quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Fim de uma era

Agosto cumpriu sua missão. Viramos a página! Fechou-se um ciclo: o PT cassou Collor, Collor cassou o PT. Ambos bandidos da política, que se amam e se odeiam, mas se merecem.
Entretanto causa espanto que, mesmo nessa hora, se vê que alguns políticos não aprendem nada e querem exercer a sua esperteza desonesta de qualquer jeito: Telmário Mota, por exemplo, votou contra o impeachment em todas as instâncias até agora. Hoje votou a favor. O mesmo fez Acir Gurcacz. 
Renan Calheiros fez tudo o que pode antes, para atrasar ou impedir o prosseguimento desse processo. Há poucos dias, armou uma briga com a Narizinho para demonstrar que estava mudando de lado e votou a favor do impeachment. 
Será que esses senadores foram finalmente convencidos que houve crime de responsabilidade? Não, disso eles já sabiam e não davam bola. Sua atitude final foi apenas de esperteza e cálculo político. Esperam ganhar alguma coisa com isso.

Mas, enfim, o que interessa é que finalmente ficamos livres desse fantasma e podemos seguir em frente. O PT é página virada em nossa história política e seu futuro será uma lenta, mas inexorável asfixia por falta de votos. Se fôssemos outro país, esse partido, ou melhor, essa organização criminosa, seria responsabilizada pelos vários crimes cometidos e a sigla estaria banida da política. Mas, não. Somos um país de bonzinhos. Tanto que a Anta foi cassada, mas seus direitos políticos não. Uma inovação bem ao gosto do improviso brasileiro e bem interessante aos caciques que serão os próximos a enfrentar o pelotão de cassação, entre eles o próprio Renan.
Assim, podem até perder o mandato, mas esperam poder manter seus direitos políticos e logo, logo, esperam estar de volta com as bênçãos das urnas. É acreditar demais na burrice do eleitor, mas até agora vários casos demonstram que sua crença não está errada.
Infelizmente a democracia só se aprimora por tentativa e erro.  E um povo ignorante e desinformado é muito mais fácil de ser enganado. Mas é a realidade que temos, vamos ter que conviver com ela até nos tornarmos realmente uma nação de cidadãos plenos.


terça-feira, 30 de agosto de 2016

A esquerda intelectual babona

Nesse pessoal da chamada esquerda brasileira uma coisa tem que ser reconhecida, eles  não esquecem nada, mas também não aprendem nada. Vivem, em pleno século XXI, como se estivéssemos nas barricadas de Paris no final do século XIX.

Querem continuar uma luta que já acabou desde quando o Muro caiu e a Alemanha se reunificou. O mundo mudou e eles não se deram conta. Querem continuar cantando loas às "revoluções" que comprovadamente não trouxeram benefício a ninguém. Ao contrário, foram responsáveis por milhares de cadáveres, de vidas destroçadas, de economias em frangalhos. Enquanto isso, o monstro do capitalismo promovia a inclusão de milhares no mercado de consumo, melhorando as condições de vida, de saúde e de educação.

O capitalismo tem defeitos? Tem, assim como a democracia! Qualquer sistema político ou econômico tem defeitos. A função da atividade política é ir aprimorando-os, aparando as arestas, estendendo benefícios através da negociação. Mas nenhum sistema econômico até hoje, conseguiu superar o capitalismo na promoção do bem estar de tanta gente. Não é à toa que o comunismo chinês acabou por se render a ele. Os que não se renderam, como Cuba, continuam a impingir sofrimento absolutamente desnecessário à sua população.

E a esquerda brasileira tem desempenhando um papel ridículo, quando não nauseante. Recusa-se a admitir que os mitos que criou e sustentou são ídolos de pés de barro. Lula, por exemplo, um espertalhão dirigente sindical que achou um nicho entre o sindicato e as Comunidades Eclesiais de Base e ali se aboletou à espera das benesses das quais pudesse usufruir. Lula nunca foi de esquerda, mas foi adotado pela esquerda intelectual babona, que achou nele um símbolo: o do operário que conseguiu chegar ao poder. Essa esquerda intelectual babona foi quem criou essa narrativa e Lula, espertamente, se adaptou a ela.
Hoje, com a derrocada da fantasia corrupta com que nos enganaram, a esquerda intelectual babona ainda se recusa a admitir que foi tudo uma mentira, que o partido de vestais, que construíram e amamentaram, em nada se difere daquela tradicional política oligarca e corrupta de sempre. Não foi à toa que tiveram por aliados alguns dos mais legítimos representantes desse atraso: José Sarney e sua filha Roseana, Edison Lobão, Fernando Collor, Paulo Maluf e outros.
E a esquerda intelectual babona senta-se ao lados de todos eles, como um de seus representantes, o Chico Buraco,  sentou-se ontem no Parlamento, sem corar de vergonha.
Não se trata de ideologia, trata-se de criminalidade.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Inacreditável ignorância!

Inacreditável! Dilma dá vários tiros no pé diante dos seus juízes. Acusa-os de estarem perpetrando um golpe. ou seja, ela não reconhece os senadores como seus juízes legítimos.
Não há um momento de auto-crítica ou admissão de falhas. Ao contrário, acuse e critica tudo e todos os que não estão do seu lado. Parte para o ataque.
Das duas uma: ou é tão obtusa que continua a ignorar a realidade ou, já reconhecendo que sua destituição é inevitável, resolveu "chutar o balde".
Em qualquer dos casos, acabou, bem ao modo do mês de agosto, por cometer um suicídio político espetaculoso, ao vivo e a cores para todo o Brasil. Coragem? Não, ignorância mesmo.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Agora doeu, STF?

A reação corporativista do STF, no caso do vazamento da delação do Léo Pinheiro, envolvendo o ministro Dias Tófolli, não é propriamente uma surpresa. Aliás, dos 3 poderes da República, o mais corporativista é o Judiciário. 
Enquanto as delações (e respectivos vazamentos) envolviam apenas personagens do Executivo, da Câmara e do Senado, tudo bem para a Suprema Corte. Na hora em que chega perto deles, aí é um Deus-nos-acuda.
Nunca na história da República, algum ministro do Supremo foi julgado por seus pares. Presidentes foram impedidos, senadores e deputados, idem, mas jamais em tempo algum, um ministro do Supremo foi submetido a situação semelhante. 
Hão de dizer, que nunca hove também nenhum indício, ou suspeita, que justificasse uma investigação ou denúncia que levasse a Corte a julgar um de seus membros. Verdade Nunca houve, mas agora há!
Há no minimo uma  suspeita. E suspeitas só são dirimidas com investigação. Uma suspeita, à qual todo cidadão está sujeito, se estabelece quando fatos da vida desse cidadão, convergem para uma situação tal, que a melhor explicação para eles é algo que não está de acordo com a Lei, ou cuja explicação não é convincente. Exemplo clássico é a mancha de batom na cueca.
A mancha em si não quer dizer nada, mas isso não livra o cidadão de ter que dar muitas explicações.
No caso de uma suspeita que recaia sobre um ministro do Supremo é pior do que mancha de batom. Um dos requisitos constitucionais para ser ministro é ter uma reputação ilibada. Será que o senhor Dias Tóffoli tem essa reputação?
Analisando o conjunto da obra: foi advogado do PT, foi secretário do Zé Dirceu, deu votos favoráveis ao seu ex-chefe no julgamento do Mensalão. E agora aparece em delação premiada de criminoso confesso. É muita convergência para ficar por isso mesmo.

O melhor para o Supremo, para a sanidade das instituições do país e até mesmo para o ministro Dias Tóffoli, se ele for inocente, é que se investigue a fundo essa história. Que seja feita uma investigação isenta e imparcial, mas implacável e que ao final prevaleça a verdade e a transparência, absolutamente necessárias para que as instituições recebam o respeito que devem receber.
Qualquer coisa diferente disso, será absolutamente deletéria para o país. A suspeita então recairá sobre  todos os demais membros daquela instituição. O Executivo e o poder Legislativo já não tem crédito junto à nação; se a eles se junta também o Judiciário, acabou-se a República.
A hora é de seriedade e não de reações corporativas. Muito menos de tentar se cobrir o sol com a peneira, ou varrer a sujeira para debaixo do tapete. Doeu, STF? Paciência! Dói mais em nós, pobres cidadãos.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Carta em Dilmês

A Anta, que ocupou o cargo de presidente, parece que não se cansa de se expor ao ridículo. Nem ela, nem seu advogado militante. Ao contrário, por uma espécie de sado-masoquismo, eles até gostam desse papel, mesmo que, ao fazê-lo, joguem o que resta de suas biografias na lata do lixo.

A Tresloucada do Alvorada sequer demonstra apreço por um mínimo de dignidade. Se a tivesse, já teria renunciado há muito tempo. Tampouco demonstra um mínimo de patriotismo. Se o tivesse, já teria renunciado há muito tempo. Nem mesmo, um vislumbre de inteligência, ou já teria renunciado há muito tempo.

Não! Ela insiste em se colocar ao povo brasileiro como uma opção política, que nem seu partido, o PT, quer mais. Isso só retarda e atrasa a virada de página pela qual a nação inteira, seja de que ideologia for, anseia.

Os argumentos já estão gastos de tanta repetição. Quem teria que tomar posição já tomou e não vai mudar. O país já está em outra fase e temos enormes problemas pela frente a resolver. No entanto, e também por artes do senhor Lewandowski, estabeleceu-se um rito excruciante para depor a dita cuja. Essa questão já foi votada, sei lá quantas vezes. Em todas elas o resultado foi o mesmo, mas ainda somos obrigados a nos submeter a mais várias sessões de xaropada!

E agora, para finalizar o espetáculo de arrogância, ignorância e falta de civismo, a Anta quer ler uma carta perante o Senado da República. Ou seja, vai ser mais uma palhaçada!
Se a tal carta, tivesse sido escrita pela dita-cuja, teríamos mais um espetáculo de dilmês. O mais provável, porém, é que tenha sido escrita por seus "ghost-writers", entre eles, o ínclito causídico e, quem sabe, pedindo a ajuda do doutor Tomás Turbando.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Braz de Brasil

Nossa torcida não está acostumada com as etiquetas dos esportes elegantes. Não temos tradição aristocrática, não somos nobres, por isso vaiamos quem não nos agrada nos Jogos Olímpicos.
Não é bonito de se ver ou ouvir, pois afinal o espírito olímpico requer que a excelência seja reconhecida e festejada. Seja de quem for. Não é bonito, mas, por outro lado, espera-se que um atleta desse nível tenha um mínimo de equilíbrio psicológico para não se deixar abalar pelas vaias. Esse equilíbrio faz parte da performance do atleta e determina se merece ou não ganhar a disputa.

O nosso Thiago Braz da Silva, aos 22 anos de idade, demonstrou que tem tudo para ganhar muito mais do que esse ouro olímpico. Está apenas começando.
E o francês Lavillenie, parece que já passou do ponto. Só não quer reconhecer isso e fez feio, ontem. Muito mais feio que as vaias da torcida foi a sua falta de "fair play". Virou as costas e não cumprimentou o campeão. E ainda ficou choramingando nas entrevistas, culpando a torcida pela sua falha.
Thiago demonstrou inteligência, frieza, capacidade estratégica e, sobretudo, brasileiramente, coração. Não ganhou por causa das vaias ao francês. Ganhou porque saltou mais alto que ele. Simples assim.

Thiago é mais um caso desses atletas que chegam ao pódio, não se sabe como. Vem de família humilde, enfrentou dificuldades absolutamente desconhecidas pelo francês, nasceu em um país que não dá o mínimo apoio ao esporte, assim como não o dá à educação. E, no entanto, chegou lá. Exibiu a medalha de ouro com uma felicidade que contagiou e emocionou a todos os brasileiros que assistiam.
Essa foi a medalha mais importante desta Olimpíada para o Brasil. Que ela seja o símbolo do renascimento de uma nação, após ter sido tão duramente enxovalhada e destroçada pela vilania de uma classe política que não merecia sequer pisar esse solo.
A nação tem que dar esse salto, junto com Thiago Braz e sair dessa lama em que estamos, em direção ao ouro, que está lá esperando pelo nosso esforço e pela nossa confiança.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Mal traçadas

Escrevo-te essas mal traçadas linhas meu amor, porque veio a saudade torturar meu coração... Assim choramingava o Tremendão Erasmo Carlos, um dos expoentes do rock brasileiro jovem guarda dos anos 60. Que época de ingenuidade! Vê se isso é letra de rock'n'roll que se preze!
Isso foi, obviamente, antes de Ozzy Osbourne comer uma cabeça de morcego no palco; antes de Alice Cooper e o camaleão David Bowie pontificarem suas performances no showbizz. Depois deles, o rock nunca mais foi o mesmo.
É claro que a pretensa ingenuidade era só pra fora, para inglês ver. No mundo real dos bastidores, as drogas corriam soltas e o rock era "barra pesada". Só não tinha participação política. O rock era "alienado".
A política brasileira, entretanto, quer continuar a aparentar a mesma ingenuidade dos tais anos 60. Tudo acontece sob as barbas dos governantes e ninguém sabe de nada, não vê nada, não faz nem ideia. Ninguém sequer percebe o monstruoso golpe no dinheiro público perpetrado pelos aliados e pelas "empresas" amigas do Estado.
E aí, quando o calo aperta, põem-se a escrever cartinhas uns para os outros. É o que Dilma, dizem, está fazendo agora nas suas longas horas de ócio destrutivo. Está preparando uma carta à nação, ou ao seu ex-aliado e ex-companheiro de chapa que agora senta-se na cadeira presidencial e, por isso, virou seu maior desafeto.

Essa carta pelo jeito, ou vai ser longa, ou está sendo difícil colocar as palavras uma ao lado da outra fazendo algum sentido. Deve ser a segunda hipótese, que é mais condizente com o perfil da ex-presidenta.
Tudo indica que, nós, brasileiros, ainda seremos submetidos a mais uma dose de dilmês, aquele idioma bárbaro, mais difícil de entender do que o búlgaro.
Tempo é o que não falta à escrevinhadora. Ajudantes também não faltam, mas eles podem é atrapalhar por não dominarem tão bem assim nem o léxico, nem a sintaxe, dessa língua tão "sui generis". Vejamos o que vai vir.

domingo, 14 de agosto de 2016

Quando Lula será preso?

A questão agora não é se Lula vai ser ou não ser preso. A questão é quando é que o Lula será preso?

É inadmissível, depois de tudo que já ficou patente, depois que o próprio ministério público tenha dito que Lula é o chefe da quadrilha que assaltou a Petrobras, esse pelego sindicalista ainda permaneça imune às leis, que ainda se tenha tantos escrúpulos em fazê-lo pagar pelos crimes que cometeu.

A política é feita de símbolos. E não se governa uma nação sem política, portanto, não se governa sem uma simbologia; O PT sabe disso muito bem e manipulou esses símbolos em seu benefício, enquanto almejava o poder e principalmente depois que o alcançou.
Esse manejo visava até mesmo a perpetuação no poder. Teria conseguido, se não fossem os acasos, as pedras atiradas no seu caminho pelo destino e sua soberba e auto-confiança excessivas.

Pois o fim da era petista necessita de um símbolo. Tal como a queda do muro de Berlim foi o símbolo da derrocada do comunismo, a derrocada do petismo será simbolizada pela queda do Lula, ou melhor, pela sua prisão. Só assim ficará demonstrado à população brasileira que o crime de colarinho branco já não compensa. Isso é um ato civilizatório. Isso ensina às nova gerações, qual é o custo de não obedecer às regras estabelecidas por todos e para todos.

As prisões de José Dirceu e de Marcelo Odebrecht tem também o seu valor simbólico, mas nenhuma delas supera, pela mitologia criada em torno do personagem, a do Lula. Passada a questão técnica do impeachment, não há nada de mais importante, do ponto de vista simbólico, a acontecer nesse país.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Jogos Olímpicos: Nação x Estado

A abertura dos Jogos Olímpicos, a meu ver, foi muito além das expectativas. Foi uma cerimônia muito bonita e o público participou ativamente, contagiando a todos com aquela alegria tipicamente brasileira. Aí fica-se pensando: por que é que o Brasil não dá certo?

Se somos capazes de fazer uma festa como aquela, de organizar tudo tão perfeitamente como organizamos os desfiles de carnaval, de até cumprir prazos; se somos capazes de superar problemas estruturais e conjunturais e, no meio da maior crise econômica e política da nossa história (com o Estado, onde se realizam os Jogos, falido), realizar um evento como esse, é inevitável o espanto.

Deveríamos ser um país de primeira linha! Temos um povo inventivo, engenhoso, com uma excelente capacidade de adaptação e superação de problemas, com uma vocação para a alegria, para o convívio harmônico, como nenhum outro povo no mundo. E estamos nos esquecendo disso. Estamos perdendo um pouco dessas características por conta do estado de beligerância permanente que a insegurança urbana nos mantém.

Durante a cerimônia deu para nos esquecermos das balas perdidas, da pobreza crônica, do atraso educacional, do transporte público caótico, das endemias e epidemias perfeitamente evitáveis. E aí ressurgiu, em sua plenitude, o espírito do Brasil, do qual sinto saudade: o espírito de uma nação que se acostumou a ver, sentados à mesma mesa, árabes e judeus, italianos e japoneses, argentinos e portugueses, com muitas piadas, muita gozação, mas nenhum ódio, nenhuma intolerância.

Então, vem à mente a pergunta: o que é que deu errado? Como é que fomos nos perdendo de nós mesmos?

A resposta se resume em uma frase: tudo é consequência do nosso modelo de Estado. Nosso atraso,  nossas mazelas, são consequência desse Estado que criamos, ou que criaram por nós e nós aceitamos. É um Estado privatizado, para uso e abuso de uns poucos privilegiados, encastelados na classe política ou dela mantenedores e dependentes ao mesmo tempo. 
Assim é um Estado excludente, que trata a maioria dos cidadãos como cidadãos de segunda ou terceira classe. A esquerda no Brasil sabe disso, a esquerda sempre vociferou contra isso. O problema é que, quando chegou lá, em vez de mudar o Estado, mudou-se para dentro dele.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

A Gosto!

A rara conjunção de Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno vai dominar o mês de agosto. O ápice do fenômeno será no dia 27. O Olimpo está em festa e, para quem acredita nos astros, dona Dilma está ferrada! 

Renan Calheiros já marcou a data do início do julgamento no plenário. Escolheu o dia 25! Uma data bem significativa. É o dia do Soldado, dia do Exército, dia de Caxias e a data em que Jânio renunciou ao trono, oops, à presidência; e um dia depois da data do suicídio de Getúlio Vargas! Haja simbolismo nisso!

Um astrólogo fake, desses que escrevem horóscopos nos jornais, disse:

" A poderosa conjunção de planetas em agosto promete muita agitação no mundo político, representado por Júpiter. 
Marte, o planeta vermelho,  ataca fortemente, mas seu ataque é contrabalançado e superado pela ação de Saturno. 
Mercúrio favorece  a negociação entre os aliados da nova base política e sua união será garantida pelos influxos positivos de Vênus."

Tradução: dona Dilma tá ferrada!


A responsabilidade dos partidos políticos

Pergunta de cidadão comum: um partido político pode fazer o que quiser que nada lhe acontece? Em outras palavras: os partidos políticos são pessoas jurídicas inimputáveis?
Essa pergunta vem a calhar sobre as atividades criminosas conduzidas e dirigidas durante anos pelo PT, com a participação e conivência de outros da sua "base aliada". O que vai acontecer com esse partido e seus coligados? Nada?
A gente vê as condenações (brandas a meu ver) dos agentes, pessoas físicas, que operaram o esquema criminoso, mas não é possível que as organizações se escondam atrás desses agentes e se livrem de qualquer sanção, para continuar suas atividades criminosas no futuro.

Esses partidos tinham que ser multados, devolver aos cofres públicos o que roubaram e, no caso específico do PT, por ser inegavelmente o líder da Orcrim, ter o registro cassado pelo Supremo Tribunal Eleitoral e todos os seus filiados serem destituídos dos cargos, uma vez que estarão representando um partido inexistente.

É óbvio que a gritaria vai ser enorme. Vão dizer que isso é ditadura etc., etc. Mas se a sociedade e as instituições ficarem inertes estarão dando um recado muito negativo ao país, qual seja: qualquer grupo de pessoas que quiser montar um organização criminosa, basta fundar um partido político. Já existe isso nas organizações chamadas religiosas, muitas delas criadas com o único objetivo de arrecadar dinheiro e se ver livre de impostos. Isso explica a proliferação dessas organizações depois da Constituição de 1988.
Com os partidos, o esquema é semelhante: não pagam impostos, recebem dinheiro público do Fundo Partidário (que é outra coisa que devia acabar) e ainda estão imunes às sanções por atividades ilegais (no mínimo pelo uso rotineiro do caixa 2). E todos no país fingindo que isso não existe e que, se existe, ninguém sabe de nada.
Está na hora de chamar os partidos, todos eles, à responsabilidade, senão cai a Dilma, cai o PT, mas nada muda.



segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Escola neutra

Um artigo de Carlos Alberto Di Franco, publicado hoje no Estadão, toca em um tema fundamental para a segurança e liberdade de toda a nação. Trata-se da discussão sobre a ideologia na escola.
O projeto de dominação marxista visa antes de tudo conquistar os corações e as mentes das pessoas. O Cristianismo sabe, há séculos antes de Marx, que, para essa conquista, nenhuma ferramenta é melhor que a catequese.

O processo de catequese se aproveita da imaturidade das mentes jovens e lhes incute uma série de dogmas e postulados que passam a atuar como um super-ego, dificultando ou mesmo impedido a crítica.
O marxismo, uma ideologia de perfil religioso, que se fundamenta em dogmas inquestionáveis, que não admite dissensão interna, adotou o mesmo método de "educação". Foi assim em Cuba, foi assim na China e está sendo assim no Brasil. A escola, no Brasil, está impregnada, contaminada, por essa ideologia. A formação das mentes, ao invés de incentivar a liberdade de pensamento, sufoca-a, sob a pregação, aberta ou insidiosa, de um único tema.

O texto em questão aborda a proposta do projeto "Escola sem partido" (www.escolasempartido.org.br) que é muito simples: a escola não deve ser lugar para doutrinação religiosa, política ou ideológica. A escola tem que ser neutra. Um projeto de lei nesse sentido já tramita no Congresso (PL 193). É de autoria do lúcido senador Magno Malta e está em tramitação naquela casa. Entretanto, esse projeto vem sofrendo oposição ferrenha, obviamente, de setores da esquerda que alegam que, ele, o projeto, é castrador e interfere na liberdade da cátedra. Como se a cátedra tivesse liberdade de interferir na liberdade de pensamento do aluno.
O que o projeto propõe é exatamente o contrário. Quer que o processo educacional seja neutro; que ofereça aos alunos todas as correntes de pensamento e a possibilidade de crítica, sejam no aspecto religioso, político ou ideológico.

É preciso que os pais se engajem nessa discussão. Não podemos deixar o Estado decidir como os nossos filhos serão educados. Ao fim e ao cabo, quem verdadeiramente tem a função e o dever de educar são os próprios pais.

Seguidores do Blog

No Twitter:

Wikipedia

Resultados da pesquisa