Quem é que desiste de uma profissão assim em uma semana? Quem é que, em uma semana, desmancha todo um escritório de advocacia, retira todos os livros, arquivos, computadores, deixa as salas limpas? Levou a tralha para onde? Poderia ter até encerrado as atividades do escritório, ao se sentir ameaçada, e depois, aos poucos, ir se desfazendo dos objetos e equipamentos, arrumando lugar para guardar os documentos, os arquivos, vender os computadores (depois de limpos dos arquivos sigilosos, é claro), mas se desfazer de tudo assim, no tapa? Demitir todo mundo e limpar o escritório no supetão? Sem evidentemente acusá-la de qualquer coisa, aliás não há motivo para isso, que é de se achar estranho esse comportamento, lá isso é.
Parece que o objetivo da advogada foi se livrar de algo, isso sim, que era o que a ameaçava.
Vamos esperar para ver. Cedo ou tarde, saberemos.
Outra coisa estranha foi esse "atentado" contra o Instituto Lula. Alguém joga uma bomba caseira na porta da garagem do Instituto, faz um buraco na porta e no dia seguinte, antes de mais nada, o Instituto diz que foi um "ataque político"!
Engraçado que essa história me lembrou imediatamente o episódio Rio-Centro e o caso Celso Daniel. No caso do Rio-Centro, militares planejavam fazer um atentado e culpar os oposicionistas por ele, de modo a recrudescer a ação contra os adversários. No caso Celso Daniel, tão logo se ficou sabendo do assassinato do ex-prefeito, os membros do seu partido vieram logo a público dizer que NÃO foi um crime político, o que sustentam até hoje, apesar de muitos indícios contrários inclusive a morte misteriosa de sete pessoas envolvidas com o caso.
Obviamente isso foi apenas uma associação de idéias, não há provas de nada e portanto, nem o Instituto Lula, nem o ministro Miguel Rosseto, podem dizer que tenha sido um ataque político ou um "atentado à democracia". Estão querendo se fazer de vítimas depressa demais.
Agosto está chegando. Keep calm and Call Mom!