quarta-feira, 29 de outubro de 2014

PaTrão

O que aconteceu? Muita gente perplexa se fez essa pergunta. Não foi suficiente o mar de lama, a perda de valor da Petrobras, a inflação galopando, o crescimento ridículo? O que mais seria necessário para acordar de vez esse povo, melhor dizendo, esse rebanho, que segue cabisbaixo satisfeito com as migalhas das esmolas estatais, enquanto seus "donos", seus patrões, se refestelam nas mordomias milionárias e no roubo do Erário?

Acho que é uma questão de alma. Cada tempo tem o seu espírito - o Zeitgeist da filosofia alemã - mas cada povo tem também o seu símbolo, o seu totem. E o nosso totem, nosso arquétipo, parece ser o do cãozinho que lambe a mão do dono por qualquer migalha recebida.

É isso que somos ou, ao menos uma boa parte do povo brasileiro parece ser. Um povo que gosta de receber tudo de mão-beijada, mesmo que sejam esmolas. Um povo que não gosta do trabalho, do esforço, da luta; e que inveja e deprecia o sucesso alheio. Como bem disse Tom Jobim: "No Brasil, sucesso é ofensa pessoal".

O sonho típico do Macunaíma brasileiro é que as coisas nos caiam do céu. E se houver um "sinhô" a quem se possa pedir, melhor, mesmo que tenhamos de nos submeter a ele. A submissão é o menor dos nossos problemas. Quem nasce com alma de escravo, anseia sempre por um patrão. Isso é o que explica não só a votação da Dilma, mas a do Collor, dos Sarney e demais "sinhôs". O PT aprendeu que o modo mais seguro de conquistar a alma desse escravo, não seria libertá-lo, mas tornar-se ele mesmo, o partido, o seu novo "sinhô".


domingo, 26 de outubro de 2014

Liberdade em belo horizonte!

É hoje! Finalmente chegou o dia em que a sociedade brasileira vai dar uma resposta a essa gente que pensa ter o domínio sobre a nossa vontade e as nossas escolhas.
Pensam que, com propaganda, mentiras, manipulações conseguem enganar a todos. Estão destruindo a economia, estão destruindo as instituições, estão destruindo a dignidade da atividade política, estão destruindo o tecido social, tudo em nome de seu projeto particular de poder.
Quiseram fazer o interesse do partido falar mais alto que o interesse da nação. Querem nos ameaçar com a censura da imprensa, chamando-a de "controle social da mídia". Querem instituir tribunais "revolucionários" em paralelo à justiça aos quais a própria justiça estaria subordinada (o tal decreto 8.243 assinado na calada pela Dilma, ver aqui que institui um tal de "Sistema Nacional de Participação Popular").
Sem exagero, tudo se encaminha para uma ditadura. São autoritários, autossuficientes, prepotentes, manipuladores das massas. Tudo isso são sinais preliminares do que estaria por vir; até mesmo o gosto dos chefões pelas mordomias e a roubalheira típica das ditaduras reafirmam esses sinais.
Se não tirássemos esse partido rapidamente do poder - que é o que vamos fazer hoje - viveríamos dias muito difíceis.

Felizmente parece que a maior parte da sociedade brasileira acordou. Ontem na praça de sugestivo nome, a praça da Liberdade em Belo Horizonte, um mar de bandeiras azuis e amarelas mostrou que a maioria silenciosa resolveu falar. E hoje dará o seu veredito, a sua resposta.
A escolha ainda é sua, a escolha ainda é nossa. Só depende de nós. Aécio 45! Muda Brasil!

sábado, 25 de outubro de 2014

Agora é Aécio!

Vésperas da eleição, segundo turno. Essa foi a campanha mais sórdida que um partido fez contra todos os seus adversários. O PT usou e abusou de todos os golpes, desde a desinformação às mentiras, à difamação, às ameaças,  inclusive cometendo crimes eleitorais, como foi o caso do uso abusivo dos Correios.

Foi um marco na história política desse país porque o PT transformou uma eleição em guerra e guerra suja da pior espécie. O clima sindicalista foi trazido para a política. Amizades se desfizeram por causa desse clima. O PT tentou encostar a sociedade brasileira contra a parede. Tentou intimidar a classe média, para que ela não se manifestasse, para que se recolhesse com medo de ser taxada de elitista, de direitista e de outros adjetivos piores.
Mas a sociedade não se intimidou e resolver enfrentar o PT na marra, nas ruas, desfraldando bandeiras azuis e amarelas, vestindo a camisa da seleção e mostrando a cara para dizer que não concorda com toda essa lama que o PT espalhou na República, que não aceita a incompetência e a má-fé dessa Dilma Rousseff, que o país não pertence a nenhum partido e que escolheremos quem quisermos para o governo.

Somos nós os soberanos. O poder é nosso, não é do PT, não é do PMDB, não é de partido nenhum. O poder emana do povo e em seu nome será exercido. Essa é a claúsula máxima da nossa Constituição. Portanto dissemos hoje e amanhã nas urnas confirmaremos: FORA PT! AGORA É AÉCIO!

Que o Brasil se reencontre com seu grandioso destino a partir de amanhã.

Cuidado com o vice

Quem votar na Dilma no próximo domingo corre o risco de eleger Michel Temer. A delação do doleiro, informada pela revista Veja, não vai poder ficar por isso mesmo. Ou seja, a investigação terá que ser feita "duela a quién duela" como dizia o amigão do PT, Fernando Collor.
E, sendo feita, sendo quebrados certos sigilos bancários, a "coisa" vai aparecer. E aí, senhoras e senhores, deve se escancarar ao Brasil o maior de todos os escândalos de corrupção como nunca-antes-nesse-país se terá visto. Dilma e Lula terão que explicar como foram parar nas relações de um contraventor confesso, um doleiro, uma figura do submundo do crime. Podem dizer que é mentira do doleiro. Mas ele mentiria em um acordo de delação premiada por que cargas d'água? O que ele ganha com isso? Se mentir perde as "vantagens" da delação! Pura e simplesmente! Portanto não é de seu interesse de forma alguma mentir numa situação dessas.
Ao contrário, as revelações do doleiro fazem sentido. Estranho e improvável seria todo esse lamaçal estar acontecendo dentro da Petrobras e a presidente do Conselho, Dilma, e o presidente da República, Lula, depois Dilma, não terem ouvido nem um boatozinho. E, pior, desde 2008 quando o escândalo de Pasadena veio à tona, Lula e Dilma simplesmente descartaram o assunto, como se fosse invenção. Isso foi crime de prevaricação. Como funcionários públicos de alto escalão teriam a obrigação de ter investigado e punido os responsáveis.
Não o fizeram, ou foi por negligência ou por conivência. Não há terceira hipótese. Por isso, perca ou ganhe as eleições (o que não acredito) Dilma terá que prestar contas à Justiça. E isso é impeachment à vista. Cuidado com o vice!

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Homenagem ao Malandro (Quem te viu, quem te vê)

Foi patético ver Chico Buarque desfilando seu bloco a favor da reeleição da Dilma e cantando loas ao PT. Tem gente que tem dificuldade de abandonar os erros da juventude. É compreensível. Mas não deixa de ser patético, ver aquele senhor de mais de setenta anos, fingindo que acredita com ardor juvenil naquela patacoada toda.
Afinal Chico foi um símbolo para toda uma geração. Chegou a ser considerado unanimidade nacional. Dizem as más línguas que até a filha do Geisel, Amália Lucy, solteirona, gostava dele. E para muita gente dessa geração que lutou contra a ditadura  Chico era um ícone. Daí a decepção ao vê-lo tão pequeno, tão constrangido, cantando sem a menor convicção.
Talvez seja por isso que Chico não compõe mais ou que suas ultimas obras não tenham tido, nem de longe, a força das obras daquele tempo em que eram, ou pareciam ser, mais verdadeiras.
As Musas já o abandonaram há muito, envergonhadas daquilo em que ele se tornou: um garoto propaganda de quadrilheiros e malandros. Mas como o inconsciente nos prega peças (haja vista os inúmeros atos falhos do PT) algumas letras de Chico já prenunciavam o que viria. Em "Homenagem ao Malando" ele nos disse: 

"..agora já não é normal, o que dá de malandro regular, profissional
malandro com aparato de malandro oficial,
malandro candidato a malandro federal,
malandro com retrato na coluna social,
malandro com contrato, com gravata e capital,
que nunca se dá mal"

Nada mais parecido com esse escândalo da Petrobras, a maior roubalheira que já houve no Brasil. É a esse malandro que Chico presta essa deprimente homenagem.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Sem manipulação!

Cansativa essa repetição dos institutos de pesquisa que jogam fora sua credibilidade a serviço de outras "causas". Tive um professor de estatística que dizia em sua primeira aula: "A Estatística é a ciência (ou arte) de mentir com os números". Bem lúcido da parte dele, que colocava as coisas na perspectiva correta que devem ter. Ou com disse o nosso filósofo do futebol: treino é treino, jogo é jogo.
A amostragem não substitui a realidade. Quando bem feita (e isenta) pode até nos dar uma aproximação mais ou menos confiável. Já se disse também que a amostragem por cotas (como são feitas as pesquisas de voto no Brasil) não permitem estimativas de margens de erro, portanto, conforme a piada que circula na internet, pela margem de erro do Ibope, a mulher mais bonita do mundo tanto pode ser a Giselle Bündchen, como a Graça Foster.
Entretanto, a divulgação dos dados de pesquisa, com maior ou menor grau de certeza, acaba por influenciar muita gente. Isso não é de modo algum benéfico à democracia, sem falar na possibilidade de ajudar a mascarar qualquer tipo de fraude. Não sejamos ingênuos em pensar que as urnas eletrônicas são à prova de adulteração. No mundo virtual não há nada que seja imune à fraude, à invasão e à espionagem. Por isso, penso que o TSE deveria proibir a divulgação de pesquisas de voto a menos de 30 dias da data das eleições.
Qual é a utilidade dessa divulgação ao país? Em que isso ajuda o processo democrático? O importante na escolha do candidato não é o seu programa de governo e o que ele representa?
Portanto as pesquisas só interessam aos candidatos e a seus partidos e a ninguém mais. Cada um que faça a sua, se balize por ela e pronto. Que o povo e, principalmente, as pessoas menos informadas possam decidir por conta própria, sem manipulação.

domingo, 19 de outubro de 2014

Chega de PT

O desespero do PT está claro! Eles não esperavam e não contavam com a possibilidade de perder as eleições. Isso não fazia parte do seu esquema, até porque o que eles queriam, e querem ainda, seria transformar o Brasil em uma Venezuela ou Cuba. Para o PT a alternância de poder é, para usar um termo caro à "filósofa" Marilena Chauí, uma abominação.
Depois de se infiltrarem em todas as instituições do Estado, como abandoná-las assim, de uma hora para a outra? Como abrir mão das benesses, das mordomias, e, principalmente, como abrir mão do financiamento do partido pelas estatais?
Ao se deparar agora com a realidade e perceberem que seu plano de perpetuar-se no poder está em frangalhos, bate o desespero. Aí, vale tudo! Vale chute na canela, vale golpe baixo, vale apelação total.
Só se esquecem que o Brasil quer e merece muito mais que disputa de poder entre partidos. O Brasil quer e merece um projeto de desenvolvimento. Nós, brasileiros, não estamos nem aí para o projeto de poder do PT ou de qualquer partido. O que queremos é o desenvolvimento sustentável das nossas possibilidades, a redução das desigualdades pela melhoria do nível de educação do nosso povo (não por esmolas que não mudam a realidade), o aprimoramento das instituições, um ambiente econômico favorável à inovação e à competição equilibrada e saudável dos agentes econômicos, um sistema de saúde efciente e digno para o paciente e para os agentes de saúde, uma política externa de soberania e respeito aos valores democráticos e, por último e não menos importante, um ambiente social seguro e pacífico.
Portanto dane-se o projeto de poder do PT. Danem-se os seus aliados e beneficiários. Precisamos, queremos e temos o direito de mudar. A decisão parece que já está tomada. Agora não tem mais volta, a sociedade brasileira se definiu: Chega de PT!

Mandinga e patuá.

Tem gente ainda espantada com o baixo nível da campanha. O que se poderia esperar, depois que o PT fez o que fez com a Marina? Se Aécio ficasse quieto e  não revidasse na mesma moeda teria o mesmo destino. A estratégia de campanha tem que ser a de mostrar que a oposição não teme o PT, nem sua máquina de moer reputações, porque quem tem telhados de vidro não é exatamente a candidatura Aécio.
Aécio demonstra a todo momento que quer discutir idéias, mas que não vai abaixar a cabeça e ficar tomando pancada do PT. E é isso mesmo o que deve fazer. Tem que revidar cada golpe baixo, para que eles pensem duas vezes antes de atacar, para que eles saibam que vão sofrer danos.
Não dá para dialogar com fanáticos, sejam eles do Estado Islâmico, sejam de um grupo político. Portanto só resta enfrentá-los.
Dilma e seus assessores de campanha resolveram "fazer o diabo" como eles mesmos haviam prometido. Pois agora que agüentem! O que não pode é, na hora em que apanham, virem reclamar posando de vítimas. E, em tempos de igualdade de gêneros, também não dá para apelar para o gênero feminino da candidata.  Aí fica ridículo!
Há um ditado que diz: "quem não pode com mandinga, não carrega patuá"
Portanto, acalme-se dona Dilma e vá para o debate de hoje (dia 19/10) com mais propostas e menos agressão. A não ser que não tenha outra opção exatamente por falta de... propostas!

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Piripaque

Os sinais estão todos aí. Só não vê quem não quer. O PT, na campanha do primeiro turno, dizia  que Marina era frágil, que não tinha capacidade de aguentar uma campanha e menos ainda um governo. Pois foi Dilma que teve um piripaque depois de um debate em que ela foi massacrada por Aécio. Dá até pena, coitada! Fazer o tico e o teco conversarem um com o outro durante todo aquele tempo deve exaurir as energias dela.
Durante o debate ainda vai, porque ela está treinada, adestrada pelo marqueteiro. "Olha, se ele falar aquilo, ignore completamente a pergunta e diga isso, isso e isso. Vamos treinar. Repita comigo..." deve ser assim que João Santana consegue adestrar a candidata para poder enfrentar o Aécio, sem gaguejar e sem travar.
Depois do debate, sem script decorado para repetir como papagaio, Dilma travou e quis repetir a "gravação"; só que estava "ao vivo", não dava para repetir. Aí, travou de vez e começou a balbuciar que estava, estava se sentindo...a repórter por bondade ou inexperiência lhe deu a dica: " a senhora está se sentindo mal?"  A prepotente ainda ensaiou dizer que não, mas em seguida, o tico e teco fizeram uma conexão e ela pegou a tábua de salvação.
Pois é, Dilma, foi a pressão! Deve ser duro ir a um debate sem argumentos, sem nada para mostrar, a não ser desfiar um palavrório cansativo, confuso e repetitivo que não engana a mais ninguém, se é que já enganou algum dia. Deve ser duro já saber que vai enfrentar um candidato elegante, capaz, inteligente, carismático e com experiência em gestão. Deve ser duro olhar no espelho e saber-se um engodo, uma enganação. E que daqui a pouco isso vai ficar claro e explícito para todo o país por uma rede de televisão e que não há marqueteiro que dê jeito. Seu tutor pelo visto, já compreendeu e já pulou fora!

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Cadê o Lula?

Gente, cadê o Lula? Sumiu de novo! Toda as vezes em que a maré não lhe é favorável, Lula some. O que será que houve agora? Alguém tem dúvida? Lula está sumindo, ou já sumido, porque sabe que seu poste vai perder as eleições!
E o conjunto da obra também não é absolutamente favorável ao seu partido, aquele partido que um dia quis representar a esperança e agora só simboliza, pra rimar,  a lambança.
Lula, que não é bobo, e pensa ainda em voltar a disputar a presidência, já vai descolando sua imagem da imagem de sua pupila.
O golpe deu errado. Calculista, Lula, há 4 anos, enfrentou as bases do partido para impor o nome da Dilma, porque temia que um outro nome do PT, assumindo a presidência, lhe iria fazer sombra, podendo até acabar por disputar com ele a liderança dessa agremiação. O que seria natural, afinal, um dia a fila tem que andar; faz parte da vida.
Mas para Lula isso é inaceitável. E além disso, Lula ainda sonha em usufruir de novo as delícias do cargo. Ainda sonha com os rapapés e as vênias dadas ao ex-metalúrgico, com as mordomias, com o Aerolula, as viagens fantásticas, os hotéis luxuosos, os embaixadores solícitos, as secretárias...ah, as secretárias! Rosemary Noronha que o diga: o poder é afrodisíaco!
Depois de ter usufruído de tudo isso, ter que acordar de novo naquele apartamento de S.Bernardo, olhar pro lado e ver a cara de dona Marisa, deve ser de lascar. Dá até para entender o sonho de voltar a ser presidente, só não dá para aceitar que isso seja motivo suficiente para nós, eleitores.
Mas, como dizia, o golpe deu errado. Lula não esperava que Dilma fizesse um excelente governo. Não era essa a intenção. Mas poderia fazer um governo mais-ou-menos e já em 2014 o Molusco poderia voltar triunfante.
Em outras palavras, era para a dona Dilma ser ruim, mas ela foi ruim com força. Foi pior do que o planejado. E, Lula que pensava poder voltar como o salvador da pátria, agora está encurralado. Daí a necessidade de fazer desaparecer sua imagem de perto da imagem da Dilma. Lula não quer ser associado nem à derrota dela, nem ao governo dela. Daí saindo de fininho, sem alarde, conta com a pouca memória política do brasileiro, podendo voltar em 2018 como quem não quer nada.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Debate?

A candidata do PT comporta-se como se tivesse toda a vantagem do mundo. Senão como entender que ela tenha perdido a oportunidade de falar, de expor aos eleitores sua proposta de governo em um momento que tinha um adversário elegante e sedento de discutir idéias como se viu ontem à noite na Band. Pela postura do Aécio -que é a mesma em toda campanha - poderíamos ter assistido a um confronto de propostas, cada qual defendendo seu ponto de vista com racionalidade e deixando ao eleitor a tarefa que lhe cabe, que é decidir qual delas é a melhor para o Brasil.
Mas dona Dilma, fiel ao seu DNA, não quis debater. Quis atacar rasteiramente, envolvendo até mentiras deslavadas, como a que tentou envolver Andréia, irmã de Aécio, com nepotismo. Logo Dilma, que anda aos beijos e abraços com Fernando Collor, Renan Calheiros e a família Sarney. Logo Dilma que teve como assessora fiel essa tal de Erenice Guerra que vendia, comprava e alugava tráfico de influência de dentro do palácio do Planalto.
Dilma acha que pode repetir com Aécio o que pensa que fez com Marina. Aí é que ela se engana. Em primeiro lugar Aécio é mineiro, coisa que Dilma não é, apesar de ter nascido por acaso em Belo Horizonte. E mineiro tem uma sagacidade inata que o faz resiliente aos ataques externos. Aécio já provou ter essa fibra no primeiro turno. Em segundo lugar, se Dilma e seus marqueteiros acham que foram os ataques de baixo nível que fizeram Marina retroceder, enganam-se de novo. Os votos em Marina refluíram como seria natural que refluíssem depois de passado o momento emocional da morte de Eduardo Campos. Acabaram por estacionar nos tradicionais 20 e poucos milhões que já era o patamar de Marina antes mesmo de se tornar candidata.
Não foi por artes diabólicas dos marqueteiros que a população brasileira, amedrontada, teria desistido de votar em Marina.
Mas Dilma e sua "troupe" pensam que sim e tentam repetir a dose. É uma pena, porque isso indica que não teremos debate algum. Qualquer coisa que se assemelhe a isso não trará à luz planos de governo ou propostas de mudanças a serem confrontadas. Não temos dois debatedores à mesma altura. Temos um candidato, sério, competente, digno, quer quer mostrar ao eleitor o que já fez em exercício de outros cargos, entre eles o de governador de Minas, o que não é pouca coisa. E, do outro lado, uma senhora despreparada mental e emocionalmente, que só sabe repetir a ladaínha decorada que lhe preparam seus marqueteiros e despejar mentiras e aleivosias contra a pessoa de seu adversário. Aécio saiu-se com elegância desses ataques e chegou a perder a paciência pela insistência da candidata em abaixar o nível.
Logo ela cujos telhados de vidro estão todos trincados sobre sua cabeça!

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Psicanálise partidária

Uma característica comum a toda a esquerda que chegou ao poder é a necessidade da manipulação da informação. Para eles não basta o domínio físico dos seus concidadãos, não basta a hegemonia do poder político mantido à força, não basta o extermínio das pessoas que fazem oposição. Eles querem mais, querem os corações e as mentes, daí decorre a necessidade de manipular a informação, manipular a verdade, manipular a história, e criar um mundo artificial, um "paraíso" fictício apresentado na tevê como se fosse o mundo real.
Essa faceta vem sendo usada, cada vez mais, pelo partido que chegou ao poder no Brasil há 12 anos. No princípio fizeram prevalecer a versão "light", a versão "paz e amor do lulinha". Depois, à medida que as lambanças iam aparecendo, a versão "paz e amor" foi sendo substituída pela versão indignada e agora prevalece a versão "raivosa". Foi com raiva, foi com ódio, que se fez a campanha de desconstrução da Marina. A estridência com tentam opor no Brasil, ricos contra pobres, negros e mulatos contra brancos, nordestinos contra sulistas, gays contra heterossexuais, é uma novidade em um país que (apesar dos problemas, da desigualdade e do preconceito históricos) sabia conviver bem entre si. Esse ódio de brasileiro contra brasileiro, essa dicotomia, essa polarização são novidades na vida política do país e foram cultivadas com esmero pelo PT, como se isso fosse trazer a solução dos tais problemas e não agravá-los pelo acréscimo de um problema novo.
O PT não admite a alternância no poder, mas pior que isso, o PT teme a perda do poder, talvez por já antecipar que quando deixar o poder será julgado pelos seus crimes e desmandos. E, para se manter lá, como não dispõe de força militar (se dispusesse, ai de nós...), vai apelar para tudo, vai apelar ao diabo, ao mesmo tempo acusando os outros de fazerem exatamente o que o PT estará fazendo.
O caso merece uma psicanálise. Quando o PT diz que a imprensa é controlada pelas elites, o que eles querem dizer é que o PT tem vontade e intenção de controlar a mídia. Quando acusam os adversários de darem "golpe", querem dizer que eles gostriam de dar um golpe, se pudessem. Quando dizem que a classe média é uma abominação violenta, querem dizer que o PT é uma abominação violenta.
Não é à toa que o PT é o campeão do ato falho. Dona Dilma, por exemplo, recentemente em comício em Duque de Caxias, disse que o Brasil tem que"ter compromisso com aqueles que desviam dinheiro público". 
Melhor que tudo isso é entretanto a frase lapidar do Zé Dirceu: "estou cada vez mais convencido da minha inocência". Falou e disse.

domingo, 12 de outubro de 2014

Círculo virtuoso

Ouvir o depoimento do Sr. Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, dá para ficar estarrecido. Não como a Dilma que dise ter ficado estarrecida com o vazamento do depoimento, mas com as coisas que ele confessa e a candura com que revela que tudo o que ali se passava era, sim, de conhecimento de TODA a diretoria.
O Sr. Paulo Roberto, sozinho, está devolvendo mais de 23 milhões de dólares recebidos como propina. E, diz ele, todas as demais diretorias tinham o seu "esquema". Isso que ele devolve representa "apenas" 0,7% (70% de 1%) da propina, pois 0,3% era do doleiro e os restantes 2% eram dos partidos, PP, PMDB e PT.
As empresas corruptoras eram 15 e formavam um cartel, decidindo quem iria ganhar ou perder as licitações e por qual preço. Entre elas, estão, segundo esse ex-diretor, a Camargo Corrêa, Mendes Júnior, Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, etc., etc.
É absolutamente necessário que se faça alguma coisa não somente com relação aos corruptos, mas principalmente para extirpar esse câncer corruptor de nosso meio. Senão, trocam-se os corruptos, mas quem corrompe continuará sua "prospecção" de novas oportunidades, confiantes no caráter duvidoso da natureza humana, na característica impessoal do bem público, na fraqueza das instituições.
Tal como a punição de alguns mensaleiros que foram sentenciados a mais de 20 anos de cadeia, serviu de alerta para os atuais delatores, a punição exemplar dessas empresas, no ponto em que mais lhes dói, serviria de exemplo para que outras não se aventurassem mais tão tranquilamente por esses descaminhos.
A punição às empresas (depois de devidamente julgadas e condenadas) deveria começar por baní-las definitivamente de participar em licitações públicas. Alguém pode pensar que a Petrobras ficaria sem fornecedores de serviços. Pois que fique! Contrate-se empresas estrangeiras, se no Brasil não houver uma empresa idônea para celebrar contratos com a Petrobras!
É preciso dar um sinal forte. O novo governo, presidido por Aécio Neves da Cunha, tem que iniciar dando esse sinal. Só assim poderemos deixar esse ciclo maldito e ingressarmos em um círculo virtuoso. Uma coisa puxa a outra e o Brasil merece essa chance.

João, filho de Eduardo Campos, lê carta para Aécio no Recife

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Não deu Ibope

Os institutos de pesquisa depois do fiasco de suas "previsões" no primeiro turno, insistem na manipulação. Agora dão empate técnico entre Aécio (com 51%) e Dilma (49%).

Do mesmo modo que muita gente apostou contra as pesquisas quando, às vésperas da eleição, davam Aécio com 19%, podemos apostar que Aécio tem mais intenções de voto do que as pesquisas indicam e deve ganhar a eleição, no mínimo, com 52 a 53% dos votos válidos.
Essa de empate técnico é a preparação para mais uma jogada em que vão tentar de novo, "fazer" o Aécio cair, como fizeram no primeiro turno para influenciar o votos dos mais desinteressados. Isso é manipulação da credulidade do povo mais simples. Isso é um crime eleitoral e se as leis no Brasil fossem para valer esses institutos já teriam sido punidos há muito tempo.

Basta fazer alguns simples cálculos para se concluir como se encaminha a votação no segundo turno. Marina encerrou o primeiro turno com 22 milhões de votos. A diferença entre Dilma e Aécio foi de 7 milhões. Mesmo que alguns votos da Marina migrem para a Dilma, devem ser em número muito menor do que os que migrarão para o Aécio. A razão disso é que quem está perdendo pontos é Dilma e, quando um candidato começa a desabar ladeira abaixo não há nada que o segure, como aconteceu com a Marina no primeiro turno.
Dilma pode até encerrar o segundo turno como o candidato Alckmin na eleição presidencial passada, com menos votos do que teve no primeiro turno. 

Petistas e demais apaniguados que se aboletram nos cargos públicos, podem começar a fazer as malas! E, por favor, não levem os tapetes, nem os lustres!

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Monstros do presente

Tentando repetir o terrorismo que fizeram contra Marina, a dona Dilma já desancou no domingo a candidatura de Aécio dizendo que elegê-lo seria ressuscitar os "fantasmas do passado".
Aécio respondeu muito bem, dizendo que os que assusta os brasileiros de todas as classes e de todas as cores não são fantasmas do passado, mas os monstros do presente. 
Esses monstros estão aí, batendo à nossa porta. É o dragão da inflação corroendo os salários e as bolsas. É o godzilla da recessão ameaçando desempregar trabalhadores e deixar famílias à mingua. É o saci-pererê, pulando num pé só, da falta de investimento em infraestrutura. É o gigante da corrupção, drenando recursos do estado para os bolsos particulares dos amigos e aliados. É a salamandra da mentira permanentemente saindo da boca dos governantes. É a curupira da presidenta, cujos pés voltados pra trás, fazem com que, quanto mais ela acha que avança, mais recua em direção às trevas de uma ideologia ultrapassada e assassina.
São esses os monstros que querem entrar na nossa vida e que 60% do povo brasileiro repele com veemência. Não é necessário a presidenta e seus marqueteiros quererem nos assustar. Já estamos enfrentando os monstros do presente e vamos decidir o nosso futuro com a razão, que repele uma realidade paupérrima, e não com o medo infantil de fantasmas que só existem na cabeça de quem conta histórias da carochinha.
Apresente um programa de governo, dona Dilma, discuta o caos econômico em que a senhora nos enfiou, por incompetência e arrogância, e diga o que pretende fazer para sairmos dessa situação. Vamos deixar de agir crianças e falar como adultos.

domingo, 5 de outubro de 2014

A voz da urnas

Está aí o resultado das urnas, a única pesquisa que vale. O Ibope errou! Que novidade! Já na sexta e no sábado o Ibope começou a mudar os números para o vexame não ficar muito grande, mas não dava para mudar tanto assim, apesar do enorme salto que teria dado a candidatura do Aécio, passando de 19 para 27%.
Na pesquisa de boca de urna, o Ibope "detectou" as intenções de voto no Aécio em torno de 30%. Ainda assim errou feio. Qual será sua posição agora no segundo turno? Vai continuar errando? Se continuar assim, de erro em erro, daqui a pouco ninguém mais vai encomendar seus serviços, pois não servem para nada. Ou melhor, desservem porque desinformam.
O eleitor brasileiro, em que pese boa parte da população ser mal informada, manipulável, presa fácil da demagogia, está claramente dizendo que não aguënta mais, que quer uma mudança na maneira de governar e de fazer política nesse país.
E o grande derrotado dessa eleição foi Lula e o PT. Em S.Paulo estado onde o PT foi fundado, seu candidato-poste perdeu de lavada, junto com o senador Eduardo Suplicy; e a bancada de deputados federais encolheu de 15 para 10. No seu estado natal, Pernambuco, o PT não elegeu ninguém, nem governador, nem senador, nem mesmo um deputado federal, enquanto o PSDB que não tem tradição de boa votação no nordeste, fez 3 deputados federais.
O eleitorado está claramente dizendo que se cansou do PT e seu discurso vazio; que deu ao PT uma chance por 12 anos de trasnformar o país, um país que tinha todas as condições para avançar, que contava com uma moeda estável e com as finanças equilibradas. Bastava a vontade política para fazer as reformas necessárias, mas o PT preferiu montar a estratégia de se manter no poder para sempre ao invés de investir nas reformas, e deixou, mais uma vez, a oportunidade passar à nossa porta.
O país entretanto não desistiu. Quer avançar, como ficou explícito nas manifestações de junho de 2013. Quer acabar com a corrupção endêmica, com a violência urbana, com a falta de perspectiva de uma parcela de seu povo. O Brasil quer realizar o seu destino manifesto de grande nação. Isso ficou claro na eleição de hoje. Vamos conseguir!

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Cega, surda e muda.

Como é que um diretor de uma estatal, a maior empresa da América Latina, pode roubar dessa empresa 70 milhões de reais e ficar lá por 12 anos sem que ninguém perceba? Como ele não roubava só para si, a roubalheira não foi "só" de 70 milhões de reais. Agora, com as confissões do doleiro, ficaremos sabendo de quantas e quais pessoas estavam no mesmo "projeto". 
Em qualquer país sério o governo inteiro teria caído só por conta da existência desse diretor! Entretanto, dona Dilma ontem participou do debate na rede Globo e referiu-se a esse assunto com a maior tranquilidade, ainda se louvando de ter sido ela quem o demitiu. Como se fosse possível diante disso tudo ainda não tê-lo demitido. Na verdade, oficialmente ele teria pedido demissão e ainda acaboiu por receber elogios por escrito do governo que o demitia.
Dona Dilma nem se abala diante dessa constatação. "É assim mesmo, diz ela, é costume no governo dar-se a "chance" de o funcionário a ser demitido, fingir que pede demissão". Sabemos que há casos em que há uma demissão, digamos, "elegante", mas isso só vale para as demissões normais. Casos de crime continuado contra o patrimônio público deveriam merecer algemas e não elogios.
Se o PC da Dilma, ou melhor, Paulinho do Lula, não saiu da Petrobrás algemado é porque ele fazia parte de um grupo cujo "projeto" era surrupiar dinheiro de empresas públicas. E esse grupo o protegeu enquanto foi possível, pois protege-lo equivalia a proteger a si mesmos.
Outra dedução lógica é que os membros desse grupo, dessa quadrilha, necessariamente teriam ser ainda mais poderosos que o Paulo Costa, o diretor, senão como protegê-lo?
Aí vem a pergunta que não quer calar: quem era mais poderoso que o Paulo Roberto Costa, quando exercia a função de diretor de Abastecimento da estatal?
Resposta: José Gabrielli, ex-presidente; Dilma Rousseff, ministra das Minas e Energia e presidente do Conselho; Lula da Silva, presidente da República. Esses três e mais ninguém. Elementar, meu caro Watson! Só não vê quem não quer ver, ou então a Justiça brasileira que é cega, surda, muda e paralítica!

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Que vergonha, OAB!

O Brasil é mesmo um país ao avesso. A OAB, entidade que um dia já foi respeitada pela sua posição libertária, agora veste uma capa inquisitorial e nega ao ex-presidente do Supremo Tribunal o direito de exercer sua profissão de advogado! O motivo, reles e fútil, é que a postura do magistrado Joaquim Barbosa teria ofendido os pruridos dos nossos bacharéis. O ministro Barbosa, ao dizer que haveria uma relação incestuosa entre certos advogados e certos juízes, teria, segundo a OAB, ofendido a toda uma classe.
Seria o mesmo que, se alguém dissesse que há médicos ruins, professores incompetentes, ou políticos ladrões, estivesse a ofender a todos os bons médicos, professores competentes e políticos honestos. Ninguém veste a carapuça daquilo que não lhe diz respeito.
Se a OAB se ofendeu com a a afirmação de Joaquim Barbosa, isso deixa-nos a pensar até que ponto essa Ordem compactua com as mazelas que atingem a Justiça no Brasil e que são uma das maiores razões da impunidade e de não se acabar com os crimes de colarinho branco.
Estranho que, do mesmo modo que a Justiça só é severa com os pobres e bastante tolerante com os ricos, a OAB só se ofende quando se trata de advogados medalhões de gente mais que abastada, aqueles advogados especialistas em livrar corruptos e corruptores da cadeia, aqueles advogados com doutorado e PHD em chicanas e procrastinações.
E o ex-ministro e ex-presidente do Supremo, homem honrado, decente e corajoso, que soube ganhar o respeito e a admiração da maioria do povo brasileiro, é quem está sendo "punido"pela OAB. O Brasil é mesmo um país ao avesso.

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