sábado, 30 de abril de 2016

Mais irresponsabilidade!

Já há muito se sabe que Dilma é uma pessoa desclassificada. Durante sua encarnação como ministra das Minas e Energia tratava os assessores e subordinados com absoluta falta de respeito, na base de palavrões e verdadeiros assédios morais. O mesmo pode se dizer das demais pessoas que, por azar, tinham que tratar com ela, fossem essas pessoas outros ministros de estado, diretores de estatais, empresários, advogados, não importa, todos eram tratados, sem nenhuma cerimônia, como se fossem seus capachos.

Aos poucos a nação foi percebendo, estarrecida, que essa senhora é uma pessoa com sérios problemas psicológicos. Sua conhecida incapacidade de conversar, de ouvir as pessoas, é um dos sinais disso. Dizer que ela não tem habilidade política é um eufemismo para a sua incapacidade de comunicar-se com outro ser humano.
Além de ser incapaz de formular um pensamento claro, de montar uma frase minimamente inteligível, com princípio, meio e fim, revela uma dificuldade enorme de entender a realidade. Há um mecanismo psicológico que nega, nega tudo o que não lhe agrada.
Se esse distúrbio fosse conscrito apenas à esfera pessoal não nos diria respeito. Mas o caso, é que essa pessoa ainda detém o poder nas mãos e tudo o que ela fizer nos afetará a todos.

Desde que o processo do seu impedimento começou, os sinais dessa perturbação mental se apresentaram cada vez mais evidentes. E ainda instigada pelo Lula, um irresponsável, sem escrúpulos e sem patriotismo, seu destrambelhamento ainda vai causar mais danos ao país.

O que essa senhora diz que pretende fazer nesses longuíssimos dias em que já não governa, mas ainda assina papéis como presidente, é de assustar!  E tudo isso é culpa do Supremo, que, ao interferir no processo legislativo, inventou regras e atrasou todo o processo de retirada dessa doidivanas do cargo.

Tivesse acontecido o seu afastamento já na decisão da câmara, como foi no caso Collor, estaríamos sendo poupados de mais essa falta de responsabilidade.

Ela está ciente que não tem jeito, que vai ser impedida. Entretanto, e justamente por causa disso, vai "fazer o diabo" para atrapalhar o governo Temer, aumentando despesas e deixando bombas orçamentárias armadas, sem se importar que o orçamento já está com um enorme deficit e que a conta vai recair sobre todos nós.

Para Dilma e para Lula o que importa é somente seus interesses pessoais. Que o resto se dane!

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Teatro do "oprimido"

Lula e Dilma sabem que, uma vez que estejam sem foro privilegiado, irão inevitavelmente para a cadeia. A luta deles agora não é pelo partido, nem por uma "narrativa" que possa ser brandida contra os "inimigos".

A luta deles agora é pessoal. Cada um está tentando salvar a própria pele. A probabilidade de Lula e Dilma serem denunciados e julgados por todos os crimes que cometeram contra o país nesses anos todos é próxima de 100%. E a possibilidade de cada um deles pegar uma condenação de mais de 60 anos (no somatório dos processos) também é enorme.

Na verdade ainda não vimos nem a metade da "missa". O que virá depois que os arquivos todos vierem a público: a caixa preta do BNDES, os "empréstimos" a Cuba e Angola, o abuso do Banco do Brasil e da Caixa, o rombo nos fundos de pensão das estatais (Previ, Postalis, etc.), será de cair o queixo!

Esse é o medo deles, o pavor, o pânico! O medo está caracterizado pelo tom de histeria, que vai crescendo a cada manifestação. Mas, cada vez mais estão se convencendo que não haverá possibilidade de escapar, a não ser por subterfúgios que ambos estão estudando seriamente: pedir asilo em alguma embaixada estrangeira! Isso explica a retórica do golpe! Para pedir asilo, mesmo que seja em Cuba, que o daria sem exigir nenhuma justificativa, precisam se caracterizar como "perseguidos políticos", ou, ao menos tentar dar um colorido desses em suas histórias.

É claro que usam a militância, como sempre usaram, assim como as massas populares e os pelegos sindicalistas para ajudar a colorir essa narrativa. Vamos ter ainda muitos pneus queimados, a simbolizar uma "resistência popular" ao golpe. Bandeiras vermelhas serão agitadas nas ruas, pelos comandos sindicais e movimentos "sociais". Isso lhes fornecerá o cenário, o pano de fundo para encenarem a peça de teatro, que sabem encenar tão bem.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

O Gordo, o Breu e o Buraco

Jô Soares defende a cusparada do Zé do Breu e de, quebra, defende também Chico Buraco, dizendo que as pessoas não podem discordar dele, pois é um patrimônio nacional. E quase chorou ao dizer isso!
No episódio Zé do Breu, a culpa de ter levado a cusparada é das vítimas, que teriam "ofendido" o ator global. Oh, que blasfêmia! Segundo O Gordo, o advogado não poderia ter feito nenhum comentário à entrada do Ator-da-Globo no restaurante, apesar de o Ator-da-Globo estar se pronunciando sobre matéria política há muito tempo e por todos os meios ao seu dispor.

Ora, quem tem vida pública está sujeito às reações do público. Se fossem aplausos, podia! Só não pode se são criticas ou questionamentos, em público, a alguém que se manifestou publicamente. Se o Ator-da-Globo não quisesse ser importunado nas ruas, que mantivesse a sua opinião no âmbito particular.
O que o Ator-da-Globo não tem, nem ninguém tem, é o direito de cuspir nas pessoas, mesmo que a ofensa verbal tivesse passado dos limites.
E uma coisa interessante a se notar é que a esposa ou namorada do rapaz foi cuspida duas vezes e eu não ouvi um pio das feminazis de plantão! Cadê a Maria do Rosário? A Jandira Fecali? A Benedita? O feminismo delas também é seletivo? Não vale para as mulheres brancas, burguesas e coxinhas? Não vale para as belas, recatadas e do lar?

E o Chico Buraco? Ele também pode ter a opinião política que quiser. Mas quando a expõe publicamente tem uma intenção. E uma intenção política, qual seja a de convencer as pessoas. Então, tem que se sujeitar ao contraditório. É simples assim.
E não tem essa de invocar uma suposta imunidade por ser quem é. Isso é apenas a atualização do famoso: Sabe com quem está falando?
Oh, é o Chico, é o patrimônio nacional. Ele pode falar o que quiser que ninguém pode contestá-lo. Lastimável que O Gordo esteja tão decrépito a ponto de não perceber isso. Ou percebe muito bem, mas tem interesses a defender. Pena! Um crédito, porém, tem que ser dado a Chico. Ele, pelo menos, não reclamou das críticas. Quem está reclamando é o lastimável Gordo, cujos dias como humorista estão contados e que já perdeu o pique há muito tempo. Tem gente que não percebe a hora de parar!

Que falta faz o Millôr Fernandes! Aliás, Millôr protagonizou uma altercação com Chico Buraco, exatamente sobre esse assunto. Millôr disse uma vez ao Chico que "eu desconfio de todo idealista que lucra com seu ideal". Está dito!

Veja da própria boca do Millôr aqui.


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Uma outra história de Millôr e Chico foi contada na FLIP de 2014 pelo Jaguar. Vejam que esse negócio de cuspir já vem de muito tempo:

Uma vez, num bar no Leblon, ele [Chico Buarque] perguntou: 'O que você tem contra mim?'. Millôr não respondeu. Chico deu uma cusparada nele. Millôr atirou tudo que tinha na mão na direção do Chico, mas não acertou nada. Contei essa história dizendo que o maior humorista brasileiro brigou com o maior compositor brasileiro. Me ligaram para perguntar se eu tinha brigado com o Martinho da Vila.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Terra em transe

Essa senhora que ainda ocupa a cadeira de presidente, embora não seja mais que uma sombra fantasmagórica, deveria ter um pouco de juízo e parar de afrontar a República!

Depois que ela chegou (tardiamente por causa das dificuldades de conversa entre o tico e o teco) à conclusão, que vai ser impedida, começou uma série de atos de sabotagem. Agora culminou com a decisão de não dar informações de governo para o vice, como se essas informações fossem de propriedade dela ou de seu partido.

Onde anda a Procuradoria Geral da República que não faz nada! Será, que nos dias que ainda restam para o Senado afastá-la, vamos ter que assistir a esse espetáculo deprimente? Essa senhora decidu também que vai acelerar os repasses de verbas para os programas sociais. Isso quer dizer que vai limpar o caixa! Simplesmente.

Considerando a situação já dramática das finanças da União, essa raspada de tacho só vai deixar para o sucessor (e para a nação inteira) uma bomba-relógio armada e prestes a explodir.

Voltando à pergunta: essa República não tem mecanismo de defesa? Não há nada que possa ser feito para impedí-la de cometer esses atos de sabotagem contra seu próprio país? Nunca se esperou bom senso dessa Anta, mas também ninguém chegou a imaginar um cenário de Terra em Transe para os melancólicos momentos finais do petismo no poder.

E o Renan???

Admitido o processo de impeachment pela Câmara, dois políticos viraram alvo da ira dos petralhas: Michel Temer e Eduardo Cunha.

Contra alguém eles têm que desferir a fúria, não é? Afinal, depois de tanta luta para chegar ao paraíso, para se tornarem os queridinhos beneficiários das bolsas-cumpanhero patrocinadas pelas empreiteiras, não vão ser fácil se adaptar à nova vida sem mordomias, sem cargos e sem poder. É duro, cumpanheros, a gente compreende!...

Portanto, toda a bile escura  está sendo derramada sobre Cunha e Temer. Mas, uma análise descomprometida com a emoção, nos diz o seguinte: cumpanheros, vocês estão sendo injustos! Até poucas semanas atrás, o Michel Temer e seu partido eram os aliados principais de vocês!
Os votos desses aliados  foram disputados até o último momento, quando Lula, igual a uma cafetina, instalado em um hotel de Brasília, oferecia aos filiados do PMDB tudo o que quisessem, de ministérios a mistérios (ainda não revelados). Eles só viraram o capeta, depois que disseram sim ao microfone? Se tivessem aceitado os cargos e as prebendas continuariam a ser ótimas pessoas?

E o Cunha? Esse já é considerado inimigo há mais tempo. O Cunha tem o perfil adequado para ser xingado. Não que não mereça, mas por quê só o Cunha e não o Renan? O Renan também tem acusações cabeludas contra si. Por quê seu nome não é objeto da mesma ira e indignação do PT?

Todo mundo sabe a resposta. O petismo não está indignado com a corrupção, nem com os corruptos. Nem podia! O PT está indignado é contra os que não lhe satisfazem mais a vontade espúria. É esse papel que fazem os ditos militantes, que ainda apoiam esse partido, apesar de toda a lama revelada. Quando atacam o Cunha e se calam sobre Renan Calheiros, o que esses militantes estão nos dizendo é que não se importam com quem rouba o dinheiro público. Importam-se somente com quem lhes nega acesso ao poder e a esse mesmo dinheiro.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Olim Piada

O ufanismo megalomaníco do Exu de Garanhuns, e seu complexo de inferioridade, foi o que nos levou a sediar uma Copa do Mundo e uma Olimpíada.
O Brasil não tinha e não tem condições de fazer esses gastos; não tinha e não tem condições de receber estrangeiros em massa; não tinha e não tem necessidade de sediar eventos como esses. Os recursos do Estado, que já são poucos, apesar da carga tributária escorchante, deveriam estar canalizados para o que é importante para a população: saneamento básico, controle das endemias e epidemias, educação, saúde, etc., etc. Todos já estamos cansados de saber e repetir.
Mas a auto-louvação, a crença na impunidade, a popularidade momentânea, a certeza do apoio político comprado a peso de ouro, tudo isso levou o Exu a fazer o diabo para trazer para o Brasil esses eventos, que deveriam ser a coroa de louros do momento de glória do partido.
Só não contava com o Imponderável de Almeida, encarnado na figura da Bruxa do Planalto. Essa fez de tudo para dar errado. E deu!

E agora estamos nós, com esse mico nas mãos, que serão os Jogos Olímpicos desse ano, com pinguelas desmoronando, cusparadas pra lá e pra cá, vírus de tudo quanto é doença ameaçando os atletas e os visitantes, a economia em frangalhos, a violência urbana crescendo, e, na abertura dos Jogos, um país com 2 presidentes: uma entocada no Alvorada e o outro, sem saber se é temporário ou definitivo, tentando tocar o barco como der.

É o pais da avacalhação mesmo, sem tirar, nem pôr!



segunda-feira, 25 de abril de 2016

Abaixo a Rede Globo e o MercoSul

Dilma está fazendo um apelo para que expulsem o Brasil do MercoSul e da UnaSul. Que ótimo será se a atenderem! Pelo menos uma coisa boa para o país, a Anta terá feito em 6 anos à frente do desgoverno. Como diz O Antagonista: "O Brasil deveria sair do Mercosul e de todos os "sul" em que o PT nos meteu. Vamos fazer negócios com quem interessa."
É isso. Devemos deixar de lado esse complexo terceiro-mundista ultrapassado e esses conchavos ideológicos e fazer acordos comerciais com quem tem condições reais de alavancar a nossa economia.

Perdemos algumas oportunidades interessantes: a Alca que nos proporcionaria um acesso privilegiado à maior economia mundial e mais recentemente, em 2015, o acordo transpacífico que foi celebrado entre EUA, Japão, Chile, Peru, Canadá, Nova Zelândia, Austrália, México e outros.
Ficamos de fora, achando que a Venezuela é que é bom parceiro.

Quem sabe, com esse apelo, o MercoSul nos expulsa e ficamos livres desse peso e dessas amarras.

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Zé do Breu só pode ser um cara muito, muito frustrado. Para desenvolver aquela raiva toda, insana, para destilar ódio como ele destila pelas redes sociais, nas entrevistas, em qualquer discussão política, para, ao invés de argumentar, cuspir nos que o interrogam, só mesmo uma pessoa muito frustrada e que carrega muito ressentimento.
Mau ator, sem carisma nem talento, bronco e sem inteligência, o que he resta senão vociferar contra os que pensam diferente, ou fizeram melhores escolhas?
E a Globo, hein? Que bola fora! Vai perder mais um naco de audiência. As pessoas decentes e inteligentes deveriam fazer um grande boicote a essa emissora. Fariam um bem para si e para os seus respectivos neurônios.


Há anos que não assisto à Globo, portanto não vai fazer diferença. Só que cada vez mais me convenço que não estou perdendo nada, ao contrário!

domingo, 24 de abril de 2016

Órfãos do poder

É claro que o PT será mais que oposição!  Qualquer que seja o governo, não importa de qual partido, não importa que seja um bom governo, se nao for o deles, a oposição será ferrenha, radical, fanática e até irracional. Será mais que legítima oposição política, será um estorvo. O projeto do PT não tem nada a ver com os interesses nacionais. O projeto do PT é um projeto totalitário e eles não vão desistir, pelo menos não até que essa geração, órfã do poder, desapareça.

Só que o projeto deles deu com os burros n'água e o PT se acabou como força política importante. Nas próximas eleições testemunharemos a míngua desse partido, que não conseguirá eleger nem 10% dos prefeitos no país. E as eleições de 2018 selarão o destino deste que um dia quis representar as forças contrárias ao atraso político e social deste país, mas que acabou se tornando um aliado desse atraso.
Portanto, essa oposição destrutiva só terá fôlego para mais 2 anos e meio, se tanto, ou seja, durante o governo Michel Temer.

O país deve estar preparado para, durante esse período, ter de conviver com marchas, greves e distúrbios dos mais variados tipos, patrocinados e bancados pelos braços sindicais do partido. Isso se chama sabotagem, mas é isso o que o PT fará. O governo Temer terá que ter habilidade para conter com firmeza os excessos, sem cair na atitude oposta, pois uma das táticas preferidas do petismo é adotar a postura de vítimas.

Pelas cusparadas que os "militantes" já estão desferindo nos que pensam diferente, dá para perceber a que estaremos sujeitos. Felizmente, nesse período, a jararaca-mor estará trancafiada e com pouco poder de ação para insuflar os ânimos. Vamos ter que desenvolver a paciência e o que nos ajudará nessa empreitada é saber que isso é apenas o sinal do fracasso, os últimos estertores de uma farsa política.

sábado, 23 de abril de 2016

A responsabilidade do PSDB

Tudo indica que Michel Temer está querendo acertar. Está conversando com Deus e todo o mundo, excluindo, por óbvio, a esquerda que está sendo desalojada do poder (PT, PCdoB e PSOL). Está fazendo algo que nos últimos 13 anos, o governo se recusou a fazer: ouvir! Ouvir a sociedade, ouvir os partidos, os formadores de opinião, os especialistas de notório saber em suas áreas.

É isso que todo e qualquer governo decente deveria fazer, ao invés, de querer impingir de cima para baixo uma "verdade" fabricada e costurada por interesses que nada tem a ver com os interesses da nação.
Não sabemos, ainda, se Temer está envolvido nesses atos ilegais perpetrados por seus ex-aliados. Se estiver, paciência, que se lhe aplique a Lei. Mas, sinceramente, espero que não, torço para que não esteja envolvido nessa lama, do contrário a situação política no Brasil poderá degringolar ainda mais.
Por outro lado, é esperançoso ver os sinais de bom senso retornando aos alto escalões da República. A saída de cena de Lula, Dilma e suas gangues vão trazer ao país um alívio imediato, uma distensão necessária depois desse difícil período que atravessamos.

Todos nós temos que torcer para que o Temer acerte. Não é necessário que faça um governo expcepcional, basta que seja bom, ou até mesmo razoável. Tenho convicção que fará. Está demonstrando empenho nessa direção e vai precisar da ajuda dos políticos comprometidos com o bem da nação, porisso não é hora de o PSDB fazer docinho. O PSDB tem que arregaçar as mangas e por mãos à obra de reconstrução nacional. Sem fisiologismo, sem barganha por cargos, com responsabilidade e compromisso com a pátria.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

A ribalta da ONU não é palco de circo!

Essa senhora que ainda ocupa a cadeira de presidente é um vexame total! E ela não se dá conta disso! Agora vai à ONU para reclamar contra o processo de impeachmente dizendo que há um golpe de Estado em seu país. Não tem noção do ridículo a que se expõe e a que expõe a nação. Ou, se tem, não se preocupa com isso, não se preocupa com o país, mas tão somente com o apego, já patológico a esta altura, ao poder.

Nunca antes na história da ONU houve um caso como esse. Mais uma vez  o Brasil vai cair no ridículo perante o mundo. Se as instituições estivessem funcionando normalmente essa senhora seria impedida de sair do país para fazer esse papel. Bastaria o Congresso não lhe dar autorização para se ausentar do país!

Como é que um chefe de Estado, comparece à ONU, representando o seu país e vai reclamar das suas instituições e denegrir esse mesmo país que ela estará representando! Ela estará lá dizendo que a Câmara dos Deputados e o Supremo Tribunal estão participando de um complô para dar um golpe! Sai do país e entrega a cadeira de presidente para o vice, exatamente quem ela acusa de ser o chefe desse complô. Não faz sentido! Ou faz? Considerando a demência dessa gente, até que faz.

Essa elite do PT sempre teve o pensamento arrevesado, mas antes parecia que era apenas uma distorção proposital da realidade para atingir seus interesses populistas e demagógicos. Agora, que estão descendo ladeira abaixo, parece que começaram a delirar mesmo. Só eles acreditam na própria mentira. Têm até o direito de negar a realidade e crer na fantasia, só não têm o direito de expor o país. Ainda bem que isso está acabando!

terça-feira, 19 de abril de 2016

A fórmula mágica da Marina

Marina Silva é uma política engraçada. Nas horas mais difíceis ela desaparece na mata e só reaparece, como um curupira, depois que a  tempestade passa. E, ao reaparecer, vem com uma receita pronta, uma formula milagrosa, que vai salvar o Brasil. Essa receita é original e  é só dela. As demais idéias e propostas, que os outros agentes políticos e a sociedade civil estão pondo na mesa de discussões, não prestam. A receita milagrosa de Marina Silva é sempre a terceira via que vai resolver todos os problemas do país.
Quando, no ano passado, o país sofreu o maior desastre ecológico de sua história, não se ouviu um pio, nem se viu em lugar algum a figura da que se diz líder dos movimentos ecológicos! Seis meses se passaram e até agora qual foi a  contribuição, ou mesmo a crítica, de Marina Silva a respeito desse assunto? Na-da! Ninguém sabe sequer a opinião dela a respeito: se acha que as mineradoras tem que mudar seu sistema de deposição de rejeitos, se acha que é assim mesmo e que se danem as populações que vivem ajusante às barragens, o risco é delas.
O mesmo pode se dizer da questão do impeachment. Marina não participou de nada e não apoiou nenhum movimento contra ou a favor do governo Dilma. Só na reta final, surgiu ela, com sua fórmula milagrosa: eleições gerais já!

O que Marina quer é surfar na onda anti-política-tradicional e ver se assim se elege. Ela sabe que a população brasileira está cansada e enojada com os políticos em geral e quer aproveitar dessa onda, uma vez que ela consegue fingir não fazer parte dessa "política que está aí", mesmo tendo sido militante petista por mais de 20 anos, mesmo tendo sido ministra no governo de Exu de Garanhuns.

Marina é outro engodo. É o petismo verde, que, nem por ser verde, deixa de ser petismo. E pregar eleições gerais agora é pregar, isso sim, uma ruptura constitucional, um casuísmo. A Constituição diz o que deve ser feito no caso de impeachment. Qualquer coisa diferente disso é uma violação à Constituição. Mesmo que seja uma emenda constitucional. Já vimos esse filme, quando se adotou o parlamentarismo para permitir a posse de Jango. Não deu certo!

Nossa Constituição é muito nova para sofrer solavancos dessa natureza. Uma mudança desse porte, casuística, acaba por ser um precedente para outras mudanças casuisticas. Não se resolvem problemas políticos, mudando a Constituição, porque os problemas políticos, por sua natureza, não acabam; e as leis, as regras do jogo, que tem ser estáveis.
Se tivemos que fazer emendas à Constituição para alterar as regras agora, então é melhor que já se mude radicalmente tudo e se adote, desde já, o parlamentarismo, um sistema moderno e provado de estabilidade que acaba com essa política de conchavos, uma vez que só governa quem tiver maioria e enquanto tiver essa maioria, podendo terminar a qualquer momento.
Mas, quem, no Brasil, vai querer um regime em que o governo  e o próprio mandato parlamentar possa simplesmente terminar em 1 ano ou dois, se não estiver agradando ao povo que o elegeu?


sexta-feira, 15 de abril de 2016

A maior burrada de Lula

Dilma foi a maior burrada de Lula. Aliás, tem gente que gosta de atribuir ao Molusco uma suposta genialidade política instintiva. Discordo completamente. Não há genialidade política alguma. O que há é a repetição do mesmo "modus operandi" que uma vez deu certo. Lula repete o comportamento que aprendeu com os pelegos do sindicato. Comportamento que materializa a tese de que é possível servir a dois senhores ao mesmo tempo e tirar partido dos dois lados. Lula fez isso nos tempos do ABC e da Fiesp. Deve ter pensado que foi a sua "genialidade" que permitiu tomar uísques com os patrões e engabelar os companheiros, com discursos populistas de cima dos caminhões. Nunca lhe passou pela cabeça - e o ego inflado não lhe permitiria - que estava fazendo tão somente o jogo desses patrões. Tanto que Lula era considerado pelo gen. Golbery uma oposição "confiável" ao regime militar.
O professor Chico de Oliveira tem falado sobre isso há alguns anos. Segundo ele,  "Lula nunca foi de esquerda" e "Lula não tem caráter. O Lula é um oportunista". Quem quiser ouvir diretamente da fonte é só ver o vídeo de 2012 aqui  e abaixo. Acontece que uma parte da "intelectualidade" brasileira, inspirada na esquerda caviar francesa (Sartre, Camus e outros), se deliciava com a possibilidade de criar um mito tupiniquim do Operário Redentor. Bem nos moldes dos mitos dos regimes de Stalin e de Mao. Lula se encaixava perfeitamente nesse figurino e aceitou de bom grado esse papel. Eu diria até que Lula acreditou no papel que desempenhava; como aquele ator que acaba por incorporar o personagem. Afinal, se tanta gente, muito mais culta do que ele, estava dizendo que ele era um gênio da raça, por que não seria?

Mas, em matéria de estratégia política de longo prazo, Lula nunca deu as cartas. Quem decidia tudo era José Dirceu, que não tinha o figurino  (o physique de rôle) para o papel de líder operário, mas tinha noção do que queria para o partido e como obtê-lo.  Dirceu foi traçando a estratégia e Lula fazendo o papel de líder messiânico, até que no meio do caminho tinha uma pedra, e essa pedra se chamava Roberto Jefferson. O resto todos nós conhecemos. Sem Dirceu a apontar a direção, Lula se viu sozinho, ele mesmo tendo que elaborar a estratégia e aí, foi o que se viu. Lula escolheu Dilma, pessoa apagada e sem a mínima capacidade política, que não representaria ameaça futura ao próprio Lula. A função de Dilma era apenas manter a cadeira de presidente aquecida para que o Molusco voltasse com toda a glória. Deu errado!
A mulher era mais burra do que se supunha. Além disso era uma toupeira teimosa, que quis fazer um governo próprio, incentivada por alguns áulicos (esses não faltam) como Mantega, Mercadante e Pimentel. Não houve meio de Lula mantê-la sob controle, nem mesmo com as presenças próximas de Gilberto Carvalho e Marco Aurélio Garcia. Foi esse ero de cálculo que provocou a  derrocada do país e junto com ele a derrocada do PT. O tal Projeto de Poder, que antes era um projeto do partido, acabou se tornando um projeto pessoal de Lula. E falhou!
Já bombardeado pelo Mensalão, acabou de ser detonado pela Operação Lava Jato. Ufa!
De vez em quando, dá para pensar que afinal, Deus é brasileiro mesmo, até pela gozação que Ele faz com a gente.







quinta-feira, 14 de abril de 2016

O Hotel, ou melhor, o Titanic

O hotel Royal Tulip Alvorada de Brasília, que atende pelo codinome Titanic, está cobrando, pela suite de Lula, 140 mil reais por semana.

Quem será que está pagando essa conta? Não pode ser o governo porque ele não tem cargo algum. Vale a pena ficarmos de olho, para sabermos como é que esse meliante é sustentado para ficar fazendo ameaças à ordem pública.

O jornal Folha de S.Paulo, que, segundo O Antagonista, é o  porta-voz do Molusco, publicou hoje mais uma ameaça: "Se o impeachment passar, eu não vou sair das ruas!"
Pois, passado o impeachment, Lula não vai é poder sair às ruas, pois não há como evitar a cadeia. Os crimes estão todos escancarados e o Exu só ainda não foi preso, por causa da mãozinha dada pelo ministro Teori Zavascki. Entretanto, mais cedo ou mais tarde, esse processo tem de andar e, aí, sem foro privilegiado, o meliante estará sob a luxuosa jurisdição de ninguém mais, ninguém menos, que o juiz Sérgio Moro.

O barco do PT está afundando. Todos sabem disso, mesmo os que, por ofício, fingem que não. O sinal mais claro são os ratos pulando fora. Quanto mais evidente fica a derrocada, maior o número de ratos que desiste de comer aquele queijo que está afundando junto com o barco e vão procurar sobreviver em outras naves.

O Projeto quase deu certo! Faltou pouco! Zé Dirceu, grande timoneiro, cérebro do partido, deve estar morrendo de ódio. O Projeto era, jamais abandonar o poder. Tinham tudo: dinheiro sem limites, cargos a distribuir, opinião pública favorável. O que poderia ameaçar esse projeto? Iriam pouco a pouco aparelhando todas as instituições, como fizeram em todos os escalões do Executivo. O Judiciário em pouco tempo estaria cooptado. E o Parlamento, comprado. Depois, é claro, viria a censura à imprensa e a perseguição aos adversários políticos, como reza a cartilha deles.  Estaria implantada uma ditadura, sem lutas, sem riscos. O único problema foi a arrogância de não combinar com os russos.

Não acreditaram, quando o deputado Roberto Jefferson lhes disse que não iria enfrentar sozinho aquele caso revelado pela filmagem da propina sendo embolsada pelo diretor dos Correios, Maurício Marinho, apadrinhado de Jefferson. O PT ia deixar Roberto Jefferson se virar sozinho. Atitude a que Delcídio se referiu quando disse que o PT não sabia enterrar seus mortos. Não acreditaram que Roberto Jefferson não estava blefando quando disse que ia denunciar todo o esquema. Foi aí que o PT se estrepou e seu Projeto, para felicidade geral da nação, foi abortado.

O grito de Jefferson da tribuna da Câmara, "Sai daí, Zé!", foi tão importante para a nossa história recente, como foi o suposto grito às margens do Ipiranga. Para enfrentar bandidos desse porte e organização criminosa dessa natureza, não se podem convocar anjos, nem virgens. O melhor antídoto contra eles, é obter a colaboração de outro bandido de igual calibre. É por isso que, por mais irônico que seja, devemos agradecer a Roberto Jefferson e a Eduardo Cunha o naufrágio do Titanic.




quarta-feira, 13 de abril de 2016

Renúncia é pra quem pode

Não há volta! Já deu! O impeachment da Anta vai acontecer de qualquer jeito. Devia acontecer mais de uma vez, tantos são os crimes e os motivos. E, principalmente, depois que tentou subtrair o Exu das garras da justiça, isso eliminou de vez qualquer dúvida que ainda pudesse haver, como bem frisou a OAB em seu pedido.

Todos sabem que o impeachment é inevitável! Então, por que essa senhora não renuncia logo e faz um benefício, mesmo que ínfimo diante de todas as atrocidades cometidas, ao seu país? Porque a biografia dela não deixa? Mas que maravilha há nessa biografia? Pertenceu a uma organização terrorista, mas diz que nunca deu um tiro; ajudou a assaltar a casa da amante do Adhemar de Barros (¹) e roubar 2,4 milhões de dólares (em espécie, como eles gostam) e ninguém nunca soube onde foi parar esse dinheiro; no mais era considerada um membro (ou uma membra, como ela gosta) de baixo escalão no sistema. Foi presa, alega ter ido torturada (devemos lhe dar o benefício da dúvida) e pronto. Isso lhe daria o direito de fazer com o país o que está fazendo agora? Obviamente não. Dilma é irrelevante. 

Historicamente será apenas uma nota de pé de página, como Café Filho (²), por exemplo. Portanto, não deveria se preocupar tanto assim com a sua biografia, que será caracterizada muito mais pelo que deixou de fazer do que pelo que, eventualmente, teria feito. Dilma estará sempre associada ao desastre da economia, da política e da ética. Essa será a sua marca histórica. Uma renúncia poderia ser até um contraponto a essa série de recordes negativos, poderia até melhorar ao invés de denegrir a sua desimportante biografia.

Terá ela esse gesto de grandeza? Seria ela capaz de compreender que, não havendo mais nada que salve seu mandato, talvez fosse melhor entregar o cargo e retirar-se com alguma dignidade? Não acredito, mas não custa ter esperança!



(¹) Adhemar de Barros - político paulista, foi interventor federal em S.Paulo (de 1938 a 1941), duas vezes governador (de 1947 a 1951 e de 1963 a 1966) e prefeito da capital (de 1957 a 1961). Foi o primeiro a quem se atribuiu o epíteto "rouba, mas faz".
(²) Café Filho -político potiguar, foi presidente da República de 24/08/54 a 8/11/55, deposto pelo Gen. Lott por tentar impedir a posse do presidente eleito, Juscelino Kubitscheck.

terça-feira, 12 de abril de 2016

Vitória de Pirro

Operação Lava Jato também é cultura! Nós, brasileiros, estamos aprendendo, a duras penas, segundo o Zé Simão, a escrever Odebrecht, off-shore e impeachment. 
Com o desenrolar das fases das operações aprendemos muito também sobre a cultura clássica e ciência: Erga Omnes, Aletheia, Radioatividade, Carbono 14 e, por último, Vitória de Pirro.

Como diriam os "artistas" e "intelectuais", os nomes das fases da Operação "dialogam" com os fatos políticos. Estão dizendo para os agentes criminosos: olha, essa operação Vale Para Todos; queremos tão somente a Procura da Verdade; vamos desenterrar os Fósseis da Criminalidade; agora a tentativa de blindar o Lula foi uma Vitória de Pirro.

Para mim, essa é a parte mais deliciosa da Operação. Esse diálogo com a organização criminosa. Eles acham que derrubaram o juiz Sérgio Moro, acham que desta vez acabaram com a República de Curitiba. Ledo engano. Na semana seguinte tomam mais uma traulitada na cabeça! É muito bom testemunhar esses fatos históricos, principalmente, porque são esses que hão de tirar o Brasil dessa cultura hipócrita, mentirosa e corrupta. Como dizia um outro bandidão, o Collor: Duela a quien duela!

domingo, 10 de abril de 2016

A quem interessa o balaio de gatos

Já que não tem argumentos a favor de si, a estratégia do governo para se defender do impeachment, se divide em duas partes: comprar deputados e derrubar, perante a opinião pública, os adversários.

A compra de deputados é o "modus operandi" dos governos petistas, o que já ficou evidenciado no mensalão, mas enquanto as instituições brasileiras não agirem defintivamente para pôr um fim nessa prática antidemocrática e anti-republicana, continuaremos a ter parlamentos venais, ineficientes e sem credibilidade, seja sob qual governo for.

A segunda parte da estratégia, incrivelmente, parece estar funcionando, exatamente por causa da primeira. Já que o povo não acredita nos políticos, não é difícil para o governo tentar "melar" o jogo, colocando todos no mesmo balaio. Estamos assistindo à desidratação do Temer e agora à do Aécio, como resultado dessa estratégia. Não digo que qualquer um dos dois seja santo. Não são. Mas não comandam organizações criminosas.
Pode ser que os dois estejam envolvidos em maracutaias, ou como diz o governo, "malfeitos", para beneficiar a si e às próprias campanhas. É possível e devem ser investigados, mas isso deveria ser assunto para uma segunda etapa.

O principal agora é tirar o PT do poder. Depois que nos livrarmos dessa organização criminosa, podemos cuidar dos outros criminosos individuais que restarem.
Misturar tudo agora só vai favorecer a organização criminosa para que continue no poder e, se vencerem essa, estamos perdidos. Nada mais os deterá.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Tempos estranhos!

Do jeito que  a carruagem está sacolejando, o Supremo vai acabar fazendo o Cunha virar presidente.

O ministro Marco Aurélio ao inovar a Constituição, criando o impeachment de vice, colocou Eduardo Cunha na pole position da linha de sucessão ao trono, oops, à presidência! O matreiro bandido-preferido do Roberto Jefferson, espertamente, encaixou a bola e, apenas "cumprindo" a decisão judicial, instalou a ação contra Temer.

Esses políticos e magistrados ainda não entenderam que o jogo de Eduardo Cunha é muito superior ao deles. Como todo psicopata, Cunha tem uma inteligência brilhante e brilhantemente voltada para seus próprios interesses. Vai acabar presidente do Brasil, mesmo que depois seja derrubado por outro processo, afinal, mesmo no Supremo, um dia as coisas andam. O mensalão só levou 7 anos para ser julgado, então por que um processo contra Eduardo Cunha levaria menos tempo, com todas as chicanas que ele sabe fazer e fará?
E Eduardo Cunha não inventa nada. Usa unica e exclusivamente a letra da Lei, ou do Regimento, conforme for o caso. Ipsis literis!

O ministro gosta de dizer que vivemos tempos estranhos. Temos que concordar com ele. Tempos estranhíssimos! Afinal, quando foi que se viu (ou ouviu) presidente acoitar investigado para dar-lhe proteção? Afinal, quando foi que se viu um senador preso em pleno exercício do mandato por obstrução da justiça? Afinal quando foi que se viu um cidadão comum mandar a presidente trocar o ministro da Justiça?

Afinal, quando foi que se viu um investigado por corrupção, aboletar-se em um hotel vizinho do palácio da Alvorada e passar a distribuir cargos e prebendas, exercendo uma função pública, privativa da presidência, sem ter cargo algum? Afinal quando foi que se viu acusados quererem processar o juiz que os condena?

Isso tudo demonstra que estamos sob qualquer regime, menos sob o império da Lei; isso demonstra que temos qualquer coisa, menos segurança jurídica!
E a culpa é da Suprema Corte do país, que ao resolver encenar o teatro de egos, interferiu e interfere no livre funcionamento do Poder Legislativo, causando mais turbulência onde já não seria necessário. O Supremo se tornou uma hidra de 11 cabeças, em que cada uma decide o mesmo assunto de um modo diferente. Há poucos dias, o ministro Teori, dando um pancada no juiz Sérgio Moro, disse que a função de um juiz é resolver conflitos, não criá-los. Devia dizer isso para os seus pares.




quarta-feira, 6 de abril de 2016

Dilma I, a Louca.

A Doida do Planalto pensa que o Brasil é uma lojinha de 1,99. Como conseguiu falir essa loja, tenta fazer o mesmo com o país.
Mesmo diante da penúria das contas públicas, causada por sua péssima gestão e depois de fabricar deficit após deficit, a Doida ainda arranja dinheiro, não se sabe de onde, para comprar parlamentares; fora os cargos que ela distribui aqui e acolá, ou toma de volta, dependendo do "bom" ou "mau" comportamento do dito parlamentar.

Hoje, depois de lido o relatório da Comissão do Impeachment, furiosa, ela disse que vai retaliar o relator, deputado Jovair Arantes. Não há sequer a preocupação de fingir serenidade. Ela, assim como seu Guru, dispõe dos cargos públicos como se fossem propriedade particular que possa ser usada para seu interesse pessoal. São outros crimes de responsabilidade que a Doida do Planalto está cometendo, um atrás do outro. Mas ela não está nem aí, já chutou o balde e topa qualquer coisa para ficar mais alguns meses, igual a uma zumbi, dentro daquele palácio.

Seu governo sequer iniciou e ela fica arrastando esse cadáver dia e noite pelos corredores. Essa louca está se tornando cada vez mais parecida com outra louca, a Cristina Kirchner. Os sinais de destempero, fuga da realidade e surtos vão se acumulando.
Se os deputados e senadores não andarem depressa, essa dona vai dar uma pirada geral e vai ter que ser afastada do cargo por incapacidade mental. Vai ser a nossa Dilma Primeira, a Louca!

Republiqueta bananeira

Há momentos em que dá vontade  de juntar as trouxas e cair fora desse país de tanta vergonha. Há momentos em que se chega a pensar que esse país não tem jeito, não tem solução.
Passamos décadas, séculos, com uma corrupção endêmica, corroendo as bases de qualquer desenvolvimento sustentável, corroendo as bases da educação e da saúde, hoje inexistentes, da infraestrutura, hoje obsoleta, e dilapidando os fundos destinados ao futuro dos que hoje trabalham, apesar do Estado, para construir alguma coisa para si e para os seus. Essa corrpção instaurou um sistema de apropriação particular dos dinheiros públicos e quando, quase que por milagre, surge um juiz de princípios, coragem e probidade, como o juiz Sérgio Moro, e que começa a desbaratar o sistema, o que acontece? O sistema se volta contra ele, com todas as forças.
Hoje o juiz Sérgio Moro tem contra si 12 pedidos de investigação. Diante de tudo o que se viu até agora, da roubalheira monumental, o que se discute é se o grampo foi ilegal, se o juiz Moro exorbitou. Chega-se ao ponto de o ministro Marco Aurélio, em programa de televisão de audiência nacional, criticar as delações premiadas, ao mesmo tempo em que assevera que estamos progredindo!!!
Não tem esse ministro nenhuma preocupação sobre o fato de a presidente ter tentado obstruir a justiça, escondendo Lula em um ministério. Nem se preocupa com o fato de que, se a Operação Lava Jato for destruída, o crime organizado voltará com força ainda maior sobre o Erário público.
É de desanimar. Esse país é mesmo uma republiqueta bananeira e não passa disso.

terça-feira, 5 de abril de 2016

Marco Aurélio x Joaquim Barbosa

O ministro Marco Aurélio de Mello está pagando direitinho o favor que a Dilma lhe fez ao nomear sua filha como desembargadora. Ele demonstra que é muito mais agradecido que o Janot que, segundo Lula, não soube reconhecer o tanto que "fizeram" por ele.

No meu ponto de vista, esse primo do Collor, nunca foi confiável. Os sinais disso são aquela voz empostada, aquela cabeleira à poeta romântico do século XIX e uma vaidade de pavão extravasando pelos poros, ou seja, o homem faz "gênero"; mas nada indicava sua opção preferencial pelo PT.

Agora, entretanto, passou dos limites na subserviência ao poder Executivo. E ainda se espantou, na entrevista que deu ao Roda Viva, com o fato de os brasileiros, tal qual o jornalista José Nêumanne, não confiarem na Corte Suprema do seu país!  E não confiamos mesmo! Como Nêumanne deixou bem claro, há bastantes motivos históricos para não confiarmos. E não é à toa, que bandidos, sempre que podem, preferem se escudar no foro privilegiado.

Nunca essa Corte os decepcionou. Absolveu o ex-presidente Collor, já mandou soltar bandidos de toda espécie, deixou de julgar casos escabrosos ou de fazer condenados cumprirem a pena. O ex-senador Luiz Estevão foi condenado há 10 anos e conseguia protelar a execução da pena, com recursos e mais recursos intermináveis. No caso do mensalão, não há um político cumprindo pena de prisão. Vários obtiveram o perdão judicial, como Delúbio Soares, José Genoíno e outros.

Mesmo que o ministro Marco Aurélio goste de acreditar em lendas, tais como a de que o Supremo é a última cidadela da cidadania, o fato é que historicamente, essa Corte nunca representou esperança de justiça para o cidadão comum. Haja vista os milhares de presos sem julgamento que existem por todos os cantos do país. E, nas horas mais difíceis na nação, o Supremo, ou se absteve, ou ficou do outro lado, como nos anos de chumbo da ditadura, em que jamais se ouviu a voz desse Tribunal contra as prisões arbitrárias ou contra a tortura.

O Supremo é, sim,a última cidadela do criminoso rico. Esse pode esperar a benevolência da Corte, os cuidados da Corte, a preocupação com o direito da defesa que se extende até a impunidade. E isso acontece exatamente porque o Supremo tem muitos ministros como o Marco Aurélio e pouquíssimos como o Joaquim Barbosa



segunda-feira, 4 de abril de 2016

O golpe de Lula

Madame Satânica terceirizou seu governo...para uma pessoa que não exerce nenhuma função na República e que não tem mandato, nem foi eleito para nada.
Lula governa de um quarto de hotel. O governo brasileiro despacha de um quarto de hotel. Como uma prostituta que recebe seus clientes, Lula, nesse quarto, recebe políticos, negocia cargos, faz promessas, distribui verbas e, principalmente, usa de toda a máquina estatal para se defender da Justiça. Vejam bem: não se trata de defender-se na Justiça, um direito que tem e que deve exercer como cidadão comum, usando recursos próprios para isso; mas, não, o que ele faz é se defender da Justiça, usando os mecanismos da máquina pública, como, por exemplo, a AGU, que já está lá defendendo a sua nomeação espúria para o cargo de ministro.

E ao país resta assistir boquiaberto a violações atrás de violações da ordem institucional e não há uma autoridade que tome alguma providência! O Congresso é uma casa de mãe Joana, para não dizer coisa pior. Seus dois líderes estão envolvidos em corrupção até o gogó. O Judiciário, acovardado como disse o Exu de Garanhuns, finge que não tem nada com isso.

Existe algum outro poder que possa agir para preservar a República? Infelizmente não há mais o poder Moderador, que já foi exercido pelo monarca e que poderia muito bem ter sido transferido, por exemplo, para as Forças Armadas, depois da proclamação da República.
Se tivéssemos feito isso, não teríamos tido, talvez, os golpes e as rupturas democráticas que tivemos. As FFAA poderiam ter feito intervenções perfeitamente constitucionais, nos momentos de impasse político, exercendo o poder Moderador e mandando dissolver o Congresso, o Governo e convocar novas eleições, tal como nos tempos do segundo Império.

Não sendo assim, estamos condenados ou ao trauma de uma deposição presidencial pelo processo do impeachment, ou aos golpes.
O último golpe já foi dado por Lula, que literalmente depôs a presidente e tomou seu lugar. Não acredito que algum cidadão brasileiro adulto tenha dúvidas a respeito disso, mas continuamos apenas de boca aberta, esperando algum milagre.

sábado, 2 de abril de 2016

A radicalização do governo

Penso que a estratégia do PT e do governo é levar essa situação a se exacerbar a ponto de criar uma desordem social. Assim, das duas, uma. Ou eles saem ganhando, ou as Forças Armadas terão que intervir e aí eles saem posando de vítimas convalidando o discurso de golpe. Só pode ser isso.
Acusados de todas as maneiras, evidências saltanto aos olhos, confissões atrás de confissões de ex-cumplices, eles sabem que não há maneira institucional de se livrar do impeachment, nem de se livrar da cadeia. Para eles agora, a única salvação é o confronto.
O que os ajuda, nessa estratégia é o sistema político brasileiro, lento, corrupto, que não decide, que se deixa comprar. O tempo joga a favor da estratégia deles, pois a população está cada vez mais exasperada, a indignação crescendo e a falta de resultados pode levar alguns a cederem à tentação da violência, ainda mais se provocados.
Provocação é a ferramenta mais usada pela CUT, pelo MST e demais movimentos "sociais".
Senão, nada justificaria a presidente da República, no exercício de suas funções, receber no palácio do Planalto esses bandos e ouvir calada à seguinte afirmação, do coordenador do MST, Alexandre Conceição:
"O juiz Sergio Moro, esse golpista, prendeu nossos companheiros há três anos sem justificativa. Nós não cometemos crimes, e quem comete crime é o latifúndio e o juiz Sergio Moro, que faz com a sua caneta maldades contra o povo brasileiro”.
O que a presidente está fazendo ao concordar com essa fala? Incitação à violência; ameaça ao poder judiciário; desrespeito a um juiz federal.
Entre os crimes de responsabilidade, tipificados na Constituição estão:

Art 85 - São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:
I – a existência da União;
II – o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;
III – o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
IV – a segurança interna do País;
V – a probidade na administração;
VI – a lei orçamentária;
VII – o cumprimento das leis e das decisões judiciais.


De todos os tipos acima, o único crime que ela (ainda) não cometeu foi atentar contra a existência da União.

Vale aqui lembrar o poema de Eduardo Alves da Costa, muito citado pela esquerda e erroneamente atribuído a Maiakowski ou a Brecht, que diz o seguinte:

"Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim. E não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem: pisam as flores, matam nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E já não podemos dizer nada"

Essa advertência continua valendo para nós, brasileiros, que assistimos calados a toda essa demonstração de autoritarismo e desrespeito à Constituição e nada fazemos. Se o Judiciário não estiver aparelhado, alguma providência terá que tomar na próxima semana, antes que tudo descambe.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Algo de podre no Reino da Dinamarca

Lula e outros petistas de alto coturno devem sonhar toda noite com Celso Daniel.
Esse fantasma os assombra desde sua morte em 2002. Agora a operação "Carbono 14" da Lava Jato voltou àqueles priscas eras e está levantando tudo que ficou soterrado desde então. O alvo principal na elucidação do caso Celso Daniel é o empresário Ronan Pinto, que teria chantageado o PT (e levado 6 milhões) para não revelar o esquema de propina da prefeitura de Santo André e não dar pistas de como e porque teria sido assassinado.
Para pagá-lo, o PT necessitava de dinheiro, o que foi providenciado pelo Banco Schahin, via um contrato fraudulento de empréstimo contraído por Bumlai, o amigão. E o Grupo Schahin foi pago com o recebimento de um contrato polpudo com a Petrobras. Essa é a história policial que está sendo investigada. Tudo maravilhoso, exceto que o fantasma insiste em não descansar e continua a assombrar os vivos, como o rei da Dinamarca, que assombrou Hamlet.

Uma coisa leva à outra, que leva à outra, que leva à outra.  A organização criminosa, disfarçada de partido político, se emaranhou na corrupção em todos os níveis e locais onde passou.
O impressionante nisso tudo é ainda haver pessoas que continuam a apoiar essa máfia. Não me refiro aos apaniguados do partido, nem aos simplesmente comprados, nem aos cúmplices nas falcatruas, nem às pessoas simples e ignorantes que não conseguem perceber o alcance dessas coisas. Refiro-me aos supostamente inteligentes, capazes de raciocínios sofisticados, estudantes e professores universitários, artistas e ditos intelectuais... Será que essa gente toda está sendo enganada? OU essa gente toda está querendo nos enganar? Qual será o motivo que ainda têm para defenderem com unhas e dentes essa organização criminosa?
Não sei a resposta, mas sei que essa mancha em suas biografias dificilmente poderá ser limpa.

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