnou. Se tudo correr muito bem, conseguiremos em 2014 chegar ao mesmo nível de produção de 2010. Como dizia o Millôr: O Brasil tem um enorme passado pela frente e um enorme futuro por detrás!
Entende-se porque a esquerda jurássica, sessentona, empalhada e esclerosada desse país é contra a privatização da Petrobrás. Afinal, diria Lula: O petróleo é nóço!!!

sexta-feira, 21 de março de 2014

Ninguém é de ferro!

Mas só agora? Desde 2008, todo mundo já sabia que a operação de compra da refinaria de Pasadena fora lesiva para a Petrobrás.  A tal cláusula “put option” já tinha sido até exercida. No entanto Cerveró continuou na função e chegou a ser promovido a diretor financeiro da BR Distribuidora, cargo que ele ocupava até ontem. Só hoje, em 21/03/2014,  a gerentona resolveu agir. Me engana que eu gosto, dona Dilma!

Dilma mandou demitir Cerveró. Criou mais um bode expiatório, mas isso não vai resolver a equação. Nada exclui a sua responsabilidade como presidente do Conselho da companhia. Não há desculpas! Com relatório ou sem relatório, isso é outra discussão. Ou então ninguém terá mais responsabilidade sobre nada. 
Monta-se uma quadrilha, mas quadrilha não é. Lava-se dinheiro, mas não é lavagem. Dá-se ordens como diretor de uma estatal, mas não se tem nada com isso quando o resultado das ordens dadas se revela um desastre.

Cerveró pode ser culpado de ter participado de uma trama e uma fraude para permitir o ataque aos cofres da Petrobrás, mas não fez isso sozinho e se, na melhor das hipóteses, o Conselho de Administração foi enganado por ele, esse Conselho só demonstra ser constituído de um bando de incompetentes. Na pior hipótese, um bando de ladrões.

Surgem várias perguntas ainda sem resposta. Quem ganhou com isso, além, é claro da empresa Astra Oil? Quem mais ganhou e quanto ganhou? Para onde foi esse dinheiro? Um bilhão de dólares é muita grana! Parte desse dinheiro foi para o caixa dois do partido? Será que estamos diante de outro mensalão? Um imenso, enorme e bilionário mensalão? Foi para a campanha da Dilma?

Essas perguntas tem que ser feitas e respondidas. Queremos saber, temos o direito de saber, toda a nação brasileira e os acionistas da Petrobrás brasileiros e estrangeiros tem o direito de saber o que realmente se passou com essa operação. 
Tudo indica é que está montado, desde o primeiro governo Lula, um grandíssimo esquema de desvio de dinheiro público. Desde o mensalão propriamente dito até o caso Pasadena, passando pela contrução do porto em Cuba e pelo dinheiro "doado" a Angola. O dinheiro vai e uma boa parte retorna para as campanhas e para os cofres do partido, quando não abastece também as contas correntes particulares, que ninguém é de ferro!

Ninguém sabe, ninguém viu

Esse estranho governo do PT tem duas característiocas marcantes: a ligação visceral com a corrupção (os "malfeitos", segundo Dilma); e seus líderes nunca sabem de nada.
Não consigo entender como é que governam! Como conseguem administrar um governo sem saber de nada. Lula não sabia que parlamentares estavam sendo comprados com dinheiro público debaixo de suas barbas no palácio do Planalto. Lula não sabia de nada que a Rosemary andava fazendo, debaixo de suas barbas e até dentro do aerolula, nas viagens internacionais.
Agora é Dilma que também não sabia de nada. E mesmo sem saber de nada, autorizou, na qualidade de presidente do Conselho da Petrobrás,  a compra exdrúxula e perdulária, por 1,2 bilhão de dólares, de uma refinaria que não vale 120. E daí, perguntam os caras-pálidas? Daí, que não vai acontecer rigorosamente nada. 
Alguém imagina que a Polícia Federal fará alguma investigação digna do nome? Alguém imagina que o Congresso manipulado pelo PMDB e PT mesmo tendo suas brigas internas pelo poder, vá abrir uma CPI em ano eleitoral? Alguém pensa que o ministério público, mesmo com toda independência, vá iniciar um processo dessa natureza?
E se, por um milagre, essa investigação prosseguisse, quanto tempo levaria para o caso chegar à justiça? E depois, quanto tempo demoraria para ser julgado? E, ao final, com todos os embargos infringentes e que tais, qual seria  a pena aplicada aos eventuais ladrões, corruptos e corruptores?  
Já temos o mau exemplo do caso do mensalão. Não precisamos de outros. O fato é que no Brasil o crime compensa, desde que o criminoso esteja ao lado do partido "certo".
Está aí a polícia a prender, de novo, ex-meliantes semi-absolvidos do caso do mensalão e que repetem à exaustão os mesmos crimes, com  os mesmos métodos. Enivaldo Quadrado não nos deixa mentir.
E os chefes, os superiores hierárquicos, nunca sabem de nada. São iguais aos macaquinhos da estória: nada viram, nada ouviram e portanto nada tem a dizer. Viva a Copa!

quinta-feira, 20 de março de 2014

Puta option

Foi a própria Dilma quem trouxe o assunto à baila novamente. Disse que a tal compra mal explicada da refinaria de Pasadena foi autorizada por ela como presidenta do Conselho de Administração da Petrobrás porque baseou sua decisão em um relatório "falho". 
Das duas, uma: ou isso é confissão de absoluta incompetência e admissão de que foi ludibriada por uma fraude, ou então sabia da fraude e fingiu que acreditava nela. Em qualquer dos casos, em um país sério, isso levaria como consequência a um pedido de renúncia ao cargo de governante.
Se alguém admite que não tem capacidade ou competência para dirigir uma estatal, como poderá pretender dirigir um país?!
A realidade, porém pode ser pior que isso. Se alguém, de dentro da alta direção, apresentou um relatório "falho" ao Conselho de Administração da maior empresa estatal do país, com o intuito de fazê-lo aprovar uma negociata de bilhões de dólares, os responsáveis por tal relatório tem que ser responsabilizados imediatamente. 
Se Dilma é a inocente enganada nessa história deveria ter ordenado, como presidente da nação,  a abertura de uma investigação imediata sobre essa maracutaia.
O caso se resume da seguinte forma:

  1.  Em 2005, a empresa belga Astra Oil compra a refinaria de Pasadena por 42, 5 milhões de dólares.
  2. Em 2006, Dilma Roussef, como presidente do Conselho, autoriza a Petrobrás a comprar 50% dessa refinaria por 360 milhões de dólares!!!
  3. Em um ano, a Astra Oil conseguiu transformar 21,3 milhões de dólares em 360 milhões de dólares, ou seja, 17 vezes mais.
  4. Havia, nesse contrato de compra, uma cláusula chamada "put option" que obrigava a Petrobrás a comprar os restantes 50%, caso houvesse alguma divergência entre os sócios. Dilma Rousseff disse que não sabia da existência dessa "put option"
  5. Obviamente, a divergência surgiu. Em 2007 a Astra Oil quis então vender os outros 50% à Petrobrás, que recusou a compra. O caso foi parar na justiça e a Petrobrás se viu obrigada a cumprir a "put option", tendo que pagar o valor de 820 milhões de dólares pela outra metade da refinaria.
  6. Resumo da ópera: a Petrobrás pagou o valor de 1 bilhão e 200 mil dólares por uma refinaria que tinha sido comprada por 42,5 milhões.
  7. Em 2010, a Petrobrás chegou à conclusão que a refinaria tinha sido um mau negócio e a pôs à venda. A maior proposta que recebeu até agora foi de 180 milhões de dólares. E talvez nem isso essa refinrai valha.
O que se faz com pessoas que desbaratam o dinheiro do povo brasileiro dessa maneira irresponsável e criminosa? O que se faz com uma presidente que reconhece que autorizou um negócio nebuloso sem saber direito o que estava fazendo?
Vamos ter que esperar que ela quebre o país inteiro para tomarmos uma atitude, senhores deputados? Se isso não é caso de impedimento para governar o que seria então?











segunda-feira, 17 de março de 2014

Gato por lebre

Deixar de discursar não evitará a estrondosa vaia que a presidenta vai levar logo que "adentrar" o estádio. E como será a abertura? Calados, Blatter e Dilma, vão fazer sinais com os dedos? Polegar pra cima: estão abertos os jogos. Polegar pra baixo: estão encerrados os jogos.
Entrarão mudos e sairam calados. Humilhação  igual a essa, para alguém que, além de ser chefe de Estado, recebendo uma delegação estrangeira em nome da nação numa festa global do esporte, e ainda sendo candidata a continuar no poder, não houve nunca-antes-neste-país!
Antes mesmo dos Jogos Olímpicos, Dilma já bateu vários récordes. O do número de ministérios inúteis, o da inflação, o da desvalorização do real, o da derrocada da maior empresa brasileira, o do sucateamento da infraestutura viária, portuária e energética. E assim vai, de récorde em récorde. Esse de não poder falar em público só vai ser mais um. Medalha de ouro para ela!

Agora me expliquem: Se não pode falar em público ao vivo e a cores, como é que ela vai fazer nos comícios? Serão só comícios eletrônicos, virtuais? Não haverão comícios "presenciais"? Ou só vão permitir o afluxo a eles da platéia amestrada ou paga?
Nos programas gravados, com textos decorados, elaborados por marqueteiros pagos  a peso de ouro, deverá fazer uma imagem mais palatável. Vai emagrecer um pouco, abandonar o figurino vermelho, dar um jeito nos dentes e no cabelo, fazer uma cara mais amigável, talvez chegue a parecer até simpática. Talvez chegue a parecer até articulada e inteligente. Mas o que se estará "vendendo" à nação é a tentativa da continuação do engodo. Será que a nação brasileira não vai acordar? Será que vamos engolir mais uma vez o mesmo gato por lebre?

sábado, 15 de março de 2014

Dilma na TV!

Eu queria ver a Dilma na televisão! Queria que ela, como chefe do poder executivo, nos explicasse como é que conseguiu acabar com a Petrobrás e com o sistema de geração e distribuição de energia elétrica no país.
Queria que ela nos dissesse em alto e bom som, com ou sem a ajuda dos marqueteiros, o valor que teremos de pagar de aumento na conta de luz em 2015. 
Se, para dizer que íamos ter um desconto no custo da energia elétrica em 2013 ela ocupou o horário nobre e fez toda a publicidade enganosa de seu governo, por quê agora não aparece no mesmo horário nobre para nos dizer que foi tudo uma mentira, uma empulhação, que não sabia o que estava fazendo, que é uma incompetente se fingindo de gestora?
Eu queria vê-la assumindo a verdade, pedindo desculpas aos brasileiros por ter mentido.
Por conta  de todas as asneiras cometidas até agora, o governo vai ter que enfiar 12 bilhões de reais  no sistema elétrico como ajuda às concessionárias, sendo que 4 bilhões de reais serão a fundo perdido (ou seja será uma doação!) e os outros 8 bilhões serão repassados às tarifas, mas só em 2015, claro, depois das eleições! Santo Deus! Onde é que iremos parar?

Lula nos impingiu uma falsificação. Talvez ele, na sua ignorância sindical, tenha realmente acreditado que Dilma seria uma gestora eficiente. Lula se deslumbrou com Dilma porque ela sabia "usar laptop"!... E aí a nomeou ministra das Minas e Energia. Exatamente a área que está "fazendo água" nesse governicho vagabundo.

Mas essa falsificação do Lula tem a caneta nas mãos e tome canetada pra cá e pra lá. É marco regulatório disso e daquilo e a bagunça econômica só aumenta. Toda área em que essa senhora põe a mão, desanda. E não há ninguém para lhe dar um basta, ou pelo menos avisar que se fizer isso e aquilo haverá tal e qual consequência.
Infelizmente não há, pois os membros do governo se dividem em dois grupos: os estúpidos e os corruptosHá casos em que podem ser as duas coisas ao mesmo tempo. E não é hábito de nenhum cortesão dizer a verdade à majestade de plantão, muito menos nesse país tropical ao sul do equador onde os homens públicos querem tão somente se locupletar e no tempo mais rápido possível. Que Deus nos acuda!

quarta-feira, 12 de março de 2014

Copa sem discurso

Quando um dirigente tem medo do seu próprio povo é sinal que as coisas não vão bem mesmo.
Rompendo com uma tradição que vem desde a primeira Copa, o presidente da FIFA, Joseph Blatter e a presidenta brasileira resolveram que não haverá discurso na abertura dos jogos, porque temem uma vaia líquida e certa.
E por quê a governanta Dilma tem medo da vaia? Por que sabe que, tirando os analfabetos políticos de sempre e os seguidores da religião petista que não discutem os seus dogmas, o povo brasileiro não aguenta mais.

Nem se trata de corrupção, pois essa já a consideramos como um fenômeno da natureza. Faz parte, como diria Caetano Veloso. Ministro levar a família para viajar em avião da FAB? Faz parte. Concorrência pública com cartas marcadas? Faz parte. Superfaturamento? Reajustes de preços abusivo e indevido? Faz parte. Nada disso faz com que os brasileiros percam um minuto do seu tempo, ou uma gota de adrenalina com a indignação. Podemos até não gostar, mas aceitamos, como aceitamos que chova ou faça sol. E continuamos a acompanhar o futebol, tomar a cerveja gelada e fazer churrasco na laje.

O que faz as pessoas sairem às ruas e mostrarem pacifica ou violentamente a sua raiva e indignação é quando perturbam o seu dia-a-dia e mexem no bolso de cada um. Quando começa a faltar água na torneira, energia na hora de ver a novela e dinheiro no fim do mês, aí o bicho pega. E é o que já está acontecendo no país com perspectivas de piorar.
A falta de água e de energia vai ser debitada na conta de S.Pedro, claro, mas a culpa não é do santo. A presidenta fez tudo para desmantelar o sistema de produção de energia elétrica no país, do mesmo modo como desmantelou a Petrobrás. Conseguiu.  E agora está querendo obrigar o sistema a manter as usinas funcionando sem  as interrupções necessárias para a manutenção.
 As consequências são previsíveis, pois, sem as manutenções programadas, a qualquer momento começarão a pifar uma usina após a outra e um grande, generalizado e duradouro apagão se abaterá sobre nós, com consequências dramáticas. 
Imagine-se uma Copa do mundo com o país cheio de turistas, o caos já previsto instalado nos aeroportos e no transporte urbano, o índice de violência escalando as paredes, e, ainda por cima, uma grande falta d'água e de energia elétrica. É o cenário perfeito para muito, muito mais que uma simples vaia. Dilma e Blatter tem razão de ter medo!

terça-feira, 11 de março de 2014

Guardião de quê?

Todos os ministros gostam de lembrar solenemente que o Supremo é o guardião da Constituição. Deveria ser. Ideal seria que fosse. É sua função principal, mas o que a história nos mostra não é bem isso. A história do STF inlfeizmente está pontuada de uma vergonhosa série de momentos em que o Supremo se acanhou, se agachou e se omitiu perante um poder maior, geralmente o poder das armas.
É óbvio que o Supremo tem seus defeitos. É constituido de homens, que mesmo agindo em colegiado, o que deveria, de certo modo, diluir opiniões pessoais, podem cometer seus erros, individualmente ou em conjunto. Qualquer julgamento, por mais que se possa procurar a verdade, acaba por ser baseado em opiniões.  Toda sentença nada mais é que a expressão de uma opinião formada sobre determinado assunto. É o que o juiz (ou os juízes) acredita ser a verdade. 

Evidentemente, estamos tratando do caso de juízes idôneos, porque quando inidôneos, não é bem a busca da verdade o objetivo de seus julgamentos. E aí já não estamos mais falando de Justiça.
Porém,  uma coisa é falhar, cometer erros, como qualquer instituição humana, outra coisa é abdicar de sua função por medo ou por interesses mais ou menos confessáveis.

Independentemente disso, uma nação só cresce democraticamente quando acredita em suas instituições, quando as preserva e luta para que elas se aprimorem. É o que temos que fazer agora. A nossa Suprema Corte não pode e não deve ficar sujeita às forças políticas de lado nenhum. Tem que permanecer isenta para poder cumprir bem o seu papel e garantir-nos os direitos consitucionais. Por isso é tão triste e vergonhoso termos que nos defrontar com a realidade de alguns ministros ocuparem um lugar naquela casa, sendo claramente despreparados para a função, ou outros que ali estão praticamente como lacaios a serviço de um partido.

O PT se regozija com o resultado do julgamento dos embargos infringentes, mas se esquece que há sempre um dia após o outro e que o motivo de alegria de hoje, pode ser o motivo do choro de amanhã. Ou seja, ao promover a perda de credibilidade do judiciário, o PT está promovendo a destruição de algo do qual amanhã eles mesmos poderão sentir a falta: a liberdade!

sábado, 8 de março de 2014

Dia da Mulher e da Paz


Há uma história não oficial sobre um grupo de operárias têxteis, em New York, que teriam se sublevado e iniciado uma greve por melhores condições de trabalho, em 08 de março de 1857. Essas mulheres teriam sido aprisionadas dentro da fábrica na qual trabalhavam e o patrão teria mandado incendiar o local. Como consequência todas elas teriam morrido queimadas. Como falta documentação essa história não é aceita oficialmente.

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Num domingo, dia 8 de março de 1917 (26 de fevereiro no calendário juliano, adotado na Rússia czarista) as operárias da indústria têxtil de S.Petersburgo, em celebração do Dia Internacional da Mulher (comemorado na Rússia desde 1913) se amotinaram em protesto por mais pão, contra a guerra e contra as péssimas condições de trabalho a que eram submetidas.
As manifestações de massa duraram uma semana e houve choques entre os operários e as tropas czaristas, mas o restante da população da cidade foi aos poucos aderindo ao movimento.
Como consequência, em 15 de março, o czar renunciou ao trono e isso marcou o fim da monarquia e da dinastia Romanov na Rússia. Esse episódio ficou conhecido como a Revolução de Fevereiro e a partir desse ano a Rússia (e depois a União Soviética) adotou oficialmente o dia 08 de março como o Dia Internacional da Mulher.
Celebrado inicialmente apenas entre os comunistas, só em 1977 foi proclamado pela ONU como o Dia dos Direitos da Mulher e da Paz Mundial.

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As mulheres estão sempre associadas à idéia de paz. Já entre os gregos, Aristófanes escreveu uma comédia, Lisístrata, na qual as mulheres decidiram fazer uma greve de sexo para que seus maridos parassem as lutas e celebrassem a paz, o que, na peça, acaba por acontecer. Essa mesma idéia está vinculada ao lema dos anos 60: Make love, not war.
Mulher, Amor e Paz - são três coisas que combinam perfeitamente e que fazem um mundo melhor e mais habitável e que os homens, burramente, não sabem valorizar.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Récordes olímpicos

O saldo negativo na balança comercial, nos dois primeiros meses do ano, chega a 6,2 bilhões de dólares, quase 15 bilhões de reais!
É muito? É pouco? 
É um récorde histórico, ou seja, nunca antes neste país nosso desempenho no comércio exterior foi tão pífio. Já em 2013 tínhamos conseguido o pior desempenho dos últimos 13 anos, (olha o 13 aí de novo, gente!) e a continuar nessa toada vamos bater novo récorde em 2014.
Tudo isso, apesar da  desvalorização de nossa moeda em mais de 20%!
No ano anterior ao do início do governo Dilma havíamos fechado a balança com um saldo positivo de 20 bilhões de dólares, mas as manobras foram tantas e as mágicas tão espetaculares que conseguimos anular tudo e ficar no vermelho como estamos agora.
Ainda se fosse só essa a má notícia, dava para ir levando, contando com uma possível recuperação da economia mundial que impulsionaria a China para a frente. Nossas "commodities" estão aí pra quê? Para fazer saldo comercial, fazer entrada de dólares e cobrir os deficits crônicos de outras áreas. Foi isso, foi o saldo positivo da balança, que salvou o governo Lula e lhe permitiu gastar a rodo com programas demagógicos. E foi, portanto, esse saldo positivo que preparou o terreno para Lula emplacar a gerentona.

Agora o buraco está mais embaixo e não dá para fazer mágica com o comércio exterior. Não conseguimos melhorar nossas exportações porque não temos produtividade em manufaturas com valor agregado e o custo-Brasil torna tudo o que se produz aqui mais caro que em outros lugares. Além disso, a China não estará tão cedo tão ávida pelas nossas "commodities" como esteve no passado. Talvez de tudo isso tenhamos um efeito positivo, pois o mesmo fator que preparou a ascenção da dona da lojinha falida de 1,99 seja o fator que vai derrubá-la do cavalo. Esperemos.


quarta-feira, 5 de março de 2014

Dilma filosofando e a cultura do simulacro.

Se não fosse a presidenta da nação, até que seria engraçado. Antigamente era o político mineiro, Benedito Valadares, quem nos provia com as mais divertidas e infames piadas. Tanto que criou-se a expressão de espanto: "Será o Benedito?".Agora é Dilma. 

Para azar dos mineiros, também nascida nas alterosas, a presidenta Dilma vai criando uma coleção de sandices que dará matéria de trabalho e fará a glória de muitos humoristas por longo tempo. A mais recente foi a comparação entre Monet e Montesquieu. Não resisto em lhe fazer um apelo:

Dona Dilma! Por favor, se aquiete e deixe de nos pôr em situação de vexame internacional!
Montesquieu, dona Dilma, foi o filósofo iluminista que elaborou a teoria da separação dos poderes, coisa que seu partido e a senhora parecem desconhecer. Leia Montesquieu dona Dilma e aprenda que o poder executivo nas democracias está sujeito ao escrutínio do legislativo e do judiciário. Que os poderes são de igual importãncia e tem que ser independentes. Que um poder não pode interferir no outro, etc., etc.

Quanto a Monet, coitado, é rigorosamente inocente. Não fez nada para aparecer no discurso desconexo da gerentona "fake". Talvez tenha sido citado porque a dona queria demonstrar cultura e só se lembrou desses dois "europeus importantes".
Como tudo no discurso dela, mais uma vez trata-se apenas de aparência, mentira e enganação. Em suma um simulacro! 
Leia Baudrillard, dona Dilma. É outro "europeu importante".

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Editorial do Estadão:

Ao falar de improviso para plateias qualificadas, compostas por dirigentes e empresários europeus e brasileiros, Dilma mostrou mais uma vez todo o seu despreparo. Fosse ela uma funcionária de escalão inferior, teria levado um pito de sua chefia por expor o País ao ridículo, mas o estrago seria pequeno; como ela é a presidente, no entanto, o constrangimento é institucional, pois Dilma é a representante de todos os brasileiros – e não apenas daqueles que a bajulam e temem adverti-la sobre sua limitadíssima oratória...

...Em discurso a empresários, Dilma divagou, como se grande pensadora fosse, misturando Monet e Montesquieu – isto é, alhos e bugalhos. “Os homens não são virtuosos, ou seja, nós não podemos exigir da humanidade a virtude, porque ela não é virtuosa, mas alguns homens e algumas mulheres são, e por isso que as instituições têm que ser virtuosas. Se os homens e as mulheres são falhos, as instituições, nós temos que construí-las da melhor maneira possível, transformando… aliás isso é de um outro europeu, Montesquieu. É de um outro europeu muito importante, junto com Monet.”

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