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sábado, 20 de setembro de 2014

Retratos do (des)governo Dilma

O IBGE errou! Meu Deus, o IBGE errou! O mundo vai acabar! Vamos abrir uma sindicância para apurar o erro! Por que errou?A quem o IBGE quis beneficiar com esse erro?  Temos que apurar tudo e os responsáveis serão devidamente punidos!

Essa foi a reação do governo Dilma ao saber que o índice que mede a desigualdade de distribuição de renda, apurado e publicado pelo IBGE, estava errado. O valor publicado inicialmente foi 0,498 e o valor retificado foi 0,495. Tradução: Como o valor anterior era 0,496, com o valor de 0,498 a desigualdade teria aumentado levemente em 2013; com o valor agora dito correto a desigualdade terá caído mais levemente ainda.
O próprio IBGE descobriu o erro e o corrigiu no dia seguinte ao da publicação. Dilma ficou perplexa, segundo informou a ministra Miriam Belchior.

Quanto ao caso Pasadena, Dilma, então presidente do Conselho, aprovou a negociata, digo negociação, com base em um relatório "falho". A correção nunca chegou sequer a ser ensaiada. A mentira e o encobrimento permaneceram de 2008 a 2014. O diretor, Cerveró, que produziu o relatório "falho" chegou a ser promovido e só foi exonerado há menos de 1 ano. O outro diretor, que também comandou a operação, está no xilindró negociando uma delação premiada. Os valores são astronômicos, mas não se percebe a mesma perplexidade da presidente, nem a mesma agilidade em estabelecer comissões de inquérito. Ao contrário, o governo fez de tudo para impedir até mesmo uma CPI chapa branca.

Dona Graça Foster continua firme no cargo, mesmo com a lama respingando para todos os lados. Dilma não gosta de fazer prejulgamentos, quer esperar a decisão da Justiça para se pronunciar ou tomar alguma atitude. Dilma é ética; Dilma é competente; Dilma é uma gerentona dura; vai punir severamente o IBGE!




segunda-feira, 14 de abril de 2014

A dança do IBGE

O IBGE é a bola da vez. Depois de aparelhar o poder executivo em vários escalões, de cooptar o Congresso via mensalão, mensalinhos, cargos e doação de ministérios, de aparelhar também o Supremo como o julgamento dos embargos infringentes nos mostrou, de afundar a Petrobras, a Eletrobras e usar o Banco do Brasil e a Caixa Deles como instrumentos de campanha, chegou a hora de destruir também os números. Se a realidade está negra e difícil, esconda-se a realidade.
Se os números não são bonitos, faça-se uma maquiagem neles, um botox aqui e acolá para levantar o pibinho, um laquê para domar a inflação rebelde, um cílio postiço no desemprego e está tudo resolvido. Vale tudo. A única coisa que o PT, como os coronéis da República Velha, não admite é perder a eleição.
O partido não trabalha com a hipótese da alternância no poder, com a possibilidade de voltar a ser oposição. Não! Depois que experimentaram, viram que ser governo é muito melhor!
E até que cheguem as eleições e sejam proclamados os resultados, vamos ver de tudo: dossiês falsos circulando por aí, bloguismo sujo fazendo o trabalho que vai da difamação pura e simples à desinformação, boatos de que o bolsa-isso, bolsa-aquilo vai acabar, que as pessoas vão ter que devolver a sua-casa-sua-vida...
Se as ações ficarem só no âmbito da desinformação e da mídia estará até muito bom, pois black blocs arruaceiros ao estilo das SA alemãs e fingindo-se de opositores do governo, podem invadir as ruas a provocar o caos, o medo e a insegurança. Foi assim que conseguiram acabar com os protestos de junho do ano passado. Não que a insatisfação das pessoas tenha acabado, muito ao contrário, mas ninguém quer sair às ruas para protestar pacificamente e ser atropelado por vândalos.
É um governo de falsidades. Uma falsa gerente, com uma falsa competência, assessorada por 39 falsos ministros, gerindo uma falsa economia, baseada em números falsificados. Dava pra pensar que só o IBGE não ia entrar na dança?

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