segunda-feira, 3 de novembro de 2014

A credibilidade das urnas

Cito a seguir texto da Folha, reproduzindo fala do Procurador Geral da Reública, Rodrigo Janot: "...destacou ainda o 'discurso de ódio' contra eleitores da região Nordeste do Brasil, onde Dilma obteve votação superior à de Aécio Neves e garantiu sua vitória com 51,64% dos votos válidos (...). Não se pode porém justificar postura de um partido político do tamanho e da representatividade do requerente (PSDB) que, em se baseando unicamente em comentários formulados em redes sociais (...) pode instaurar um procedimento que, a par de não previsto em eli, pode comprometer a credibilidade do sistema eleitoral".
Deixa ver se eu entendi, cara-pálida! O Procurador quer dizer que a credibilidade do sistema eleitoral pode ser comprometida se o sistema for investigado?
Nesse caso, essa credibilidade já não estará irremediavelmente comprometida? E, caso não seja investigado ou auditado, fica de pé essa tal credibilidade?
Outro ponto: o PSDB não apresentou nenhum fato a indicar possibilidade de fraude? E o que significam esses tantos vídeos, fotos, depoimentos, com identificação completa dos depoentes reclamando de "coisas estranhas" que aconteceram nas seções eleitorais? Isso é nada? Só porque são pessoas do povo que estão denunciando esses indícios são desconsiderados?
E aí o ilustre Procurador reclama do discurso do ódio! Mas nada disse, nem se manifestou quando o Exu de Garanhuns vomitou toda sua raiva e ódio em comício em Minas, acusando Aécio até de bater em mulher! Esse sim foi um discurso de ódio.
O que o PT e toda a sua coorte estão recebendo agora é o troco, a colheita do que plantaram.
Hoje mesmo em sua coluna nojenta, um tal de Ricardo Melo chama os eleitores paulistas de "volume morto do Alckmin". Será que ele vai ser também indiciado por racismo? Ou só é racismo quando é contra o Nordeste? Se for contra os paulistas, pode! Não precisa explicar, já entendi.


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