terça-feira, 29 de setembro de 2015

Plano 1,2,3...4, 5 mil

O ministro Levy deixou de ser uma pessoa séria, no momento em que aceitou participar dessa patacoada a que deram agora o nome, ou apelido, de Plano 1,2,3. Pelamor de Deus, ministro, tudo, menos isso!

Ao lançar o "Plano 1,2,3...4, 5 mil, eu quero que a Dilma vá pra ponte que partiu" o ministro se colocou como co-participante dessa farsa que se pretende governo. Tudo bem, que o fato de ter aceitado fazer parte desse governo, por si só já o desqualifica um pouco. Mas, a seu favor, ainda havia a dúvida da boa-fé, do patriotismo que o teria levado a assumir essa árdua missão, a de tentar dar ao menos um rumo coerente a essa mixórdia de opiniões, tentativas, recuos, mudanças de direção, contradições, que se tornaram a marca desse não-governo.

Quando o ministro, ainda um economista sério, dizia que "não há milagres", que "a economia não vai se recuperar tão cedo", que as decisões que nos levaram ao caos eram "decisões primárias e equivocadas", isso era visto como uma posição coerente com sua formação, que o ministro se recusava fazer o papel de demagogo, que procurava dizer a verdade à população.

Porém, depois de quase ser defenestrado, ou de quase pedir demissão, reaparecer na TV com essa conversa de cerca-lourenço é demais! Quer dizer então que vai ser simples recuperar a economia brasileira! Basta reconhecermos que o modelo econômico anterior (no qual o governo do PT se refestelou e ganhou eleições uma atrás da outra, com seu populismo desvairado) deu errado, acabou, e agora vamos: 1) fazer o ajuste fiscal, leia-se, aumentar a carga tributária nas nossas costas; 2) retomar a confiança do mercado, leia-se abrir ainda mais as pernas para os bancos; 3) voltar a crescer em um novo modelo econômico sustentável e duradouro.
Se essa fórmula é tão simples, meu Deus, por que já estamos no décimo mês de governo e ainda não aplicaram a fórmula mágica? Estão esperando o quê? Que mais gente perca o emprego? Que mais famílias passem por dificulades? Que a inflação chegue a 1% ao mês? A taxa de desemprego (oficial) já é de 8,6%! Aplique já sua fórmula mágica, Levy! O país não aguenta mais esperar. Vamos!.. 1,2,3...4, 5 mil...

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Pátria Educadora

Mais uma! Esse fato revela o Brasil profundo, o país medieval que somos (e não só pela qualidade das nossas prisões, ouviu Ministro Dias Tóffoli?), com uma capa, um verniz bem fino, de "muderninade".
Pois bem, o assunto é esse:  qualquer empresa que desejar conceder uma bolsa de estudos aos seus empregados ao invés de ter beneficios, tem...mais custos! Sim, porque ao pagar a bolsa, terá que recolher sobre esse valor os encargos "sociais" do INSS. É espantoso? É ridículo? É um absurdo? É ilógico?
Se, por um lado, o governo transfere dinheiro público via FIES e outros programas, para as empresas privadas ligadas à educação, quer cobrar mais encargos quando é o dinheiro privado que está em jogo.
A lógica que não tem sentido, só pode ser entendida pelo raciocínio torto dos privilégios e concessões de que está cheio o Estado brasileiro. Quando, por artes nunca muto bem explicadas, os governos, ao invés de investir em mais escolas públicas, passaram a financiar escolar particulares esse ramo de "negócios" prosperou como nunca. O que mais cresceu no país nos últimos 30 anos, depois das igrejas evangélicas, foram as atividades de ensino, que passaram a ser corporações mutinacionais riquíssimas e poderosíssimas.
Quem as financia não é o bolso do pobre coitado do estudante ou de quem o mantém, mesmo porque o que se pode deduzir de gastos com a educação no imposto de renda é um valor ridículo, que mal cobre uma mensalidade da maioria das escolas particulares.
Quem as financia é o governo mesmo, ou seja, todos nós, quer tenhamos ou não filhos na escola, quer paguemos também de nosso bolso, ou não, as mensalidades escorchantes. E, tendo essa garantia de clientela cativa, as mensalidades podem subir à estratosfera. Não será uma meia dúzia de pais extenuados que vai acabar por desistir de pagar a escola pro filho, o que balançará o orçamento dessas escolas.
Enquanto isso, a escola pública vira uma sucata, que ainda existe só para fazer o papel de fachada "pra inglês ver".
Mas, porém, todavia e contudo, se ainda assim, neste sistema distorcido, alguma empresa movida por um força misteriosa inexplicável, quiser ajudar seus funcionários pagando-lhe os estudos, tome mais custos! A bolsa será considerada salário indireto e os fiscais do INSS irão cobrar a parte do leão. E ai das empresas que ingenuamente não recolherem esse tributo! A cobrança virá com autuação e multa e a empresa entrará para o rol dos "delinquentes" devedores do INSS, igualzinho aos bandidos que assaltam esses cofres todos os dias! Ou melhor, em condições piores, pois a maior parte desses bandidos está refestelada na impunidade.
Agora me digam se esse país não está escrupulosamente planejado para dar errado.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

O PT chegou lá!

O PT chegou lá! Com o dólar ultrapassando os 4 reais, o governo petista conseguiu o que nenhum governo havia conseguido antes, levar o Brasil à lona.
Estamos nocauteados, sem reação, sem saber o que fazer. E, para piorar, não se vê uma liderança política que aponte o rumo, indique a saída, para o país. A saída é a saída da presidente! Não há outra! Para o brasileiro médio, pouco importam firulas jurídicas. Ninguém está preocupado se a maneira de resolver o problema será  pelo impeachment ou por cassação do mandato. O que se quer é virar essa página negra de nossa história, tirar do Planalto a incompetente, enfiar os corruptos na cadeia, e seguirmos em frente, consertando os estragos e retomando o caminho de prosperidade do qual não precisávamos nos ter afastado. E, quanto mais rápido se fizer isso, melhor.
Por isso, senhores deputados e senadores, apressem-se. Chega de panos quentes, de tergiversações, encaminhem a solução para o problema, pois o país não pode esperar mais.

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Com a condenação do Vaccari  fica claro que exercer o cargo de tesoureiro do PT é uma função de alto risco.  Tem grandes chances de, depois,  ir parar na cadeia.
Outro grande petista que acabou de tomar 14 anos é aquele, "o da mãozinha", André Vargas, que fez aquela grosseria em presença do presidente do Supremo. Na sentença o juiz Sérgio Moro disse:

"Se apoderaram do Estado nacional com o objetivo de se perpetuarem no poder. A utopia foi jogada fora. O mais grave é que roubaram a alma dos brasileiros, a crença na atividade política. Não existe futuro para nenhuma sociedade sem democracia, sem que os cidadãos façam suas escolhas com liberdade"
“Protestar contra o julgamento do plenário do Supremo Tribunal Federal na ação penal 470 é algo que pode e poderia ter sido feito por ele ou por qualquer um, muito embora aquela Suprema Corte tenha agido com o costumeiro acerto. Entretanto, constata-se que o condenado, ao tempo do gesto, recebia concomitantemente propina em contratos públicos por intermédio da Borghi/Lowe. O gesto de protesto não passa de hipocrisia e mostra-se retrospectivamente revelador de uma personalidade não só permeável ao crime, mas também desrespeitosa às instituições da Justiça”.

Diante disso o que faz o PT? Se penitencia? Pede desculpas à nação? Nãão! Solta uma nota em que diz que a sentença foi injusta! Isso demonstra que o PT está determinado, se tiver chance, de continuar nesse mesmo caminho. Não admite que errou, não acha que errou, portanto vai reiterar no crime, se tiver a oportunidade. Por todos esses fatos é que a Justiça deveria cassar também o registro desse partido, dessa organização criminosa, que não tem o direito de atuar livremente no mundo político democrático e republicano, onde todos estão sujeitos às leis.

O PT chegou lá! E o "lá" onde eles chegaram é a sarjeta da política, o baixo mundo onde se reune a escória dos valores que deveriam nortear uma nação civilizada.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Não-realizações - A obra petista

O PT inovou em muita coisa na política brasileira. O mensalão, por exemplo, assim como o Petrolão foram criações suas. É óbvio que o PT não inventou a corrupção, mas o PT inventou a Corrupção de Estado, a corrupção como plano de governo.
Inventou muito mais coisas. Dá pra fazer uma lista:


  • A terceirização da Presidência, por exemplo, é uma invenção notável. O regime é presidencialista, mas a presidente pode escolher um primeiro-ministro e deixar ele se queimar com o povo. E nenhum sindicato vai reclamar dessa terceirização.
  • A presidente-laranja - que é quase o oposto da presidência terceirizada. Nesse caso quem realmente preside fica oculto (ou mais ou menos oculto), enquanto quem finge que preside assume a função de "laranja" com todos os ônus e riscos. Se der errado, descarta-se o bagaço (ou melhor,  a bagaça) e pronto!
  • Outra invenção importante foi a saudação ao milho e a saudação à mandioca na fala presidencial. Nunca-antes-na-história-deste-país um presidente havia se lembrado de saudar essas conquistas brasileiras, uma omissão lamentável, que foi condignamente suprida pela presidente petista.
  • As Não-realizações - talvez seja o que há de mais importante em invenção política petista.  Há uma penca delas! A começar pelo trem-bala ligando o Rio a São Paulo, passando pelos inesquecíveis 800 aeroportos que seriam construídos no Brasil de cabo a rabo e terminando no maior troféu das Não-realizações "A Transposição do S.Francisco".
     O governo petista é o campeão das Não-realizações. Esse récorde devia figurar no Guinness. Outras Não-realizações famosas são as 6000 creches e as 10 mil quadras esportivas cobertas. Dessas últimas só 44 foram entregues. Um marco histórico de não-realização.
  • Há também as 500 UPA's (Unidades de Pronto Atendimento) e as 8000 Unidades Básicas de Saúde.
  • A lista completa é enorme. Vai acabar sobrando até para o próximo mandato.
Mas, a quantidade de Não-realizações pode aumentar muito, basta que a presidenta siga sua própria máxima: deixa a meta de Não-realizações em aberto e na hora em que atingir a meta, dobra!


sexta-feira, 18 de setembro de 2015

O chefe da chefa

O Brasil é um país "sui generis". Aqui a presidente da República tem um chefe. Se não, o que Lula está fazendo convocando reuniões de ministros, o chefe da Casa Civil e a própria presidenta?!
É ele mesmo quem manda em última instância. Talvez encarne um quarto poder, pairando acima dos demais, mais ou menos como o Irã que tem, acima do presidente e do primeiro-ministro, a figura do aiatolá Khamenei, o líder supremo.
Isso explicaria o medo, ou, no mínimo, a cautela, que todas as instituições tem com a figura do Exu de Garanhuns. Ele é intocável... por mais que suas nove digitais estejam impressas em todos os atos de corrupção de alto coturno que se praticaram no país desde sua eleição a presidente. É o aiatolá brasileiro!
Na hora em que a coisa aperta o jogo de aparências tem que ser deixado de lado, porisso Lula está assumindo... a coordenação política! Sua última reunião foi com o presidente da Câmara! Para quê? Para conseguir dele, não se sabe em troca de quê, a protelação do pedido de impeachment encabeçado por Hélio Bicudo e Miguel Reale, dois dos maiores juristas do país? Para enfrentar esses dois só mesmo com manobras de bastidores. Ninguém poderá acusar nenhum dos dois de golpistas e muito menos de não saberem interpretar as leis. Portanto só restam manobras que não podem vir à luz do dia, como o PT está acostumado a fazer.
Resta saber se Eduardo Cunha, político calejado, vai se deixar engabelar pela "inteligência estratégica" do Molusco, até porque não há estratégia alguma, tudo é apenas o mesmo velho "modus operandi" do PT e das máfias em geral: uma mistura de chantagem, ameaça e pagamento pelos serviços prestados.
Vamos ver no que vai dar essa nova investida do chefe. do capo. Uma coisa que nos anima é saber que, aos trancos e barrancos, o país está mudando e os truques velhos já não enganam a população até então ingênua e crédula. Agora, com o aperto no bolso, o órgão mais sensível do corpo, o povo não está achando mais graça, nas gracinhas do Molusco e sua tropa. Portanto, mesmo sendo o "capo dei tutti i capi", o chefe da chefa, os demais agentes políticos sabem que seu poder é limitado e declinante, e que, tudo o que fizerem, terá que ser combinado antes conosco, os russos.

Velhote ou velhaco?

Já constatei que muitos dos nossos ídolos de nossa juventude mais que envelheceram, passaram do ponto. Eu me referia aos mastodontes e tiranossauros Luiz Fernando Veríssimo, Luiz Carlos Barreto e Fernando Moraes. Essa constatação fica ainda mais clara, porém, diante do vídeo ridículo em que o Stédile "entrevista" Chico Buarque. O muso parisiense da esquerda retrógrada se dispõe a dizer um monte de besteiras sobre a Petrobras e não menciona, nem de relance, a roubalheira absurda, escancarada e confessada por muitos dos "cumpanheiros" levada a  cabo na ex maior empresa do Brasil. É como se o assunto não existisse. E fala da cobiça (deixa implícito que seria um tal de Capital Internacional) da qual a Petrobras seria o alvo. Essa cobiça, segundo Chico, é que quer 'tirar" a Petrobras do pré-sal.  Francamente!

Da cobiça dos "cumpanheiros" que sangraram a Petrobras até destruir seu valor de mercado e torná-la essa penúria empresarial, nem uma palavra!
Das duas, uma: ou é uma pessoa absolutamente desinformada, posto que vive longe dos mosquitos e do calor tropical, na caríssima ilha de Saint Louis, no coração de Paris, no meio do Sena; ou está conivente com a corja de ladrões que aqui se instalou no poder.

Dos ídolos de pé-de-barro dos anos 60, Chico foi o que mais envelheceu.. na cara e na mente. Tornou-se um velhote com cara de velhaco.
E, posando com esse boné do MST, o ridículo fica ainda mais flagrante. O proprietário de um apartamento de luxo numa das regiões de metro quadrado mais caro do mundo, põe o bonezinho do Movimento dos Sem Terra, como se sua vida tivesse a mínima conexão com esses pobres coitados manipulados pelo Stédile e pelo PT.
O movimento político do Chico é apenas o de levantar um boné e enfiar na cabeça. Mais ou menos como aquelas madames "moderninhas" da zona sul dos anos 70, que faziam feiras beneficentes - como as Feiras da Paz, quem se lembra? - onde exibiam suas jóias lustrosas e se achavam o máximo em matéria de consciência social.

Chico deu realmente uma escarrada de desfaçatez na nossa cara. Pena que não dê para fundar um braço do MST em Paris, na Ilha de Saint Louis. Essa eu queria ver: o Stédile invadindo o apartamento do Chico, com aquela bandeira vermelha e a malta de sem-terra atrás dele.

Dizer mais o quê? Poderíamos ter ficado sem essa. Chico poderia ter continuado o seu exílio dourado na cidade-luz e nos deixado em paz. Vir aqui deitar falação de um monte de bobagens, sobre um assunto do qual não entende nada, e fingir que o governo do PT é uma maravilha que só a população ignara não compreende, nos leva aonde? Somente à constatação de que certos ídolos deveriam morrer jovens, como James Dean, Marilyn Monroe, Ami Winehouse, Janis Joplin, para não decepcionar  seus fãs. Que o Chico, pessoa física, tenha uma vida longa, mas como ídolo já morreu há muito tempo pra muita gente. Adiós!

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Atabalhoada

Podia ser nome de um prato exótico, mas não é. Atabalhoada é tão somente o adjetivo que cabe nessa decisão de fim-de-semana tomada pelo governo da governanta. Um governo sem rumo só pode tomar decisões...atabalhoadas! Se não, vejamos: se havia a possibilidade de enviar ao Congresso um orçamento sem déficit, por que o governo o enviou com um déficit de 30 bilhões? E por que depois de apenas 10 dias, resolveu fazer outro orçamento cortando o que não tinha cortado? Isso é demonstração de planejamento? É demonstração de que se sabe para onde se quer ir?
O que tudo indica - e é isso mesmo! - é que o governo age e reage por tentativa e erro. Vamo fazê isso, pessoal! Não, não deu certo! Recolhe! Vaamo tentá otra coisa! Agora vai! Não, não foi!
Enquanto isso o país vai num passo de caranguejo, um pra frente, dois para trás. Ou parece que está dançando uma quadrilha (outra quadrilha) em festa junina fora de hora: olha a cobra! Ui! É mentira! Olha a chuva! volta pra trás! Ui!
Inacreditável! Um país de mais de 200 milhões de pessoas, uma das 10 maiores economias do mundo, ser deixado nesse estado, nessa falta de governo, de direção, de comando! Ao Deus-dará! Ao sabor do vento!Tanto faz ir para lá, ou para cá, com essa dona não chegaremos a lugar nenhum. E ela não tem sequer a capacidade de compreender que já não governa e que deveria sair logo, desocupar o beco e deixar o país seguir em frente! Em parte o Brasil merece, pois foi quem elegeu essa Anta, mas não acho que mereça isso tudo de ruim. É ruim demais, é ruim com força!

Sabem quanto tempo vai durar essa nova tentativa? Não dura um mês! Talvez não dure nem uma semana. Logo, logo, o Congresso detona esse novo "ajuste", até porque uma nova CPMF nessa altura do campeonato, com essa popularidade, não emplaca!
E aí o que virá? Uma nova tentativa ainda mais atabalhoada! Não se pode esperar outra coisa desse governo. Só não se sabe é até quando o país aguenta.

domingo, 13 de setembro de 2015

Hélio Bicudo

O doutor Hélio Bicudo é uma pessoa honrada, de vida irretocável, que nem mesmo os adversários são capazes de atacar. Sua palavra tem o peso da autoridade moral, suas posições  jamais poderão ser atribuídas a interesses pessoais ou a quaisquer outros interesses menos elevados. É um exemplo para todos nós.
Tendo sido um dos fundadores do PT, dele se desligou em 2005 quando veio à tona, com o mensalão, toda a sujeira em que esse partido estava metido. Por mais que queiram torcer a verdade, nem os petistas mais empedernidos poderão acusá-lo de ser um golpista ou um representante da direita.
Pois esse homem, esse jurista, essa figura venerável de 93 anos de idade, com tal história de vida, é quem vai liderar o pedido de impeachment de Dilma Rousseff. Emblemático!
Em homenagem a esse cidadão exemplar, os demais grupos, que protocolaram outros 11 pedidos, decidiram unificá-los em torno do pedido do doutor Hélio Bicudo, que declarou:
"Eu estou muito feliz, alegre, de ter vocês aqui, em casa, nesse movimento comum, nacional, a favor da moralidade pública da política brasileira"
Fecha-se aqui um ciclo. Quem fundou o partido, ajuda agora a enterrá-lo e de modo a que nunca mais ressurja no cenário politico brasileiro. O próprios petistas sabem que já não se trata da democrática alternância de poder. Sabem que, depois que forem escorraçados do governo, o partido acaba, à míngua de votos e de verbas. Talvez sintam mais falta das verbas que dos votos.

Apesar de todo o mal que fizeram ao país, o resultado ainda termina positivo, pois se não tivessem chegado ao poder e deixado cair as máscaras, seriam uma eterna oposição destrutiva, colocando seus "exércitos" nas ruas a toda hora e com o apoio dos militantes ingênuos (entre os quais me incluo) que acreditavam nas "verdades" e nas "boas intenções" do partido.

De agora em diante nem para fazer oposição essa organização criminosa, ainda chamada de partido, terá força. Que venham novos ares para a política brasileira, que se forme uma nova oposição ao futuro governo, pois isso é necessário em uma democracia, mas que seja uma oposição legítima, decente, patriota e democrática. Ao PT, adeus!


quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Diretamente das ruas

Estamos quebrados! O governo não tem dinheiro e quer tirá-lo à força dos nossos já combalidos bolsos. Como aumentar a carga tributária num país em recessão? Se o PIB cai, a renda idem e a arrecadação diminui. Isso não é questão de economia. É aritmética, de primeiro grau.
Portanto, para manter a arrecadação, o governo tem que tirar mais de quem já está ganhando menos. É possível? É justo?

Obviamente existe uma outra maneira de equilibrar as contas! Gastando menos! São 100 mil cargos comissionados, ou seja, 100 mil pessoas que se aboletaram em algum cargo público sem concurso. Qual é a dificuldade de o governo se livrar dessa gente?
Renan Calheiros - vejam quem! - informou ao governo que existem 700 programas inúteis que podem ser extintos! Eas ONG's que vivem penduradas nos benefícios? E os programas de renúncia fiscal como os da Lei Rouanet? E as outras renúncias fiscais, dadas a título de incentivo ao aumento da produção, para setores privilegiados que não precisam, como por exemplo a indústria automobilística? E os 39 ministérios?

Na hora dos conchavos para roubar a nação esquecem-se de nós, querem distância da patuléia. Essas coisas são resolvidas em outros ambientes, no oba-oba, estilo jantares em Paris e dancinhas com guardanapos na cabeça. Nessas horas, abrem-se garrafas do vinho preferido do Lula, o Chateau Lafite Rotschild, que custa mais de 12 mil reais a garrafa. Mesmo já em plena crise, a governanta se atreveu a passear em New York, com uma trupe de convivas de tal monta, que até um caminhão teve que ser alugado para transportar a bagagem brega dos "novos-ricos". É revoltante! E o povo brasileiro está revoltado!
Vir com essa conta para nós pagarmos? Vão inventar mais impostos? Aumentar o imposto de renda da pessoa física? Ressuscitar a CPMF? Aumentar a Cide?
Temos que dizer NÃO com toda a nossa força! Temos que pressionar os deputados, abarrotar suas caixas de mensagem com emails dizendo altos e sonoros NÃOS! Se eles nos representam, têm que fazer a nossa vontade. Isso é o exercício pleno da democracia. O PT não queria a democracia direta? Pois bem, aqui está ela, diretamente das ruas!

Pedido-de-impeachment-da-presidente-dilma

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Stella

De vez em quando eu fico pensando que a Dilma só pode estar tramando a própria queda. Pode até ser inconsciente, mas, no pensamento arrevesado dela, isso poderia ser um fim apropriado para a sua biografia política.
Começou como terrorista, com o codinome Stella, pegou em armas, fez parte de um grupo de assassinou, assaltou bancos, roubou o cofre da amante do Adhemar com dois milhões de dólares que ninguém sabe onde foram parar, se escondeu na clandestinidade, foi presa, talvez tenha sido torturada. sobreviveu, entrou para a política, virou presidente e ...acabou sendo deposta... pelos militares! Sim, é isso que ela quer. Não quer sofrer um impeachment pelo Senado, não quer ter o mandato cassado pelo TSE, essas são saídas prosaicas demais. O que ela quer é o confronto.
Sabe que vai perder, mas lustra a biografia.

Se não, alguém me explique por que cargas d'água, na sexta-feira, exatamente antes do desfile militar de sete de setembro, a dita cuja assinou um decreto retirando dos comandantes militares a autoridade de editar atos relativos ao pessoal militar subordinado a eles. Entre outras atribuições retiradas, figuram: a transferência para a reserva remunerada de oficiais superiores, intermediários e subalternos, reforma de oficiais da ativa e da reserva, demissões a pedido, promoção a postos oficiais superiores, designação e dispensa para missão de caráter eventual ou transitória no exterior.
E fez isso, sem sequer conversar com os comandantes e, parece, nem mesmo com o Ministro da Defesa.
Menos de uma semana depois, o governo recua. Vai "delegar" aos comandantes militares as atribuições que eram deles e que lhe foram retiradas.
Parece brincadeira, mas infelizmente é verdade. Esse é o governo Stella, oops, digo, governo Dilma Rousseff!

terça-feira, 8 de setembro de 2015

O Muro

A queda do muro de Berlim foi o momento simbólico da queda de um regime e de uma ideologia, equivocados na base, nos princípios, nos meios e nos fins. Era uma ideologia e um regime político fadados ao fracasso e nós, que éramos jovens, românticos e ignorantes, não percebíamos então,ou não queríamos perceber. 
Afinal havia que se ter uma causa pela qual lutar. E o Brasil vivia sob uma ditadura de direita, o Mal, portanto tudo aquilo que fosse contrário a essa ditadura, para nós seria o Bem.
Fomos, porém, longe demais. Acabada a ditadura, ninguém mais no país se sentia confortável com qualquer rótulo que não fosse "de esquerda". O Brasil se tornou o único país do mundo em que todos os partidos eram de esquerda ou de centro. Assim também seriam todos os intelectuais, todos os acadêmicos, todos os estudantes, todos os artistas, todas as celebridades. Se alguém não fosse roxo de esquerdismo, era logo rotulado de burguês (um palavrão insuportável), alienado, ignorante ou direitista (outro róulo equiparado a fascista).
Como disse, fomos loge demais, e chegamos até a eleger um sindicalista, que se dizia operário, e seu partido, como se fossem uma novidade na política, um sopro de renovação, uma possibilidade de superarmos o nosso atraso histórico e social.
Deixamo-nos enganar por causa do nosso preconceito. Acreditamos que bastaria ser de esquerda para ser bom. Infantilidade intelectual nossa. Mea culpa! Bastava ter tido os olhos abertos para a história que transcorria à nossa frente. Bastava ter visto sem preconceitos, sem teorias conspiratórias, que o regime comunista estava em derrocada política, econômica, social e moral em todas as partes do mundo. Bastava constatar o que se passava, não em Cuba, porque o que ocorria lá, dizíamos, era uma consequência do imperialismo ianque, mas bastava constatar o que se passava na Albânia, na Coréia do Norte, na Polônia e mesmo na Alemanha Oriental, se tivéssemos tido a coragem de confrontar o pensamento politicamente correto dominante.
O muro caiu. As máscaras cairam e ainda assim elegemos um vigarista, mentiroso, aproveitador, como se ele não estivesse inoculado do mesmo vírus, o vírus anti-capitalista de quem não gosta de trabalhar e acha que o Estado é uma vaca leiteira ilimitada e que tem que sustentar todos os vagabundos, bastando para isso que os vagabundos sejam militantes ou simpatizantes do Partido.
Erramos como eleitores, mas acredito que a nação está agora acordando e se redimindo desse erro.
Uma demonstração disso foi, no Sete de Setembro, esse Partido e a "Chefa" de Estado, "membra" desse Partido, se encolherem de medo do povo. Essa "troupe" teve que se esconder atrás de um muro para não ver o povo e nem ser vistos por ele.
A grande ironia é a esquerda necessitar até hoje de levantar muros! Essa é verdadeiramente a história que se repete como farsa.

domingo, 6 de setembro de 2015

A saída

Qual é a saída? O desgoverno incompetente e corrupto do PT levou o país a essa situação. Enquanto foi possível maquiar os números, fingiam que não havia desmando, descalabros, gastos excessivos, rombos e buracos nas contas e que o "day after" não acabaria por chegar. Enquanto foi possível maquiaram, pedalaram, enganaram o eleitor.
Agora, quando a situação está crítica, o que faz a governanta com o menor índice de aprovação desde Pedro Álvares CabraL? Ao invés de cortar na carne, diminuir os cargos comissionados, reduzir o número de ministérios, implantar enfim a austeridade tão declamada, opta pela saída mais fácil e que não é saída alguma: o aumento dos impostos sobre nós, a patuléia.
Definitivamente isso não é saída porque qualquer aumento de imposto dará apenas um alívio temporário, pois, tão logo o caixa dê uma respirada,  o governo voltará a gastar mais do que pode e daqui a algum tempo voltará a nós com a mesma cantilena. O que é preciso é um choque de gestão e um choque de moralidade. E nada disso será possível no desgoverno dessa incompetente senhora.
O seu amarra-cachorro-mór, Aloízio Mercadante ainda tem a coragem de dizer que o país precisa de um imposto "temporário" e que temos que dar tempo ao governo. Quanto tempo, cara-pálida? Esse governo já está aí desde 2010, sem contar os oito anos do Exu de Garanhuns! Quer mais tempo para quê? Para nos afundar de vez?

Que o povo brasileiro aprenda: no regime presidencialista há que se ter cuidado redobrado ao votar, pois, ao eleger um energúmeno ter-se-á que aguentá-lo por 4 longos anos; ou ir pro embate, se houver motivos, e defenestrar o governante mediante o processo complexo, incerto e desgastante do impeachment.
Na minha opinião, perdemos uma grande oportunidade quando tivemos a chance de, em plebiscito, votar pelo parlamentarismo.
Agora nos resta lamentar e fazer força para que os nossos representantes, os senhores deputados, tenham a coragem de levar esse processo até o fim. Isso, se não estiver, a maioria deles, também envolvida nos escândalos de corrupção, o que lhes tiraria toda a legitimidade para fazer esse movimento.
E a sociedade civil? E o povo? Teremos nós que ficar como expectadores passivos, torcendo contra uma CPMF aqui, um imposto extraordinário ali e ao fim e ao cabo, pagando a conta dos desmandos? Pois não há outra fonte de renda para o Estado, que não seja o nosso bolso!
Em um país normal, quem paga é quem manda. Isso teria que valer também para nosso país, se fôssemos um país como os outros. Somos os pagantes, portanto temos o direito de determinar o tamanho da conta e quem vai administrá-la.
Será que algum dia chegaremos a esse estágio de evolução política?

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Festa da gastança

Assim é fácil. O desgoverno da desgovernada do Planalto, fez o que quis com as contas públicas, enquanto havia dinheiro, ou pensava-se que havia. Gastou-se a rodo, sem medida, sem preocupação com a deterioração das contas públicas. O interesse eleitoral, na verdade o estelionato eleitoral, falava mais alto.
Depois veio a maquiagem dos números. O governo tentou emplacar a mentira de que não houvesse desmandos, descalabros, rombos e buracos nas contas e pretendeu fingir que o dia seguinte não chegaria com a conta a ser paga.

Agora, quando não é possível mais mentir, trapacear e enganar a mais ninguém, o que faz a governAnta? Joga para o Congresso a responsabilidade de dar uma solução e aponta a saída mais "fácil" que é aumentar a carga de impostos nas nossas costas.

Essa proposta de orçamento que foi atirada na cara do Brasil é um acinte, uma desfaçatez. Em primeiro lugar pela ousadia, pela coragem de apresentar um conta que não fecha. Ou seja, já de cara o governo diz que vai continuar gastando mais do que arrecada. Não aponta um corte no cipoal absurdo de cargos comissionados. Nem mesmo faz o gesto simbólico de reduzir essa ciranda de ministérios inúteis!
O governo sequer pretende fingir austeridade! Não, a questão que se põe para o Congresso resolver é quais serão as "fontes" de receita para tampar o buraco.

As "fontes", já sabemos, ao fim e ao cabo serão os nossos bolsos. Os bolsos de cidadãos que trabalham e que não foram convidados para a festa da gastança que continua.
Sonho com um dia, em que a nação inteira, em um ato patriótico de desobediência civil, pare de pagar impostos por seis meses, por exemplo. Teria que ser um movimento social em peso, coordenado, orquestrado, que de uma vez por todas mostrasse quem é o patrão nessa relação.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Novilíngua

Na novilíngua da "esquerda" brasileira - o que quer que isso signifique - inventada e normatizada pelos inteligentinhos de plantão (obrigado, Pondé) e pela Academia, que vive da autoreferência elogiosa e da publicação de compilações e plágios de pesquisas dos outros, as palavras acabam por adquir significados estranhos, difíceis de os simples mortais entenderem.

Para tornar essa novilíngua acessível a todos é necessário que se compile - que verbo! - um dicionário. Aqui vão algumas contribuições:

violência - aquilo que antigamente se chamava crime, assalto, estupro, assassinato. Hoje tudo isso é designado sob o termo mais genérico "violência", que não resolve o problema, mas torna a descrição mais palatável. Além disso, por ser mais genérico, o termo violência pode facilmente ser invertido e atribuído à polícia, ou às elites, o que é um ganho demagógico muito grande.

infrator - criminoso é palavra muito forte e que estigmatiza as pessoas. Deve ser substituída por infrator, o que equipara um assalto à mão armada ao ato de estacionar em local proibido. Se o criminoso, oops, infrator, for menor de 18 anos, então é que se tem que tomar maiores cuidados para não estigmatizá-los. É um trauma psicológico muito forte para o qual esses menores não estão preparados.

menor infrator - bandido que frequenta o imaginário da Academia, provavelmente substituindo o mito do bom selvagem de Rousseau. É um adulto de 16, 17, ou mesmo 18 anos incompletos, que pode cometer as maiores barbaridades e permanece inimputável.

malfeito - corrupção quando é perpetrada pelos cumpanheiros chama-se malfeito. Roubalheira e maracutaia seria se tivesse sido cometida pela oposição. A novilingua petista incorporou um conceito muito caro às elites e oligarquias dos tempos da ditadura militar. O conceito foi definido pelo prócer dessas oligarquias, Antonio Carlos Magalhães: "para os amigos, tudo; para os adversários, a Lei". Com isso podemos dizer que finalmente o PT chegou lá.

base aliada - conjunto de políticos venais da pior espécie, que não estão nem aí para o país que sugam, são regiamente pagos por nós, os babacas,  e só pensam em como fazer para tirar mais alguma vantagem da carcaça pública. São literalmente comprados com cargos e com dinheiro vivo mesmo, para não atrapalharem os planos do partido governante que quer ficar eternamente no poder.

governabilidade - capacidade de fazer conchavos espúrios visando a salvaguarda de interesses mesquinhos e pessoais. fingindo atuar em nome de um governo republicano legítimo. Em geral a governabilidade é garantida com pixulecos (ver abaixo).

golpe - qualquer atitude ou manifestação de desagrado com os rumos que toma a economia e a moralidade pública sob o regime do PT. Quando são eles que se manifestam, aí se chama "exercício da democracia".

pixuleco - "modesta" contribuição financeira dada ao PT e partidos aliados por empresas contumazes no desvio de verbas de estatais. Além de beneficiar os partidos, beneficiaram também os membros dessas organizações. Em outros tempos isso se chamava propina, suborno, corrupção.

mandioca - a maior conquista do Brasil!




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