terça-feira, 29 de julho de 2014

Lula mostra a cara

A cada passo o PT mostra sua cara. A verdadeira, não aquela que pretendeu nos impingir durante muito tempo. E a cara do PT é muito, muito feia. De um lado demonstra que não aprecia de modo algum a liberdade de opinião e de expressão, a não ser quando é a seu favor. Até aí não há muita novidade pois o regime soviético também só permitia a circulação do jornal oficial Pravda, como em Cuba até hoje só se permite a circulação do Granma, que os cubanos usam como papel higiênico na falta do próprio. Dizem que o Granma é até melhor, parece que foi feito para isso mesmo. 
Do outro lado, a cara feia do PT chega a assustar. Essa semana seu líder e chefe incontestável, o Molusco da Silva, berrou nos microfones da reunião da CUT que o seu "querido" presidente mundial do Santander devia demitir (isso mesmo, demitir) uma funcionária que havia publicado uma análise conjuntural que não agradou ao partido. Lula chama o presidente dessa instituição bancária de "meu querido" o que demonstra toda a intimidade que tem com ele. Logo Lula, que vociferava contra os bancos, pede, ou melhor, exige que o banqueiro estrangeiro demita a trabalhadora brasileira que nada mais fez que cumprir sua função. Logo, Lula que uivava na porta da Volkswagen quando a empresa tinha que demitir funcionários por causa de uma recessão, exige a demissão de uma trabalhadora.
E diz que ela não entende "porra nenhuma de Brasil". O ex-presidente usou esses termos ao se referir ao trabalho profissional de uma senhora.
Disse que ele, Lula é quem deveria ganhar os bônus dela. Meu Deus! Que partido é esse? Intitula-se partido dos trabalhadores, mas é amigo é do capital internacional. Para quem não sabe, o Santander é um banco espanhol.
E o banqueiro, Emilio Botín, que não é bobo nem nada, fez o quê? Demitiu a 
funcionária, lógico! Esse caso devia ir para o currículo do doutor honoris causa de porra nenhuma. Mas nada cola nele, não é mesmo? É por isso que Lula não se preocupa com a coerência. Por ter tido uma origem pobre, tudo lhe é perdoado por aquela classe média universitária e supostamente bem pensante. Aquela classe média - lembram-se? - que não quer dizer o nome, mas à qual pertence a dona Marilena Chauí.

O voto de Minas

Há uma crença, corroborada pelos fatos até agora, de que ninguém jamais ganhou uma eleição para presidente do Brasil sem ter ganho em Minas. De fato, analisando o período mais recente, Collor, Fernando Henrique, Lula e Dilma, ganharam em Minas. 
Isso pode se explicar pelo fato de Minas ser um grande colégio eleitoral, o segundo maior do país. E também em razão das condições sócio-geográficas e históricas, que fizeram de Minas um Estado síntese do Brasil. A opinião pública no estado pode ser considerada um termômetro da opinião pública no país. Políticos antigos tanto já sabiam disso que usavam dizer: para onde Minas se inclina, inclina-se também o Brasil. 
Pois agora, Minas virou. O estado já foi majoritariamente petista, assim como sua capital. Agora tudo indica que cansou-se do PT. Os mineiros cansaram das mentiras, roubalheira e, principalmente, da truculência e prepotência que fazem parte do "pacote". O PT comporta-se como o dono da verdade. E os mineiros, eternos desconfiados, não só não acreditam em donos da verdade, como não suportam que alguém venha lhes impor um caminho. As sinuosas estradas de Minas sempre foram caminhos de liberdade, que exige atenção e vigilância para ser mantida, pois em cada curva pode se esconder uma emboscada do opressor.
Essa atenção aos pequenos sinais, faz de nós um povo que lê nas entrelinhas e percebe o que não foi dito. Pois Minas já se decidiu. E não apoiará essa senhora que quer se passar, ora por mineira, ora por gaúcha, mas comporta-se mesmo é como uma agente búlgara ainda na era soviética. 
Chega de incompetência, má fé e autoritarismo. O Brasil merece muito mais.



sexta-feira, 25 de julho de 2014

Anão diplomático

Não há melhor definição para a política externa ditada pela ideologia petista do que a do porta voz da chancelaria israelense: "O Brasil é um anão diplomático".
A política externa de um país deve atender aos interesses do Estado, não de uma facção. Os interesses do Estado são perenes, abrangentes, referem-se a toda uma população, enquanto os da facção representam interesses de curto prazo, eleitoreiros e satisfazem as necessidades apenas de um grupo, um partido, desprezando os desejos do resto da nação.
Como cidadão brasileiro estou cansado de me envergonhar de meu país, pois é um país que defende ditaduras sangüinárias e incompetentes como a de Cuba e da Venezuela, alia-se a estados terroristas e que não respeitam os direitos  humanos,  especialmente os das mulheres, como o Irã. E agora, para culminar, coloca-se ao lado de um grupo terrorista, o Hamas, que sacrifica seu próprio povo em nome de sua luta pelo poder.
O que o Hamas está fazendo em Gaza é um crime contra a humanidade. Ainda bem que Israel voltou a ocupar a região, da qual tinha saído por decisão unilateral de Ariel Sharon, em mais uma tentativa frustrada de negociar a paz. 
Parodiando o ditado: quando um não quer, dois não fazem as pazes. Não são do interesse, nem da Autoridade Palestina, nem do Hamas, fazer a paz com Israel. Azar do povo palestino, se assim, for obrigado a viver. O que querem é perpetuar  o seu poder escuso.
O que aconteceu no Iraque após a saída das tropas americanas é um exemplo da lógica geopolitica da região. Repito: ainda bem que Israel voltou a ocupar militarmente a faixa de Gaza. Talvez, se continuar firme e destrocar as bases do Hamas na região, possa começar um dia, um processo realista e legítimo de pacificação.

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