sexta-feira, 15 de abril de 2016

A maior burrada de Lula

Dilma foi a maior burrada de Lula. Aliás, tem gente que gosta de atribuir ao Molusco uma suposta genialidade política instintiva. Discordo completamente. Não há genialidade política alguma. O que há é a repetição do mesmo "modus operandi" que uma vez deu certo. Lula repete o comportamento que aprendeu com os pelegos do sindicato. Comportamento que materializa a tese de que é possível servir a dois senhores ao mesmo tempo e tirar partido dos dois lados. Lula fez isso nos tempos do ABC e da Fiesp. Deve ter pensado que foi a sua "genialidade" que permitiu tomar uísques com os patrões e engabelar os companheiros, com discursos populistas de cima dos caminhões. Nunca lhe passou pela cabeça - e o ego inflado não lhe permitiria - que estava fazendo tão somente o jogo desses patrões. Tanto que Lula era considerado pelo gen. Golbery uma oposição "confiável" ao regime militar.
O professor Chico de Oliveira tem falado sobre isso há alguns anos. Segundo ele,  "Lula nunca foi de esquerda" e "Lula não tem caráter. O Lula é um oportunista". Quem quiser ouvir diretamente da fonte é só ver o vídeo de 2012 aqui  e abaixo. Acontece que uma parte da "intelectualidade" brasileira, inspirada na esquerda caviar francesa (Sartre, Camus e outros), se deliciava com a possibilidade de criar um mito tupiniquim do Operário Redentor. Bem nos moldes dos mitos dos regimes de Stalin e de Mao. Lula se encaixava perfeitamente nesse figurino e aceitou de bom grado esse papel. Eu diria até que Lula acreditou no papel que desempenhava; como aquele ator que acaba por incorporar o personagem. Afinal, se tanta gente, muito mais culta do que ele, estava dizendo que ele era um gênio da raça, por que não seria?

Mas, em matéria de estratégia política de longo prazo, Lula nunca deu as cartas. Quem decidia tudo era José Dirceu, que não tinha o figurino  (o physique de rôle) para o papel de líder operário, mas tinha noção do que queria para o partido e como obtê-lo.  Dirceu foi traçando a estratégia e Lula fazendo o papel de líder messiânico, até que no meio do caminho tinha uma pedra, e essa pedra se chamava Roberto Jefferson. O resto todos nós conhecemos. Sem Dirceu a apontar a direção, Lula se viu sozinho, ele mesmo tendo que elaborar a estratégia e aí, foi o que se viu. Lula escolheu Dilma, pessoa apagada e sem a mínima capacidade política, que não representaria ameaça futura ao próprio Lula. A função de Dilma era apenas manter a cadeira de presidente aquecida para que o Molusco voltasse com toda a glória. Deu errado!
A mulher era mais burra do que se supunha. Além disso era uma toupeira teimosa, que quis fazer um governo próprio, incentivada por alguns áulicos (esses não faltam) como Mantega, Mercadante e Pimentel. Não houve meio de Lula mantê-la sob controle, nem mesmo com as presenças próximas de Gilberto Carvalho e Marco Aurélio Garcia. Foi esse ero de cálculo que provocou a  derrocada do país e junto com ele a derrocada do PT. O tal Projeto de Poder, que antes era um projeto do partido, acabou se tornando um projeto pessoal de Lula. E falhou!
Já bombardeado pelo Mensalão, acabou de ser detonado pela Operação Lava Jato. Ufa!
De vez em quando, dá para pensar que afinal, Deus é brasileiro mesmo, até pela gozação que Ele faz com a gente.







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