Esses novos aloprados, Verdes e Vermelhos, ou seja, a gangue que resolveu invadir os celulares de autoridades da República e fazer disso uma arma política, calculou mal sua própria competência.
Achou que dava um golpe de mestre e com isso resolveria todos os problemas da esquerda e dos demais comparsas dela, que estão tremendo de medo da Lava Jato.
Muita gente com assento no Congresso aplaudiu essa aberração, a começar pelo inefável e meio esquecido Renan Calheiros, passando por toda a turma do PSOL, PCdoB, PSB, PDT e, obviamente, do PT, sem contar com o regozijo do PMDB, da turma do Temer, de parte do PP e de ex-caciques tucanos. É uma gangue que abrange quase todo o espectro partidário e ideológico. Todos unidos pelo interesse comum de enterrar a Lava Jato. Não só por causa do seu (deles) passado sujo, mas também por causa do seu presente e do seu futuro.
Pois, Mãe Dinah conhece a todos e nos dá algumas informações:
- Esse iceberg é muito mais profundo do que se imagina; as investigações vão revelar um esquema de ilegalidade ainda maior que o da Petrobrás;
- Será exposto também o grau de intrusão de agentes estrangeiros no processo político brasileiro (convidados obviamente por facções nacionais);
- E a maior revelação de todas será a de que o complô para invasão dos celulares é constituído do mesmo grupo que articulou, encomendou e pagou pela facada ao então candidato.
E, de quebra, ficaremos sabendo se Jean Willys afinal vendeu ou não seu mandato parlamentar.
O Brasil pode ser tudo, menos um país monótono.