segunda-feira, 2 de março de 2015

Tira a mão do meu bolso, Levy!

Vivemos uma situação "sui generis" até mesmo para os padrões desta Republiqueta bananeira. Temos dois presidentes ao mesmo tempo. É mais ou menos como o Vaticano, que tem dois Papas. A diferença é que aqui o presidente emérito é o que mais atua.
Pois, na semana passada, Lula esteve em Brasília reunido com membros do PMBD em jantar na casa de Renan Calheiros e saiu-se com essa: disse que "ajudará Dilma a corrigir os rumos para sair da crise política e econômica".

Que falta que faz um espelho! Será que Lula não se enxerga? Ele não é nada no âmbito institucional e nem mesmo, pelo que se sabe, a Dilma está pedindo a sua ajuda! E quais são os conhecimentos de economia da sumidade Lula da Silva para ajudar o país (o país, não o governo!) a sair da crise econômica?!

Nunca vivemos um transe como esse. Estamos em uma situação dramática e não temos lideranças mais expressivas que esse Exu desencarnado. A oposição, ao invés de apontar a saída, o impeachment, fica quieta e acovardada, deixando mais uma vez, o espaço para manobras do governo que, aos poucos, vai traçando os planos para livrar a cara de todo mundo. Mais ou menos como foi no mensalão. O cheiro de pizza já está no ar.
A tal lista do Janot não sai. Se sair, vem muito menor do que se esperava e não indicia ninguém, mas apenas pede mais investigações... "secretas"!

Enquanto isso, outro doidivanas sai como  um louco taxando a tudo e a todos para zerar o deficit, ou seja, para nós todos pagarmos as contas do descalabro e da roubalheira. Esse Joaquim Levy parece que endoidou também. Deve ser a convivência!
Aumenta o custo da folha de salário nas empresas, quando já temos recessão e desemprego. Quer aumentar mais os impostos, em uma economia que já está abrindo o bico por conta da carga tributária. Assim não dá, Levy!
É certo que o país precisa de um ajuste, já que a dona Dilma gastou sem controle e sem método, mas que tal começar por enxugar as despesas, eliminando os penduricalhos, as desonerações seletivas, os presentes para os amigos, o roubo do Erário, antes de meter a mão no nosso bolso? Enxugue dinheiro do BNDES, por exemplo. Faça o mesmo BNDES receber das empresas do Eike, da Odebrecht, da OAS, etc. os empréstimos camaradas a juros de pai para filho. Limpe a sujeira e arrume a casa, e só depois venha falar conosco. Quem garante que esse dinheiro a mais, que o governo quer tomar de quem trabalha e produz, não vai ser jogado fora, mais uma vez, fazendo porto em Cuba e perdoando as dívidas dos ditadores africanos. Quem garante?
Antes de ter essa garantia, é imoral que o governo peça à sociedade para pagar mais. Tira a mão daí, Levy!

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