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quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Carta em Dilmês

A Anta, que ocupou o cargo de presidente, parece que não se cansa de se expor ao ridículo. Nem ela, nem seu advogado militante. Ao contrário, por uma espécie de sado-masoquismo, eles até gostam desse papel, mesmo que, ao fazê-lo, joguem o que resta de suas biografias na lata do lixo.

A Tresloucada do Alvorada sequer demonstra apreço por um mínimo de dignidade. Se a tivesse, já teria renunciado há muito tempo. Tampouco demonstra um mínimo de patriotismo. Se o tivesse, já teria renunciado há muito tempo. Nem mesmo, um vislumbre de inteligência, ou já teria renunciado há muito tempo.

Não! Ela insiste em se colocar ao povo brasileiro como uma opção política, que nem seu partido, o PT, quer mais. Isso só retarda e atrasa a virada de página pela qual a nação inteira, seja de que ideologia for, anseia.

Os argumentos já estão gastos de tanta repetição. Quem teria que tomar posição já tomou e não vai mudar. O país já está em outra fase e temos enormes problemas pela frente a resolver. No entanto, e também por artes do senhor Lewandowski, estabeleceu-se um rito excruciante para depor a dita cuja. Essa questão já foi votada, sei lá quantas vezes. Em todas elas o resultado foi o mesmo, mas ainda somos obrigados a nos submeter a mais várias sessões de xaropada!

E agora, para finalizar o espetáculo de arrogância, ignorância e falta de civismo, a Anta quer ler uma carta perante o Senado da República. Ou seja, vai ser mais uma palhaçada!
Se a tal carta, tivesse sido escrita pela dita-cuja, teríamos mais um espetáculo de dilmês. O mais provável, porém, é que tenha sido escrita por seus "ghost-writers", entre eles, o ínclito causídico e, quem sabe, pedindo a ajuda do doutor Tomás Turbando.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Teatro do "oprimido"

Lula e Dilma sabem que, uma vez que estejam sem foro privilegiado, irão inevitavelmente para a cadeia. A luta deles agora não é pelo partido, nem por uma "narrativa" que possa ser brandida contra os "inimigos".

A luta deles agora é pessoal. Cada um está tentando salvar a própria pele. A probabilidade de Lula e Dilma serem denunciados e julgados por todos os crimes que cometeram contra o país nesses anos todos é próxima de 100%. E a possibilidade de cada um deles pegar uma condenação de mais de 60 anos (no somatório dos processos) também é enorme.

Na verdade ainda não vimos nem a metade da "missa". O que virá depois que os arquivos todos vierem a público: a caixa preta do BNDES, os "empréstimos" a Cuba e Angola, o abuso do Banco do Brasil e da Caixa, o rombo nos fundos de pensão das estatais (Previ, Postalis, etc.), será de cair o queixo!

Esse é o medo deles, o pavor, o pânico! O medo está caracterizado pelo tom de histeria, que vai crescendo a cada manifestação. Mas, cada vez mais estão se convencendo que não haverá possibilidade de escapar, a não ser por subterfúgios que ambos estão estudando seriamente: pedir asilo em alguma embaixada estrangeira! Isso explica a retórica do golpe! Para pedir asilo, mesmo que seja em Cuba, que o daria sem exigir nenhuma justificativa, precisam se caracterizar como "perseguidos políticos", ou, ao menos tentar dar um colorido desses em suas histórias.

É claro que usam a militância, como sempre usaram, assim como as massas populares e os pelegos sindicalistas para ajudar a colorir essa narrativa. Vamos ter ainda muitos pneus queimados, a simbolizar uma "resistência popular" ao golpe. Bandeiras vermelhas serão agitadas nas ruas, pelos comandos sindicais e movimentos "sociais". Isso lhes fornecerá o cenário, o pano de fundo para encenarem a peça de teatro, que sabem encenar tão bem.

domingo, 10 de abril de 2016

A quem interessa o balaio de gatos

Já que não tem argumentos a favor de si, a estratégia do governo para se defender do impeachment, se divide em duas partes: comprar deputados e derrubar, perante a opinião pública, os adversários.

A compra de deputados é o "modus operandi" dos governos petistas, o que já ficou evidenciado no mensalão, mas enquanto as instituições brasileiras não agirem defintivamente para pôr um fim nessa prática antidemocrática e anti-republicana, continuaremos a ter parlamentos venais, ineficientes e sem credibilidade, seja sob qual governo for.

A segunda parte da estratégia, incrivelmente, parece estar funcionando, exatamente por causa da primeira. Já que o povo não acredita nos políticos, não é difícil para o governo tentar "melar" o jogo, colocando todos no mesmo balaio. Estamos assistindo à desidratação do Temer e agora à do Aécio, como resultado dessa estratégia. Não digo que qualquer um dos dois seja santo. Não são. Mas não comandam organizações criminosas.
Pode ser que os dois estejam envolvidos em maracutaias, ou como diz o governo, "malfeitos", para beneficiar a si e às próprias campanhas. É possível e devem ser investigados, mas isso deveria ser assunto para uma segunda etapa.

O principal agora é tirar o PT do poder. Depois que nos livrarmos dessa organização criminosa, podemos cuidar dos outros criminosos individuais que restarem.
Misturar tudo agora só vai favorecer a organização criminosa para que continue no poder e, se vencerem essa, estamos perdidos. Nada mais os deterá.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Nem anéis, nem dedos

A ainda presidente Dilma está jogando as suas últimas cartadas e, fiel ao seu estilo e ao estilo de seu partido, não revela o menor escrúpulo. Vale tudo para permanecer sentada naquela cadeira, como um dois de paus, pois governar já não governa mesmo,  coisa que, aliás, quando quis fazer, nos trouxe a esse buraco em que estamos.
Mas deixar o poder? Jamais, isso não faz parte da cartilha petista. Não querem deixá-lo por várias razões e não somente pelas razões óbvias de não quererem largar a têta.
O problema deles agora nem é esse. O problema é que, ao sairem do governo, sabem que a avalanche de denúncias contra o que fizeram na administração pública não vai deixar pedra sobre pedra. Por isso a ordem para a madama é ir se agüentando como puder, segurando daqui e dali, adiando o desfecho inevitável até que possa ser vislumbrada uma solução de compromisso que poupe o Molusco. A tentativa agora é salvar a pele dele, já que nada mais pode ser salvo, nem os anéis, nem os dedos (os nove que ainda restam).
Por isso, Dilma nem vai e nem vem. Já mandou o ajuste fiscal às favas. Hoje ao conceder mais benesses ao setor automobilístico, que mensagem passou? A de que a agenda de Joaquim Levy já era. Que ajuste fiscal que nada! Isso vai ficar para o sucessor, se quiser e seja ele quem for. Como ratos em navio que está naufragando, cada um vai procurando a sua tábua de salvação, um pedaço de pau que lhe sirva de jangada para não afundar junto com a nau. Apesar da dieta que diz estar fazendo, Dilma nunca jantou tanto desde que assumiu o mandato.  Foi janta com Janot e alguns ministros do Supremo, com Renan Calheiros, com Lewandowski em Portugal, às escondidas. E agora resolve soltar mais um pacote de "bondades". Uma incoerência para quem está sem dinheiro e querendo aumentar os impostos. Uma incoerência para quem está mantendo uma taxa de juros de 14,25% ao ano para reprimir a demanda e, dizem, conter a inflação. Com isso a governanta mostra que não há o menor planejamento, nem agenda, nem metas, nem nada. Vai tudo ao sabor do vento, dos rompantes, dos palpites e do improviso.
Dilma só age em função de prorrogar a agonia de seu mandato. Esse pacote é para "comprar" o apoio da Fiesp, nada mais, nada menos. Já cooptou Renan, sabe-se lá como e com que moeda. Já entronizou Janot em novo mandato com a missão explícita de bombardear Eduardo Cunha, no qual ela e Lula vêem o maior risco. Movimentos para cá e pra lá só no sentido de salvar o que não pode mais ser salvo. Enquanto isso o país que se dane! Vão acabar saindo, mas querem quebrar tudo primeiro. Esse é o legado do PT.

segunda-feira, 30 de março de 2015

Sem governo

Dilma foi impichada! Por si mesma! Ela se impichou ao misturar as bolas todas, a começar na campanha, quando resolveu criticar as supostas intenções do seu opositor que, na verdade, eram as suas (dela) intenções pois já sabia que era isso o que teria que fazer.
Essa espécie de esperteza polítiqueira virou a maldição do PT. Eles sempre acusam os adversários de estarem fazendo, ou terem a intenção de fazer, exatamente o que eles querem fazer, fazem, farão, fizeram ou fariam. Assijmfoi na campanha. As imagens do marqueteiro mostravam um país devastado, caso a oposição ganhasse. Os juros e os preços aumentando, a recessão entrando nos lares e retirando até os pratos de comida das mesas.
E agora, Dilma? Como é que vai se justificar aos seus eleitores? O eleitor pode ser bobo, mas até certo ponto. Um dia, ele aprende e, quando aprende, não perdoa. O marqueteiro fez o seu trabalho, amealhou a grana e foi-se embora. Quem ficou foi a Dilma que agora não tem cara para enfrentar os seus eleitores e dizer a eles: eu os enganei!
Dilma cavou a própria ingovernabilidade com garra, com persistência. Foi destruindo uma a uma todas as possibilidades de acerto. Montou um ministério de fantoches que não agradou nem a gregos, nem a troianos. Sumiu por 60 dias, exatamente quando deveria estar na televisão explicando ao povo as medidas econômicas que seu primeiro-ministro estava adotando. Escolheu a dedo, nas fileiras do seu partido, as pessoas
mais incompetentes que pôde encontrar para fazer a coordenação política. Agora é refém do ministro Levy na área econômica e refém do PMDB na área política. Colocou-se voluntariamente na beira do abismo e agora é impossível dar um passo em qualquer direção sem cair no precipício.
Isso acontece sem ainda se completarem 3 meses de mandato! Por quanto tempo aguentará, ou melhor, por quanto tempo aguentaremos?

sexta-feira, 20 de março de 2015

O governo Dilma acabou

Menos de 3 meses depois da posse, o segundo governo Dilma acabou. Melancolicamente. 
Ainda resta lá uma sombra. Como um zumbi, Dilma ainda segue no Planalto, morta-viva, se arrastando entre os cacos das ruínas provocadas por ela mesma e soprando aqui e ali as brasas ainda acesas depois do incêndio.
Ao curvar-se à chantagem do PMDB, denunciada como achaque pelo ex-ministro Cid Gomes (que também não é flor que se cheire, diga-se de passagem), 
Dilma decretou o próprio impeachment.
Quem governa agora é o PMDB! 
Daqui por diante, quando quiser que a zumbi faça isso ou aquilo, o caminho já está traçado. E, o melhor para eles é que quem vai continuar levando pancada é o PT!
Nem nos momentos mais delirantes o PMDB poderia sonhar uma situação como essa: governar e ser oposição ao mesmo tempo! Quem propiciou isso foram os gênios políticos do PT.
Quando se sentava no colo do PMDB, o PT pensava que poderia dominar a cena, que todos iriam "comer na sua mão" e que, aos poucos, ganharia hegemonia suficiente para engolir os aliados e reinar sozinho. Ledo engano!
É isso que dá, subestimar a inteligência dos outros. A prepotência e  a megalomania, aliada à burrice e à falta de contato com a realidade, cedo ou tarde cobra seu troco.
O PMDB é um partido "velho", constituído de profissionais da velha e da nova política. Acostumado a vergar para não ter que ceder. Consciente de que o que faz é só política comum (da boa e da ruim), não pretende ser a salvação nacional, muito menos a salvação da espécie humana! Um partido que consegue abrigar um Pedro Simon e um Sarney, um Jarbas Vasconcelos e um Renan Calheiros, sem maiores conflitos, não pode ser constituído por amadores.
O PT confiou demais na mística e enfiou o pé na jaca. Agora não tem retorno. Toda a esperteza foi por água abaixo. Saiu a esperteza de cena e ficou patente que só existia a velhacaria.
Agora resta a Dilma, para não fazer esse papel, renunciar ao governo e deixar pelo menos o ônus também nas costas do PMDB. Para quem já perdeu o comando, a renúncia traz pouca alteração. O problema continua sendo nosso, cidadãos brasileiros.

sábado, 31 de janeiro de 2015

Petrobras quebrada

Quebraram a Petrobras! O petismo quebrou a empresa-símbolo do Brasil! Só por isso, esse partido deveria ser proscrito da atividade política. 
Aquela que já foi considerada a mais eficiente das empresas públicas, geradora de caixa, suporte financeiro das contas públicas, desenvolvedora de tecnologia nacional, está quebrada pela organização criminosa, com nome de partido político, que nela se aboletou e nela instalou seus vampiros, seus sanguessugas, que tanto fizeram até tirar dessa empresa o que ela já teve de melhor e mais importante: o orgulho!
Não foi só dinheiro que o petismo e seus amigos roubaram. Eles roubaram sobretudo a honra e a credibilidade da empresa e de seus funcionários. Vão se passar anos até que a imagem da Petrobras volte a ser o que era, se é que voltará um dia.
É uma ironia da vida perceber que aqueles que, com suas bandeiras vermelhas, berravam nos megafones, nas portas das refinarias ou na sede da empresa, o grito de ordem "o petróleo é nosso", tenham sido realmente aqueles que transformaram o slogan em realidade, só para eles.
O petróleo tem sido deles, exclusivamente. E, em qualquer país sério, já estariam trancafiados a dona Dilma e o ex-presidente, o Exu de Garanhuns. O que mais será preciso para convencer a sociedade e a Justiça de que esses meliantes, fantasiados de políticos, são os grandes responsáveis por essa roubalheira toda. Se não, qual será então a responsabilidade de um presidente da República, de um ministro de Estado ou de um presidente de Conselho de estatal? Se eles não tem, entre suas principais atribuições, proteger o patrimônio público, então não precisamos deles. Tudo isso parece um pesadelo sem fim que cada vez mais fica pior. 
E pode ser que ainda não tenhamos visto nem a metade do monstro. Quando se fizer uma investigação séria nas relações promíscuas do BNDES, da Eletrobras, do banco do Brasil e da "Nossa" Caixa pode se apostar que as cobras e os lagartos que daí saltarão terão o mesmo tamanho desse de agora.
E o nosso povo segue bovinamente apático, como sempre, aguentando as consequências de todos os desmandos sem oferecer a menor resistência. Até quando, Catilina?

sábado, 20 de setembro de 2014

Retratos do (des)governo Dilma

O IBGE errou! Meu Deus, o IBGE errou! O mundo vai acabar! Vamos abrir uma sindicância para apurar o erro! Por que errou?A quem o IBGE quis beneficiar com esse erro?  Temos que apurar tudo e os responsáveis serão devidamente punidos!

Essa foi a reação do governo Dilma ao saber que o índice que mede a desigualdade de distribuição de renda, apurado e publicado pelo IBGE, estava errado. O valor publicado inicialmente foi 0,498 e o valor retificado foi 0,495. Tradução: Como o valor anterior era 0,496, com o valor de 0,498 a desigualdade teria aumentado levemente em 2013; com o valor agora dito correto a desigualdade terá caído mais levemente ainda.
O próprio IBGE descobriu o erro e o corrigiu no dia seguinte ao da publicação. Dilma ficou perplexa, segundo informou a ministra Miriam Belchior.

Quanto ao caso Pasadena, Dilma, então presidente do Conselho, aprovou a negociata, digo negociação, com base em um relatório "falho". A correção nunca chegou sequer a ser ensaiada. A mentira e o encobrimento permaneceram de 2008 a 2014. O diretor, Cerveró, que produziu o relatório "falho" chegou a ser promovido e só foi exonerado há menos de 1 ano. O outro diretor, que também comandou a operação, está no xilindró negociando uma delação premiada. Os valores são astronômicos, mas não se percebe a mesma perplexidade da presidente, nem a mesma agilidade em estabelecer comissões de inquérito. Ao contrário, o governo fez de tudo para impedir até mesmo uma CPI chapa branca.

Dona Graça Foster continua firme no cargo, mesmo com a lama respingando para todos os lados. Dilma não gosta de fazer prejulgamentos, quer esperar a decisão da Justiça para se pronunciar ou tomar alguma atitude. Dilma é ética; Dilma é competente; Dilma é uma gerentona dura; vai punir severamente o IBGE!




terça-feira, 9 de setembro de 2014

Sangrias

A dona Dilma, pasmem, depois de toda essa história macabra da Petrobrás (história, aliás, que ela mesma ressuscitou ao afirmar que havia tomado a decisão de autorizar a compra da refinaria Pasadena, com base em relatório "falho") é capaz de dizer certas coisas, como disse em entrevista ao Estadão, de fazer corar qualquer cafetina calejada.
Eis o que derramou a gerentona: "Se houve alguma coisa, e tudo indica que houve, eu posso te garantir que todas, vamos dizer assim, as sangrias que eventualmente pudessem existir estão estancadas".

É nos chamar a todos nós, os brasileiros, de palhaços!
Ela, a presidente da República em pleno exercício do cargo confirma que sabe das sangrias na Petrobras. Se não, ia estancar o quê?
Ela, a presidente da República em pleno exercício do cargo informa que estancou as sangrias.
Não há malabarismo lógico capaz de inverter os argumentos acima. Pois então, como consequência, podemos e devemos fazer as perguntas abaixo, e ela, a presidente da República em pleno exercício do cargo, fica a nos dever as respostas a essas perguntas:

  1. Quais eram as sangrias existentes na Petrobras que Sua Excelência estancou?
  2. Qual era o valor dessas sangrias? Em outras palavras, quanto foi roubado?
  3. Quem sangrou a Petrobras? Em outras palavras, quem foram os ladrões?
  4. Quais as providências que Sua Excelência tomou para estancar as sangrias?
  5. Quais as providências que Sua Excelência tomou para punir os sangradores?
Bastam essas poucas perguntas, que jamais serão respondidas pela dona incompetente e leviana, cuja imagem foi falsamente construída como a de uma gerente durona e eficaz. Ela transitou por todos os órgãos de controle, ministério das Minas e Energia, presidência do Conselho de Administração da Petrobras, ministra da Casa Civil e, agora, não tem responsabilidade sobre as sangrias que disse ter estancado.
Então surge a questão: para quê existem órgãos de controle das empresas estatais? Não seria, então, melhor acabar com todos eles e economizar um pouco para compensar uma parte das sangrias que acabam ocorrendo de qualquer maneira?
E esse país, vai acordar algum dia de seu sono profundo ou é preciso que alguns black blocs mascarados tenham que fazer o papel que cabe a nós, os cidadãos, de impedir que essa corja continue a nos sangrar todos os dias?




quarta-feira, 16 de abril de 2014

Sem Graça

O Grão-Mestre maçom Collin Foster emprestou seu nome de família à sua esposa e atual presidente da Petrobras. A ela o sobrenome caiu bem. Foster em inglês quer dizer "adotivo". 
O que não lhe cai bem é o prenome Graça, porque não há nada de engraçado na história que ela contou ao Congresso esta semana sobre o nebuloso e inacreditável processo decisório que levou à compra da refinaria de Pasadena.
Num depoimento de 6 horas, Foster não disse novidade alguma. Como seria óbvio, negou também qualquer contato entre seu marido e a estatal. O problema é que não explicou porque a Petrobras efetuou várias compras na empresa A.C.Foster sem licitação. Claro, que se houver alguma irregularidade nessas compras, isso seria apenas um pecadilho diante da monstruosidade que foi a compra da refinaria americana.
Mas, mesmo sendo valores de ordens de grandeza diferentes, tudo isso tem um valor simbólico, a nos mostrar a condição de absoluto desgoverno, indigência moral e negligência a que chegamos em todas as áreas em que há dinheiro público envolvido.
E nosso povo não reage e bovinamente continua a pagar a pesada carga tributária como se isso fosse uma fatalidade natural contra a qual não adiantaria lutar.
Quem diria que a Petrobras, orgulho de tantas gerações de brasileiros, iria ser depenada, privatizada da forma mais aviltante e danosa para o patrimônio da nação. 
Antes, FHC tivesse conduzido a privatização da Petrobras há alguns anos, como fez com a Vale. Além de não termos que pagar, via Tesouro, os prejuízos e as dívidas monstruosas, ainda teríamos o benefício do recolhimento dos impostos de uma empresa sólida e lucrativa. 

segunda-feira, 14 de abril de 2014

A dança do IBGE

O IBGE é a bola da vez. Depois de aparelhar o poder executivo em vários escalões, de cooptar o Congresso via mensalão, mensalinhos, cargos e doação de ministérios, de aparelhar também o Supremo como o julgamento dos embargos infringentes nos mostrou, de afundar a Petrobras, a Eletrobras e usar o Banco do Brasil e a Caixa Deles como instrumentos de campanha, chegou a hora de destruir também os números. Se a realidade está negra e difícil, esconda-se a realidade.
Se os números não são bonitos, faça-se uma maquiagem neles, um botox aqui e acolá para levantar o pibinho, um laquê para domar a inflação rebelde, um cílio postiço no desemprego e está tudo resolvido. Vale tudo. A única coisa que o PT, como os coronéis da República Velha, não admite é perder a eleição.
O partido não trabalha com a hipótese da alternância no poder, com a possibilidade de voltar a ser oposição. Não! Depois que experimentaram, viram que ser governo é muito melhor!
E até que cheguem as eleições e sejam proclamados os resultados, vamos ver de tudo: dossiês falsos circulando por aí, bloguismo sujo fazendo o trabalho que vai da difamação pura e simples à desinformação, boatos de que o bolsa-isso, bolsa-aquilo vai acabar, que as pessoas vão ter que devolver a sua-casa-sua-vida...
Se as ações ficarem só no âmbito da desinformação e da mídia estará até muito bom, pois black blocs arruaceiros ao estilo das SA alemãs e fingindo-se de opositores do governo, podem invadir as ruas a provocar o caos, o medo e a insegurança. Foi assim que conseguiram acabar com os protestos de junho do ano passado. Não que a insatisfação das pessoas tenha acabado, muito ao contrário, mas ninguém quer sair às ruas para protestar pacificamente e ser atropelado por vândalos.
É um governo de falsidades. Uma falsa gerente, com uma falsa competência, assessorada por 39 falsos ministros, gerindo uma falsa economia, baseada em números falsificados. Dava pra pensar que só o IBGE não ia entrar na dança?

Fiasco total

Ela era ministra das Minas e Energia. Tida como gerentona. "Vendida" ao Brasil como uma pessoa de pouca capacidade de articulação política, porém compensada por muita capacidade de gestão. 
Seu avalista era ninguém menos que Lula, o deus de Marta Suplício, o garanhão de Garanhuns, sindicalista papador de viuvinhas mais ou menos alegres e róseas secretárias, o sabe-tudo não-sabe-de-nada, o marco zero da história nacional. Tudo falso... deu no que deu. 
Falando em gestão: a maior empresa do Brasil, submetida a todo tipo de sangria, apresenta-se em estado crítico. A produção de petróleo apesar do pré-sal caiu pela primeira vez em 30 anos. A geração e a transmissão de energia elétrica encontra-se à beira do colapso e nós, indivíduos e empresas, sujeitos ao racionamento iminente. A produção de álcool de cana foi desbaratada pela política de preços irrealista e insustentável. A moeda se valoriza e o mercado de ações sobe somente quando as notícias dão conta da perda de popularidade da presidenta. Escândalos atrás de escândalos pipocam nos jornais envolvendo pessoas de todos os escalões do governo e dos partidos da base aliada.
E o mentor de tudo isso, o avalista mor, ainda tem a coragem de se propor ou aceitar que proponham seu nome como alternativa? Lula será alternativa à Dilma? Como assim? Não é ele o maior responsável por tudo isso a que a nação brasileira está submetida? Não foi ele o mágico que tirou da cartola uma incompetente para incensá-la a presidente? Pois agora a cobrança deve ser dirigida a ele. Como é que é, senhor Molusco, nos explique direitinho os critérios que nortearam a sua "brilhante" escolha. Como é que o poste que iria iluminar tudo, segundo suas palavras, acabou por nos deixar a todos na escuridão?!
É isso que a oposição tem que fazer: debitar a Lula os resultados desse fiasco total.

domingo, 30 de março de 2014

Dose dupla é demais!

Dilma é uma incompetente que foi alçada a uma posição muito acima de suas capacidades. Além de incompetente é arrogante, o que só piora as coisas, pois ela não ouve ninguém, julga-se dona de uma sabedoria superior e gosta de exercer autoridade. Com isso vai tomando uma decisão errada atrás de outra e o resultado é o que se vê na bagunça econômica em que lançou o país. Nos quatros anos de seu governo a nossa moeda se desvalorizou pela metade, a inflação reapareceu com força, os juros voltaram aos patamares estratosféricos, a Petrobrás e a Eletrobrás perderam a metade do seu valor de mercado. 
A única coisa que ainda ajuda a manter alguma popularidade desse desgoverno é o fato de o desemprego AINDA estar baixo, mas isso é principalmete o efeito do decréscimo da taxa de crescimento populacional nos últimos 20 anos. Infelizmente, porém, a taxa de desemprego não demorará a subir, uma vez que as empresas secaram os investimentos.

Com a sua "sabedoria" inconteste, Dilma se julga com talento para reinventar o país. E tome marco regulatório disso e daquilo. O resultado é que o marco regulatório da produção de energia elétrica levou ao desinvestimento na área e a consequente ameaça de racionamento, apesar das negativas do "moreno". 
O marco regulatório da mineração levou as mineradoras a postergarem qualquer expansão que já não estivesse a caminho, por receio daquilo que possa ser gestado por essa legislação. Agora vem o marco regulatório da internet e seu indisfarçável viés controlador e autoritário. A mudança no modelo de exploração do Petróleo no pré-sal levou ao fiasco de vários leilões e à vendada melhor fatia até agora pelo preço mínimo.
E assim vamos, aos trancos e barrancos, nos aguentando até o final de 2014. Obviamente, ela quer a reeleição, mesmo que membros de seu próprio partido já não estejam tão entusiasmados assim. Uma dose de burrice, má fé e incompetência ainda aguentamos, mas dose dupla é demais.

segunda-feira, 24 de março de 2014

O petróleo é nóço!

Eis o maior fenômeno do mundo dos negócios, como nunca-antes-nesse-país já se tinha visto: uma empresa que, quanto mais o preço de seu produto aumenta, mais prejuízo faz. Esse é o caso da minha, da sua, da nossa... Petrobrás!
Por quê acontece esse fenômeno? Porque o governo Dilma obriga a Petrobrás a vender gasolina e diesel no Brasil a um preço abaixo do custo de importação desses dois itens. E a Petrobrás hoje os importa em um volume que cresceu 470% nos últimos 3 anos e seu prejuízo nessa importação já chega a 47,2 bilhões.
O caixa da empresa portanto está indo de mal a pior, sendo que a dívida cresceu 3 vezes desde 2010 (de 57 para 221 bilhões). Aquela capitalização monstruosa que fez Lula cantar glórias a si mesmo na Bolsa de S.Paulo, resultou nisso.
Os desmandos e as decisões erradas neste governo Dilma fizeram a empresa perder 50% de seu valor de mercado. Essa foi até agora a maior "realização" da gerentona. E olha que ela é "doutora" em Economia!
O caso Pasadena e o da refinaria "venezuelana" em Pernambuco são situações emblemáticas do uso privativo que o PT faz de toda instituição ou organização do Estado que lhe caia nas mãos.
Mas o caso de Pasadena, por mais absurdo que seja, nem chega perto em valor ao caso da refinaria de Pernambuco, que tinha até o ano passado a venezuelana PDVSA como sócia, e inicialmente custaria 2,3 bilhões de dólares e seria inaugurada em 2010. 
A Venezuela não pôs 1 tostão na sociedade e dela caiu fora em 2013. O custo da refinaria já ultrapassa os 20 bilhões de dólares e Dilma e Lula já "inauguraram" a empresa umas 3 ou 4 vezes.
Além de tudo, a produção de petróleo estagnou. Se tudo correr muito bem, conseguiremos em 2014 chegar ao mesmo nível de produção de 2010. Como dizia o Millôr: O Brasil tem um enorme passado pela frente e um enorme futuro por detrás!
Entende-se porque a esquerda jurássica, sessentona, empalhada e esclerosada desse país é contra a privatização da Petrobrás. Afinal, diria Lula: O petróleo é nóço!!!

quinta-feira, 20 de março de 2014

Puta option

Foi a própria Dilma quem trouxe o assunto à baila novamente. Disse que a tal compra mal explicada da refinaria de Pasadena foi autorizada por ela como presidenta do Conselho de Administração da Petrobrás porque baseou sua decisão em um relatório "falho". 
Das duas, uma: ou isso é confissão de absoluta incompetência e admissão de que foi ludibriada por uma fraude, ou então sabia da fraude e fingiu que acreditava nela. Em qualquer dos casos, em um país sério, isso levaria como consequência a um pedido de renúncia ao cargo de governante.
Se alguém admite que não tem capacidade ou competência para dirigir uma estatal, como poderá pretender dirigir um país?!
A realidade, porém pode ser pior que isso. Se alguém, de dentro da alta direção, apresentou um relatório "falho" ao Conselho de Administração da maior empresa estatal do país, com o intuito de fazê-lo aprovar uma negociata de bilhões de dólares, os responsáveis por tal relatório tem que ser responsabilizados imediatamente. 
Se Dilma é a inocente enganada nessa história deveria ter ordenado, como presidente da nação,  a abertura de uma investigação imediata sobre essa maracutaia.
O caso se resume da seguinte forma:

  1.  Em 2005, a empresa belga Astra Oil compra a refinaria de Pasadena por 42, 5 milhões de dólares.
  2. Em 2006, Dilma Roussef, como presidente do Conselho, autoriza a Petrobrás a comprar 50% dessa refinaria por 360 milhões de dólares!!!
  3. Em um ano, a Astra Oil conseguiu transformar 21,3 milhões de dólares em 360 milhões de dólares, ou seja, 17 vezes mais.
  4. Havia, nesse contrato de compra, uma cláusula chamada "put option" que obrigava a Petrobrás a comprar os restantes 50%, caso houvesse alguma divergência entre os sócios. Dilma Rousseff disse que não sabia da existência dessa "put option"
  5. Obviamente, a divergência surgiu. Em 2007 a Astra Oil quis então vender os outros 50% à Petrobrás, que recusou a compra. O caso foi parar na justiça e a Petrobrás se viu obrigada a cumprir a "put option", tendo que pagar o valor de 820 milhões de dólares pela outra metade da refinaria.
  6. Resumo da ópera: a Petrobrás pagou o valor de 1 bilhão e 200 mil dólares por uma refinaria que tinha sido comprada por 42,5 milhões.
  7. Em 2010, a Petrobrás chegou à conclusão que a refinaria tinha sido um mau negócio e a pôs à venda. A maior proposta que recebeu até agora foi de 180 milhões de dólares. E talvez nem isso essa refinrai valha.
O que se faz com pessoas que desbaratam o dinheiro do povo brasileiro dessa maneira irresponsável e criminosa? O que se faz com uma presidente que reconhece que autorizou um negócio nebuloso sem saber direito o que estava fazendo?
Vamos ter que esperar que ela quebre o país inteiro para tomarmos uma atitude, senhores deputados? Se isso não é caso de impedimento para governar o que seria então?











sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Bagunça econômica

A presidenta está se superando na bagunça em que lançou a economia brasileira. O PIB, já sabemos, não cresce de modo algum. A inflação real (não a fictícia produzida pelo Mantega) já chega aos dois dígitos, assim como os juros básicos (taxa Selic) que já estão em 9,5%. A taxa de desemprego recomeça a subir e o dólar atinge os píncaros, obrigando a intervenções gigantescas do Banco Central. O rombo das contas externas bate recorde atrás de recorde, e a dívida pública alcança 60% do PIB, já colocando o Brasil em posição de risco.
Não é à toa que o Investimento Estrangeiro Direto (ED) também caiu. O IED é aquele dinheiro que vem de fora para ser aplicado na produção, portanto muito mais barato que o dinheiro de empréstimo, e que é usado para cobrir esses rombos. Pois bem, o investimento estrangeiro caiu cerca de 8% em relação ao mesmo período de 2012. E caiu porque os estrangeiros andam muito, mas muito, desconfiados com o intervencionismo da gerentona. Caiu porque o Brasil se torna, cada vez mais, um lugar hostil aos negócios. Caiu porque todos estão esperando um descontrole ainda maior na economia sendo 2014 um ano eleitoral. Todos sabemos que a reeleição do poste vai ser extremamente difícil e por consequência haverá uma derrama de dinheiro na praça e o descontrole econômico só tende a aumentar.
De todos os índices, o mais preocupante é a dívida pública, que, chegando aos 60% do PIB, toca em um ponto historicamente sensível. Quando a dívida ultrapassa os 60% do PIB o descontrole da economia assume proporções de catástrofe. Foi o que aconteceu com Portugal, Grécia e Espanha.
Nesse andar da carruagem, torrando dinheiro público em campanha eleitoral disfarçada de ações de governo, em 2014 as contas públicas brasileiras vão estourar. É óbvio que a gerenta vai tentar segurar as consequências do estouro até as eleições. Depois será o "Deus-nos-acuda".
Exemplo simples: ela está disposta a quebrar a Petrobrás para garantir a sua reeleição. Abertas as urnas e contados os votos, virá a ressaca. A primeira coisa que vai acontecer será um aumento brutal no preço dos combustíveis, de uma só vez, mas evidentemente só depois da eleição...
Ela é suficientemente burra e irresponsável para conduzir a economia desse jeito. Já deu mostras que não sabe onde pisa, nem onde põe o nariz, mas pensa que sabe tudo e que é a dona da verdade. Esse é o seu pior defeito!  Além disso tem uma capacidade enorme de inventar números fantasiosos para encobrir uma realidade ruim. Se não, onde estão as 6.000 creches? Onde estão os 800 novos aeroportos? As 5 refinarias? Onde está o resultado espetacular do leilão do pré-sal? A transposição do S.Francisco? E o trem-bala? E a fábrica chinesa de iPads, a Foxxcon que viria para o Brasil?
Na hora em que o ambiente esquenta ela vai à televisão e solta mais uns factóides: plebiscito, reforma política, "Mais Médicos", qualquer coisa que o marqueteiro lhe diga para enganar a patuléia. Com isso engabela o povo mais um pouco e o Brasil vai caminhando cada vez mais rapidamente para o brejo. Êta, caveira de burro!

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Os aeroportos da Dilma

Um cidadão sai de casa de manhã cedo no Canindé, com o assum preto cantando na sua janela, arreia o jegue, monta nele e vai pro aeroporto. Não, não me enganei! Vai pro aeroporto do Canindé mesmo!  
Chegando lá, amarra o jegue no estacionamento e pega seu voo para Quixeramobim. Faz o que tinha de fazer, vai ao mercado, ao banco, pita um cigarro de palha na pracinha com os amigos e de tarde volta para o Canindé, desamarra o jegue no estacionamento do aeroporto (o vigia do estacionamento já deu água e capim pro jegue durante o dia) e ruma feliz para casa, com todos os seus negócios em ordem.
Esse é o cenário que deve ter povoado os devaneios da presidenta, nas horas mortas do Palácio da Alvorada, quando a titia e a mamãe estavam jogando canastra ao invés de conversar com ela e o assessor não estava lá para ajudá-la a matar o tédio com umas voltinhas de moto.
Sim, porque há um ano e meio ela, a presidenta, em viagem à França, nos prometeu, sem que pedíssemos, que até o final de seu governo (espero que seja o atual primeiro e único) iria construir 800 (oi-to-cen-tos!)  aeroportos pelo país. Acho bastante razoável que Canindé e Quixeramobim sejam dois dos municípios beneficiados com esse grande investimento, não? As respectivas economias municipais hão de avançar séculos em dias e milênios em anos.
Mas se não forem esses dois municípios hão de ser outros mais ou menos equivalentes (Nova Lima e Raposos; São Sepé e Formigueiro; ou Pedra Branca do Amapari e Pracuúba), trocando-se apenas os jegues por mulas, ou burros, que continuarão a servir de mote aos devaneios presidenciais.
Ah... e nunca-antes-na-história-deste-país uma presidenta ou um presidento, terá construído 800 aeroportos em um mandato, nem mesmo em 10 mandatos! Isso seria um fato extraordinário e único que nem a oposição mais empedernida poderia negar, caso ainda houvesse tempo, dinheiro e vontade para essa bravata se concretizar. 
Na hora da entrevista, na França, o executivo-chefe da IATA (*), Tony Tyler, perplexo e boquiaberto, perguntou: "Oitocentos aeroportos? Isso não é demais, não?" Jornalistas brasileiros, presentes, acostumados com as mentiras deslavadas, sequer se deram ao trabalho de responder.
A presidenta mente com uma irresponsabilidade e um descaramento total. Sabe que pode dizer qualquer coisa que depois o povo esquece. Isso mostra o seu total desprezo pelo povo de seu país, que lhe serve apenas de massa eleitoral.

(*) Associação Internacional de Transporte Aéreo

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

I will spy

Eu espiono, tu espionas, ele espiona, nós espionamos, vós espionais, eles espionam. Nos espionam! Verificam nossos e-mails! nossas conversas mesmo criptografadas! Cadê a Abin que não toma providências? General José Elito! 

Depois de dar o chilique terceiro-mundista na ONU (agora é que o Brasil não leva mesmo o assento no Conselho de Segurança) proferindo um discurso eleitoreiro como se estivesse em cima de um caminhão na porta de uma fábrica do ABC, a nossa presidAnta sai fazendo de conta que deixou os poderosos do planeta a tremer de medo e que convenceu todo mundo a concordar com sua proposta escalafobética de criar um marco regulatório (êta, conceito desgastado) internacional para a internet. 
Então tá então! O Putin vai deixar de espionar a Europa e os Estados Unidos, os países europeus vão deixar de espionar uns aos outros, a Rússia e o Oriente Médio. Os Estados Unidos vão deixar de espionar todo mundo. O Irã jura que não vai mais nem tentar espionar Israel e vice-versa. Até a Cristina Kirchner vai abrir mão de seus arapongas portenhos e dormir tranquila com Itaipu logo ali ao norte.

Será que a Dilma e seus assessores nunca viram nem filme de 007? Ou são perfeitos idiotas, ou então são inteligentíssimos e tem um plano mirabolante que vai pegar todo mundo de surpresa! Quanto amadorismo! 
E o Itamaraty, cuja história já foi tão elegante e inteligente,  tendo que aceitar fazer um papel ridículo desses! Pior só o Lula achando que poderia intermediar um acordo de paz no Oriente Médio!

Eu espionarei. Tu espionarás. Ele espionará... Se a Dilma não sabe conjugar o verbo, vanos ensiná-la. Quem sabe fica melhor em inglês: I will spy, you will spy, he, she, it will spy...

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Preconceitos de unhas afiadas

Agora que as atenções já se desviaram do caso Rosemary e os protestos de rua amainaram, o Desencarnado resolveu abrir de novo o "falador" e vem despejar mais dejetos nos nossos ouvidos com aquela voz de coruja empalhada e agourenta.
Mais uma vez ele ameaça! Vai colocar as unhas de fora novamente, como se algum dia, as tivesse recolhido. Em primeiro lugar confessa que a Dilma não é a Dilma. A Dilma é ele. Ela apenas empresta o corpo, quem atua é o esprítio obsessor que não se afasta dela nem a poder de exorcismo. Como disse: "Eu acho que a gente tem que dizer que a Dilma não é nada mais do que uma extensão da gente lá". Mais claro é impossível! Ouviram petralhas? Ouviu base aliada? Nem tentem se rebelar porque quem manda é ele!
Depois volta a bater na velha tecla de que todo mundo tem que concordar com ele e seu partido, senão ... é preconceito! Ou seja, não pode haver oposição no país, nem mesmo essa mínima oposição que se agacha de medo perante o PT. Quem for oposição à Dilma é preconceituoso!
Contra ela porque é mulher e contra ele porque ele é nordestino, ex-pobre, ex-operário, ex-sindicalista. Não importa se muitos dos que hoje o criticam (quando seu partido ainda é o todo-poderoso), o apoiavam quando ainda não tinha chegado ao poder. Ou seja, antes eles não eram preconceituosos, agora são. O inverso também vale. Sarney, Maluf, Renan e tropa antes eram preconceituosos. Depois que aderiam ao lulismo, ou melhor, depois que o lulismo aderiu a eles, deixaram de ser.
Como Lula não conhece a língua portuguesa, fica difícil explicar a ele que preconceito é um conceito formado ANTES, formado sem se conhecer o objeto. Depois que se conhece só pode ser conceito mesmo.
Eu mesmo tinha um preconceito sobre o Lula, tanto que votei nele. Pensava que ele e seu partido representariam uma mudança para melhor no país. Pensava que resgatariam a ética na política. Os fatos revelaram o quanto errado era o meu preconceito. E hoje o conceito que faço dele não dá nem para escrever aqui sem perder a elegância.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Doutor honoris causa

Com Dilma, quase-doutora na área, a economia brasileira vai de mal a pior, Os resultados ainda não apareceram de todo, no dia a dia do povo, mas daqui a 6/8 meses todos vão sentir na pele o estrago. 
O governo Lula, como não havia mexido no arcabouço deixado por FHC, tocou bem o barco e manteve a situação econômica do país até em bom estado, ajudada pelos bons ventos que vinham do exterior. Só  começou abandoná-lo à deriva quando iniciou a gastança dos 2 últimos anos de seu governo, para eleger justamente a quase-doutora Dilma.
Sem saber nada de navegação, improvisada como "comandanta", ela vai virando o leme a cada hora em uma direção diferente, com medidas erráticas e pontuais e de resultados pífios ou até contrários ao pretendido. E, nós, passageiros desse navio fantasma, ficamos sujeitos aos saculejos violentos do barco mesmo nas menores marolinhas que nos atingem de cheio.
Agora, que os passageiros se amotinaram, a "comandanta" diz quer dialogar com a sociedade e que vai ouvir a voz das ruas. Mas de imediato, convida para o "diálogo" um grupelho minoritário, que não representa a sociedade e que se identifica com o partido que está no poder! Sim, o Movimento Passe Livre está ideologicamente afinado com uma ala do PT e é financeiramente suportado pelo governo. Que diálogo é esse? Diálogo seria convocar o Conselho Federal de Medicina para discutir de imediato saídas emergenciais e depois as definitivas para a questão da Saúde. Diálogo seria convocar as lideranças do Congresso, inclusive as da oposição, junto com OAB e outras organizações da sociedade, para discutir soluções para o impasse político. Ouvir a voz das ruas seria extinguir dois terços desse ministério inútil e substituir os demais ministros por gente competente não importando a qual partido pertençam. Ouvir a voz das ruas seria apoiar veementemente a prisão sem delongas dos mensaleiros condenados. Ouvir a voz das ruas seria mandar apurar até o final o caso Rosemary, mesmo que isso envolva o seu chefe e patrão. Aliás, cadê ele? Doutor honoris causa em protestos e manifestações populares, nessa hora, ao invés de ajudar o governo na saída da crise, ele se esconde.
Fazer mais uma pirotecnia, anunciando planos mirabolantes que não vão sair do papel, não resolverá nada, ao contrário, aprofundará ainda mais a indignação, a raiva e a frustração das pessoas. As consequências, cedo ou tarde, virão. 



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