quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Cala a boca, Dilma!

É uma característica de políticos de qualquer parte do mundo quererem diminuir o tamanho dos problemas, especialmente quando esses problemas foram causados por eles. Em geral, desconversam  e tentam arranjar desculpas mais ou menos aceitáveis para as situações ou os casos em realção aos quais não se sentem confortáveis. Mas dona Dilma passa da conta. As respostas que ela dá quando questionada sobre os problemas de seu governo são ofensivas à nossa inteligência.
Agora em Feira de Santana saiu com a afirmação de que o rebaixamento da Petrobras é devido ao desconhecimento por parte da agência de classificação. PelamordeDeus!  
Informação correta e conhecimento são as ferramentas de trabalho dessas agências! Quem não sabe de nada do que se passa na Petrobras é a presidenta e seu guru de nove dedos, pelo menos é o que afirmam. Ele e ela são os que aprovaram a compra de Pasadena porque não sabiam que era um mau negócio. Ou sabiam?  Se ela sabe mais que a agência Moody's talvez esteja disposta a fazer também um acordo de delação premiada e nos contar tudo! Conta, Dilma, conta!
Não satisfeita com essa baboseira toda a presidente soltou mais uma. Disse que o governo não elevou o preço do diesel: "O que fizemos foi recompor a Cide. E não elevamos uma vírgula o preço dos combustíveis e nem abaixamos. Quando a parte dura da crise começou, nós baixamos a Cide para poder ter um enfrentamento da crise. Agora nós achamos que é hora de voltar com a Cide."
Aquilo que os caminhoneiros estão tendo que pagar nos postos de gasolina não é aumento. É uma miragem, uma ilusão, afinal foi a Cide que se recompôs. É muita cara de pau!
E para arrematar o besteirol, ela, que dizia na campanha que não havia inflação, atribuiu agora a culpa da inflação à seca! 
Diante de tudo isso que nós brasileiros estamos passando e ainda vamos passar no decorrer desse ano, dona Dilma poderia ter um pouco mais de respeito e ficar ao menos calada, ao invés de nos ofender chamando-nos de idiotas.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

O choro é livre!

Eles atacam de todos os lados. Os advogados dos empreiteiros presos na Polícia Federal reunem-se com o ministro da Justiça, que lhes faz a promessa de que o processo vai "se embolar no meio de campo". Tentam achar uma nesga de possibilidade de criticar o juiz Sérgio Moro. Se pudessem já lhe teriam arrancado o processo das mãos.
Agora veiculam na imprensa a choradeira de que as condições carcerárias são péssimas.
Realmente! Para esses empreiteiros acostumados a lidar com bilhões, ao luxo de hotéis 5 ou 6 estrelas, jatinhos particulares, casas cinematográficas, e "otras cositas" espetaculares, para eles, repito, dormir em uma cela de prisão, dividindo o espaço com mais dois, lavar as proprias cuecas e meias, usar uma latrina comum, fazer a limpeza da própria cela, tudo isso deve ser um tipo de antecipação do inferno.
Há gente penalizada, mas eu penso que em primeiro lugar eles estão usufruindo de condições palacianas em comparação com as dos detentos da maior parte dos presídios brasileiros. Como a Constituição diz que todos são iguais perante a Lei...Em segundo lugar, poderiam aproveitar tudo isso para fazer uma reflexão, uma reavaliação de sua própria vida e de seus valores. Terá valido a pena? O que acumularam de dinheiro desviado da nação, de seus compatriotas, e que será, na sua maior parte, usufruido por outras pessoas, terá lhes trazido alguma felicidade duradoura? O ego tantas vezes adulado e bafejado pelos puxa-sacos de plantão, agora se defronta com a dura realidade de que afinal eles também não passam de homens comuns, simples mortais, que tem as mesmas necessidades básicas, de comer, defecar, dormir, amar e ser amado. Em quê , afinal, se diferenciam ou são superiores a todos os demais brasileiros a quem lesaram?
Agora sentem falta da família, com a qual não conviviam por não terem tempo, por terem que correr atrás do deus-dinheiro desprezando tudo e a todos? Agora sentem que não fizeram amigos pela vida afora, mas se cercaram apenas gente interesseira e interessada apenas no seu dinheiro e no seu poder? Pois ainda há tempo. Há tempo de refletirem, confessarem os erros, devolverem à nação o que retiraram dela indevidamente e nos dizerem os nomes dos demais que ainda estão ocultos, os mentores e os chefes dessa imensa organização criminosa. Ainda é tempo, mas será que o usarão para isso? Dificilmente! Aqui é que cabe aquela afirmação atribuida a Cristo: "É mais fácil passar um camelo pelo buraco de uma agulha...". Fora isso, o choro é livre!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Tudo misturado

José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, encontra-se secretamente com advogado de acusado na Operação Lava Jato. Isso é uma imoralidade em qualquer lugar do mundo.
O ministério da Justiça não é um departamento do PT ou da empreiteira UTC. Não cabe a quem está ministro da Justiça atuar na defesa de quem quer que seja. O que o minsitro tem que fazer é cumprir a lei e fazê-la ser cumprida. O Sr. Cardozo deveria respeitar a instituição da qual é temporariamente o titular.
Mas desde que o PT chegou ao poder borraram-se definitivamente o limites entre o que é público e o que é privado, entre o que é ético e o que é imoral, entre partido político e organização criminosa. Está tudo misturado. E, como acontece na natureza, se você mistura um copo de fezes em um balde de água pura, já não há mais água pura.
O ex-ministro do Supremo, Joaquim Barbosa, pede a cabeça de Cardozo. Á voz do ex-ministro deveriam se juntar as vozes dos demais brasileiros que estão ansiosos por ver o país livre dessa praga que nos está levando ao abismo.
Se dona Dilma ainda mantém um mínimo de respeito à dignidade do cargo que ocupa, deveria pedir ao ministro para sair.  Pedir não, exigir.

Os acusados, obviamente, tem o direito de defesa, mas esse direito não é um vale-tudo. Ele também está submetido a regras. E tem que ser exercido dentro dos limites do poder judiciário. A atuação de advogados fora dessa esfera é aética e imoral e deveria ser coibida por entidades como a OAB.
Afinal, por que um advogado de um acusado iria se reunir com um ministro da Justiça, se, teoricamente, o ministro não lhe pode oferecer nada?
Teoricamente! Mas no Brasil tudo é possível. Ninguém se espanta com nada. Já antes dessa figura inexpressiva que é o sr. Cardozo, seu antecessor, o "God" Márcio Thomaz Bastos, também atuava muito além das esferas de atribuição de sua função, e como defensor de bandidos. Mas esse pelo menos já se foi para o quinto dos infernos e de lá não está ajudando muito a "galera".
Resta a nós, povo brasileiro, o protesto público e a esperança que dona Dilma, já abandonada pelo seu guru, tenha entretanto o bom senso de fechar mais um flanco que se abre em seu governo.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Contagem regressiva

Estamos em contagem regressiva. Não falta muito para que a bomba exploda no Planalto e adjacências, pipocando também em S. Bernardo. O homem-bomba do petrolão, ex-chefe do clube dos empreiteiros, resolveu falar e quer fazer acordo de delação premiada. Se disser tudo o que sabe não sobrará pedra sobre pedra. Dirceu, Palocci, Lula e Dilma, junto com mais uma cambada de políticos criminosos, estarão irremediavelmente expostos como participantes, mentores e beneficiários do maior roubo da história da humanidade. Nunca antes neste pais, nem neste mundo, houve um esquema criminoso como esse.
Isso é caso para mais de 100 anos de cadeia. Tivéssemos nós leis menos tolerantes e esses senhores passariam o resto de suas pouco edificantes vidas como hóspedes involuntários do Estado.
Mas não há só uma testemunha ocular dos crimes, são várias. E todas dizendo a mesma coisa. Os depoimentos se entrelaçam e se confirmam uns aos outros. Não há possibilidade de dúvidas, nem espaço para chicanas. A desfaçatez com que esses meliantes, na época do mensalão, enfrentavam o Supremo, quando ainda não havia evidências avassaladoras como essas, quando ainda não havia delatores, agora se reduz a pó. Quero ver um Kakay querer tripudiar no Supremo, já que um Thomaz Bastos não veremos, a não ser que psicografe um libelo a favor do Lula e do Zé.
Já não era hora de tudo ser postos em pratos limpos? O país não aguenta mais. É preciso urgentemente que se restaure um mínimo de respeito pela coisa pública.
Como disse, felizmente, parece que já estamos em contagem regressiva para virar de vez essa página da nossa história e retomarmos o caminho da prosperidade a que temos direito. Acredito que tenhamos todos aprendido a lição.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Pesquisas

O Datafolha publica que a popularidade de Dilma caiu para 23%! Que tenha caído depois da eleição é claro que caiu, ou então o povo brasileiro teria passado do limite da estupidez a que tem direito.
O que duvido é que antes da eleição tenha sido de 43%, como chegou a ser divulgado. Com todos aqueles problemas já se acumulando,  a inflação já corroendo salários, protestos nas ruas, não era de se acreditar que a Anta do Planalto conseguisse manter aquela popularidade toda.
O que a pesquisa atual demonstra é que a tal popularidade que já vinha caindo, caiu ainda mais.
Isso é muito mais lógico e compreensivel que a presidente ter 42% de ótimo em Dezembro e menos de dois meses depois ter 23%. Não nos esqueçamos que o governo Dilma não começou em janeiro de 2015. Começou em janeiro de 2011! Já era um governo velho e carcomido nas eleições passadas, mas as tais pesquisas ainda insistiam em apontar uma popularidade tão maquiada quanto os números das contas públicas.
Sem que ninguém entendesse como, e com uma falta de transparência nunca vista em eleições desde a redemocratização, foi reeleita no final de Outubro.
Não dava para mudar tudo de uma hora para a outra, não é? Para não perder de vez a credibilidade os institutos teriam preparado uma "transição" dos altos índices para os atuais, pergunto-me? Não sei a resposta, mas os números indicam que pelo menos agora, os resultados das pesquisas se aproximam da realidade. Pena que tenham demorado tanto e a dona já esteja eleita!


De Folha online:

"A presidente da República recebe o pior golpe, com uma inversão total nas opiniões sobre seu governo.Em dezembro passado, Dilma tinha 42% de ótimo/bom e 24% de ruim/péssimo. Agora, marca respectivamente 23% e 44%.São as piores marcas de seu governo e a mais baixa avaliação de um presidente da República..."










sábado, 7 de fevereiro de 2015

Última Cartada

Dona Dilma não acerta uma, nem para variar um pouco. Agora conseguiu fazer o que parecia ser impossível: piorar ainda mais a situação da Petrobras.
Ao escolher para presidir a Petrobras, em uma crise dessas, un nome sem credibilidade e já envolvido em uma história mal-contada de empréstimo ilegal a uma "socialite" a presidenta demonstra mais uma vez que não tem preparo algum para ocupar o cargo que ocupa. Não entende o tamanho do problema, não sabe como resolvê-lo e se julga a mais competente das gestoras, como é típico dessa corja ignorante que se acha a maior maravilha, a começar do próprio lider mor, o Exu de Garanhuns.
No fundo, são todos uns reles corruptos que, por um golpe do destino, tiveram a chave dos cofres nas mãos e se lambuzaram de tanto roubar. Não é uma questão ideológica. Ninguém está interessado na administração pública, ninguém está interessado em promover o desenvolvimento do país, ninguém quer melhores condições para o povo brasileiro. O que querem é só a chave do cofre. E não serem pegos.
Até agora, tiveram sucesso nas duas coisas. Mesmo tendo sido pegos, o país não dispõe de instituições para pô-los na cadeia, sem que passem por um interminável processo, que, em nome de uma suposta plena defesa, permite a protelação de decisões até a impunidade.
Ninguém poderá dizer, por exemplo, que os Estados Unidos, ou a França, ou a Alemanha, não disponibilizem aos seus cidadaõs do direito à plena defesa, mas lá os processos não se arrastam por décadas e o Estado é ressarcido do que lhe foi roubado.
A péssima escolha de dona Dilma para a Petrobras só faz provocar mais incerteza, mais insegurança e mais interrogações sobre o futuro dessa ex-grande empresa. Existe porém uma outra explicação, essa talvez mais lógica: é que antes de mais nada dona Dilma, o PT e seu líder máximo necessitam de um dique, uma contenção, um escudo, contra o surgimento de informações que poderiam levá-los às barras dos tribunais mais cedo do que fatalmente irão.
Como a esperança é a última que morre, talvez, dona Dilma esteja jogando sua última cartada, sua derradeira tentativa de estancar o processo por aí.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

No Way

Nas páginas policiais dos jornais, ficamos sabendo que o apelido carinhoso do Renato Duque, o homem do Zé Dirceu na Petrobras, é My Way. Uma graça! (sem trocadilho).
Esse My Way é a chave final desse processo. Ele é quem faz ligação entre o petrolão e Lula, o magnifico, via o onipresente Zé. Por isso, My Way não fala, não abre a boca, prefere tomar alguns anos de cadeia a entregar seus chefes. Ou isso é uma bruta lealdade, ou é medo mesmo. Fico com a segunda hipótese. Há coisas a perder mais que a liberdade, a vida por exemplo. My Way conta ainda com a possibilidade de ficar preso uns 3 ou 4 anos e depois conseguir a tal progressão da pena, ou seja, puro e simples livramento, disfarçado de prisão domiciliar e outros nomes pomposos e politicamente corretos que o Brasil adora adotar.
Pois bem, enquanto isso, prossegue o drama da ex-maior empresa brasileira. Ninguém quer assumir a presidência, claro! E dona Dilma, que não tem consciência do tamanho do problema, acha que com dois telefonemas vai encontrar um capacho babando de vontade de se enfiar nesse espinheiro. A troco de quê? Do salário de presidente de estatal? Do prestígio do cargo?
A Petrobras encontra-se num beco sem saída. Tem uma dívida enorme, maior que o seu patrimônio, a credibilidade destruída, um balanço que ningém vai auditar e pergunta-se, quem será o doido de assinar? 
Nesse cenário, a demissão da Graça Foster não ajuda em nada. De qualquer jeito seria ruim. Se ficasse, o sinal para o mercado seria de negligência da presidenta. Saindo, o problema da presidenta é achar um substituto.
Na verdade, para recuperar a Petrobras e sua credibilidade é necessário mais que a saída da diretoria e do Conselho. É necessária a saída da presidenta e seu partido do palácio do planalto. Não há outro jeito. No Way.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Tres poderes

Quer dizer que o Sr. Renan Calheiros ganhou mais uma vez e vai presidir de novo o Senado brasileiro. Merecemos! Somos um povo de péssima memória, um povo mole, que não cobra seus direitos, que se contenta com uma cerveja e um churrasco na laje no fim de semana.
Esse senhor já havia renunciado a esse mesmo cargo. Ainda que sabendo que os motivos dessa renúncia tenham sido os mais excusos, o ato da renúncia, em si, passa a mensagem de que o seu ator não estava a aguentar a responsabilidade do cargo, que não tinha capacidade de levar adiante o compromisso assumido com o povo nas urnas. Entretanto esse mesmo povo, traído em sua confiança, deposita novamente a sua boa fé no biltre... que por manhas e artimanhas do mundinho sujo dos bastidores da política se reelege para o cargo mais alto de um dos poderes da República.
Agora estamos bem! Está uma harmonia perfeita!
Dilma na frente do poder Executivo, Renan no Legislativo e Lewandowski no Judiciário. Os 3 poderes da República refletem hoje a credibilidade do Brasil. O que podemos esperar?
Na época do impeachment do Collor eu pensava que aquele era o ponto mais baixo a que poderíamos ter chegado na política. Grande engano! Agora nem ouso fazer prognósticos para o futuro. Pode ser que ainda piore mais e não sei o que acontecerá com esse país, caso as coisas ainda possam ficar mais sujas e mais rasteiras do que já estão. 
Não estou vendo também uma saída institucional para isso. Para o poder executivo sempre existe a possibilidade de um impeachment, mas como resolver o problema dos outros dois poderes? Como evitar a degeneração do poder legislativo e do judiciário? Não há mecanismos institucionais não traumáticos para isso.
Por hipótese, se muitos membros do Congresso estiverem metidos na roubalheira da Petrobras e forem condenados, nem mesmo a sua cassação está garantida e, ainda que cassados, nada garante que seus suplentes sejam de melhor qualidade. O mesmo vale para o poder judiciário. Se os ministros indicados por Lula e Dilma, que daqui a  pouco serão 100% da corte, se revelarem corruptos ou parciais, como a nação poderá se livrar deles? Por qual mecanismo?
São perguntas que ficam sem resposta e as respostas que podemos imaginar não são nada animadoras.

Seguidores do Blog

No Twitter:

Wikipedia

Resultados da pesquisa