quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Sem Meta

A última gracinha da presidenta, antes de viajar, foi enviar para o Congresso um projeto de lei para alterar as Leis de Diretrizes Orçamentárias simplesmente porque não vai cumprir a meta de superavit primário.
Ora, o não cumprimento da meta implica em que o governo não terá cumprido a Lei de Responsabilidade Fiscal, por isso quer mudar a lei. Como disse Aécio Neves: "se for assim, não há mais lei no país, basta alterá-la quando não quiser cumprir".
E Dilma ainda se espanta quando o "mercado" reage mal às suas invenções econômicas. Cada uma é pior que a outra.

A meta agora é não ter metas; pois a meta de inflação já foi pro santo, a meta de crescimento idem e agora chuta-se a meta de superavit para escanteio, sem falar nos constantes adiamentos das obras do PAC, da refinaria Abreu Lima, da transposição do S.Francisco, do trem-bola, digo, trem-bala, etc.
Foi para isso que essa mulher quis ser reeleita? Ela quer jogar o país definitivamente  no fundo do poço antes de sair do cargo?
Cito novamente o líder da oposição: "se houvesse um Procon das eleições, Dilma agora estaria sendo instada a devolver o mandato que recebeu". Pois é, ainda estamos no período de 30 dias. O povo que votou nela pode pedir de volta o cargo que lhe deu já que foi enganado com mentiras que se desmascararam logo na primeira semana depois da eleição.
Infelizmente em um regime presidencialista a lei de defesa do consumidor não se aplica ao governante. Não é como no parlamentarismo em que o governo só permanece no poder enquanto tem a confiança da nação. Não é por acaso que os países que adotam o regime parlamentarista acabam por terem políticos de melhor qualidade que os nossos.

Vamos agora seguir aos trancos e barrancos por mais quatro anos sendo submetidos às experimentações e à criatividade econômica da quase-doutora. A economia do Brasil sendo gerida como uma borracharia. Que me desculpem os borracheiros pela comparação. Eles não merecem.

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