sexta-feira, 28 de julho de 2017

Corrupto honesto

É como se fosse um vício, uma dependência química! O corrupto não pára de agir como tal, nem mesmo perante os riscos iminentes. Veja-se o caso Bendine. Nas vésperas de assumir a presidência da Petrobras, pediu propina à Odebrecht, para blindar a empreiteira contra as investigações da Lava Jato dentro da estatal. E, segundo Marcelo Odebrecht, a propina foi paga quando ele, Marcelo, já estava preso!

Eles não aprendem nada e não esquecem nada. Não desistem de suas atividades criminosas, ou confiando na impunidade, ou porque não conseguem resistir mesmo. Aldemir Bendine chegou até à sofisticação de recolher Imposto de Renda sobre a propina! Isso é que é corrupto honesto, pagador de impostos, cidadão consciente de seus deveres e responsabilidades! O Brasil é mesmo insuperável no quesito piada pronta.

Aldemir Bendine, Eduardo Cunha, Sérgio Cabral e Geddel Vieira Lima, são nomes que entrarão para a história da corrupção, cada um por um motivo diferente, mas todos pelo surrealismo de suas atitudes. 

A Psiquiatria e a Psicanálise tem que se debruçar sobre esses casos, para tentar entender o que se passa no cérebro dessas pessoas. Não parece ser só uma questão de dinheiro. O corrupto-dependente não consegue ver passar uma "oportunidade" sem fazer nada, mesmo que o risco seja alto e o valor seja baixo. Geddel, por exemplo, perdeu o cargo de ministro por conta de um apartamento na  praia. Ora, para um corrupto velho-de-guerra como ele, acostumado a amealhar milhares de reais ao longo de toda uma vida de "trabalho", a liberação da construção de um prediozinho no qual Geddel tinha um apartamentinho, não seria motivo para correr risco. Mas, ele não resistiu. Isso é compulsivo!

O mesmo se pode dizer de Eduarco Cunha e Sérgio Cabral, cujas digitais estão impressas em todas as áreas por onde passaram e tiveram algum poder ou influência. Cunha surrupiava até o fundo de aposentadoria dos funcionários da companhia de água e esgotos do Rio (Cedae). Cabral ganhava comissão até sobre os aumentos das passagens de ônibus.

Nas mãos de gente assim, é que está colocado o destino da nação. Aterrorizante, mas verdadeiro. Eles tomaram mesmo o poder. A dúvida é se conseguiremos expulsá-los de lá.

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Histeria esperta

O que é Gleisi Hoffmann? Essa mulher está em estado permanente de surto psicótico! O mundo em que sua mente habita, não tem nada a ver com o mundo real das pessoas comuns.

Até para os correligionários petistas -que já são meio alucinados por permanecerem petistas depois de tudo o que foi revelado sobre seus líderes - deve ser difícil conversar com ela.

Por exemplo, recentemente defendeu o governo de Maduro, na Venezuela - até aí nada de mais, considerando-se de quem veio a afirmação - mas chegou ao ponto de "condenar o ataque à Corte Suprema", quando, na verdade, foi um bando de capachos do Maduro, chamados de Corte Suprema, que deu um golpe abolindo o parlamento venezuelano.

Depois, integrou, ou liderou, aquele grupo de senhoras histéricas e mal-educadas que invadiram a mesa do Senado da República e conspurcaram o ambiente comendo "quentinhas" e mastigando de boca aberta à vista das tevês de todo o mundo.

Gleisi, ou é mesmo amalucada, sem contato com a realidade, ou é apenas uma palhaça oportunista que, diante da iminente denúncia por corrupção, faz esse "show" todo para desviar a atenção do ponto principal, que é ela e seu marido terem desviado dinheiro público do FGTS e dos empréstimos consignados aos aposentados. A segunda hipótese é mais verossímil, até porque Gleisi apenas repete (elevando-o exponencialmente) o comportamento, o "modus operandi" do PT, que sempre que confrontado com seus "malfeitos" esbraveja, grita e acusa os seus acusadores de perseguição política.

Gleisi consegue elevar essa histeria, muito bem calculada, ao estado da arte. A única coisa de que ela se esquece é que não há mais espectadores dispostos a ouví-la, muito menos aplaudir esse espetáculo circense.

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Sobrou pra nós!

A gente já sabia. O governo  do PT fez e aconteceu, principalmente o segundo governo Lula e o governo Dilma. Altamente irresponsáveis, só pensavam nas próximas eleições e nos seus índices de popularidade junto à massa analfabeta politicamente. Gastaram o que podiam e o que não podiam. Empenharam, na sua sanha de poder, o futuro de toda uma geração.

O mito da elevação de pobres à classe média, não durou uma década. A reversão à miséria, piorada com o desemprego, está aí à vista de todos, só que, outra vez, a situação calamitosa vem sendo usada pelo mesmo PT para buscar mais uma vitória nas urnas por "defender os pobres e os trabalhadores".
É um discurso que ainda "cola" para a parcela mais ignorante do povo, mas só para essa parcela.

O resultado é que o pagamento da conta, como sempre, sobrou para nós, os "contribuintes". E, conversa vai, conversa vem, o Congresso continua  a irresponsabilidade, só olhando para o próprio umbigo e, devagarinho, como quem não quer nada, vão apresentando a conta para nós.  Tocar nos privilégios das castas, nem pensar! Portanto, o tal equilíbrio fiscal, que de equilíbrio nunca teve nada, só se mantém à custa de mais impostos sobre a população.

Nunca, em época alguma, em governo algum, houve redução de gastos públicos no Brasil. Isso porque quem está lá, refestelado nas mamas generosas do Estado-Mãe, não abre mão e quer continuar recebendo as benesses, seja um simples auxílio do Bolsa-Família, seja uma mordomia de deputado, seja um salário de marajá do serviço público. A discussão irracional e o adiamento da reforma da previdência é um exemplo clássico! 

Assim não vamos resolver essa questão agora e temos que nos defrontar com ela daqui a 5 ou 10 anos em situação pior. Isso condena o Brasil a viver aos solavancos e espasmos. Nossos períodos de crescimento econômico são voos de galinha. Logo aterrizamos com estardalhaço, nos esborrachando no chão, levantando poeria, sem ter ideia do que foi que nos fez cair. O que nos faz cair sempre é uma mistura de preguiça com burrice.

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Esse discurso não "cola" mais.

Blá-blá-blá!... E Lula continua vomitando asneiras. O boquirroto-mor da República não pára de falar. Fala qualquer coisa, independente de o que ele fala ter correspondência na realidade.

Pede ao povo para voltar a ter autoestima. Como? Se foi o governo do PT que provocou uma das maiores calamidades da história recente do país: 14 milhões de desempregados! Dá para ter autoestima sem emprego e sem salário? Vendo a família passar fome? Vivendo de favores? Que autoestima, cara-pálida?

Eu me pergunto para quem Lula faz esse discurso? Para os desempregados é que não é. Para a "nova classe média" que regrediu a posições piores das que estava antes do lulismo, também não é. Para os "coxinhas" tampouco. Para os ricos? Ah, os ricos, ou estão se lixando pro Lula, ou estão tentando se livrar da enrascada em que se meteram com Lula.

Então esse discurso fajuto só tem um endereço: a militância! É uma maneira de tentar livrar a cara diante da militância.
Ao invés de explicar o triplex, o sítio, a relação espúria com empreiteiras, a institucionalização da corrupção como método de governo, Lula quer fazer engatar o discurso de vítima e de líder carismático.

Só que não "cola"! Não "cola" mais. Nem mesmo a militância mais aguerrida está sentindo confiança em continuar a defender o indefensável. Quem permanece ao lado de Lula são somente aqueles que têm mais a perder se o abandonarem. Quem fica ao lado dele é uma Gleisi Hoffman, que é um caso perdido, um Lindbergh Farias, um safado oportunista, e os quadros do partido, mais por obrigação talvez, do que por vontade própria.

Digam as pesquisas o que disserem. Eu até gostaria de ver Lula candidatando-se em 2018, para encerrar de vez qualquer veleidade política desse enganador.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Lula lá

O último passo foi dado antes do xilindró. O dia 12 de julho de 1917 ficará gravado como aquele em que um cidadão, que chegou a ocupar o mais alto cargo do país, foi condenado por um crime comum. Nunca antes na história deste país!...

O Molusco e sua turma vão espernear, vão apelar para o velho chavão da perseguição política, como se houvesse ainda no país uma ditadura militar e não o império da lei em plena democracia. O discurso há muito tempo não cola mais e, se continua sendo produzido, é só para consumo interno.

Afinal, a militância não pode simplesmente assumir que seu líder inconsútil tenha metido os pés pelas mãos e agido, tão somente, como um reles gatuno, igual a todos os outros que eles sempre se compraziam em acusar. Igual, por exemplo, ao seu ex-arqui-inimigo Paulo Salim Maluf, o símbolo da corrupção impune.

Esse é o discurso-óleo-de-peroba, para passar na cara antes de subir no palanque. Mas não convence mais o povão. Todos já sabem, há algum tempo, que Lula e seu partido foram uma coisa falsa, mais uma, na qual eles acreditaram e agora se vêem frustrados e desesperançados. O PT traiu a toda uma classe, a todo um eleitorado que chegou a dar a Lula oitenta por cento de aprovação. Tudo isso para depois vir a descobrir que, quem Lula realmente beneficiava, eram as OAS, Odebrecht e JBS da vida, nomes que eles nem sabem pronunciar direito.

O Exu de Garanhuns podia ter parado quando chegou lá. Teria construído uma biografia espetacular. Embora agora saibamos que tudo aquilo era só fachada, nos parecia espetacular.
A biografia de fato tinha sido construída mesmo nos porões da ditadura, na deduragem na casa do delegado Romeu Tuma e nas reuniões regadas a uísque da FIESp, quando Lula acertava com os patrões o comportamento de "peãozada" no dia seguinte, na porta das fábricas. A relação de Lula com esse tipo de "empresário" é portanto a força oculta que fez com que ele acabasse por chegar LÁ!

Como a verdade, mais cedo ou mais tarde, prevalece, chegou a hora do acerto de contas de Lula com a sua biografia.

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Para quê eleições?

Sou uma pessoa otimista e já fui chamado até de ufanista, por acreditar desde sempre que o Brasil ia dar certo.
Há coisas no Brasil incomparáveis com o resto do mundo, a começar pelo calor humano, simpatia e facilidade de convívio entre as pessoas. E aqui começa um ponto negativo: já fomos melhores nesse departamento! Estamos perdendo a jovialidade, a leveza, o trato fácil. Estamos nos tornando um povo abrutalhado, impaciente, agressivo e desrespeitador.

Alguns dirão que isso é fruto da urbanização; que à medida que fomos deixando de ser uma população rural e interiorana, tornando-nos urbanóides habitantes de megalópolis, os vinculos sociais foram se afrouxando e se perdendo. Isso deu lugar ao individualismo exacerbado e suas consequências, como a solidão, o egoísmo, a indiferença com o outro, que acaba se traduzindo em agressividade.

Com certeza essa é uma explicação, embora parcial porque não explica tudo. Outros povos passaram pelo mesmo processo, até mesmo por guerras devastadoras, e nem por isso se desagregaram como sociedade.
E é isso o que estamos vivendo no Brasil de hoje, nossa sociedade está se desagregando. A violência atingiu picos impensáveis e se tornou uma calamidade pública. Somos um dos países mais violentos do mundo! Como é que isso pode coexistir com uma sociedade dita jovial, fraterna?

Somos um país de injustiças. Um país em que a lei não é igual para todos, ao contrário, é aplicada diferentemente conforme o estrato social, a conta bancária e o poder político. E aqui chegamos ao ponto principal: a sociedade brasileira sabe, há muito tempo, que estava sendo roubada, expoliada, extorquida. Sabe que a classe política, homiziada com alguns ditos empresários (na verdade compadres do poder, que de empresários não tem nada), sempre reservou para si os privilégios, enquanto o resto que se danasse.

A questão é que esse arranjo foi possível até certo ponto. Com a própria urbanização, com o acesso cada vez maior à informação, e com a deterioração cada vez maior do Estado, chegamos ao ponto de ruptura. O descaso ou mesmo ausência do Estado, causa da miséria urbana,  nos levou a essa situação de escalada da violência, de domínio do crime organizado em extensas áreas, e, para tornar a coisas ainda mais insuportáveis, nos vimos, de repente, confrontados com a exposição clara, insofismável, de tudo o que já pressentiamos. Só que agora são gravações, testemunhos, documentos, provas. E o volume de dinheiro roubado é um valor inimaginável para a maioria da população carente. Completando o quadro, não há referências morais a quem se possa apelar, não há liderança política. Todos, ou são suspeitos, ou estão comprovadamente envolvidos no esquema criminoso.

Assim chegaremos a 2018. Mas a pergunta que nos fazemos perplexos é: para quê eleições, se não temos em quem votar?


quarta-feira, 5 de julho de 2017

Criminoso inconfesso

Aécio Neves encolheu e - quem diria? - ficou do mesmo tamanho do Temer. Para um senador, de um estado importante como Minas, e que recebeu mais de 50 milhões de votos há apenas 2 anos e meio, esse discurso chinfrim ontem no Senado foi uma vergonha pública. Melhor, se tivesse ficado calado.

Subir ao púlpito para proclamar uma inocência, sobejamente desmentida por gravações, acusar seu amigão de meses atrás, como qual batia papos descontraídos, regados a palavrões, de ser um "criminosos confesso" é simplesmente repetir o que dizem Michel Temer, Lula e demais acusados. Atacar o delator, ou a delação, não é defesa. É apenas o último recurso de quem não tem mais nada a dizer a favor de si próprio.

Aécio foi flagrado em uma conversa espúria, na qual pedia, mendigava, por 2 milhões de reais, uma parte dos quais foi efetivamenre entregue ao seu primo, mencionado na gravação como quem seria o "homem da mala", uma pessoa que se "pudesse matar antes de fazer a delação" disse Aécio rindo da própria piada. Isso tudo agora em Março de 2017! 
E então sobe à tribuna do Senado e não dá a minima explicação sobre nada? Tal qual Michel Temer, apenas acusa o delator, a quem chama "criminoso confesso"?

Pois esse criminoso confesso era a quem Aécio se dirigia com um papo de boteco sujo. Esse mesmo criminoso confesso foi recebido às altas horas da noite, secretamente, na residência do presidente da República, com quem manteve também uma conversa pra lá de estranha.  

Não dá mais para assistirmos a essas encenações sem fazer nada. Estamos de saco cheio desse bando de delinquentes. O que eu quero agora é fazer um "recall" do meu voto. Votei no Aécio para o senado, só que agora não quero mais que ele me represente. Retiro a parte que me cabe do mandato que lhe outorgamos.

domingo, 2 de julho de 2017

Que preguiça!

Tem hora que o Brasil dá uma preguiça! Êta país cansativo! Anda pra lá, anda pra cá e nunca sai do mesmo lugar. Num momento é uma inflação descabelada, absurda, paralisante, como a que durou por aqui por mais de 30 anos.
Outra hora, é a economia como um todo, que patina. Nos anos 80 tivemos uma década perdida. Agora, tudo indica que estamos indo pra outra.
E ainda há as crises políticas, das pequenas, das médias e das grandes.

De 25 em 25 anos o Brasil passa por uma crise de grandes proporções. Só de constituições, já tivemos 7, em nossos menos de 200 anos de independência. A primeira, em 1824, foi "outorgada" pelo Imperador, portanto nascida ilegítima após um golpe de Estado, em que o D. Pedro I dissolveu a Assembleia e mandou prender vários constituintes. Entretanto, foi a que mais tempo durou.

Na República, tivemos a segunda Constituição, promulgada em 1891 e nove meses depois de sua promulgação, o primeiro presidente, Deodoro da Fonseca, deu um golpe e fechou o Congresso. E 20 dias depois foi obrigado a renunciar. Como se vê, começamos bem.

Depois, passamos pelas Constituições de 34, 37, 46 e 67, até chegarmos à atual Constituição de 1988. E, no intervalo entre elas, uma série interminável de golpes e contragolpes, além de períodos em que não houve constituição alguma em vigor, como, por exemplo, entre 1930 e 34. É muita coisa para uma nação em tão pouco tempo.

Só como comparação, a constituição americana vigora desde 1789, ininterruptamente.

Agora estamos, de novo, em plena crise política, talvez a maior da nossa história, misturada com uma baita crise econômica, ambas sem perspectiva de terminarem tão cedo. Novamente, as questões básicas como educação e saúde, ficam pra depois. Estamos sempre adiando o futuro, que jamais é alcançado. É cansativo viver em um país assim.


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