domingo, 16 de fevereiro de 2020

O Papa é um gambá

O Papa Francisco recebeu Maduro, recebeu Raul Castro, Rafael Correa, Evo Morales e agora um condenado em 3 instâncias por ter roubado seu povo.
Esse mesmo Papa condena a economia de mercado, atribuindo a ela a causa da pobreza, quando na verdade a salvação dos pobres é exatamente a economia de mercado. 
Foi a economia de mercado que proporcionou a oferta atual abundante de alimentos (apesar da enorme fome e desnutrição que ainda persistem, principalmente em países onde não há economia de mercado). 
Foi a economia de mercado que criou e barateou a internet, a telefonia celular, a possibilidade de uso da energia fotovoltaica, que pode ser uma solução desenvolvimentista para a África, por exemplo.
Foi a economia de mercado que criou as vacinas e o sistema de vacinação em massa. Seria cansativo enumerar todos os avanços civilizatórios promovidos pela economia de mercado.

Então, das duas, uma: ou é um ingênuo, ou é um safado! Se for ingênuo não deveria ser Papa, aliás não ficaria por muito tempo sentado no trono de S.Pedro. Os ingênuos que, por acaso lá chegaram, não esquentaram a cadeira. O último deles foi o Papa João Paulo I, que "reinou" por apenas 33 dias.

Se for safado, não deveria também estar lá, mas nesse caso ele estará muito bem acompanhado, pois há inúmeros precedentes. Há muitos exemplos de safados que se sentaram naquela cadeira e foram até muito bem sucedidos, sendo o mais simbólico deles o cardeal Rodrigo Bórgia, que exerceu o papado sob o nome de Alexandre VI.

O fato, porém, é que, safado ou ingênuo, esse Papa está fazendo muito mal às vítimas desses ditadores e desse ladrão e à própria Igreja ao deixar-se vincular a esses tiranos como Maduro ou a um condenado como Lula. Coisas que seus antecessores, Ratzinger e Wojtyla, jamais fariam. 
Ao recebê-los com beijos e abraços o Papa está lhes dando o aval da Igreja, o que, politicamente, não é pouca coisa, considerando os bilhões de católicos que podem ser influenciados por essa decisão.

É fato que, cada vez mais, cada vez menos pessoas estão se lixando para o que o Papa faz ou diz, mas ainda é grande a multidão de ovelhas. E o Pastor as está conduzindo para o abismo. Será que esse argentino não se dá conta de quantas crianças passam fome, adoecem e morrem na Venezuela? Quantas gerações perderam o bonde da história por terem o azar de ter nascido em Cuba? E, como sofrem os pobres no Brasil por causa do desemprego, do sucateamento do sistema de saúde e da escalada da violência urbana no Brasil nos anos em que a política aqui foi comandada pelo meliante de nove dedos?
O Papa não sabe disso? É óbvio que sabe. Então por que aceita fazer esse papel ridículo? 
Só há uma resposta: é porque o Papa concorda com as idéias e as atitudes desses seres desprezíveis. Há um ditado que diz: um gambá cheira o outro.

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