quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Tropeços na democracia (Suprema Desmoralização)

O ministro Lewandoski finalmente se revelou. Todo mundo sabia que ele era um ministro petista. No julgamento do mensalão, isso foi ficando bem claro para a população. Essa conclusão não deriva do fato de ter sido indicado por Lula. O ministro Joaquim Barbosa também foi indicado por Lula. 
Nem sequer por ser amigo de dona Marisa Leticia. Não é merito, nem demérito, ser amigo de uma primeira-dama. O que levou as pessoas a concluírem que Lewandowski era um juiz parcial, não-isento, foram seus atos e suas decisões tendenciosas, culminando com esse absurdo golpe contra a Constituição, que foi o fatiamento da pena imposta à presidente.

Como bem lembrou o ministro Gilmar Mendes: esse é que foi o verdadeiro tropeço da democracia. O então presidente da Corte encarregada de guardar a Constituição, concordou (se é que não fez parte do conluio) em burlar a letra da Carta Magna.

Como se não bastasse, vem agora, já felizmente sem o cargo de presidente do poder Judiciário, dizer que tudo foi um tropeço democrático. Peralá, ministro Lewandowski, então Vossa Excelência admite que participou desse tropeço? Presidiu sessões do Senado que conduziram ao impechment, presidiu o Supremo, que decidiu incluive aplicar à nação um excruciante rito, e diz que isso foi um tropeço da democracia? Inacreditável que esse senhor vá continuar como ministro da Suprema Corte do Brasil. Isso é uma desmoralização dessa instituição, como se ainda precisássemos de mais essa.

O Supremo Tribunal Federal tem que se posicionar diante dessa agressão, cometida por um de seus membros. Se não fizer nada será a Suprema Desmoralização.

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