sexta-feira, 29 de abril de 2016

Teatro do "oprimido"

Lula e Dilma sabem que, uma vez que estejam sem foro privilegiado, irão inevitavelmente para a cadeia. A luta deles agora não é pelo partido, nem por uma "narrativa" que possa ser brandida contra os "inimigos".

A luta deles agora é pessoal. Cada um está tentando salvar a própria pele. A probabilidade de Lula e Dilma serem denunciados e julgados por todos os crimes que cometeram contra o país nesses anos todos é próxima de 100%. E a possibilidade de cada um deles pegar uma condenação de mais de 60 anos (no somatório dos processos) também é enorme.

Na verdade ainda não vimos nem a metade da "missa". O que virá depois que os arquivos todos vierem a público: a caixa preta do BNDES, os "empréstimos" a Cuba e Angola, o abuso do Banco do Brasil e da Caixa, o rombo nos fundos de pensão das estatais (Previ, Postalis, etc.), será de cair o queixo!

Esse é o medo deles, o pavor, o pânico! O medo está caracterizado pelo tom de histeria, que vai crescendo a cada manifestação. Mas, cada vez mais estão se convencendo que não haverá possibilidade de escapar, a não ser por subterfúgios que ambos estão estudando seriamente: pedir asilo em alguma embaixada estrangeira! Isso explica a retórica do golpe! Para pedir asilo, mesmo que seja em Cuba, que o daria sem exigir nenhuma justificativa, precisam se caracterizar como "perseguidos políticos", ou, ao menos tentar dar um colorido desses em suas histórias.

É claro que usam a militância, como sempre usaram, assim como as massas populares e os pelegos sindicalistas para ajudar a colorir essa narrativa. Vamos ter ainda muitos pneus queimados, a simbolizar uma "resistência popular" ao golpe. Bandeiras vermelhas serão agitadas nas ruas, pelos comandos sindicais e movimentos "sociais". Isso lhes fornecerá o cenário, o pano de fundo para encenarem a peça de teatro, que sabem encenar tão bem.

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