segunda-feira, 16 de julho de 2018

Terceiro-mundismo

A França, merecidamente, ganhou a Copa. O que se viu, porém, de saques e depredação foi vergonhoso para um país que se diz civilizado e que pertence ao invejado primeiro-mundo.

Jovens encapuzados invadiram lojas nos Champs Eliséés e sairam com garrafas de vinho e champagne. Ou seja, não foi protesto (aliás nem poderia ser), nem fome, nem, porventura, uma excepcional sede. Foi pura e simplesmente um ato de vandalismo, de desrespeito ao patrimônio alheio, digno dos piores momentos do terceiro-mundo. Foi um ato de quem não recebeu suficiente educação de modo a lhe impor um super-ego que o impedisse de agir apenas por instinto. Foi um ato infantil, de quem não conhece limites, do "eu quero eu pego".

Dá o que pensar que isso tenha acontecido em um país como a França. E não foi só em Paris. Isso ocorreu em todo o país. Ao todo, cerca de 292 pessoas foram presas por saques e vandalismo. Quem são essas pessoas? A mídia não descreveu o seu perfil. Por outro lado, mais indigno ainda foram as agressões sexuais denunciadas por muitas mulheres no Twitter, conforme manchete do Le Figaro.

Posso estar enganado, mas nunca soube de vandalismo, saques e agressões contra mulheres quando somos nós, brasileiros, a comemorar um título da Copa. Nesse ponto cabe a interrogação: será que somos mais civilizados, ou os franceses é que decaíram?

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