quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Feliz 2015! (ou A Vaca Tossiu)

Tem gente que ia querer ficar em 2014 mesmo, sem se mudar de mala e cuia para 2015. Mas não tem jeito. O deus Chronos, com seu reloginho impecável, ou melhor, sua ampulheta cuja areia não cessa de cair, não dá essa chance a ninguém.
Os gregos já sabiam: o Tempo é um pai que devora os próprios filhos.
Mas esse fluxo eterno, essa mutação constante, nada mais é que a própria vida, a própria essência do existir. Só não muda o que está fora do Tempo, o que não existe.
Filosofias à parte e voltando à vaca fria, aqui estamos às vésperas de mais um ano novo e, dessa vez, com expectativas muito baixas com relação ao país, sua economia e seu desgoverno. Entramos em 2015, com um ministério pífio, montado pela gerenta, sem um pingo de criatividade, sem uma nota de originalidade. Talvez o mais original tenha sido a escolha de Joaquim Levy para a Fazenda, mesmo assim porque isso foi uma traição explícita da presidenta-eleita às promessas da candidata. E só.
George Hilton no ministério do Esporte, o filho do Jader Barbalho (cujo nome não guardei, nem quero guardar) no ministério da Pesca e Aldo Rebelo no Ciência e Tecnologia, são os símbolos, os emblemas da qualidade com que a gerentona quer conduzir sua próxima aventura governamental. Rezemos!

Frases do Ano - 2014

Abaixo, as frases e as caras de 2014:


  • Essa não é só uma frase, mas vale a pena ver todo o conjunto da obra, inaugurando a série, logo no alvorecer de 2014:

  • Dilma Roussef, avisando que o Petrolão vai virar hidrelétrica:
“Estamos enfrentando essa situação com destemor e vamos converter a renovação da Petrobras em energia renovadora para o nosso país.”

  • Dilma informando a todos que o Brasil não existe:
    “O início do Brasil e o fim do Brasil e o meio do Brasil são os municípios, porque não existe, de fato… nem é União, nem é um estado, um estado fisicamente. Existem, fisicamente, os municípios, as cidades e as zonas rurais”.

  • De Rui Falcão, presidente do PT, dando lição de combate à corrupção: 
“Essa tradição de combate à corrupção é nossa e ninguém nos toma. Nós não estamos lutando apenas agora contra a corrupção. Há muitos anos o PT se notabilizou por defender a ética na política e por combater todas as formas de apropriação privada de recursos públicos”.
  • Dilma Roussef prometendo na campanha:
"...que jamais teremos outro apagão, que as represas estavam cheias [menos em São Paulo, por causa dos tucanos] e que as tarifas da eletricidade não só eram baixas como ainda iriam baixar mais. Mais baixos que as tarifas só mesmo os juros fixados pelo Banco Central; que a economia estava ótima e que não tínhamos inflação".
  • Conclusão de Marcos Maia no relatório da CPMI da Petrobras, antes de, alguns dias depois, concluir o contrário:
"Conclui-se que a aquisição de Pasadena ocorreu dentro das condições de mercado da época, e que a empresa conta, hoje, com um bom e lucrativo ativo”.

  • Nestor Cerveró, surdo e mudo, mas enxergando muito bem:

“Nunca ouvi falar de organização criminosa na Petrobras. Não tenho por que ficar preocupado com a delação do Paulo Roberto Costa”.


  • Guido Mantega, o Inefável, em mais uma crise de auto-elogio:

“Meu grande orgulho é ter liderado a economia brasileira na mais grave crise em oitenta anos”.


  • Graça Foster, a testa-de-ferro, em março, nos informando que quem manda na Petrobras é ela:

"É muito importante que se saiba que a Petrobras tem comando. A Petrobras é uma empresa de 85 mil funcionários e tem uma presidente. Sou eu. Eu respondo pela Petrobras. Temos uma diretoria colegiada que trabalha pela busca da melhoria. E o que precisa ser investigado é investigado nessa empresa. Esse é o ponto fundamental. Aqui, tem normas, procedimentos e ela investiga."


  • Dilma, exercendo sua maior especialidade, construir frases memoráveis:

“Então, eu vou concluir dizendo para a maioria e para a minoria, para todos, por que é que eu dei esse exemplo? Eu dei esse exemplo pelo seguinte, eu quero dizer para vocês que o Brasil só vai para frente se o Pará for para frente”.



sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Lula, tire a mão do meu bolso!

Lula diz que o ponto mais importante da reforma política será o financiamento público de campanha. Prestemos atenção! Parafraseando o ex-embaixador Juracy Magalhães, digo que o que é bom para Lula e seu partido, é ruim para o Brasil.
Logo, se Lula acha importantísimo o financiamento público de campanha, convém analisarmos cuidadosamente o que vem a ser isso e onde eles querem chegar. Aliás, me corrijo; onde eles querem chegar já sabemos: é ao pote de ouro, ao saco sem fundo dos dinheiros públicos, ao erário, aos cofres da nação. Isso já está demonstrado pelo fatos passados e presentes. O que ainda não ficou claro é como querem chegar ao ouro de um modo que ainda não é conhecido, nem rastreado pela Polícia Federal.
Claro está que não dá mais para repetir o esquema da Petrobras, nem o das agências de publicidade, pois ambos estão desmascarados. É preciso criar um novo mecanismo.
Essa história do financiamento público de campanha é o novo golpe que querem nos aplicar.
Por que cargas d'água a população brasileira é quem vai ter que pagar a conta das campanhas eleitorais? Já não chegam os fundos partidários? Quem quiser se candidatar que assuma o risco, faça as dívidas e as pague depois.
Se o objetivo é impedir as doações de empresas, sob o pretexto de diminuir a influência do poder econômico na política, que se proíbam essas doações, se for o caso, o que é discutível, mas não transfiram esse ônus para as costas do cidadão.
Além disso, quem garante que as empresas não continuarão "doando" para o caixa dois como já fazem hoje? Certos partidos, ou organizações criminosas como bem disse o Sen. Aécio Neves,  receberão duas "doações": uma, do nosso suado dinheirinho dos impostos, outra do caixa das empresas que, por sua vez, já terão sangrado os cofres públicos como de hábito.
Se é para mudar o modo como as campanhas são financiadas, o que se deveria fazer é acabar de vez com qualquer financiamento público, ou seja, extinguir também o Fundo Partidário. Cada partido que viva e sobreviva com as doações e contribuições de seus afiliados, ou seja, de quem o apoia e acredita nele. Os demais cidadãos nada tem com isso. Portanto, senhor Lula e senhores políticos: Tirem a mão do meu bolso!



quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Nau Sem Rumo (2)

É até difícil de se comentar, esse novo ministério. É uma mexida e uma dança das cadeiras, que no final das contas não muda nada. Há ministro que, penso, até nem sabe qual é o seu ministério, porque tanto fez, como tanto faz. O objetivo da distribuição é satisfazer a gana partidária, as cotas de cada partido. Por isso não interessa quem vai comandar tal ou qual área, se tem ou não competência para isso, se vai promover o desenvolvimento ou o atraso desse ou daquele setor. O que interessa é o quanto de verba o dito ministério movimenta e a qual partido essa verba estará atribuída.
Qual é a mensagem que isso passa? Que apesar dos escândalos, das prisões, das ameaças de investigação e punição aos políticos corruptos, nada de fato mudou ou vai mudar. O loteamento dos ministérios nos informa que o "modus operandi" vai permanecer e talvez os métodos sejam só um pouco mais sofisticados para dificultar ainda mais o desmascaramento.
De plano de governo ninguém fala. Estamos a poucos dias da posse e a nação ainda não foi minimamente informada sobre o que pretende fazer nos próximos 4 anos esse simulacro de gestora. Aposto que nem ela sabe. Não há plano. Será uma navegação às cegas, no escuro, sem bússola e sem mapa. O barco vai singrar à deriva, ao sabor dos acontecimentos, tocado pela correnteza do momento. Aonde chegaremos? Isso é uma bela interrogação e as possibilidades são muitas e variadas, sendo, entretanto, poucos os portos seguros onde atracar. É possível até que encalhe, no meio do caminho, em algum arrecife pedregoso. Tudo pode acontecer. Preparemo-nos para as emoções.

domingo, 21 de dezembro de 2014

O tripé

Para perpetrar o crime continuado de desvio de dinheiro público da Petrobras (e de outras instituições, logo saberemos) é necessário que tenha havido um conluio entre 3 áreas: o agentes do Estado, as empresas e os bancos!
O foco até agora tem sido nas empresas e em segundo lugar nos políticos (que estão protegidos pelo manto do inexplicável e injustificável sigilo judicial). Mas passam de liso, fingindo de mortos, em toda essa operação, as instituições bancárias. Sem elas, essa operação monumental de desvio de 10 bilhões de reais teria sido possível?
A começar, a atividade de doleiros como o Sr. Youssef, é possível de ser exercida sem alguma participação bancária? Como é que o doleiro conseguia sacar, em dinheiro vivo, 600 mil reais para cobrir o corpo do seu "entregador", Rafael Ângulo, de notas que iriam parar debaixo da cama de um deputado, sem despertar a mínima suspeita? Afinal os bancos têm ou não têm que avisar o Banco Central quando houver saque em espécie acima de 100 mil reais?
Não é concebível que os bancos sejam inocentes nessa história. E agora, ainda resistem em entregar à justiça, os valores bloqueados sob ordem do juiz Sérgio Moro. O que os bancos precisam é de investigação neles! A começar pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica, além é claro do BNDES. Esse caso do Petrolão e seus devivados tem que ser encerrado em pratos perfeitamente limpos. Tal como no caso de pestes, se faz necessária uma limpeza e higienização completa do ambiente, também nesse caso as instituições brasileiras tem que ser investigadas profundamente e limpas, senão de dois em dois anos continuaremos a nos defrontar com escândalos semelhantes e a sangria dos cofres públicos continuará a travar o desenvolvimento do país.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Larapiocracia

Tenho visto, ouvido e lido umas opiniões de gente que até se diz oposição ao governo petista, mas que, siceramente, parecem ajudar a fazer o jogo sujo dessa camarilha que se instalou no poder.
O que se apoderou da coisa pública no Brasil não foi um partido político ou uma coligação. Foi uma organização criminosa. E como tal tem agido. O que estamos vendo de escândalos na Petrobras, também acontece na Eletrobras, na "nossa" Caixa e no Banco do Brasil. Em todo lugar onde houver possibilidade de pilhagem, podemos ter a certeza, pilhagem terá havido.
E aí fica o nosso Judiciário soltando uns bandidos e anistiando outros em nome de tecnicalidades e firulas que não mudam a realidade que está cada vez mais horrorosa. Não bastasse o ministro Zavaski ter mandado soltar o indiciado, agora réu, Renato Duque, o poder Judiciário acabou de anular o processo contra o Sombra, provável mandante do assassinato de Celso Daniel, e em outra ponta, o mesmo Judiciário mandou diplomar Maluf para exercer mais um mandato![
E a oposição fica cheia de dedos em exercer um direito legal de questionar a lisura do pleito, mesmo diante de tantas evidências de crimes eleitorais como tivemos às enxurradas. E outras pessoas se arrepiam de medinho quando algumas centenas de indignados saem às ruas pedindo ajuda das Forças Armadas. Como se vivêssemos em plena democracia! Como se, essa suposta democracia em que vivemos, já não estivesse podre por dentro, corrompida no mais alto grau pela compra pura e simples dos votos dos ditos representantes do povo.
Não há democracia sem oposição. Não há democracia representativa sem representação! Portanto, o regime que vigora no Brasil, pode ser tudo, menos uma democracia. Na verdade, aqui vivemos uma larapiocracia. Vivemos sob o jugo, o comando, de uma organização criminosa.
Do mesmo modo que, em uma típica favela carioca, o narcotráfico comanda e impõe suas leis, no país como um todo, é uma Camorra, travestida de partido, que nos comanda e impõe também as suas regras.
E ainda há gente cheia de escrúpulos para fazer um simples pedido de impeachment ou de anulação das eleições fraudadas. Haja!

domingo, 14 de dezembro de 2014

Petrobras sem Graça

Graça Foster deveria nos fazer o favor, a nós brasileiros e à empresa que preside, de pedir demissão irrevogável imediatamente. Seu nome já está irremediavelmente envolvido nessa história nojenta e sua queda é apenas uma questão de tempo. Portanto, deveria preservar ao menos um pouco de dignidade e resguardar o valor de mercado - ou o que resta dele - da empresa que um dia foi a maior do país.
Se a presidenta não tem a coragem de tomar a decisão de afastá-la, a própria Graça Foster deveria se antecipar e resolver esse assunto.
A presidenta, apresentada aos brasileiros há alguns anos como uma gerentona eficiente e durona, está mostrando que de durona só tem a cara feia. E eficiência é só um daqueles mitos nos quais o PT finge acreditar.
A sargentona não consegue demitir sua subordinada. Por quê não consegue? perguntamos nós.
Será que é porque tem medo de perder o controle sobre o que "pode" e o que "não pode" ser dito e admitido pela Petrobras, que documentos "podem" ou "não podem" vir à tona? Dona Graça Foster só está ainda lá para  "segurar" o que for possível?
É só uma testa-de-ferro?
Que a presidenta da Petrobras não demonstra o menor interesse em apurar a roubalheira na sua empresa, isso está claro. Não precisava nem mesmo da declaração da Sra. Venina Velosa. Ora, se uma alta executiva demonstra tão pouco interesse em uma questão vital como essa, das duas, uma: ou é absolutamente incompetente para o cargo (e deve sair) ou é conivente (e deve sair).
Pelo mesmo raciocínio, se a chefe dela, dona Dilma,  não se dispõe a tomar as medidas cabíveis diante de uma situação escabrosa como essa, também é incompetente ou conivente. Em ambos os casos deve deixar seu cargo também pelo bem do país.
A situação está insustentável para Graça Foster. Dona Graça Foster parece ser daquelas pessoas que afundam junto com o navio do chefe, até porque não tem outra opção: ou afunda com o barco ou afunda sozinha. Mas para Dilma, prolongar essa agonia é só tornar a situação insustentável também para si. Portanto, se não toma atitude é porque não pode. E nesse caso o impeachment é inevitável. Com Graça ou sem Graça na Petrobras.





E o porto cubano?

Diante de tudo que já se sabe sobre a Petrobrás e as montanhas de dinheiro desviado, não é saudável que as instituições brasileiras não funcionem a ponto de exigir a quebra do sigilo dessa operação de "financiamento" do porto de Mariel em Cuba!
Diante de todo esse escândalo, não se pode permitir ao executivo ações sigilosas, a não ser aquelas estritamente vinculadas à segurança nacional, o que não é o caso de um financiamento a outro país.
Ao contrário, o empréstimo de dinheiro a qualquer nação tem que ser autorizado e fiscalizado pelo Senado da República. É o que está dito na Constituição.
Portanto, já passa da hora de essa operação com Cuba ser esclarecida à nação. O Congresso e o Ministério Público tem que se posicionar a respeito e exigir essa transparência, que já é tardia.
Há um sentimento, entre muita gente do nosso país, de que nessa história hão de se descobrir mais roubos. Afinal o dinheiro foi entregue pelo BNDES a uma empreiteira, aquele tipo de empresa que vive de fazer "negócios" com o governo, como se pode concluir sem sombra de dúvida na Operação Lava Jato. A Odebrecht ainda não apareceu na investigação, mas alguém seria capaz de pôr a mão no fogo por eles? Para mim, a Odebrecht está sendo blindada por causa de sua relação com o cabeça da organização, o "capo de tutti capi". Por enquanto! Quando cair um, cairá também o outro.





sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

O chefe da gangue

Quando o preço do petróleo estava alto a Petrobras fez prejuízo, sob  comando de dona Dilma ,porque importava petróleo caro e tinha que vender combustível sem reajustar os preços.
Agora que o preço do petróleo caiu a situação melhorou, certo? Errado!
Extrair óleo do pré-sal é caro e hoje essa extração responde por mais de 20% da produção interna da estatal. O pré-sal, que seria  salvação da pátria nos dizeres de Lula e Dilma, o pré-sal, que seria a solução para a educação e para a sáude, agora é o problema. Dizem os especialistas que com o preço abaixo de 80 dolares por barril a extração no pré-sal se inviabiliza economicamente. O preço atual já está em 60 dólares! E tudo indica que continuará baixo porque a oferta está maior que a procura. Os países ricos estão crescendo pouco ou estagnados e a oferta aumentou com a produção do óleo de xisto dos Estados Unidos e do México. Os xeques da Arábia Saudita  - que produz petróleo à flor da terra, pelo custo mais barato do mundo - estão abrindo sorrisos de uma orelha à outra.

De qualquer ângulo que se olhe, a Petrobras está lascada! Há apenas 4 anos a empresa fez a maior capitalização do mundo. Recebeu 120 bilhões de reais com a emissão de novas ações! Onde foi parar essa dinheirama? A dívida da estatal hoje supera em 3 vezes a sua geração de caixa, ou seja, não há como pagar a dívida sem outra capitalização!
O seu valor de mercado está inferior ao valor patrimonial. Hoje compra-se, teoricamente, a Petrobras por um valor abaixo do que vale seu patrimônio e seus ativos.
A empresa-símbolo do Brasil e orgulho dos brasileiros está morrendo de hemorragia. Foi sangrada pelo PT e seus aliados até a morte. O que fizeram com a Petrobras foi um crime que não houve "nunca-ante-nesse-país" algum igual. Não vai dar para passar em branco, sem apurar até o fim quais foram os criminosos e quem chefiava essa gangue toda.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

A questão é quando

Hoje o Ministério Público Federal apresenta denúncia contra 36 pessoas envolvidas nos episódios da roubalheira da Petrobras e, segundo o Procurador-Geral da República, "isso é apenas o começo"!
Claro que sim, até porque nenhum político ainda foi denunciado e sabe-se que o mar de lama não acontece em nenhuma estatal sem a participação dos nossos ínclitos representantes.
E, no regime presidencialista imperial que temos no Brasil, nenhum acordo, conchavo, ou conluio - seja qual for o  nome se queira dar a essa organização criminosa - subsiste sem a participação, colaboração, assentimento e aprovação da Presidência da República.
Portanto, meu caro Watson, é elementar. A ilação é óbvia. A questão agora é de tempo para se demonstrar a participação ou, na melhor das hipóteses, a omissão da "doutora" Dilma como presidenta, como ministra e como conselheira da Petrobras e do seu chefe e mentor, o Exu de Garanhuns. Repetindo: a questão agora já não é mais "se", é "quando", pois não há possibilidade lógica de que todo esse esquema de desvio dessa dinheirama, toda a logística de encobrimento e de transferências internacionais de fortunas, pudesse ser realizada sem que cabeças coroadas e ocupando posições-chave na República estivessem cientes e participando do esquema. Não é crível, nem possível.
Portanto, por dedução lógica, não é preciso ser um Sherlock Holmes para se chegar ao "capo de tutti i capi" dessa organização sinistra que se instalou no estado brasileiro. A questão é quando!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

O argumento cínico do PT

O PT, sempre que se referia à Petrobras, tratava-a como uma empresa intocável. Diziam que os tucanos quiseram privatizar a Petrobras, como se isso fosse um crime de lesa-majestade, de alta traição à patria!!! Até na recente campanha, Dilma chegou a mencionar a mesma coisa em tom de acusação.
Que caras de pau! Tudo o que eles sempre quiseram era pôr as mãos, com nove ou com dez dedos, na montanha de dinheiro que a Petrobras (antigamente a maior empresa do Brasil) movimentava.
E se lambuzaram nos últimos 12 anos. Encheram os cofres e as contas da Suíça de dólares roubados, surrupiados... do povo brasileiro! Já nem dá para acompanhar mais o quanto foi roubado. A cada dia aparece mais uma delação com mais uma lista de nomes e de cifras assombrosas.
A Petrobras já caiu para a quarta posição dentre as maiores empresas brasileiras. Ficam à frente, a Ambev, o Banco Itaú e o Bradesco. Suas ações atingiram o valor mais baixo dos últimos dez anos!
Agora entendemos o medo que eles sempre demonstraram de a Petrobras ser privatizada. Isso acabaria com uma galinha-dos-ovos-de-ouro. E eles queriam mais. Queriam que a telefonia também continuasse estatal. Nós ficaríamos com os telefones caríssimos e sem funcionar; e "eles", os privilegiados, com mais tetas à disposição, não só para dar empregos aos afiliados, mas para desviar mais "recursos" para o partido e seus cúmplices.
E ainda, apesar de tudo o que está exposto, continuam com a mesma arrogância, como se não tivessem feito nada de mais. E alguns ainda argumentam: " os outros também fazem, ou fizeram".
Não dá para discutir com base nesse argumento cínico. Se outros fizeram o mesmo, cadeia neles também! E cadeia no PT junto com eles!

sábado, 6 de dezembro de 2014

Quando a política falha.

Quando os políticos abdicam de seu papel insitucional, acabam por serem suplantados por outros atores. Essa grita que uma parte da sociedade brasileira está a fazer, pedindo por intervenção militar, não pode ser simplesmente descartada com desdém, como coisa de malucos direitistas e sem consequências práticas.
Hoje haverá uma manifestação, no MASP, dos reservistas das Força Armadas pedindo intervenção militar com todas as letras. Essa voz e essa vontade, embora manifestada até agora apenas por grupos pequenos, é entretanto endossada por parcelas cada vez mais crescentes da população. Por quê?
Porque estão descrentes de que os caminhos institucionais possam resolver esse estado de calamidade moral e econômica a que chegamos. Não acreditam que, mesmo com todas as investigações, o poder Judiciário vá punir os ladrões dos cofres públicos, o que é constantemente reforçado pelas atitudes do próprio Judiciário. Menos ainda acreditam em um Congresso maculado pela presença de tantos corruptos e venais como temos visto. Portanto, ao descrerem nas instituições democráticas, apelam para o que consideram ser uma última instância: as Forças Armadas. A culpa da antitude antidemocrática não é desse povo que pede a intervenção militar, nem de uma suposta direita hidrófoba e golpista por natureza. A culpa é dos próprios políticos que levaram o povo a essa descrença. Aliás quem pede a intervenção militar nem mesmo cogita de querer a implantação de uma ditadura. Querem que os militares para livrem o país dessa praga. Querem segurança para andarem nas ruas. Querem poder se locomover em transporte público decente. Querem hospitais e escolas funcionando. Querem ordem e, mesmo que não saibam, querem progresso, pois só com progresso podemos extinguir nossas mazelas e usufruirmos todos das riquezas nacionais. Esse povo que hoje clama por intervenção militar está cansado de esperar, está pedindo socorro. Essa é a voz a que, infelizmente, os políticos estão surdos, como se viu na semana passada, quando o Congresso demonstrou ao país que os deputados tem preço. O problema é que depois de desencadeada, uma eventual reação militar adquire vida e dinâmica próprias e onde terminará ninguém sabe.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

A careta do congresso

Democracias não são bens perenes. Não existem por si só. A democracia moderna, como o próprio nome indica, surgiu muito recentemente e nada nos garante que essa forma de governo prevalecerá no futuro. Ao contrário da democracia, todas as outras formas possíveis de governo e que são autoritárias, é que prevaleceram na história humana até os dias de hoje. 
A democracia é frágil e para existir e florescer tem que ser protegida e cultivada.
Aqui no Brasil então nem se fale. Nos 115 anos de república, os períodos que podemos chamar plenamente democráticos foram apenas dois, perfazendo um total de 50 anos, a maioria deles interrompidos por golpes e contragolpes a torto e à direita.
Pois essa mesma democracia é quem está cada vez mais correndo riscos no Brasil. Com a decisão de ontem, o Congresso mostrou ao país uma careta, mostrou que não tem respeito pelas próprias leis que promulga, mostrou que está de joelhos diante de um executivo que tudo compra e tudo paga. 
Para quê serve um Congresso desses? perguntam-se muitos brasileiros. E é aí que entra o risco. Se se conclui que o Congresso não serve para nada, a próxima conclusão será que basta o poder executivo, já que o legislativo não cumpre seu papel e o judiciário é o poder mais desconhecido e no qual a população menos confia.
Se é para o Congresso aceitar passivamente tudo o que o Executivo manda, realmente fica difícil justificar a sua existência e os enormes gastos que caem nas costas do contribuinte. E o que fez o Congresso mais uma vez?
Retirou o povo das galerias e votou o que o governo queria, ou seja, acabou de vez com a lei da responsabilidade fiscal. O recado que o Congresso nos deu é que a lei só vale para o executivo, enquanto o executivo quiser que valha.
Os senhores congressistas não sabem mas estão arriscando metaforicamente suas cabeças, como os nobres, dançando minueto nos salões de Versailles, enquanto a plebe já avançava sobre a Bastilha.




domingo, 23 de novembro de 2014

Sempre Dilma

Nasceu Dilma, cresceu Dilma, envelheceu Dilma e morrerá Dilma.  Mesmo que tenha adotado codinomes até poéticos tais com Estella, Wanda, Luísa ou Patrícia, Dilma não muda.
Mesmo tendo escolhido um Joaquim e um Barbosa para sua equipekonômika (como dizia o guru do Méier), nada indica que algo mudará substancialmente na condução econômica do segundo mandato.
Dilma gosta de bodes expiatórios, que a ajudam a fazer parecer que o problema está sendo resolvido, quando na verdade está sendo é aprofundado.

No início de seu primeiro mandato fez uma "faxina" no governo; o que resultou disso? Acaso houve alguma diminuição no grau de corrupção dos agentes públicos?
Depois dos protestos de 2013, fez um estardalhaço, falou em Constituinte, etc. Depois que os protestos abrandaram (por causa principalmente da infiltração dos black blocs vermelhos) o que aconteceu? Rigorosamente, nada!
Agora, diante de todas as críticas ao desmantelamento da economia, o que faz? Demite o ministro que continua no cargo e "dá o braço a torcer ao mercado" convidando o Sr. Joaquim Levy e o Sr. Nelson Barbosa para os ministérios da Fazenda e do Planejamento.
As bolsas até reagiram bem, mas o mercado de ações é assim mesmo; volátil, vive de boatos, sustos e boas novas, em sequência. Por essa via, grandes ganhos e grandes perdas são produzidos. Mas isso não vem ao caso.
O que vem ao caso é que mudar-se-ão os ministros, mas a presidente continuará sendo a mesma; com o mesmo "carisma", a mesma "inteligência", a mesma "capacidade de ouvir e dialogar". A mostra disso é a própria maneira com que vem conduzindo a composição do novo minitério; tranca-se a sete chaves no gabinete e somente com o conselho ou admoestação do Exu de Garanhuns, decide quem vai ocupar o ministério A ou o ministério B. É assim que ela "dialoga" com o "mercado".
E há gente (como o jornalista Jânio de Freitas) que acha ruim, só que pelos motivos contrários. Por ele, nem mesmo esse sinal de boa intenção Dilma deveria fazer. Para esse colunista esquerdopata, a bagunça econômica deveria continuar como está e ainda ser aprofundada. Fazer o óbvio e o lógico, para ele, é dar um passo para trás.
Fique tranquilo Sr. Jânio, esse passo não será dado. Dilma não sai do lugar!

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Chicana com o Diabo

É verdade que cada um faz as suas escolhas...e paga (ou recebe) por elas. Marcio Thomaz Bastos é do time dos que receberam. E muito. A defesa dos mensaleiros e agora dos petroleiros aumentou bastante o patrimônio do criminalista que agora os sucessores e herdeiros é quem vão usufruir. Assim é a vida!
As escolhas que fez ao final, a meu ver, anulam tudo de positivo que possa ter feito anteriormente. Agora, sim, vai enfrentar um tribunal em que a chicana não é possível. Já vai tarde!

Fazendo um inventário de sua profissão, o Sr. Bastos advogou para o Roger Abdelmasih e conseguiu a sua soltura pelo STF, o que lhe propiciou a fuga; advogou para o Lula, para o Carlinhos Cachoeira, para os mensaleiros, para o tal Pimenta Neves que matou covardemente a mulher.

Não me venham com essa de que só cumpriu sua função de advogado. Se fosse assim, seus clientes seriam aleatórios. Mas, não! São todos bandidos de alto escalão, de cuja culpa ninguém duvida. O homem morreu trabalhando para a Camargo Corrêa e Odebrecht na Operação Lava Jato. Vai gostar de bandido assim lá no Quinto dos Infernos, que é para onde eu gostaria que ele tivesse ido, se esse tal Quinto existisse mesmo.
Como disse alguém na internet, de que não guardei o nome: "Viveu defendendo bandidos e cobrou caro por isso. O Brasil não lhe deve nada. Quem lhe deve é o PT."

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Dilma Lá

Fico pensando: como é que essa mulher vai governar? Como é que vai escolher ministros? Quem vai aceitar esses cargos, uma vez que a teta está seca, ao menos provisoriamente, e só o fato de ocupar um ministério vai pôr o camarada na vitrine.
O que os políticos querem agora é sumir, desaparecer, fazer uma viagem pro cometa Churyumov-Gerasimenko e por lá ficar por uns tempos.
Macacos velhos que são, ninguém vai ficar balançando no galho, à espera do chumbo, que vai chegar, não importa quanto demore.
Apoio aliado sem grana pra distribuir? Vai ser difícil! E a oposição, que saiu bastante fortalecida das eleições, não deve dar trégua, no que faz muitíssimo bem.
Além de tudo, há uma questão que não está sendo colocada na roda, talvez por escrúpulos de quem perdeu as eleições e não quer parecer que é retaliação, mas a responsabilidade da presidenta pela lambança na Petrobrás é inegável. Antes de ser a presidenta essa dona era a chefona do Conselho da estatal. Foi ela quem autorizou a compra da refinaria de Pasadena, cuja roubalheira agora é até fichinha perto do resto. Foi ela quem fez vista grossa durante todo esse período em que sangraram a empresa, nos dizeres dela mesmo. É inegável e inescapável a sua responsabilidade. Ou ninguém mais poderá ser responsabilizado por coisa alguma.
Ocupar cargos implica em assumir a responsabilidade derivada deles. Não é uma coisa gratuita. Não se está lá só para ganhar jetons, viagens e mordomias. Portanto, mesmo que dona Dilma não tenha posto pessoalmente a mão na bufunfa não há como fugir à sua responsabilidade.
Do mesmo modo como nenhum cidadão pode alegar o desconhecimento da lei para não cumprí-la, dona Dilma, como presidente da República, como ex-ministra das Minas e Energia, como ex-ministra da Casa Civil e como ex-presidente do Conselho da Petrobras não pode alegar o desconhecimento dessa bandalheira para se eximir de culpa.

PS - Só pra lembrar: O Exu de Garanhuns emudeceu de novo?

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Tetas inesgotáveis no país do faz-de-conta

Mais um que se oferece para a delação premiada. Vai devolver 97 milhões de dólares! Isso representa 252 milhões de reais!!! Só uma pessoa, Pedro Barusco, moleque de recados do PT, que ocupou um cargo de gerente, vai devolver 252 milhões de reais!!!
Perto disso o que o Paulo Roberto Costa prometeu devolver (23 milhões de dólares) é uma merreca! Será que o PC está tentando enrolar a Polícia Federal e escondeu uma parte da grana?
O grupo Toyo Setal também fechou acordo e vai devolver 70 milhões de reais e confessou ter pago 154 milhões de reais de suborno a dois diretores da PTBras.
Alguém está calculando o quanto foi roubado da estatal? Eu já perdi a conta.

Por outro lado o portal Contas Abertas informa que, nos últimos 11 anos de desgoverno petista, as nove empresas investigadas na Operação Lava Jato conseguiram extrair da União, em gastos diretos do Poder Executivo, cerca de 11,4 bilhões  de reais.
Vejam bem, isso não inclui o que elas receberam de estatais como a PTBras, Eletrobras e outras. Esses 11,4 bilhões sairam do orçamento da União. Em outras palavras, o PT destinou 1 bilhão por ano para as empresas que, coincidentemente, foram as suas maiores doadoras de campanha.
E no caso do porto de Mariel em Cuba, cujo acordo com o governo brasileiro é secreto? Quanto será que as empreiteiras receberam?
Em qualquer país sério isso já teria derrubado o governo há muito tempo. Mas aqui tudo ainda vai passar por um processo de decantação e se, e quando, o Supremo o julgar (talvez daqui a uns 7 anos) mais uma teta já terá sido descoberta e explorada habilmente por essa gente que sabe-se impune no país do faz-de-conta.

domingo, 16 de novembro de 2014

Lula lá (e Dilma também)

Nenhuma pessoa em perfeito raciocínio pode acreditar que tamanha operação, montada para desviar recursos diuturna e noturnamente da Petrobras, tenha sido possível sem o conhecimento e o aval da presidência da República. Muito menos sem o conhecimento e o aval da presidência do Conselho de Administração da estatal e menos ainda sem o conhecimento e o aval da presidência da empresa.
Se uma roubalheira desse porte, aconteceu durante tantos anos, retirando recursos do cofre da maior empresa brasileira, sem que nenhum dos ocupantes dessas funções e cargos sequer soubessem, pergunta-se: para que servem essas funções? Não conseguem controlar o principal em uma empresa que são os recursos financeiros!
Essa mulher que ocupa o cargo de presidente ainda teve a coragem de dizer lá da Austrália que existe corrupção também em empresas privadas, como se isso fosse uma justificativa para o roubo de dinheiro público de uma estatal. A grande diferença é que em uma empresa privada o problema - e a conta - é dos acionistas privados. Bem diferente do caso da empresa estatal cujo capital é nosso!
Ora, não nos façam de idiotas! É evidente que Lula e Dilma souberam, sabiam e continuam sabendo de tudo o que ocorreu lá. Eram eles os principais beneficiários de todo o esquema, pois encabeçavam a posição que ia garantindo ao PT sua perpetuação no poder! Para a Justiça condená-los serão necessárias provas mais contundentes que a denúncia e o testemunho de um dos envolvidos. Esse testemunho, que Lula sabia, afinal já foi dado também por Marcos Valério e por Roberto Jefferson e até agora desconsiderado pela Justiça.
Mas agora é questão de tempo. A investigação nos Estados Unidos vai pôr tudo em pratos limpos, se a daqui não fizer o mesmo.
No momento, entretanto já há indícios suficientes, a meu ver, para se iniciar uma investigação diretamente ao ex-presidente e à ex-ministra das Minas e Energia. Está passando da hora de se quebrarem os sigilos fiscais e bancários e de se rastrear fora do país por contas secretas, não só dos suspeitos diretos, como de seus familiares também. Se Lula e Dilma não tiverem nada a esconder, melhor para eles. Caso contrário, Lula e Dilma lá na Papuda será o melhor para o país.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Limpeza ética

Falar o quê? A palavra agora está com o Ministério Público, a Polícia Federal e a Justiça. Não dá mais para enrolar, justificar, sair pela tangente, acusar a oposição de golpismo, dizer que não existiu ou que não sabia.
As instituições brasileiras não podem mais fingir que não está demonstrado que Lula e Dilma estejam enfiados até o pescoço no esquema de propinoduto do PT e dos partidos da base-aliada. Está mais do que claro e evidente que o mensalão não foi um caso isolado, nem que a Petrobras seja a única estatal assaltada. Outras empresas estatais e fundos de pensão devem ser os próximos a serem investigados.

Está demonstrado que a diretoria da Petrobras estava totalmente envolvida nessa roubalheira, como já confessaram um ex-diretor, seu doleiro e alguns fornecedore da empresa. O esquema foi armado para desviar "diuturnamente e noturnamente" (como diz a presidente) uma grana grossa para os partidos e seus próceres. Esse esquema foi planejado, projetado, montado e administrado pelo PT e não atinge somente a Petrobras.
Portanto, pela extensão do caso, seria impossível que isso ocorresse sem o conhecimento e a aprovação da presidência da República e de alguns ministros, fosse quem fosse que estivesse sentado naquelas cadeiras. 

Não será mais possível a dilação de prazo para que esses ladrões antipatriotas sejam jogados na cadeia em nome de um suposto amplo direito de defesa, que, na verdade, é um outro nome para a impunidade.

Não foi o que houve na Holanda. Lá já estão julgados e condenados os corruptores que pagaram propina a funcionários da mesma Petrobras. A empresa que confessou o crime já está condenada a pagar uma multa de 240 milhões de dólares.
Aqui, a Petrobras diz que fez uma sindicância interna e não encontrou irregularidades. Ou seja, a Petrobras está dizendo é que a justiça holandesa ficou doida e aplicou uma multa desse tamanho em uma empresa a troco de nada, de nenhuma "irregularidade". 

Bom, depende do conceito de irregularidade! No Brasil, crimes cabeludos são simplesmente chamados de "malfeitos" pela anta que nos preside, então quem sabe o recebimento de propina por funcionários de uma estatal seja algo  tão corriqueiro que não seja propriamente uma "irregularidade".

Um dia a casa cai e esse dia parece que está chegando. Não interessa quem esteja implicado, que nomes venham à tona, se do partido A ou B, da situação ou da oposição. Não para blindar Lula ou Dilma, nem ninguém mais, em nome de uma suposta governabilidade que já não existe há muito tempo.
O que realmente importa agora é que se leve adiante esse mutirão de limpeza ética que o Brasil tanto precisa.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Sem Meta

A última gracinha da presidenta, antes de viajar, foi enviar para o Congresso um projeto de lei para alterar as Leis de Diretrizes Orçamentárias simplesmente porque não vai cumprir a meta de superavit primário.
Ora, o não cumprimento da meta implica em que o governo não terá cumprido a Lei de Responsabilidade Fiscal, por isso quer mudar a lei. Como disse Aécio Neves: "se for assim, não há mais lei no país, basta alterá-la quando não quiser cumprir".
E Dilma ainda se espanta quando o "mercado" reage mal às suas invenções econômicas. Cada uma é pior que a outra.

A meta agora é não ter metas; pois a meta de inflação já foi pro santo, a meta de crescimento idem e agora chuta-se a meta de superavit para escanteio, sem falar nos constantes adiamentos das obras do PAC, da refinaria Abreu Lima, da transposição do S.Francisco, do trem-bola, digo, trem-bala, etc.
Foi para isso que essa mulher quis ser reeleita? Ela quer jogar o país definitivamente  no fundo do poço antes de sair do cargo?
Cito novamente o líder da oposição: "se houvesse um Procon das eleições, Dilma agora estaria sendo instada a devolver o mandato que recebeu". Pois é, ainda estamos no período de 30 dias. O povo que votou nela pode pedir de volta o cargo que lhe deu já que foi enganado com mentiras que se desmascararam logo na primeira semana depois da eleição.
Infelizmente em um regime presidencialista a lei de defesa do consumidor não se aplica ao governante. Não é como no parlamentarismo em que o governo só permanece no poder enquanto tem a confiança da nação. Não é por acaso que os países que adotam o regime parlamentarista acabam por terem políticos de melhor qualidade que os nossos.

Vamos agora seguir aos trancos e barrancos por mais quatro anos sendo submetidos às experimentações e à criatividade econômica da quase-doutora. A economia do Brasil sendo gerida como uma borracharia. Que me desculpem os borracheiros pela comparação. Eles não merecem.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Agora vai!

Uma boa notícia, apesar de vergonhosa para a nação brasileira. O Departamento de Justiça americano e a SEC (Securities Exchange Commission) equivalente à nossa CVM (Comissão de Valores Mobiliários) vaõ investigar a Petrobras.
O objetivo é saber se houve desrespeito às leis americanas anti-corrupção. Agora danou-se!
Ninguém duvida que as investigações norte-americanas serão sérias e rápidas. Vão acabar as investigações, julgar e aplicar as penas, enquanto aqui o processo ainda estará se arrastando pelos desvãos do nosso sistema judiciário, tão zeloso da ampla defesa de bandidos e tão pouco vinculado à defesa dos bens maiores de toda a nação.
Aqui tudo é privatizado, até a Justiça. O melhor exemplo são os políticos condenados no mensalão já estarem todos em casa, enquanto Marcos Valério, mero operador do sistema,  seguir cumprindo os seus 40 anos de reclusão. Outro exemplo vergonhoso é o fato de a OAB ter negado a Joaquim Barbosa o exercício da advocacia, enquanro permite ao condenado José Dirceu exercê-la em plenitude.
Por isso, apesar dos esforços da Polícia Federal, o processo do petrolão tende a se arrastar indefinidamente no Supremo ou fora dele. Com foro privilegiado ou não.
Só que lá nos States, a coisa é bem diferente. Não tem essa de foro privilegiado e bandido não tem tratamento VIP. Respeita-se a defesa, mas não se arreda pé de aplicar aos condenados o que a lei determina.
Vai ser uma grande vergonha pro Brasil quando a lei americana mandar prender gente que aqui ainda estará usufruindo das benesses do poder. Até nisso o PT conseguiu o que ninguém-antes-na-história-desse-país havia conseguido. Parabéns!

domingo, 9 de novembro de 2014

O Custo-Dilma

Todos sabem o que é o custo-Brasil. É aquele gerado pela ineficiência, pela baixa produtividade, pela falta de infraestrutura adequada, pela pesada carga tributária e pela excessiva burocracia, sem falar na corrupção. Tudo isso faz com que nossos produtos sejam mais caros lá fora do que o de concorrentes. Essa é uma das razões pelas quais somos um anão exportador e o mundo só se interesse pelas nossas "commodities", ou seja, pela matéria prima com baixo valor agregado.
Isso é um fato histórico e um problema crônico da nossa economia, cuja solução exigirá uma postura e autoridade de estadista, pois as correções vão mexer com interesses particulares e só quem tiver respaldo político, além de visão moderna de mundo, conseguirá levar adiante as reformas necessárias para corrigi-lo.
Agora porém, além do custo-Brasil tradicional e já conhecido, agrega-se um custo novo, que eu chamaria custo-Dilma, pois esse item é derivado da incompetência arrogante e das decisões equivocadas da governanta, nesses últimos quatro anos, que podem virar oito.
O custo-Dilma é consequência direta da "contabilidade criativa", dos subsídios seletivos e da inflação fora da meta. Tudo isso provoca um encarecimento adicional ao produto brasileiro. Por isso, não é de espantar que a balança comercial tenha tido deficits atrás de deficits (e não só por conta do petróleio). O descontrole da economia, o crescimento zero, o investimento baixíssimo, a falta de credibilidade, a taxa de juros elevada e os preços administrados para não deixar a inflação disparar, tudo isso junto e misturado é um coquetel molotov para a competitividade brasileira.
Daqui para frente, a situação tende a piorar porque a governanta, cada vez mais convicta de seus "acertos" e agora ungida com o voto popular, dificilmente fará uma correção de rumo. Portanto o custo-Dilma veio para ficar mais alguns anos conosco.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Tirando as máscaras!

Bom, o carnaval eleitoral da dona Dilma acabou. Está na hora de tirar as máscaras. E ela as tira com rapidez e sofreguidão, pois deve estar doida para voltar a ser a verdadeira Dilma. Aquela que vai aos trancos e barrancos fazendo e desfazendo, tomando as medidas mais contraditórias e estapafúrdias, tão confusas quanto o emaranhado do tico e do teco em sua cabeça.
E há uma coisa que não sai daquela cabeçorra: o controle da imprensa. Vira e mexe ela volta a esse assunto, joga um balão de ensaio aqui e ali, espera pra ver a reação, finge que esquece, mas logo que se sente mais poderosa ou confortável, joga o assunto à baila de novo.
Já devíamos estar acostumados. Ideias fixas são uma característica do petismo. E o segundo mandato vai ser muito, muito, pior que o primeiro, em todos os sentidos. Até porque agora ela vai se soltar. Não tem mais nada a perder. Não pode mais ser candidata a presidente. Quem pode vir a perder com as porralouquices dela é o próprio PT e o Exu de Garanhuns, não a Dilmona sargentona. Mas ela deve estar pouco se danando para o futuro do PT, porque sabe que, para ela, não há futuro no PT. Ela foi apenas um interregno para o imperador Exu voltar em pompa e glória e, findo seu mandato, desaparecerá na sua insignificância política de onde jamais deveria ter saído.
Portanto, esse mandato é dela e só dela. Não tem Lula, nem ninguém. E ela vai querer fazer o diabo. E, "no que se refere"  à tentativa de censura à imprensa, isso é só o começo. Esperemos!

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

A credibilidade das urnas

Cito a seguir texto da Folha, reproduzindo fala do Procurador Geral da Reública, Rodrigo Janot: "...destacou ainda o 'discurso de ódio' contra eleitores da região Nordeste do Brasil, onde Dilma obteve votação superior à de Aécio Neves e garantiu sua vitória com 51,64% dos votos válidos (...). Não se pode porém justificar postura de um partido político do tamanho e da representatividade do requerente (PSDB) que, em se baseando unicamente em comentários formulados em redes sociais (...) pode instaurar um procedimento que, a par de não previsto em eli, pode comprometer a credibilidade do sistema eleitoral".
Deixa ver se eu entendi, cara-pálida! O Procurador quer dizer que a credibilidade do sistema eleitoral pode ser comprometida se o sistema for investigado?
Nesse caso, essa credibilidade já não estará irremediavelmente comprometida? E, caso não seja investigado ou auditado, fica de pé essa tal credibilidade?
Outro ponto: o PSDB não apresentou nenhum fato a indicar possibilidade de fraude? E o que significam esses tantos vídeos, fotos, depoimentos, com identificação completa dos depoentes reclamando de "coisas estranhas" que aconteceram nas seções eleitorais? Isso é nada? Só porque são pessoas do povo que estão denunciando esses indícios são desconsiderados?
E aí o ilustre Procurador reclama do discurso do ódio! Mas nada disse, nem se manifestou quando o Exu de Garanhuns vomitou toda sua raiva e ódio em comício em Minas, acusando Aécio até de bater em mulher! Esse sim foi um discurso de ódio.
O que o PT e toda a sua coorte estão recebendo agora é o troco, a colheita do que plantaram.
Hoje mesmo em sua coluna nojenta, um tal de Ricardo Melo chama os eleitores paulistas de "volume morto do Alckmin". Será que ele vai ser também indiciado por racismo? Ou só é racismo quando é contra o Nordeste? Se for contra os paulistas, pode! Não precisa explicar, já entendi.


domingo, 2 de novembro de 2014

República velha?

Na República Velha o processo eleitoral era chamado de "eleição a bico de pena". Não havia voto secreto. Os eleitores se reuniam em sessão eleitoral, votavam em voz alta e dessa votação era feita uma Ata na qual constavam os votos para os candidatos. Essa Ata, redigida pelos "coronéis" locais, fazia da eleição um jogo de cartas marcadas.
Pois agora com as urnas eletrônicas, a pergunta, que a metade do povo brasileiro se faz, é se por acaso voltamos ao processo da República Velha; se pode ou não haver fraude nas eleições.
É uma pergunta absolutamente legítima. A lisura do processo eleitoral tem que ser demonstrada por quem o conduz, não pode ficar implícita, não pode ser matéria de fé.
E o atual processo eleitoral brasileiro, ficamos sabendo agora, é muito parecido com o da "eleição a bico de pena" do passado, pois, tal como ele, não pode ser auditado. Uma vez tomados os votos não há como recontá-los. O que se pode fazer apenas é somar novamente os totais de cada urna! É um espanto que seja dessa forma!
Isso pode dar margem a um sem número de manipulações. Desde aplicativos maliciosos "injetados" no programa eleitoral para desviar votos, até a pura e simples fraude de alguém teclar o número de seu candidato preferido mais de uma vez, com a conivência do mesário, tudo é possível.
Não sei se houve ou não fraude nessas eleições, mas há uma grita geral e vários depoimentos de pessoas identificadas que relatam algum tipo de anormalidade. A obrigação da Justiça Eleitoral é abrir a caixa preta e demonstrar que a vontade do povo prevaleceu. A Justiça não pode se esconder atrás da sua própria burocracia e fazer descer goela abaixo do povo a sua "verdade".
As urnas tem que ser auditadas, no mínimo para sabermos se elas são realmente invulneráveis ou não. O povo, dono do poder soberano, exige essa resposta.

sábado, 1 de novembro de 2014

Mais um record.

O governo do PT bate mais um "record": em 2014 já acumula um deficit de 15,7 bilhões nas contas públicas. O "planejado" era um superavit primário de 80,5 bilhões! Em linguagem bem simples: o governo gastou muito mais do que podia e está com um saldo negativo nas contas (uma dívida) de quase 16 bilhões de reais. Nisso o governo não está em situação muito diferente daquela de muitos brasileiros que foram nessa conversa mole de crédito fácil e agora não sabem como pagar as contas. A diferença é que o governo tem quem pague por ele; e os pagadores somos nós, os otários de sempre.
Pagaremos a dívida do governo todos nós, pobres e ricos, nordestinos ou sulistas, elite branca ou moradores de favela. Nisso o PT conseguiu igualar todas as classes sociais. A dívida será cobrada sob um nome muito conhecido: Inflação!!!
Embora todos paguem, alguns sentirão a carga da dívida nas costas muito mais que outros. A inflação, como se sabe, pune muito mais o pobre do que o rico, pois esse tem mecanismos para diminuir o seu impacto. Nesse ponto o PT demonstra a sua opção preferencial pelos pobres. São esses em cujos ombros a inflação pesará mais.
E isso é só o começo, pois a gasolina  e a energia eleérica serão reajustadas ainda em 2014. Preparemo-nos para 2015 que vai ser um ano difícil. E o arsenal de armas da presidente é inexistente pois ela não entende nada de economia, se é que entende de alguma coisa;  e, com sua prepotência soviética, jamais deixará o comando na mão de quem quer que seja. Portanto é melhor nos prepararmos para um ano difícil, com outro crescimento zero, com inflação de dois dígitos, com as contas públicas atrapalhadas e com o berreiro habitual dos petistas pois as consequências das delações sobre o petrolão começarão a ter efeito em 2015.
Foi a escolha que o povo brasileiro fez!

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

PaTrão

O que aconteceu? Muita gente perplexa se fez essa pergunta. Não foi suficiente o mar de lama, a perda de valor da Petrobras, a inflação galopando, o crescimento ridículo? O que mais seria necessário para acordar de vez esse povo, melhor dizendo, esse rebanho, que segue cabisbaixo satisfeito com as migalhas das esmolas estatais, enquanto seus "donos", seus patrões, se refestelam nas mordomias milionárias e no roubo do Erário?

Acho que é uma questão de alma. Cada tempo tem o seu espírito - o Zeitgeist da filosofia alemã - mas cada povo tem também o seu símbolo, o seu totem. E o nosso totem, nosso arquétipo, parece ser o do cãozinho que lambe a mão do dono por qualquer migalha recebida.

É isso que somos ou, ao menos uma boa parte do povo brasileiro parece ser. Um povo que gosta de receber tudo de mão-beijada, mesmo que sejam esmolas. Um povo que não gosta do trabalho, do esforço, da luta; e que inveja e deprecia o sucesso alheio. Como bem disse Tom Jobim: "No Brasil, sucesso é ofensa pessoal".

O sonho típico do Macunaíma brasileiro é que as coisas nos caiam do céu. E se houver um "sinhô" a quem se possa pedir, melhor, mesmo que tenhamos de nos submeter a ele. A submissão é o menor dos nossos problemas. Quem nasce com alma de escravo, anseia sempre por um patrão. Isso é o que explica não só a votação da Dilma, mas a do Collor, dos Sarney e demais "sinhôs". O PT aprendeu que o modo mais seguro de conquistar a alma desse escravo, não seria libertá-lo, mas tornar-se ele mesmo, o partido, o seu novo "sinhô".


domingo, 26 de outubro de 2014

Liberdade em belo horizonte!

É hoje! Finalmente chegou o dia em que a sociedade brasileira vai dar uma resposta a essa gente que pensa ter o domínio sobre a nossa vontade e as nossas escolhas.
Pensam que, com propaganda, mentiras, manipulações conseguem enganar a todos. Estão destruindo a economia, estão destruindo as instituições, estão destruindo a dignidade da atividade política, estão destruindo o tecido social, tudo em nome de seu projeto particular de poder.
Quiseram fazer o interesse do partido falar mais alto que o interesse da nação. Querem nos ameaçar com a censura da imprensa, chamando-a de "controle social da mídia". Querem instituir tribunais "revolucionários" em paralelo à justiça aos quais a própria justiça estaria subordinada (o tal decreto 8.243 assinado na calada pela Dilma, ver aqui que institui um tal de "Sistema Nacional de Participação Popular").
Sem exagero, tudo se encaminha para uma ditadura. São autoritários, autossuficientes, prepotentes, manipuladores das massas. Tudo isso são sinais preliminares do que estaria por vir; até mesmo o gosto dos chefões pelas mordomias e a roubalheira típica das ditaduras reafirmam esses sinais.
Se não tirássemos esse partido rapidamente do poder - que é o que vamos fazer hoje - viveríamos dias muito difíceis.

Felizmente parece que a maior parte da sociedade brasileira acordou. Ontem na praça de sugestivo nome, a praça da Liberdade em Belo Horizonte, um mar de bandeiras azuis e amarelas mostrou que a maioria silenciosa resolveu falar. E hoje dará o seu veredito, a sua resposta.
A escolha ainda é sua, a escolha ainda é nossa. Só depende de nós. Aécio 45! Muda Brasil!

sábado, 25 de outubro de 2014

Agora é Aécio!

Vésperas da eleição, segundo turno. Essa foi a campanha mais sórdida que um partido fez contra todos os seus adversários. O PT usou e abusou de todos os golpes, desde a desinformação às mentiras, à difamação, às ameaças,  inclusive cometendo crimes eleitorais, como foi o caso do uso abusivo dos Correios.

Foi um marco na história política desse país porque o PT transformou uma eleição em guerra e guerra suja da pior espécie. O clima sindicalista foi trazido para a política. Amizades se desfizeram por causa desse clima. O PT tentou encostar a sociedade brasileira contra a parede. Tentou intimidar a classe média, para que ela não se manifestasse, para que se recolhesse com medo de ser taxada de elitista, de direitista e de outros adjetivos piores.
Mas a sociedade não se intimidou e resolver enfrentar o PT na marra, nas ruas, desfraldando bandeiras azuis e amarelas, vestindo a camisa da seleção e mostrando a cara para dizer que não concorda com toda essa lama que o PT espalhou na República, que não aceita a incompetência e a má-fé dessa Dilma Rousseff, que o país não pertence a nenhum partido e que escolheremos quem quisermos para o governo.

Somos nós os soberanos. O poder é nosso, não é do PT, não é do PMDB, não é de partido nenhum. O poder emana do povo e em seu nome será exercido. Essa é a claúsula máxima da nossa Constituição. Portanto dissemos hoje e amanhã nas urnas confirmaremos: FORA PT! AGORA É AÉCIO!

Que o Brasil se reencontre com seu grandioso destino a partir de amanhã.

Cuidado com o vice

Quem votar na Dilma no próximo domingo corre o risco de eleger Michel Temer. A delação do doleiro, informada pela revista Veja, não vai poder ficar por isso mesmo. Ou seja, a investigação terá que ser feita "duela a quién duela" como dizia o amigão do PT, Fernando Collor.
E, sendo feita, sendo quebrados certos sigilos bancários, a "coisa" vai aparecer. E aí, senhoras e senhores, deve se escancarar ao Brasil o maior de todos os escândalos de corrupção como nunca-antes-nesse-país se terá visto. Dilma e Lula terão que explicar como foram parar nas relações de um contraventor confesso, um doleiro, uma figura do submundo do crime. Podem dizer que é mentira do doleiro. Mas ele mentiria em um acordo de delação premiada por que cargas d'água? O que ele ganha com isso? Se mentir perde as "vantagens" da delação! Pura e simplesmente! Portanto não é de seu interesse de forma alguma mentir numa situação dessas.
Ao contrário, as revelações do doleiro fazem sentido. Estranho e improvável seria todo esse lamaçal estar acontecendo dentro da Petrobras e a presidente do Conselho, Dilma, e o presidente da República, Lula, depois Dilma, não terem ouvido nem um boatozinho. E, pior, desde 2008 quando o escândalo de Pasadena veio à tona, Lula e Dilma simplesmente descartaram o assunto, como se fosse invenção. Isso foi crime de prevaricação. Como funcionários públicos de alto escalão teriam a obrigação de ter investigado e punido os responsáveis.
Não o fizeram, ou foi por negligência ou por conivência. Não há terceira hipótese. Por isso, perca ou ganhe as eleições (o que não acredito) Dilma terá que prestar contas à Justiça. E isso é impeachment à vista. Cuidado com o vice!

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Homenagem ao Malandro (Quem te viu, quem te vê)

Foi patético ver Chico Buarque desfilando seu bloco a favor da reeleição da Dilma e cantando loas ao PT. Tem gente que tem dificuldade de abandonar os erros da juventude. É compreensível. Mas não deixa de ser patético, ver aquele senhor de mais de setenta anos, fingindo que acredita com ardor juvenil naquela patacoada toda.
Afinal Chico foi um símbolo para toda uma geração. Chegou a ser considerado unanimidade nacional. Dizem as más línguas que até a filha do Geisel, Amália Lucy, solteirona, gostava dele. E para muita gente dessa geração que lutou contra a ditadura  Chico era um ícone. Daí a decepção ao vê-lo tão pequeno, tão constrangido, cantando sem a menor convicção.
Talvez seja por isso que Chico não compõe mais ou que suas ultimas obras não tenham tido, nem de longe, a força das obras daquele tempo em que eram, ou pareciam ser, mais verdadeiras.
As Musas já o abandonaram há muito, envergonhadas daquilo em que ele se tornou: um garoto propaganda de quadrilheiros e malandros. Mas como o inconsciente nos prega peças (haja vista os inúmeros atos falhos do PT) algumas letras de Chico já prenunciavam o que viria. Em "Homenagem ao Malando" ele nos disse: 

"..agora já não é normal, o que dá de malandro regular, profissional
malandro com aparato de malandro oficial,
malandro candidato a malandro federal,
malandro com retrato na coluna social,
malandro com contrato, com gravata e capital,
que nunca se dá mal"

Nada mais parecido com esse escândalo da Petrobras, a maior roubalheira que já houve no Brasil. É a esse malandro que Chico presta essa deprimente homenagem.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Sem manipulação!

Cansativa essa repetição dos institutos de pesquisa que jogam fora sua credibilidade a serviço de outras "causas". Tive um professor de estatística que dizia em sua primeira aula: "A Estatística é a ciência (ou arte) de mentir com os números". Bem lúcido da parte dele, que colocava as coisas na perspectiva correta que devem ter. Ou com disse o nosso filósofo do futebol: treino é treino, jogo é jogo.
A amostragem não substitui a realidade. Quando bem feita (e isenta) pode até nos dar uma aproximação mais ou menos confiável. Já se disse também que a amostragem por cotas (como são feitas as pesquisas de voto no Brasil) não permitem estimativas de margens de erro, portanto, conforme a piada que circula na internet, pela margem de erro do Ibope, a mulher mais bonita do mundo tanto pode ser a Giselle Bündchen, como a Graça Foster.
Entretanto, a divulgação dos dados de pesquisa, com maior ou menor grau de certeza, acaba por influenciar muita gente. Isso não é de modo algum benéfico à democracia, sem falar na possibilidade de ajudar a mascarar qualquer tipo de fraude. Não sejamos ingênuos em pensar que as urnas eletrônicas são à prova de adulteração. No mundo virtual não há nada que seja imune à fraude, à invasão e à espionagem. Por isso, penso que o TSE deveria proibir a divulgação de pesquisas de voto a menos de 30 dias da data das eleições.
Qual é a utilidade dessa divulgação ao país? Em que isso ajuda o processo democrático? O importante na escolha do candidato não é o seu programa de governo e o que ele representa?
Portanto as pesquisas só interessam aos candidatos e a seus partidos e a ninguém mais. Cada um que faça a sua, se balize por ela e pronto. Que o povo e, principalmente, as pessoas menos informadas possam decidir por conta própria, sem manipulação.

domingo, 19 de outubro de 2014

Chega de PT

O desespero do PT está claro! Eles não esperavam e não contavam com a possibilidade de perder as eleições. Isso não fazia parte do seu esquema, até porque o que eles queriam, e querem ainda, seria transformar o Brasil em uma Venezuela ou Cuba. Para o PT a alternância de poder é, para usar um termo caro à "filósofa" Marilena Chauí, uma abominação.
Depois de se infiltrarem em todas as instituições do Estado, como abandoná-las assim, de uma hora para a outra? Como abrir mão das benesses, das mordomias, e, principalmente, como abrir mão do financiamento do partido pelas estatais?
Ao se deparar agora com a realidade e perceberem que seu plano de perpetuar-se no poder está em frangalhos, bate o desespero. Aí, vale tudo! Vale chute na canela, vale golpe baixo, vale apelação total.
Só se esquecem que o Brasil quer e merece muito mais que disputa de poder entre partidos. O Brasil quer e merece um projeto de desenvolvimento. Nós, brasileiros, não estamos nem aí para o projeto de poder do PT ou de qualquer partido. O que queremos é o desenvolvimento sustentável das nossas possibilidades, a redução das desigualdades pela melhoria do nível de educação do nosso povo (não por esmolas que não mudam a realidade), o aprimoramento das instituições, um ambiente econômico favorável à inovação e à competição equilibrada e saudável dos agentes econômicos, um sistema de saúde efciente e digno para o paciente e para os agentes de saúde, uma política externa de soberania e respeito aos valores democráticos e, por último e não menos importante, um ambiente social seguro e pacífico.
Portanto dane-se o projeto de poder do PT. Danem-se os seus aliados e beneficiários. Precisamos, queremos e temos o direito de mudar. A decisão parece que já está tomada. Agora não tem mais volta, a sociedade brasileira se definiu: Chega de PT!

Mandinga e patuá.

Tem gente ainda espantada com o baixo nível da campanha. O que se poderia esperar, depois que o PT fez o que fez com a Marina? Se Aécio ficasse quieto e  não revidasse na mesma moeda teria o mesmo destino. A estratégia de campanha tem que ser a de mostrar que a oposição não teme o PT, nem sua máquina de moer reputações, porque quem tem telhados de vidro não é exatamente a candidatura Aécio.
Aécio demonstra a todo momento que quer discutir idéias, mas que não vai abaixar a cabeça e ficar tomando pancada do PT. E é isso mesmo o que deve fazer. Tem que revidar cada golpe baixo, para que eles pensem duas vezes antes de atacar, para que eles saibam que vão sofrer danos.
Não dá para dialogar com fanáticos, sejam eles do Estado Islâmico, sejam de um grupo político. Portanto só resta enfrentá-los.
Dilma e seus assessores de campanha resolveram "fazer o diabo" como eles mesmos haviam prometido. Pois agora que agüentem! O que não pode é, na hora em que apanham, virem reclamar posando de vítimas. E, em tempos de igualdade de gêneros, também não dá para apelar para o gênero feminino da candidata.  Aí fica ridículo!
Há um ditado que diz: "quem não pode com mandinga, não carrega patuá"
Portanto, acalme-se dona Dilma e vá para o debate de hoje (dia 19/10) com mais propostas e menos agressão. A não ser que não tenha outra opção exatamente por falta de... propostas!

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Piripaque

Os sinais estão todos aí. Só não vê quem não quer. O PT, na campanha do primeiro turno, dizia  que Marina era frágil, que não tinha capacidade de aguentar uma campanha e menos ainda um governo. Pois foi Dilma que teve um piripaque depois de um debate em que ela foi massacrada por Aécio. Dá até pena, coitada! Fazer o tico e o teco conversarem um com o outro durante todo aquele tempo deve exaurir as energias dela.
Durante o debate ainda vai, porque ela está treinada, adestrada pelo marqueteiro. "Olha, se ele falar aquilo, ignore completamente a pergunta e diga isso, isso e isso. Vamos treinar. Repita comigo..." deve ser assim que João Santana consegue adestrar a candidata para poder enfrentar o Aécio, sem gaguejar e sem travar.
Depois do debate, sem script decorado para repetir como papagaio, Dilma travou e quis repetir a "gravação"; só que estava "ao vivo", não dava para repetir. Aí, travou de vez e começou a balbuciar que estava, estava se sentindo...a repórter por bondade ou inexperiência lhe deu a dica: " a senhora está se sentindo mal?"  A prepotente ainda ensaiou dizer que não, mas em seguida, o tico e teco fizeram uma conexão e ela pegou a tábua de salvação.
Pois é, Dilma, foi a pressão! Deve ser duro ir a um debate sem argumentos, sem nada para mostrar, a não ser desfiar um palavrório cansativo, confuso e repetitivo que não engana a mais ninguém, se é que já enganou algum dia. Deve ser duro já saber que vai enfrentar um candidato elegante, capaz, inteligente, carismático e com experiência em gestão. Deve ser duro olhar no espelho e saber-se um engodo, uma enganação. E que daqui a pouco isso vai ficar claro e explícito para todo o país por uma rede de televisão e que não há marqueteiro que dê jeito. Seu tutor pelo visto, já compreendeu e já pulou fora!

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Cadê o Lula?

Gente, cadê o Lula? Sumiu de novo! Toda as vezes em que a maré não lhe é favorável, Lula some. O que será que houve agora? Alguém tem dúvida? Lula está sumindo, ou já sumido, porque sabe que seu poste vai perder as eleições!
E o conjunto da obra também não é absolutamente favorável ao seu partido, aquele partido que um dia quis representar a esperança e agora só simboliza, pra rimar,  a lambança.
Lula, que não é bobo, e pensa ainda em voltar a disputar a presidência, já vai descolando sua imagem da imagem de sua pupila.
O golpe deu errado. Calculista, Lula, há 4 anos, enfrentou as bases do partido para impor o nome da Dilma, porque temia que um outro nome do PT, assumindo a presidência, lhe iria fazer sombra, podendo até acabar por disputar com ele a liderança dessa agremiação. O que seria natural, afinal, um dia a fila tem que andar; faz parte da vida.
Mas para Lula isso é inaceitável. E além disso, Lula ainda sonha em usufruir de novo as delícias do cargo. Ainda sonha com os rapapés e as vênias dadas ao ex-metalúrgico, com as mordomias, com o Aerolula, as viagens fantásticas, os hotéis luxuosos, os embaixadores solícitos, as secretárias...ah, as secretárias! Rosemary Noronha que o diga: o poder é afrodisíaco!
Depois de ter usufruído de tudo isso, ter que acordar de novo naquele apartamento de S.Bernardo, olhar pro lado e ver a cara de dona Marisa, deve ser de lascar. Dá até para entender o sonho de voltar a ser presidente, só não dá para aceitar que isso seja motivo suficiente para nós, eleitores.
Mas, como dizia, o golpe deu errado. Lula não esperava que Dilma fizesse um excelente governo. Não era essa a intenção. Mas poderia fazer um governo mais-ou-menos e já em 2014 o Molusco poderia voltar triunfante.
Em outras palavras, era para a dona Dilma ser ruim, mas ela foi ruim com força. Foi pior do que o planejado. E, Lula que pensava poder voltar como o salvador da pátria, agora está encurralado. Daí a necessidade de fazer desaparecer sua imagem de perto da imagem da Dilma. Lula não quer ser associado nem à derrota dela, nem ao governo dela. Daí saindo de fininho, sem alarde, conta com a pouca memória política do brasileiro, podendo voltar em 2018 como quem não quer nada.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Debate?

A candidata do PT comporta-se como se tivesse toda a vantagem do mundo. Senão como entender que ela tenha perdido a oportunidade de falar, de expor aos eleitores sua proposta de governo em um momento que tinha um adversário elegante e sedento de discutir idéias como se viu ontem à noite na Band. Pela postura do Aécio -que é a mesma em toda campanha - poderíamos ter assistido a um confronto de propostas, cada qual defendendo seu ponto de vista com racionalidade e deixando ao eleitor a tarefa que lhe cabe, que é decidir qual delas é a melhor para o Brasil.
Mas dona Dilma, fiel ao seu DNA, não quis debater. Quis atacar rasteiramente, envolvendo até mentiras deslavadas, como a que tentou envolver Andréia, irmã de Aécio, com nepotismo. Logo Dilma, que anda aos beijos e abraços com Fernando Collor, Renan Calheiros e a família Sarney. Logo Dilma que teve como assessora fiel essa tal de Erenice Guerra que vendia, comprava e alugava tráfico de influência de dentro do palácio do Planalto.
Dilma acha que pode repetir com Aécio o que pensa que fez com Marina. Aí é que ela se engana. Em primeiro lugar Aécio é mineiro, coisa que Dilma não é, apesar de ter nascido por acaso em Belo Horizonte. E mineiro tem uma sagacidade inata que o faz resiliente aos ataques externos. Aécio já provou ter essa fibra no primeiro turno. Em segundo lugar, se Dilma e seus marqueteiros acham que foram os ataques de baixo nível que fizeram Marina retroceder, enganam-se de novo. Os votos em Marina refluíram como seria natural que refluíssem depois de passado o momento emocional da morte de Eduardo Campos. Acabaram por estacionar nos tradicionais 20 e poucos milhões que já era o patamar de Marina antes mesmo de se tornar candidata.
Não foi por artes diabólicas dos marqueteiros que a população brasileira, amedrontada, teria desistido de votar em Marina.
Mas Dilma e sua "troupe" pensam que sim e tentam repetir a dose. É uma pena, porque isso indica que não teremos debate algum. Qualquer coisa que se assemelhe a isso não trará à luz planos de governo ou propostas de mudanças a serem confrontadas. Não temos dois debatedores à mesma altura. Temos um candidato, sério, competente, digno, quer quer mostrar ao eleitor o que já fez em exercício de outros cargos, entre eles o de governador de Minas, o que não é pouca coisa. E, do outro lado, uma senhora despreparada mental e emocionalmente, que só sabe repetir a ladaínha decorada que lhe preparam seus marqueteiros e despejar mentiras e aleivosias contra a pessoa de seu adversário. Aécio saiu-se com elegância desses ataques e chegou a perder a paciência pela insistência da candidata em abaixar o nível.
Logo ela cujos telhados de vidro estão todos trincados sobre sua cabeça!

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Psicanálise partidária

Uma característica comum a toda a esquerda que chegou ao poder é a necessidade da manipulação da informação. Para eles não basta o domínio físico dos seus concidadãos, não basta a hegemonia do poder político mantido à força, não basta o extermínio das pessoas que fazem oposição. Eles querem mais, querem os corações e as mentes, daí decorre a necessidade de manipular a informação, manipular a verdade, manipular a história, e criar um mundo artificial, um "paraíso" fictício apresentado na tevê como se fosse o mundo real.
Essa faceta vem sendo usada, cada vez mais, pelo partido que chegou ao poder no Brasil há 12 anos. No princípio fizeram prevalecer a versão "light", a versão "paz e amor do lulinha". Depois, à medida que as lambanças iam aparecendo, a versão "paz e amor" foi sendo substituída pela versão indignada e agora prevalece a versão "raivosa". Foi com raiva, foi com ódio, que se fez a campanha de desconstrução da Marina. A estridência com tentam opor no Brasil, ricos contra pobres, negros e mulatos contra brancos, nordestinos contra sulistas, gays contra heterossexuais, é uma novidade em um país que (apesar dos problemas, da desigualdade e do preconceito históricos) sabia conviver bem entre si. Esse ódio de brasileiro contra brasileiro, essa dicotomia, essa polarização são novidades na vida política do país e foram cultivadas com esmero pelo PT, como se isso fosse trazer a solução dos tais problemas e não agravá-los pelo acréscimo de um problema novo.
O PT não admite a alternância no poder, mas pior que isso, o PT teme a perda do poder, talvez por já antecipar que quando deixar o poder será julgado pelos seus crimes e desmandos. E, para se manter lá, como não dispõe de força militar (se dispusesse, ai de nós...), vai apelar para tudo, vai apelar ao diabo, ao mesmo tempo acusando os outros de fazerem exatamente o que o PT estará fazendo.
O caso merece uma psicanálise. Quando o PT diz que a imprensa é controlada pelas elites, o que eles querem dizer é que o PT tem vontade e intenção de controlar a mídia. Quando acusam os adversários de darem "golpe", querem dizer que eles gostriam de dar um golpe, se pudessem. Quando dizem que a classe média é uma abominação violenta, querem dizer que o PT é uma abominação violenta.
Não é à toa que o PT é o campeão do ato falho. Dona Dilma, por exemplo, recentemente em comício em Duque de Caxias, disse que o Brasil tem que"ter compromisso com aqueles que desviam dinheiro público". 
Melhor que tudo isso é entretanto a frase lapidar do Zé Dirceu: "estou cada vez mais convencido da minha inocência". Falou e disse.

domingo, 12 de outubro de 2014

Círculo virtuoso

Ouvir o depoimento do Sr. Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, dá para ficar estarrecido. Não como a Dilma que dise ter ficado estarrecida com o vazamento do depoimento, mas com as coisas que ele confessa e a candura com que revela que tudo o que ali se passava era, sim, de conhecimento de TODA a diretoria.
O Sr. Paulo Roberto, sozinho, está devolvendo mais de 23 milhões de dólares recebidos como propina. E, diz ele, todas as demais diretorias tinham o seu "esquema". Isso que ele devolve representa "apenas" 0,7% (70% de 1%) da propina, pois 0,3% era do doleiro e os restantes 2% eram dos partidos, PP, PMDB e PT.
As empresas corruptoras eram 15 e formavam um cartel, decidindo quem iria ganhar ou perder as licitações e por qual preço. Entre elas, estão, segundo esse ex-diretor, a Camargo Corrêa, Mendes Júnior, Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, etc., etc.
É absolutamente necessário que se faça alguma coisa não somente com relação aos corruptos, mas principalmente para extirpar esse câncer corruptor de nosso meio. Senão, trocam-se os corruptos, mas quem corrompe continuará sua "prospecção" de novas oportunidades, confiantes no caráter duvidoso da natureza humana, na característica impessoal do bem público, na fraqueza das instituições.
Tal como a punição de alguns mensaleiros que foram sentenciados a mais de 20 anos de cadeia, serviu de alerta para os atuais delatores, a punição exemplar dessas empresas, no ponto em que mais lhes dói, serviria de exemplo para que outras não se aventurassem mais tão tranquilamente por esses descaminhos.
A punição às empresas (depois de devidamente julgadas e condenadas) deveria começar por baní-las definitivamente de participar em licitações públicas. Alguém pode pensar que a Petrobras ficaria sem fornecedores de serviços. Pois que fique! Contrate-se empresas estrangeiras, se no Brasil não houver uma empresa idônea para celebrar contratos com a Petrobras!
É preciso dar um sinal forte. O novo governo, presidido por Aécio Neves da Cunha, tem que iniciar dando esse sinal. Só assim poderemos deixar esse ciclo maldito e ingressarmos em um círculo virtuoso. Uma coisa puxa a outra e o Brasil merece essa chance.

João, filho de Eduardo Campos, lê carta para Aécio no Recife

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Não deu Ibope

Os institutos de pesquisa depois do fiasco de suas "previsões" no primeiro turno, insistem na manipulação. Agora dão empate técnico entre Aécio (com 51%) e Dilma (49%).

Do mesmo modo que muita gente apostou contra as pesquisas quando, às vésperas da eleição, davam Aécio com 19%, podemos apostar que Aécio tem mais intenções de voto do que as pesquisas indicam e deve ganhar a eleição, no mínimo, com 52 a 53% dos votos válidos.
Essa de empate técnico é a preparação para mais uma jogada em que vão tentar de novo, "fazer" o Aécio cair, como fizeram no primeiro turno para influenciar o votos dos mais desinteressados. Isso é manipulação da credulidade do povo mais simples. Isso é um crime eleitoral e se as leis no Brasil fossem para valer esses institutos já teriam sido punidos há muito tempo.

Basta fazer alguns simples cálculos para se concluir como se encaminha a votação no segundo turno. Marina encerrou o primeiro turno com 22 milhões de votos. A diferença entre Dilma e Aécio foi de 7 milhões. Mesmo que alguns votos da Marina migrem para a Dilma, devem ser em número muito menor do que os que migrarão para o Aécio. A razão disso é que quem está perdendo pontos é Dilma e, quando um candidato começa a desabar ladeira abaixo não há nada que o segure, como aconteceu com a Marina no primeiro turno.
Dilma pode até encerrar o segundo turno como o candidato Alckmin na eleição presidencial passada, com menos votos do que teve no primeiro turno. 

Petistas e demais apaniguados que se aboletram nos cargos públicos, podem começar a fazer as malas! E, por favor, não levem os tapetes, nem os lustres!

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Monstros do presente

Tentando repetir o terrorismo que fizeram contra Marina, a dona Dilma já desancou no domingo a candidatura de Aécio dizendo que elegê-lo seria ressuscitar os "fantasmas do passado".
Aécio respondeu muito bem, dizendo que os que assusta os brasileiros de todas as classes e de todas as cores não são fantasmas do passado, mas os monstros do presente. 
Esses monstros estão aí, batendo à nossa porta. É o dragão da inflação corroendo os salários e as bolsas. É o godzilla da recessão ameaçando desempregar trabalhadores e deixar famílias à mingua. É o saci-pererê, pulando num pé só, da falta de investimento em infraestrutura. É o gigante da corrupção, drenando recursos do estado para os bolsos particulares dos amigos e aliados. É a salamandra da mentira permanentemente saindo da boca dos governantes. É a curupira da presidenta, cujos pés voltados pra trás, fazem com que, quanto mais ela acha que avança, mais recua em direção às trevas de uma ideologia ultrapassada e assassina.
São esses os monstros que querem entrar na nossa vida e que 60% do povo brasileiro repele com veemência. Não é necessário a presidenta e seus marqueteiros quererem nos assustar. Já estamos enfrentando os monstros do presente e vamos decidir o nosso futuro com a razão, que repele uma realidade paupérrima, e não com o medo infantil de fantasmas que só existem na cabeça de quem conta histórias da carochinha.
Apresente um programa de governo, dona Dilma, discuta o caos econômico em que a senhora nos enfiou, por incompetência e arrogância, e diga o que pretende fazer para sairmos dessa situação. Vamos deixar de agir crianças e falar como adultos.

domingo, 5 de outubro de 2014

A voz da urnas

Está aí o resultado das urnas, a única pesquisa que vale. O Ibope errou! Que novidade! Já na sexta e no sábado o Ibope começou a mudar os números para o vexame não ficar muito grande, mas não dava para mudar tanto assim, apesar do enorme salto que teria dado a candidatura do Aécio, passando de 19 para 27%.
Na pesquisa de boca de urna, o Ibope "detectou" as intenções de voto no Aécio em torno de 30%. Ainda assim errou feio. Qual será sua posição agora no segundo turno? Vai continuar errando? Se continuar assim, de erro em erro, daqui a pouco ninguém mais vai encomendar seus serviços, pois não servem para nada. Ou melhor, desservem porque desinformam.
O eleitor brasileiro, em que pese boa parte da população ser mal informada, manipulável, presa fácil da demagogia, está claramente dizendo que não aguënta mais, que quer uma mudança na maneira de governar e de fazer política nesse país.
E o grande derrotado dessa eleição foi Lula e o PT. Em S.Paulo estado onde o PT foi fundado, seu candidato-poste perdeu de lavada, junto com o senador Eduardo Suplicy; e a bancada de deputados federais encolheu de 15 para 10. No seu estado natal, Pernambuco, o PT não elegeu ninguém, nem governador, nem senador, nem mesmo um deputado federal, enquanto o PSDB que não tem tradição de boa votação no nordeste, fez 3 deputados federais.
O eleitorado está claramente dizendo que se cansou do PT e seu discurso vazio; que deu ao PT uma chance por 12 anos de trasnformar o país, um país que tinha todas as condições para avançar, que contava com uma moeda estável e com as finanças equilibradas. Bastava a vontade política para fazer as reformas necessárias, mas o PT preferiu montar a estratégia de se manter no poder para sempre ao invés de investir nas reformas, e deixou, mais uma vez, a oportunidade passar à nossa porta.
O país entretanto não desistiu. Quer avançar, como ficou explícito nas manifestações de junho de 2013. Quer acabar com a corrupção endêmica, com a violência urbana, com a falta de perspectiva de uma parcela de seu povo. O Brasil quer realizar o seu destino manifesto de grande nação. Isso ficou claro na eleição de hoje. Vamos conseguir!

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Cega, surda e muda.

Como é que um diretor de uma estatal, a maior empresa da América Latina, pode roubar dessa empresa 70 milhões de reais e ficar lá por 12 anos sem que ninguém perceba? Como ele não roubava só para si, a roubalheira não foi "só" de 70 milhões de reais. Agora, com as confissões do doleiro, ficaremos sabendo de quantas e quais pessoas estavam no mesmo "projeto". 
Em qualquer país sério o governo inteiro teria caído só por conta da existência desse diretor! Entretanto, dona Dilma ontem participou do debate na rede Globo e referiu-se a esse assunto com a maior tranquilidade, ainda se louvando de ter sido ela quem o demitiu. Como se fosse possível diante disso tudo ainda não tê-lo demitido. Na verdade, oficialmente ele teria pedido demissão e ainda acaboiu por receber elogios por escrito do governo que o demitia.
Dona Dilma nem se abala diante dessa constatação. "É assim mesmo, diz ela, é costume no governo dar-se a "chance" de o funcionário a ser demitido, fingir que pede demissão". Sabemos que há casos em que há uma demissão, digamos, "elegante", mas isso só vale para as demissões normais. Casos de crime continuado contra o patrimônio público deveriam merecer algemas e não elogios.
Se o PC da Dilma, ou melhor, Paulinho do Lula, não saiu da Petrobrás algemado é porque ele fazia parte de um grupo cujo "projeto" era surrupiar dinheiro de empresas públicas. E esse grupo o protegeu enquanto foi possível, pois protege-lo equivalia a proteger a si mesmos.
Outra dedução lógica é que os membros desse grupo, dessa quadrilha, necessariamente teriam ser ainda mais poderosos que o Paulo Costa, o diretor, senão como protegê-lo?
Aí vem a pergunta que não quer calar: quem era mais poderoso que o Paulo Roberto Costa, quando exercia a função de diretor de Abastecimento da estatal?
Resposta: José Gabrielli, ex-presidente; Dilma Rousseff, ministra das Minas e Energia e presidente do Conselho; Lula da Silva, presidente da República. Esses três e mais ninguém. Elementar, meu caro Watson! Só não vê quem não quer ver, ou então a Justiça brasileira que é cega, surda, muda e paralítica!

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Que vergonha, OAB!

O Brasil é mesmo um país ao avesso. A OAB, entidade que um dia já foi respeitada pela sua posição libertária, agora veste uma capa inquisitorial e nega ao ex-presidente do Supremo Tribunal o direito de exercer sua profissão de advogado! O motivo, reles e fútil, é que a postura do magistrado Joaquim Barbosa teria ofendido os pruridos dos nossos bacharéis. O ministro Barbosa, ao dizer que haveria uma relação incestuosa entre certos advogados e certos juízes, teria, segundo a OAB, ofendido a toda uma classe.
Seria o mesmo que, se alguém dissesse que há médicos ruins, professores incompetentes, ou políticos ladrões, estivesse a ofender a todos os bons médicos, professores competentes e políticos honestos. Ninguém veste a carapuça daquilo que não lhe diz respeito.
Se a OAB se ofendeu com a a afirmação de Joaquim Barbosa, isso deixa-nos a pensar até que ponto essa Ordem compactua com as mazelas que atingem a Justiça no Brasil e que são uma das maiores razões da impunidade e de não se acabar com os crimes de colarinho branco.
Estranho que, do mesmo modo que a Justiça só é severa com os pobres e bastante tolerante com os ricos, a OAB só se ofende quando se trata de advogados medalhões de gente mais que abastada, aqueles advogados especialistas em livrar corruptos e corruptores da cadeia, aqueles advogados com doutorado e PHD em chicanas e procrastinações.
E o ex-ministro e ex-presidente do Supremo, homem honrado, decente e corajoso, que soube ganhar o respeito e a admiração da maioria do povo brasileiro, é quem está sendo "punido"pela OAB. O Brasil é mesmo um país ao avesso.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Ora, direis, ouvir pesquisas!

Se pesquisa fosse urna, não precisava eleição. Em outras palavras, treino é treino, jogo é jogo.
As pesquisas podem induzir os eleitores a pensar que a eleição já está decidida e que a anta-presidenta está em primeiro lugar. Du-vi-de-o-dó!
Duvido que a Dilma esteja em primeiro lugar. Onde estão os eleitores dela então? Cadê as bandeiras vermelhas do PT, os adesivos nos carros? Será que essa gente toda (37% dos eleitores) está com vergonha de dizer que vai votar na Dilma? Pode ser que muita gente vote envergonhado, mas tanta gente assim?
A anta está em primeiro lugar só nas pesquisas encomendadas e pagas a peso de ouro. O problema é começarmos a aceitar esses resultados. Isso pode até propiciar coisas e loisas... Podem dizer que as urnas eletrônicas são indevassáveis, infraudáveis, etc. Isso é a maior bobagem. É mais fácil fraudar uma urna eletrônica do que uma urna antiga, de votos em papel. Que o diga a área de segurança dos bancos, que todos os dias lidam com invasões, fraudes, clonagens e que tais. Portanto, tomemos consciência que a situação indicada pelas pesquisas, só é uma situação indicada pelas pesquisas, nada mais.
O que vale mesmo é o voto do cidadão, no dia da grande decisão que irá definir o futuro do país. Antes disso tudo não passa de um jogo de cena e especulação.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Marola que virou tsunami

É aquilo que todos já sabiam:o Brasil está em recessão! Segundo o IBGE o PIB encolheu 0,6% no último trimestre e já havia caído 0,2% no primeiro. Por ironia, há poucos dias o ex-ministro da Fazenda em exercício, Guido Mantega, disse que se Aécio ou Marina ganharem a eleição haveria o perigo de jogarem o país em uma recessão!!! É o país da piada pronta!
Mas esse resultado não surpreende ninguém. Com uma arrogante e despreparada comandando a economia e uma figura decorativa sentada na cadeira de ministro da Fazenda não se poderia esperar nada diferente. Não há  e não houve nenhum planejamento. As decisões foram sendo tomadas ao léu. Numa semana, "o real está supervalorizado", na outra "o real desvalorizou demais"; num mês "os juros tem que baixar ", no outro "os juros tem que subir". Mas ao mesmo tempo em que eleva os juros para tentar conter a inflação, dá inventivos para o povo comprar mais. Durma-se com um barulho desses!
Assim, o governo Dilma foi brincando de gangorra com a economia do país e nos trouxe a essa situação. O pior de tudo é que não são capazes de reconhecer os erros, ou seja, se ficarem por mais tempo no governo, vão continuar a mesma toada. Depois desse vexame todo, dessa situação de absoluto descontrole, dona Dilma ainda quer ser reeleita. Para quê? Só se for para acabar sua obra e nos transformar rapidamente em uma Cuba ou uma Venezuela.
E há ainda um outro perigo: depois das eleições e tendo que encarar a derrota fragorosa, dona Dilma ainda terá quase 3 meses para piorar a situação econômica ainda mais. Isso é um risco que quem a suceder terá que estar preparado para enfrentar.

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