sábado, 30 de agosto de 2014

Fazendo médias

É público e notório que a "doutora" Dilma, apesar de economista, não sabe fazer uma simples operação de subtração, tendo quer ser socorrida por assessores para encontrar a diferença entre 13 e 4.  É nove, dona Dilma, não é sete! 
Mas já que aritmética não é o seu forte porque ela insiste?

No recente debate da Band dona Dilma fez o seguinte "raciocínio": O Brasil cresce pouco por causa da crise econômica internacional. Ou seja, é o baixo crescimento internacional que nos puxa para baixo. Aceite-se como verdadeiro esse argumento. A dificuldade matemática porém é explicar como é que a média internacional, que está acima da nossa taxa de crescimento, é quem nos "puxa"para baixo! É o primeiro caso na Estatística! Devia ir pro Guiness.

Nossos vizinhos, Paraguai (13,6%), Uruguai (4,4%), Bolívia (6,8%), Colômbia (4,3%), Peru (5,8%) e Chile (4,1%), entretanto, não estão sendo afetados por essa conjuntura internacional estranha que só dona Dilma e seus assessores econômicos enxergam. Eles crescem a taxas espetaculares, todas acima de 4% ao ano. Até o Suriname cresceu 4,4% e a Guiana, 5,3% em 2013.
As projeções para 2014 ainda são piores para o Brasil com um crescimento previsto de 0,7% (por enquanto, pois já foi revisado para baixo nas últimas 13 vezes), enquanto nossos vizinhos exibem taxas de crescimento de:

  • Bolívia - 5,3% 
  • Colômbia - 4,6%
  • Costa Rica - 3,7%
  • Equador - 4,3%
  • Guatemala - 3,4%
  • Guiana - 4,4%
  • Haiti - 3,6%
  • México - 2,3%
  • Nicarágua - 4,5%
  • Panamá - 6,8%
  • Chile - 3,3%
  • Uruguai - 3,1%
  • Peru - 4,0%


É melhor os marqueteiros de dona Dilma arranjarem-lhe outra desculpa. Essa não cola mais. Nossos companheiros de derrocada são Argentina e Venezuela. Será coincidência terem os governos que têm? 

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Sai PT, entra PT.

Um oligarca dos velhos tempos, Antonio Carlos Ribeiro de Andrada, dizia: "Façamos a Revolução, antes que o povo a faça". Parece que a sina do Brasil é essa: mudar para ficar tudo como está.
Há alguns anos a esperança vencia o medo e os brasileiros ansiavam por uma mudança na política e seus métodos mafiosos. O que se viu, com o mensalão, foi que o PT, antes mesmo de chegar à presidência, já tinha aderido à velha política. Isso vinha desde quando assumiu as prefeituras, cujo caso emblemático foi o caso Celso Daniel.
Depois do desastre do desgoverno petista, coroado com essa patacoada que se chama governo Dilma, queremos mais uma vez a mudança. E Marina Silva aparece como a messias-salvadora-da-pátria da vez. 
Com um discurso embolado, sonhático, cheio de metáforas e figuras de linguagem, difíceis de quem não é bicho-grilo entender, prega uma nova política, quase que uma política sem políticos. Eu não duvido da honestidade pessoal dela, nem da sua dignidade como cidadã honrada, mas para o que o Brasil precisa, esse discurso é pouco.
Sabe-se que ela é a favor do tal decreto 8.243 que, na prática, elimina os canais institucionais do Congresso e do Judiciário e institui facções escolhidas pelo partido governante como representante da "sociedade civil". Essa posição da candidata não é um bom sinal democrático. Mas o que a candidatura Marina Silva tem de pior, a meu ver, é que nada fica completamente explícito. Não se sabe sua posição clara sobre o agronegócio, nem sobre o crescimento econômico e o controle da inflação. E agora esse fato nebuloso, do avião que não tem dono, realmente não contribui para esclarecer a posição da ex-senadora. Mesmo assim, os resultados das últimas pesquisas apontam que Marina Silva pode estar se tornando uma terceira via possível para os eleitores que clamam por mudança. Será que mais uma vez, o Brasil vai se enganar? Vamos mudar para ficar tudo como está?
Devemos nos lembrar que Marina tem origem no PT e de lá saiu, não por causa dos escândalos de corrupção, mas porque foi atropelada pelo Lula. E seu principal assessor, Eduardo Gianetti diz que, se eleita, Marina gostaria de contar com o apoio de Lula e de FHC! É essa a nova política? Se for, estou fora!

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Dona Maria e a eleição

Uma campanha eleitoral é semelhante uma guerra e, como tal, a sua primeira vítima é a verdade. Mesmo assim, no meio do tiroteio e da fumaça, de vez em quando, alguém deixa escapar uma verdade cristalina. O caso seguinte é exemplar. Aliás os petistas são campeões em atos falhos, que acabam por revelar suas verdadeiras intenções.

A "doutora" Dilma, economista,  segundo declarou ao "Valor Econômico" uma assessora sua, não quer, nada mais nada menos, que fugir do debate econômico. 
"A estratégia da campanha é não discutir o que quer Aécio Neves e o Sr. Mercado, tais como crescimento econômico, taxa de câmbio, superavit primário. O que isso interessa à dona Maria?"

Vejam bem como é que se entabula um roteiro clássico de enganação ao povo, principalmente à parcela mais simples da população. 
A dona Maria pode nem saber o que é superavit primário, mas a consequência do desequilíbrio nessa área ela sabe muito bem qual é: a inflação corroendo a moeda em sua bolsa e a sacola de feira que volta cada vez mais vazia, enquanto a dona Maria enche cada vez mais a carteira de dinheiro quando sai a fazer compras.
Dona Maria talvez não saiba o que é crescimento econômico, mas, com certeza sente quando ela, seu companheiro ou qualquer parente perde o emprego e passa a sobreviver cada vez mais precariamente.
Dona Maria não sabe o que é taxa de câmbio, mas percebe nitidamente quando o preço dos transportes e dos demais produtos sobem por conta dos aumentos no preço da gasolina (que ainda não vieram, mas virão fatalmente acabadas as eleições).

O que eles querem dizer é que dona Maria pode ser enganada nesta fase; que quando perceber o erro, se perceber, será tarde demais. O Sr. Mercado não, esse não pode ser enganado, mas os votos do Sr. Mercado não ganham eleição. O que ganha eleição são os votos das donas Marias.

Quando os adversários tocam nos temas corrupção, mensalão, roubalheira, fisiologismo, os próceres petistas, ofendidos, incluindo dona Dilma, reclamam que os "inimigos" jogam sujo e que se deveriam debater idéias e propostas. Mas quando o "inimigo" quer debater idéias e propostas: Ah, isso não interessa à dona Maria!

O mundo ideal petista seria aquele onde o debate simplesmente não existisse e que todos concordassem automaticamente com os donos do partido, os guias iluminados, seja por fé, burrice ou por medo, tal como em se faz em Cuba, o seu (deles) ideal de regime político.

O Sr. Mercado, que não é bobo, tem outras maneiras de se defender, mas a dona Maria...coitada da dona Maria!

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Vestal viúva

Marina quer ser mais viúva que a viúva. Está vestida de preto, apresenta um ar compungido e comporta-se de tal modo que, dizem, chegou até a ser consolada por...Renata Campos! O que ela quer com isso? Não se pode ser tão cético e crer que tudo é 100% encenação política. Seria demais! Mas que há uma boa percentagem de encenação política aí, é inegável.
Todo o mundo político tirou uma casquinha na tragédia. Políticos de todos os naipes, feitios e posições compareceram ao velório e se disseram amigos de infância de Eduardo Campos. 
Isso era esperado, mas há um caso que nos chama a atenção: ainda há pouco, o PT desancava o seu ex-aliado, chamando-o de tolo e playboy mimado. Quem quiser conferir é só ver aqui (http://glo.bo/1mZCwnC).
Mas, imediatamente depois do trágico acidente, todos os textos desabonadores contra Eduardo Campos foram retirados às pressas. 
É óbvio que o PT, como qualquer outro partido, tem o direito de criticar desafetos e adversários, desde que não propale mentiras, nem calúnias. Mas fica feio fazer essa mudança súbita de opinião, especialmente diante do acontecido. Talvez esse seja um dos motivos da vaia em Lula e Dilma no velório do ex-governador.
Por outro lado, Marina, ex-petista - não nos esqueçamos - apresenta-se como "diferente" dos demais políticos. Ostenta uma aura, que seria uma mistura de santa com bicho-grilo, mas não traz nada de diferente na política. É apenas um Lula de saias, que veio do peleguismo sindical e quer fazer de sua origem humilde um salvoconduto contra críticas. Não se pode criticar Marina, como até há pouco não se podia criticar o Lula, sem se receber a pecha de reacionário, direitista e outros palavrões. 
A postura de vestal de negro no velório de Eduardo Campos me pareceu nada mais nada menos que cálculo político. E, se formar uma chapa, tendo como vice a verdadeira viúva, aí estará configurada a tentativa de estelionato eleitoral.

(*) Nota: As vestais eram sacerdotisas romanas. Vestiam-se de branco e faziam voto de se manterem virgens por toda  a vida. Eram altamente respeitadas até mesmo pelo Senado. O templo de Vesta, em Roma, guardava o tesouro do Estado, o Erário. Obviamente, como eram virgens, jamais poderiam ser viúvas.

Depois da apuração

Pois eu vou meter minha colher de pau nesse angu. Não sou especialista em pesquisas, até porque, como bom mineiro, desacredito em todas elas. Como se diz em Minas: mineração e eleição, só depois da apuração. E é isso: pesquisa não substitui voto.
Na hora "H", sozinho, no recôndito da cabine, o eleitor repensa: "A quem vou entregar meu futuro e o futuro dos meus filhos? E ali ele toma a decisão final. Um clique e pronto, nada mais pode ser alterado. É sair dali com a sensação de que talvez tenha feito uma besteira e, apesar disso, torcer para que sua escolha acabe por não ser tão ruim, pois no sistema presidencialista somos obrigados a dar um cheque em branco por 4 anos para alguém e, se no meio do mandato, descobrirmos que votamos em um pilantra ou incompetente, azar, teremos que aguentar até o fim.
Uma grande vantagem do parlamentarismo é a não existência de mandatos fixos. Só governa quem tem a maioria e enquanto a tem. Isso obriga os ungidos a ficarem de olho na opinião pública, pois, se perderem popularidade perdem apoio parlamentar e aí cai o governo. No sistema que adotamos, uma vez eleito, o político vira as costas pro povo e vai cuidar de outros peculiares interesses e, obviamente, da próxima eleição, quando voltará a precisar daquele ser incômodo, o eleitor.
Encerrada a digressão, volto ao assunto. Como dizia, não sou especialista em pesquisas, mas ouso contestar todas elas e penso que, agora, a eleição para presidente já está definida. A candidata Marina ficará com os seus tradicionais 23%, alcançando talvez 28% por conta de votos de eleitores ainda comovidos pela morte de Eduardo Campos. Aécio ainda tem muito para crescer, ainda não é um nome totalmente conhecido do eleitor de outras regiões além do sudeste, o horário eleitoral ainda não começou e debates entre os candidatos ainda nâo ocorreram. Com o aumento da exposição, calculo que Aécio poderá chegar com facilidade aos 35% ou até mais. Isso significa que dona Dilma pode dizer adeus. Se Dilma tiver 30% dos votos - o que acho muito - o segundo turno seria entre ela e Aécio, que ganharia de lambuja. Se Dilma cair mais, o que é bastante provável devido à rápida deterioração do ambiente econômico, aliado a uma participação vexaminosa nos debates, pode vir a ficar abaixo da Marina e aí, sim, o segundo turno terá um outro sabor, com resultado mais difícil de se prever. Pelo menos teríamos dois candidatos que sabem se comportar em nível civilizado e são capazes de debater e discutir ideias. Ou seja, finalmente teríamos chegado ao século XXI em termos eleitorais.

sábado, 16 de agosto de 2014

Agosto

Agosto, mais uma vez, marca sua passagem na política brasileira. Começou com a morte do rei D.Sebastião, de Portugal, na batalha de Alcácer-Quebir em 04 de agosto de 1578. Essa morte causou um trauma em Portugal e, por consequência, no Brasil, sua colônia, porque, pela falta de herdeiros, a coroa portuguesa acabou por ser anexada à da Espanha, no que ficou conhecido como União Ibérica que só se desfez em 1640.

Em 1954, o suicídio de Getúlio traumatiza o país. A transição se complica e o general Lott, ministro da Guerra, acaba por dar um contragolpe garantindo a pose do presidente eleito JK. No ano seguinte vem outro trauma com a morte súbita de Carmen Miranda. Em 1961 a renúncia de Jânio, provoca nova crise institucional que acabaria por levar à ditadura militar em 64. Em agosto de 69, o general ditador Costa e Silva sofre uma trombose cerebral levando a outra crise e, posteriormente, à sua substituição por uma Junta Militar que acirrou o fechamento do regime.

Em 1976, morre Juscelino Kubistcheck em circunstâncias suspeitas e ainda não explicadas.  E agora, em plena campanha, com a situação ainda indefinida, morre o candidato Eduardo Campos. De repente, tudo muda. Ou não? A sensação que fica, no momento, entretanto é que o Brasil é um país sem sorte na política. Quando as coisas vão caminhando em uma direção que pode rerpesentar uma melhora no nosso processo político, algo acontece e voltamos à estaca zero.


Às vezes, penso que Carlos Heitor Cony é quem tem razão: segundo ele, enquanto não se acharem os restos mortais de Dana de Teffé (milionária judia desaparecida em circunstâncias misteriosas) o Brasil não anda pra frente. Mãos à obra, gente! Procuremos!

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

O espetáculo da corrupção

Não há um que escape. É impressionante! Nesses últimos dez anos de governo petista, para todo lado que se olhe, há um caso de corrupção ou indícios de corrupção, ou evidências de corrupção, ou sinais de corrupção. Quase tudo muito bem documentado, gravado, filmado, ou mesmo apresentado ao vivo e a cores quando dólares são encontrados nas cuecas e nas meias. 
De fato, essa simbiose sinistra do petismo com a roubalheira começa já antes de o PT chegar ao governo federal. O primeiro grande caso, rumoroso, e que permanece obscuro até hoje, foi o caso Celso Daniel, cujo assassinato ocorreu em 2002. Sabe-se que ali havia um esquema de propinas desviadas para o caixa dois do partido. E daí não parou mais. O mensalão foi talvez o ápice porque envolveu figuras legendárias do partido, além de bancos, estatais e empresas de publicidade. Tudo junto e misturado numa lambança como nunca se havia visto nesta pobre república.
Mas não parou por aí. Confiante na impunidade e nos subterfúgios que detém quem está no poder, o partido e seus próceres foram perdendo, depois da vergonha, também o medo. Sabem que uma apuração é complicada, pode ser obstruída pelos poderosos, o processo leva anos, quando não décadas, e ainda há uma série de recursos, agravos, embargos, chicanas, que, quando não garantem a prescrição dos crimes, já quase não vale a pena punir os culpados. Felizes ficam os advogados medalhões pois clientes endinheirados não lhes faltam. Assim vivemos nesse cinismo, onde mesmo crimes gravados e filmados, são negados com a maior cara-de-pau e, mesmo havendo o crime cuja evidência não se possa negar, nunca há culpados e nunca, jamais, ninguém sabe de alguma coisa.

Esse último complô criminoso para fraudar os depoimentos na CPI é um claro exemplo disso. A Petrobrás entrou em um negócio obscuro, admitido até mesmo pela governanta. Pagou por uma refinaria o triplo do preço que ela valia. A diretoria propôs,  o conselho de administração aprovou e ninguém, absolutamente ninguém, é responsável pelo prejuízo.
Sendo assim, nós, os idiotas donos da Petrobras deveriamos nos perguntar: para que é necessário um conselho de administração? Para que é necessária uma diretoria? Quanto ganham esses senhores para não fazerem nada e não se responsabilizarem por coisa alguma? Assim, até o Zé das Couves pode ser diretor de uma estatal!
E vai ficar tudo por isso mesmo. Um diz que desdisse, outro fala e desfala, vários se acusam, apontam o dedo em riste, depois trocam amabilidades e se ajudam mutuamente. Ameaçam que vão contar tudo, apelam para a tal delação premiada, mas tudo é apenas um jogo, uma encenação teatral, para criar uma cortina de fumaça e enganar os espectadores até que o próximo espetáculo, oops, escândalo venha ocupar as páginas dos jornais.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Só faltava essa!

Pelos últimos acontecimentos, a única conclusão a que se pode chegar é que o Palácio do Planalto é uma ameaça ao país. Não bastasse ter ocorrido lá dentro a gestação do mensalão, um dos maiores crimes já cometidos no meio político brasileiro, agora sabe-se que de dentro do Planalto partem montagens de fraudes como o "gabarito" das perguntas e respostas à CPI da Petrobrás e, pior ainda, ataques cibernéticos a políticos da oposição e até a jornalistas.
Identificou-se mais de 11 computadores, localizados no Palácio do governo, dos quais partiram ações de vandalismo na wikipédia contra os jornalistas Míriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg. 

Isso não pode ter acontecido porque algum funcionário do Planalto tenha enlouquecido e começado por conta própria a fazer o vandalismo. Não é crível. Repito: foram 11 computadores e o total de páginas fraudadas chega a mais de 200.

Usou-se do patrimônio público para beneficiar o partido que está no poder e sua candidata. Isso é uma absoluta falta de decoro e, a meu ver, caso de abrir-se um processo de impeachment contra a governanta, a chefe, a responsável pela matilha que se abriga sob o mesmo teto. Essa é a verdadeira privatização. O PT, que criticou tanto a privatização de empresas, foi quem privatizou para si mesmo não só as empresas, como a Petrobrás, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica, o PT privatizou também as instituições e até mesmo o Estado brasileiro e faz uso e abuso dele como se fosse uma propriedade particular do partido. Isso é um crime que não pode ser ignorado pela nação, porque senão é melhor acabar logo com o Estado e voltarmos a viver de tangas e usar arco e flexa como nossos antepassados.
Essa desmoralização tem que acabar antes que acabe com o que resta de dignidade e respeito à vida pública.

Exercer uma função pública, ocupar um cargo político, requer um mínimo de compostura. Não pode ser esse carnaval que vimos implantando na política brasileira nos últimos tempos, cada governante fazendo o que bem entende, sem o menor respeito pelas leis e sem a menor consideração pelo povo que os elege e a quem deviam representar. Essa foi a gota dágua. Independente do resultado das eleições, que será uma fragorosa derrota dessa senhora, é preciso que se investigue e puna quem fez, quem mandou fazer e quem sabia (ou deveria saber) do "malfeito" e se omitiu. Impeachment nela!






terça-feira, 5 de agosto de 2014

Fim do PT

Está pior do que pau de galinheiro. O PT deveria sair de fininho do governo para tentar fazer uma redução de danos, pois o que ainda havia de credibilidade, acaba de cair por terra com essa história da "cola" passada aos depoentes e investigados da Petrobrás. Está escancarado o mal que o PT introduziu na política brasileira, que, se já não primava pela qualidade de seus agentes, com o petismo acabou por se aprofundar em vários níveis, beirando a pura e simples criminalidade. Mentem descaradamente, burlam, fraudam, desprezam as leis, atropelam a ética, torcem a verdade e os fatos e parece que nada lhe importa a não ser ganhar a "parada".
Quem, algum dia, acreditou de boa fé nessa legenda, deve estar absolutamente decepcionado e sem esperança. Lembro-me ainda das eleiçoes de doze anos atrás, quando as bandeiras vermelhas e a febre da militância se espalhavam pelas ruas e contagiavam até aqueles que não compartilhavam com a sua ideologia. Agora, cadê? Nem mesmo a militância empedernida é capaz de vibrar com um partido que envelheceu precocemente, se é que já não tinha nascido velho e a gente é que não sabia.
O antigo inimigo número um do PT, agora seu aliado e consultor, o Sr. Delfim Neto, na época em que era demonizado pela sigla, dizia: "A melhor maneira de acabar com o PT é fazê-lo chegar ao poder". Palavras proféticas de quem entende dos bastidores da corte planaltina. Acertou em cheio.
Só não disse que, depois de chegado, ele, o PT, seria capaz de fazer qualquer coisa licita ou ilícita para lá permanecer. Afinal, foram tantas as mordomias distribuídas aos apaniguados, foram tantos os cargos recebidos de mão beijada por gente sem qualificação, bastando pertencer ao partido para ter o direito a uma parte do butim, que não vai ser fácil viver sem isso daqui pra frente. Os amigos e parentes do Lula, contemplados com sinecuras no SESI que o digam.
O PT sabe que sem o poder, perde de imediato os aliados, perde também o "apoio financeiro" das "generosas" empresas que tem negócios com o governo. E, ainda mais, carregando essa mancha no curriculo, vai ser difícil voltar ao poder algum dia. Ouso fazer futurologia e dizer que, apeado do poder, o PT se desmancha em pequenas siglas que vão digladiar entre si e contra todos. De qualquer modo, aquilo que um dia o PT pretendeu ser já acabou faz tempo.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

É antissemitismo

É antissemitismo, sim. Essa esquerda pseudo-intelectual que só analisa o conflito palestino-israelense sob uma ótica de dois pesos e duas medidas, na verdade está exercendo um antissemitismo enrustido. 
Digo que são dois pesos e duas medidas, porque eles só se indignam quando é Israel quem ataca. Enquanto diuturnamente o Hamas despeja centenas de mísseis sobre Israel não se ouve um pio deles.
É chique ser contra Israel! Por quê? Será que é porque os judeus pertencem quase que na totalidade à "elite branca"? E a "elite branca", assim como a "classe média", segundo eles, não deve ter o direito de existir!
Ninguém procura saber por que os judeus, onde quer que vivam, são bem sucedidos economica e socialmente. Eternos imigrantes até antes da criação do Estado de Israel, chegavam às novas paragens sem nada, sem sequer falar a língua local e, em uma ou duas gerações, já se sobressaiam em seus negócios e em suas profissões. 
Em virtude de tantos banimentos e perseguições, foram muitas vezes pobres (principalmente no Leste Europeu) mas jamais foram pedintes, jamais viveram da caridade alheia. Obtiveram, com seu trabalho e seu esforço, os meios de sua sobrevivência e ainda puderam contribuir para o acervo cultural e científico das comunidades onde viviam e da humanidade em geral. Creio que a principal razão do sucesso judeu está no fato de que esse povo, o povo do Livro, valoriza, antes de mais nada, os bens espirituais, a cultura. O resto vem por acréscimo e por consequência.
Outros povos, infelizmente para eles mesmos, preferem exercer o papel de coitadinhos. Foram colonizados, foram explorados e  portanto tem o direito de não fazer nada e continuar esperando que o pão lhes caia do céu, de mão beijada.
Nenhum povo foi mais explorado, vilipendiado e perseguido que o povo hebreu e, no entanto, eles não se detiveram pedindo ações afirmativas ou quotas disso e daquilo. Esse povo construiu um estado em cima no nada, em meio a um deserto de gente e de idéias, ao lado de nações já estabelecidas e, em poucas décadas, esse estado já se destacava entre os vizinhos (que continuaram no mesmo atraso) como uma democracia moderna e próspera. O Estado de Israel, com menos de 70 anos, já trouxe grandes contribuições à ciência, à cultura e à medicina. Sem contar judeus de outras nacionalidades, ou os três Nobel da Paz (que é um prêmio político), já são nove os israelenses ganhadores do prêmio Nobel.
Mas a esquerda caviar escocesa (que adora caviar e só bebe uísque 12 anos) acha chique ficar contra Israel, mesmo quando ele está exercendo seu sagrado direito de defesa e autopreservação. O pior é que, desonestamente, essa mesma esquerda também usa as pobres vítimas palestinas para justificar sua posição "humanitária" e a sua "superioridade moral". Com isso, pode destilar à vontade seu antissemitismo que, de outro modo, tinha que ficar escondido.

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