Hoje o Egito tem uma significativa população cristã copta ortodoxa, mas inegavelmente o domínio social e cultural é do Islã sunita.
Com isso, apesar dos sorrisos cordiais e até mesmo dos salamaleques e rapapés, o Egito nos apresenta uma cultura retrógrada; machista, homofóbica e carola.
A religião é onipresente na vida das pessoas: desde o modo de vestir ao tratamento discriminatório contra as mulheres. A religião é uma força opressora, esmagadora, incontestável, tirânica e absolutista. Afinal, não há como discordar ou argumentar contra o texto sagrado. Se foi ditado pelo próprio Deus é a fala final e ponto. E não muda jamais. Onde se diz “olho por olho” será olho por olho para sempre.
Outras religiões, entre elas destacando-se o cristianismo, também fizeram isso. É só voltarmos no tempo e nos lembrarmos das fogueiras inquisitoriais.
Mas o Islã destaca-se por duas razões: é anacrônico e tem uma ligação simbiótica com o poder político desde o seu nascimento.
Dá pena ver essas mulheres cobertas da cabeça aos pés. E, acredito, que grande parte delas sequer tem consciência de sua própria opressão. Outra questão que é quase um tabu é a questão dos gays. Eles não existem para o Islã e, se existirem, devem ser eliminados o mais rápido possível. Podemos imaginar o conflito, o medo e a insegurança da população gay que jamais poderá assumir sua orientação e fará de tudo para escondê-la, em muitos casos, até de si mesmo.
E não se vê no Ocidente, especialmente nos ambientes universitários, nenhuma campanha ou denúncia contra essa agressão permanente aos direitos humanos no Islã.
É triste, mas é a realidade. Quando é que a civilização islâmica vai sair da Idade Média?