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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Nem anéis, nem dedos

A ainda presidente Dilma está jogando as suas últimas cartadas e, fiel ao seu estilo e ao estilo de seu partido, não revela o menor escrúpulo. Vale tudo para permanecer sentada naquela cadeira, como um dois de paus, pois governar já não governa mesmo,  coisa que, aliás, quando quis fazer, nos trouxe a esse buraco em que estamos.
Mas deixar o poder? Jamais, isso não faz parte da cartilha petista. Não querem deixá-lo por várias razões e não somente pelas razões óbvias de não quererem largar a têta.
O problema deles agora nem é esse. O problema é que, ao sairem do governo, sabem que a avalanche de denúncias contra o que fizeram na administração pública não vai deixar pedra sobre pedra. Por isso a ordem para a madama é ir se agüentando como puder, segurando daqui e dali, adiando o desfecho inevitável até que possa ser vislumbrada uma solução de compromisso que poupe o Molusco. A tentativa agora é salvar a pele dele, já que nada mais pode ser salvo, nem os anéis, nem os dedos (os nove que ainda restam).
Por isso, Dilma nem vai e nem vem. Já mandou o ajuste fiscal às favas. Hoje ao conceder mais benesses ao setor automobilístico, que mensagem passou? A de que a agenda de Joaquim Levy já era. Que ajuste fiscal que nada! Isso vai ficar para o sucessor, se quiser e seja ele quem for. Como ratos em navio que está naufragando, cada um vai procurando a sua tábua de salvação, um pedaço de pau que lhe sirva de jangada para não afundar junto com a nau. Apesar da dieta que diz estar fazendo, Dilma nunca jantou tanto desde que assumiu o mandato.  Foi janta com Janot e alguns ministros do Supremo, com Renan Calheiros, com Lewandowski em Portugal, às escondidas. E agora resolve soltar mais um pacote de "bondades". Uma incoerência para quem está sem dinheiro e querendo aumentar os impostos. Uma incoerência para quem está mantendo uma taxa de juros de 14,25% ao ano para reprimir a demanda e, dizem, conter a inflação. Com isso a governanta mostra que não há o menor planejamento, nem agenda, nem metas, nem nada. Vai tudo ao sabor do vento, dos rompantes, dos palpites e do improviso.
Dilma só age em função de prorrogar a agonia de seu mandato. Esse pacote é para "comprar" o apoio da Fiesp, nada mais, nada menos. Já cooptou Renan, sabe-se lá como e com que moeda. Já entronizou Janot em novo mandato com a missão explícita de bombardear Eduardo Cunha, no qual ela e Lula vêem o maior risco. Movimentos para cá e pra lá só no sentido de salvar o que não pode mais ser salvo. Enquanto isso o país que se dane! Vão acabar saindo, mas querem quebrar tudo primeiro. Esse é o legado do PT.

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