quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Palhaçada!

A defesa de Lula e o PT estão colocando a Justiça brasileira contra a parede. O cara já foi condenado, está cumprindo pena e comporta-se como um coronel manda-chuva que não se submete às leis e às decisões do Estado.

O pior é que o Estado, sob o poder Judiciário, deixa-se levar a essa situação ridícula. Em qualquer outro país, um condenado preso, sequer se atreveria a candidatar-se, nem mesmo a síndico, quanto mais ao cargo de presidente do seu país. Aqui, toda essa palhaçada é levada a sério.

O problema é que o poder judiciário no Brasil parece que foi criado para não agir, para não exercer seu poder contra o poderosos. Nessa classe se incluem os muito ricos e os que possuem poder político.

Apesar de preso, Lula continua sendo um intocável. Ao ser decretada sua prisão, ele ainda teve o privilégio de fazer um comício e decidir quando e como se entregaria à Justiça. Recebeu uma cela especial, até com banheiro privativo. Recebe visitas constantes de seus correligionários e culmina, agora,  com a inscrição de sua candidatura, aceita pela Justiça Eleitoral.

Será impugnada, pelo bem e pela preservação de um mínimo de legalidade no país, mas só pelo fato de a inscrição ter sido aceita, isso demonstra o quanto o poder Judiciário se ajoelha diante do caudilho.

O que deveria ter sido feito é a Justiça eleitoral ter recusado a inscrição, pelo simples fato de que Lula é um condenado em cumprimento de pena. Bastaria isso. Como não fez o que devia, agora a Justiça tem que se submeter a essa palhaçada sem fim.

domingo, 5 de agosto de 2018

Martha não está morta!

Martha Suplicy resolveu abandonar a vida pública, ou melhor, a vida partidária. Foi a melhor decisão que tomou nos últimos 30 anos! A psicóloga e psicanalista Martha Suplicy tem uma contribuição muito melhor a dar ao seu país do que a Martha Suplicy política, petista ou peemedebista.

Martha é uma lutadora pela igualdade de direitos da mulher e pelo respeito à diversidade de orientação sexual há muito tempo. Esse importante papel, entretanto, foi abandonado por conta das atividades político-partidárias que exerceu e dos cargos que ocupou.

Acredito que sua opção política tenha sido sincera, embora errada. Todos erramos! A maior parte dos eleitores brasileiros elegeu o PT para governar o país por 14 anos e só há pouco se deu conta que isso foi um erro. Martha também se deu conta e saiu do partido que ajudara a fundar. Mas foi para um partido ainda pior, no meu ponto de vista.

Agora parece que casou-se, pelo visto. Ou a ficha caiu de vez e ela concluiu que deveria voltar para a atividade da qual  não deveria ter saído. Espero que ainda possa dar sua contribuição ao processo civilizatório deste país, lutando pelo reconhecimento legítimo de valores liberais, tai como a igualdade de todos perante a Lei e o direito de plena cidadania das minorias, quaisquer que sejam.

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Bem feito!

Estou achando ótimo o golpe rasteiro que Lula deu em Ciro Gomes! Pelo menos agora, o palhaço-coronel vai aprender o que é se aliar ao Lula e ao PT. Essa esquerda ridícula, que resolveu passar por cima de todos os crimes cometidos pelo caudilho, para dar-lhe um apoio supra-partidário em nome de um "projeto social", agora está vendo como se comporta um capo mafioso.
De uma vezada só, Lula tirou da reta o bocó do Ciro, a neta do Miguel Arraes e o Márcio Lacerda.

Marília Arraes agora promete briga, mas está sem cacife para tal, pois não tem outra razão para a briga a não ser o ressentimento explícito. Mas ressentimento não resolve nada na política.

O outro que ficou a ver navios é o Márcio Lacerda que achava que seria o candidato de seu partido (PSB) ao governo de Minas, mas que agora terá que apoiar ou ficar neutro diante da candidatura do Fernando Pimentel.

Não devia ser novidade para eles, afinal é assim que sempre se comportou o PT, sempre alinhado com seus próprios interesses acima de tudo. E, ainda mais, os interesses do PT sempre se confundiram com os interesses de Lula, tal como em Cuba ou na União Soviética, onde os interesses do Partido Comunista sempre foram indistinguíveis dos interesses do caudilho de plantão.

A esquerda não tem um projeto de país, a esquerda tem um projeto de poder, não interessa como, não interessa às custas de quem, ou de quê.

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