domingo, 2 de novembro de 2014

República velha?

Na República Velha o processo eleitoral era chamado de "eleição a bico de pena". Não havia voto secreto. Os eleitores se reuniam em sessão eleitoral, votavam em voz alta e dessa votação era feita uma Ata na qual constavam os votos para os candidatos. Essa Ata, redigida pelos "coronéis" locais, fazia da eleição um jogo de cartas marcadas.
Pois agora com as urnas eletrônicas, a pergunta, que a metade do povo brasileiro se faz, é se por acaso voltamos ao processo da República Velha; se pode ou não haver fraude nas eleições.
É uma pergunta absolutamente legítima. A lisura do processo eleitoral tem que ser demonstrada por quem o conduz, não pode ficar implícita, não pode ser matéria de fé.
E o atual processo eleitoral brasileiro, ficamos sabendo agora, é muito parecido com o da "eleição a bico de pena" do passado, pois, tal como ele, não pode ser auditado. Uma vez tomados os votos não há como recontá-los. O que se pode fazer apenas é somar novamente os totais de cada urna! É um espanto que seja dessa forma!
Isso pode dar margem a um sem número de manipulações. Desde aplicativos maliciosos "injetados" no programa eleitoral para desviar votos, até a pura e simples fraude de alguém teclar o número de seu candidato preferido mais de uma vez, com a conivência do mesário, tudo é possível.
Não sei se houve ou não fraude nessas eleições, mas há uma grita geral e vários depoimentos de pessoas identificadas que relatam algum tipo de anormalidade. A obrigação da Justiça Eleitoral é abrir a caixa preta e demonstrar que a vontade do povo prevaleceu. A Justiça não pode se esconder atrás da sua própria burocracia e fazer descer goela abaixo do povo a sua "verdade".
As urnas tem que ser auditadas, no mínimo para sabermos se elas são realmente invulneráveis ou não. O povo, dono do poder soberano, exige essa resposta.

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