domingo, 16 de outubro de 2016

PEC241: a saúde e a educação

De repente, todo mundo ficou preocupado com a educação e a saúde. Não que esses assuntos não nos preocupassem, mas é que, de repente, esses itens passaram à pauta das redes sociais, especialmente do pessoal da esquerda.

Eles são contra a PEC 241, do Teto dos Gastos, por causa da Saúde e da Educação. Não querem que os invetimentos nessas áreas sejam congelados. Só se esquecem de esclarecer que a PEC 241. por si só,  não tem a intenção de congelar os investimentos em saúde e educação. O que a PEC quer congelar são os gastos do governo como um todo.

Dentro de orçamentos realistas e limitados, como acontece em qualquer país responsável, os governos definirão as prioridades. Já disse alguém que "exercer a política é definir prioridades".
Se as prioridades forem Educação e Saúde, os investimentos para essas áreas estarão garantidos. É claro que haverá então cortes em áreas não prioritárias, como por exemplo, o inchaço da máquina adminitrativa, os aumentos de salários para o executivo, legislativo e judiciário e outras despesas improdutivas.

É disso que se trata essa postura contra a PEC 241. A máscara que usam é a defesa da saúde e da educação, mas o interesse real que defendem é o dos seus próprios cargos, salários e mordomias. É contra a possibilidade de controle nessas áreas, que eles se insurgem.
Obviamente, se dissessem que estariam defendendo interesses mesquinhos assim, não teriam público, nem adesão. Mas disfarçando tudo em uma apaixonada defesa da educação e da saúde, quem há de ser contra?

É de se lembrar que esses mesmos agentes, estiveram por 14 anos no poder, e o que melhorou na saúde e na educação no Brasil? Tiveram o orçamento desengessado, navegaram em período de prosperidade, e o que fizeram para melhorar a educação e a saúde? De repente, esses itens passaram a ser a prioridade máxima!
Na verdade, são. O Brasil está atrasado nessas duas áreas, mas não se resolverão esses problemas, se o país quebrar. Se hoje não temos dinheiro suficiente para melhorar os investimentos na educação e na saúde, temos que "agradecer" ao PT, que nos levou a esse estado de calamidade.
Sair dessa situação exigirá sacrifícios de todos, inclusive da classe burocrática e administrativa desse país, que já tem privilégios suficientes. Tenham a santa paciência!

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