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domingo, 10 de abril de 2016

A quem interessa o balaio de gatos

Já que não tem argumentos a favor de si, a estratégia do governo para se defender do impeachment, se divide em duas partes: comprar deputados e derrubar, perante a opinião pública, os adversários.

A compra de deputados é o "modus operandi" dos governos petistas, o que já ficou evidenciado no mensalão, mas enquanto as instituições brasileiras não agirem defintivamente para pôr um fim nessa prática antidemocrática e anti-republicana, continuaremos a ter parlamentos venais, ineficientes e sem credibilidade, seja sob qual governo for.

A segunda parte da estratégia, incrivelmente, parece estar funcionando, exatamente por causa da primeira. Já que o povo não acredita nos políticos, não é difícil para o governo tentar "melar" o jogo, colocando todos no mesmo balaio. Estamos assistindo à desidratação do Temer e agora à do Aécio, como resultado dessa estratégia. Não digo que qualquer um dos dois seja santo. Não são. Mas não comandam organizações criminosas.
Pode ser que os dois estejam envolvidos em maracutaias, ou como diz o governo, "malfeitos", para beneficiar a si e às próprias campanhas. É possível e devem ser investigados, mas isso deveria ser assunto para uma segunda etapa.

O principal agora é tirar o PT do poder. Depois que nos livrarmos dessa organização criminosa, podemos cuidar dos outros criminosos individuais que restarem.
Misturar tudo agora só vai favorecer a organização criminosa para que continue no poder e, se vencerem essa, estamos perdidos. Nada mais os deterá.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

A oposição "light"

O que há com o PSDB? Por quê se tornou um partido abúlico, sem vontade? Há espaço para isso na política? Exercer a política sem garra, sem vontade? Nisso o PT dá lições. O PT sabe fazer oposição. Faz tanto que faz oposição até a si mesmo. Estando há 10 anos no poder o PT continua a vociferar, a atacar a imprensa, a "direita" e a "zelite", como se fosse um mendigo na chuva a almejar a mesa do banquete. Até parece que já não se banqueteia e empanturra há tanto tempo.
E o delicado PSDB finge que faz política na Suécia, onde está quase tudo resolvido. Até parece que aqui as estradas são excelentes; os portos, rápidos, eficientes e modernos; os aeroportos, de babar; as escolas, nem se fale; a segurança, invejável; a corrupção, inexistente...
Não dá para entender por quê o partido se esquiva de bater de frente. O quê o prende? O quê o impede de mostrar a carantonha de oposicionista, salvo o senador Álvaro Dias que constitui uma honrosa exceção?
O sen. Aécio Neves, por exemplo,  adota uma atitude muito "light", para dizer o mínimo, para quem quer ser candidato de oposição ao governo petista. Como será na campanha? Vai tomar bordoada de tudo quanto é lado e não sei se convencerá o eleitorado, uma vez que não assumiu até agora, na antevéspera da próxima eleição, uma feição e atitude verdadeiramente oposicionista.
E não faltam armas para a oposição, ao contrário, até sobram. Com os membros do alto escalão do governo sentados no banco dos réus e condenados a penas de até dez anos, nunca foi tão fácil fazer oposição. Mas cadê? Por quê a oposição se esconde? O que teme?
Parece que o que apavora o PSDB são os próprios telhados de vidro. A história do mensalão mineiro que ainda não ficou esclarecida, com o envolvimento de Eduardo Azeredo, Mares Ghia e Marcos Valério parece funcionar como um freio quando surge uma oportunidade de "bater" no adversário. E, como a coisa se passou em Minas, fica a dúvida no ar: será que há respingos também no Aécio? Só isso explicaria o cavalheirismo e as gentilezas do ex-governador de Minas para com o governicho da Dilma e do Lula.
Pode até não ser isso, mas que parece, parece. 
Como dizia Millôr Fernandes, o guru do Méier: "Mineiro nunca é o que parece, sobretudo quando parece o que é."

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