quarta-feira, 15 de abril de 2015

Que país é esse?

A frase, dita por Francelino Pereira, quando era presidente do "maior partido do ocidente" durante a ditadura militar, ecoou recentemente pela boca de Renato Duque, quando percebeu que iria para o xilindró, em prisão preventiva, tal e qual os demais reles mortais: "Que país é esse?"
Hoje, se não disse a mesma frase, deve ter pensado o Sr. Vaccari, ao ser preso e escoltado à Polícia Federal do Paraná. Sua cunhada, que teve a prisão preventida também decretada, esteve foragida. Há pouco a imprensa anunciou sua prisão. A Sra. e a Srta. Vaccari, respectivamente, mulher e filha do meliante estão também prestes a serem trancafiadas. Que coisa! Que país é esse? pensaria, supreso, o Sr Vaccari.
Surpreso, sim, pois afinal alguma coisa deu errado. Não era isso que estava "combinado". E agora? Vai ser o salve-se-quem-puder? Pode então contar tudo à Polícia Federal? Se não contar, contará sua mulher, ou sua filha? Qual a relação de lealdade dessas duas com o partido para irem para o sacrifício em nome dele? São muitas as questões que se abrem com a condução do ex-tesoureiro do PT às celas da Polícia Federal. Esperemos.

Enquanto isso o povo brasileiro também repete a si mesmo a velha pergunta: que país é esse?
Que país é esse que permite a um simples partido político tanta delinquência? Que país é esse que aceita que sua Suprema Corte seja vilipendiada com a indicação descarada de "juizes" comprometidos com "um lado"? Que país é esse que, diante de tantas evidências de crime eleitoral, finge que nada aconteceu?

O PT já demonstrou e provou bem provado ser um ninho, um criadouro, de delinquentes. Refazendo a lista, pode se começar pelo Zé, o inefável, o consultor miraculoso que consegue ganhar milhões mesmo detrás das grades da Papuda. Passa-se depois pelo outro Zé, o Genoíno presidente do partido, aquele "guerrilheiro" que sofre de ataques e chiliques toda vez que vai preso. Isso vem desde os tempos do Araguaia, quando tremeu, chorou e  entregou todos os seus companheiros, sem que ninguém lhe tivesse encostado um dedo. A lista continua. É extensa. Tem o inesquecível Delúbio, também ex-tesoureiro; o João Paulo Cunha, que foi presidente da Câmara. Isso para ficar só naqueles já condenados. Há uma fila enorme de outros indiciados e réus que ainda vão engrossar o número de ex-alguma-coisa-do-partido a usufruir da hospitalidade estatal.
Por essas e por outras, é que o senador Ronaldo Caiado vai pedir à Justiça Eleitoral a extinção do PT.
Talvez assim e depois que esse processo tiver sido apurado, as pessoas julgadas, e condenados os que cometeram os crimes contra a nação, possamos deixar de nos repetir essa pergunta que, ficando sem resposta, indica toda a nossa perplexidade diante dos absurdos que aqui se fazem. Talvez, então, possamos virar a página sabendo realmente que grande país é o Brasil.

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