sábado, 5 de outubro de 2013

Buaá!

A Petrobrás ganhou como presente de aniversário de 60 anos o rebaixamento de sua classificação de risco de A3 para Baa1. É quase Buááá! porque temos é que chorar o descalabro a que os 10 anos de administração petista levaram a ex-maior empresa do Brasil.
Antes de chegarem ao poder, a Petrobrás era uma referência para o petismo e exemplo de como o Estado podia gerir bem uma empresa. O que eles queriam era estatizar mais algumas áreas e vociferavam contra as privatizações do governo FHC, como se fossem uma traição ao povo brasileiro, que, afinal, era o dono de todo aquele patrimônio.
E agora, povo brasileiro? O que fizeram com o seu patrimônio que não foi privatizado por FHC? Cadê a minha parte?
A derrocada da Petrobrás começou com a invasão das refinarias na Bolívia por Evo Morales, que se apropriou, com armas na mão como um assaltante, de um patrimônio do nosso povo. Esse fato, muito mais grave que a tão esbravejada espionagem americana, não mereceu nenhuma reação do governo brasileiro. Ao contrário, o governo Lula e Dilma só tem atenções e gentilezas para com o falso índio cocaleiro.
Em seguida, na gestão de Dilma, como ministra das Minas e Energia e presidenta do Conselho de Administração da Petrobrás, comprou-se uma refinaria em Pasadena, por 1,2 bilhão de dólares. Hoje não se consegue vendê-la nem por 200 mil. Tamanho do prejuízo: 1 bilhão de dólares!
Com o conto-de-fadas do pré-sal, Lula, segundo ele mesmo, teria comandado a maior capitalização de uma empresa na história do mundo! Conseguiu 120 bilhões e o valor de mercado da empresa (conforme informações da própria Petrobrás em seu site) ficou em 223 bilhões de dólares.
Pois passados menos de 3 anos, a empresa perdeu 50 bilhões de dólares em valor de mercado e a dívida, que tinha caído para 17% do capital, agora atinge mais de 50%. Essa é a razão da desclassificação.
E tem mais. Outro presente no sexagésimo ano é a informação do TCU que o atraso no Complexo Petroquímico de Itaboraí pode gerar ainda um outro prejuízo de 1,4 bilhões. Esse atraso se deve à incompetência de uma empresa (MPE) contratada para a instalação das tubulações. Querem apostar que ainda vamos ter mais notícias "interessantes" dessa empresa? Por ora, já se sabe que venceu as concorrentes na licitação mesmo com preço mais alto que as demais. Deve ter vencido, como direi, "por critérios técnicos"!


sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Para discutir com a esquerda

Outro dia um intelectualóide esquerdopata, porque estava puto com quem não concordava com suas idéias, sapecou no facebook: Vá estudar política!
É assim que eles reagem e nem sequer percebem o quanto de elitismo está contido nessa reação. Então quer dizer que só pode discutir política quem está devidamente "qualificado"! Ou seja, quem recebeu o banho ideológico e a lavagem cerebral das instituições acadêmicas! O resto é resto e que se cale, porque não sabe o suficiente para discutir com "suas excelências". 
Isso é mais ou menos como os inquisidores da Igreja se dirigiam aos pobres coitados que caiam em suas garras. Só eles, inquisidores, tinham a capacidade de discernir qual era a doutrina "certa". É evidente o quanto de atraso religioso está contido nesse fanatismo "muderno" adotado pela esquerda latino-americana. Tudo se resume ao lado certo (o deles) e o errado (o dos que não concordam com eles).
Na argumentação do esquerdopata, a quase totalidade da população brasileira não poderia nem votar. Se não estão capacitados sequer para discutir com "Sua Sapiência", como poderiam escolher candidatos e dar-lhes um mandato de representação?
Fico espantado com essa "elite" intelectual brasileira. Esfregaram a bunda num banco de escola por 4 ou 5 anos e já saem vomitando sabedoria e certezas inabaláveis.  Essa mesma elite é a que tem o projeto de transformar o Brasil numa grande fazenda soviética, garantindo a si, evidentemente, e antes de mais nada, os privilégios da "nomenklatura" bolchevista.
Já passamos dessa fase! O socialismo, na "real politik" já mostrou que só sabe fabricar miséria. Parafraseando um grande filósofo carioca eu diria que "o socialismo é bom, mas é ruim, enquanto o capitalismo é ruim, mas é bom". A benção, Tom Jobim!

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Tiririca errou

Tiririca errou. Na política brasileira tudo pode sempre piorar. Ou não estamos pior agora, com os embargos infringentes jogando para o dia de São Nunca a finalização do julgamento do mensalão? Ou não estamos pior, com a inflação galopante, os juros subindo de novo (a única coisa que conseguimos mandar para a estratosfera), o pib mantendo-se em estado de dormência, as contas públicas absolutamente deficitárias,  a Petrobrás, maior empresa do Brasil, em situação lastimável e vexatória, as empresas de Eike Batista financiadas com o nosso dinheiro por meio do BNDES, dando calote na praça? E tem mais, os leilões de privatização não tem interessados. A presidenta, depois de esbravejar na ONU, foi de pires na mão pedir aos empresários americanos que invistam no Brasil. Ela, que reclamava há somente 2 anos de um tsunami de dólares, agora bate às portas da Wall Street para mendigar! Que pancada no orgulho esquerdista nacional! Claro que ninguém fala nada. Não se ouve um pio nas redes sociais chapa-branca. Só falam de "regulamentação" da internet, como se isso fosse realmente o nosso problema mais importante.
Acabou por aí? Ledo engano! Agora, meio que na surdina, vai o governo aprovando a medida provisória 621 que na prática acaba com o exame Revalida e passa por cima dos Conselhos para aprovar "na marra" o registro de médicos estrangeiros ou brasileiros formados no exterior (leia-se Cuba!).
Se alguém tinha dúvidas sobre o caráter autoritário da bruxa governanta, pode cair na realidade desde já.
Como dizia Mário Henrique Simonsen, relembrado nesta semana por Arnaldo Jabor (aqui), o Brasil é um paciente que está sempre sob "anestesia, mas sem cirurgia". Estamos sempre a um passo da solução, mas a evitamos a todo custo. A questão da saúde não seria diferente. O que é diferente é a truculência, a imposição a ferro e fogo, característica de um governo que se julga onipotente e onisciente. Tiririca errou daquela vez, mas será que agora já chegamos ao fundo do poço, ou ainda há margem para piorar um pouquinho mais?

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