Admitido o processo de impeachment pela Câmara, dois políticos viraram alvo da ira dos petralhas: Michel Temer e Eduardo Cunha.
Contra alguém eles têm que desferir a fúria, não é? Afinal, depois de tanta luta para chegar ao paraíso, para se tornarem os queridinhos beneficiários das bolsas-cumpanhero patrocinadas pelas empreiteiras, não vão ser fácil se adaptar à nova vida sem mordomias, sem cargos e sem poder. É duro, cumpanheros, a gente compreende!...
Portanto, toda a bile escura está sendo derramada sobre Cunha e Temer. Mas, uma análise descomprometida com a emoção, nos diz o seguinte: cumpanheros, vocês estão sendo injustos! Até poucas semanas atrás, o Michel Temer e seu partido eram os aliados principais de vocês!
Os votos desses aliados foram disputados até o último momento, quando Lula, igual a uma cafetina, instalado em um hotel de Brasília, oferecia aos filiados do PMDB tudo o que quisessem, de ministérios a mistérios (ainda não revelados). Eles só viraram o capeta, depois que disseram sim ao microfone? Se tivessem aceitado os cargos e as prebendas continuariam a ser ótimas pessoas?
E o Cunha? Esse já é considerado inimigo há mais tempo. O Cunha tem o perfil adequado para ser xingado. Não que não mereça, mas por quê só o Cunha e não o Renan? O Renan também tem acusações cabeludas contra si. Por quê seu nome não é objeto da mesma ira e indignação do PT?
Todo mundo sabe a resposta. O petismo não está indignado com a corrupção, nem com os corruptos. Nem podia! O PT está indignado é contra os que não lhe satisfazem mais a vontade espúria. É esse papel que fazem os ditos militantes, que ainda apoiam esse partido, apesar de toda a lama revelada. Quando atacam o Cunha e se calam sobre Renan Calheiros, o que esses militantes estão nos dizendo é que não se importam com quem rouba o dinheiro público. Importam-se somente com quem lhes nega acesso ao poder e a esse mesmo dinheiro.
quarta-feira, 27 de abril de 2016
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