terça-feira, 21 de outubro de 2014

Sem manipulação!

Cansativa essa repetição dos institutos de pesquisa que jogam fora sua credibilidade a serviço de outras "causas". Tive um professor de estatística que dizia em sua primeira aula: "A Estatística é a ciência (ou arte) de mentir com os números". Bem lúcido da parte dele, que colocava as coisas na perspectiva correta que devem ter. Ou com disse o nosso filósofo do futebol: treino é treino, jogo é jogo.
A amostragem não substitui a realidade. Quando bem feita (e isenta) pode até nos dar uma aproximação mais ou menos confiável. Já se disse também que a amostragem por cotas (como são feitas as pesquisas de voto no Brasil) não permitem estimativas de margens de erro, portanto, conforme a piada que circula na internet, pela margem de erro do Ibope, a mulher mais bonita do mundo tanto pode ser a Giselle Bündchen, como a Graça Foster.
Entretanto, a divulgação dos dados de pesquisa, com maior ou menor grau de certeza, acaba por influenciar muita gente. Isso não é de modo algum benéfico à democracia, sem falar na possibilidade de ajudar a mascarar qualquer tipo de fraude. Não sejamos ingênuos em pensar que as urnas eletrônicas são à prova de adulteração. No mundo virtual não há nada que seja imune à fraude, à invasão e à espionagem. Por isso, penso que o TSE deveria proibir a divulgação de pesquisas de voto a menos de 30 dias da data das eleições.
Qual é a utilidade dessa divulgação ao país? Em que isso ajuda o processo democrático? O importante na escolha do candidato não é o seu programa de governo e o que ele representa?
Portanto as pesquisas só interessam aos candidatos e a seus partidos e a ninguém mais. Cada um que faça a sua, se balize por ela e pronto. Que o povo e, principalmente, as pessoas menos informadas possam decidir por conta própria, sem manipulação.

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