quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Petismo com Xampu

O PSDB afinal se revelou ser um partido sem espinha dorsal. Fazia um contraponto ao PT, mas tudo era apenas questão de poder. Ideologicamente, ambos a mesma bosta.

Os dois estão no mesmo espectro, o da chamada esquerda brasileira. A diferença é que o PSDB é mais bonitinho, mais asseadinho, mais burguesinho, ou seja, um tucano nada mais é que um petista com xampu.

Sim, porque os petistas, fundamentalistas que são, podem ser reconhecidos de longe, pela cara enraivecida, pelas barbas e cabelos sebentos, pelas roupas de um movimento hippie anacrônico, pelas sandálias! Homens, mulheres e demais gêneros são vistos em nichos "culturais" ou em repartições públicas, seu habitat preferido, quando não nos bancos das universidades fazendo uma eterna graduação ou uma "pós".

Já os tucanos gostam de ser vistos como intelectuais finos, alguns admitem até o figurino neo-liberal, que de liberal não tem nada. FHC é seu líder máximo! Mas qual a contribuição que esse líder deu ao Brasil em tempos de lava jato? Uma defesa envergonhada, talvez porque soubesse das falcatruas em que seus próceres (Aécio à frente) estavam metidos.

Ambos, PSDB e PT estiveram no governo. Em conjunto foram 22 anos! Uma geração inteira, nasceu e cresceu sem conhecer outra gente no governo. E hoje nos deparamos com esse assalto à nação, que atingiu o paroxismo no governo petista, mas já era prática corrente nos governos anteriores. O PSDB nada fez para mudar essa prática e ainda hoje só faz ajudar o Brasil andar para trás.

Essa última cartinha de FHC foi um vexame! Conclamar os demais grupos políticos, incluindo o centrão para tomar mais uma vez o poder foi demais. E não se ouviu uma palavra dos tucanos sobre o atentado político ao candidato Bolsonaro!

O lado bom é que os tucanos tiraram as penas de uma vez e perderam o rumo. Já não representam mais uma força política. Acabaram-se como seu candidato, que está se desmilinguindo em praça pública e não sabe se corre para esquerda ou pra direita.

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Facada fatal

Dessa vez, erraram a mão.

Essa facada, que visava tirar da cena política, o candidato que realmente representa uma ameaça às pretensões totalitárias da esquerda, acabou sendo fatal para a própria esquerda.

Foi fatal porque expôs, inequivocamente, a toda a nação, com quem é que estamos lidando; expôs a verdadeira face cruenta dessa monstruosidade política que se chama esquerdismo, mas nada mais é do que uma organização criminosa para a qual não há limites éticos.

Agora, muitos dos que tinham dúvidas, que achavam que os crimes, atribuídos ao PT e comparsas, seriam apenas teorias conspiratórias, caíram na real. No brilho daquela lâmina, atrevidamente sacada no meio de uma multidão, ficou claro que estamos em guerra! E que eles estão dispostos a tudo!

Celso Daniel, a  primeira vítima emblemática, foi morto de emboscada, à noite, em local ermo. O tempo se passou, o PT abocanhou o poder e a sensação de intocabilidade e impunidade permanece, apesar de seu chefe estar trancafiado em Curitiba. Mas, tal como, os chefes de facções, de lá, de trás das grades, ele continua a dar as cartas e a mover as peças do xadrez político.

A partir dessa constatação, temos que mudar a estratégia. Não dá para fazer experiências, não dá para ser romântico e dá para votar em um candidato cujas ideias melhor se afinam com as nossas porque o risco é grande.

Essa facada no Bolsonaro não atingiu o objetivo imediato e a primeira consequência foi aumentar-lhe os índices de intenção de voto e diminuir o seu índice de rejeição. Mas lembremo-nos que Zé Dirceu está solto e nada me convence que não haja seu dedo nessa tentativa de assassinato. A mente diabólica desse ex-guerrilheiro não pára de urdir planos de poder. Caso a esquerda consiga enfiar um assecla seu na disputa do segundo turno, estaremos perdidos. O Brasil vai virar um campo de batalha.

A jararaca tem que ser abatida de um só golpe, no primeiro turno. Não se pode dar-lhe a chance de contra-ataque. Portanto, não é hora de preciosismo, de escolher o candidato ideal. Temos que escolher o candidato possível que derrote o PT e os demais candidatos da OrCrim.



quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Nação de mendigos

Ninguém está suficientemente treinado para sobreviver a essa calamidade que atende pelo nome de Brasil. O incêndio no Museu Nacional é apenas uma ponta do iceberg de desmandos, incúria, má fé, prevaricação, corrupção e roubalheira pura e simples, que se abateu sobre a administração pública.

Todas as mazelas que vivemos no país são consequência dessa mesma causa.

Historicamente, nunca fomos um país com cidadania plena, nem temos muita noção de coisa pública. A mistura entre o público e o privado sempre foi um dos motivos para o interesse de aproveitadores em ocupar posições importantes na estrutura do Estado, mas no passado havia ainda algum pudor, alguma simulação de respeito ao público e ao país, e isso limitava a ação desses predadores. Aqueles que não conseguiam manter a aura de probidade eram normalmente execrados publicamente e sobreviviam na política às custas de sua clientela a cujos interesses atendiam quando se tornava necessário atender.

Haviam figuras populistas, que se tornaram folclóricas, como Adhemar de Barros, Waldomiro Lobo, Benedito Valadares, Tenório Cavalcanti... Mas mesmo assim eram uma minoria. E corrupto mesmo, dessa turma, só o Adhemar, com quem passou a ser identificado o mote: "rouba, mas faz".

Com a redemocratização, aos poucos, o espaço público foi sendo dominado por espertalhões que acabaram por se tornar a liderança política, sem a qual não se faz nada, não se aprova um projeto. Temer e sua camarilha do MDB não estão lá por acaso, foram levados de andor pelo PT. E o MBD foi parte do governo e apoiador de todos os presidentes desde o fim da ditadura militar, não interessando o espectro ideológico. E isso ocorreu porque todos os partidos tradicionais sempre procuraram o apoio do MDB, que nunca se negou a isso, claro, mas, como qualquer prostituta, desde que lhe pagassem o preço pedido.

Hoje sabemos qual foi o preço. E seguindo o mesmo caminho, outros partidos também passaram a vender seu apoio.
FHC pode ter inaugurado esse estilo de governar com a votação da emenda constitucional da re-eleição, mas Lula e seu partido fizeram disso uma obra de arte. Roubaram à vontade, mas usaram, como ainda usam, a justificativa da "causa política que não se curva à moral burguesa", a "defesa dos pobres" como remissão de todos os pecados. É por isso que, enquanto Aécio se encolhe e se esconde, Lula continua bravateando uma candidatura à presidência.

Realmente, o incêndio que destruiu o Museu Nacional pode ser uma metáfora do Brasil. A organização criminosa conseguiu dominar a administração pública e transformar um país, que poderia ser rico e pujante, em uma nação de mendigos.





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