terça-feira, 5 de agosto de 2014

Fim do PT

Está pior do que pau de galinheiro. O PT deveria sair de fininho do governo para tentar fazer uma redução de danos, pois o que ainda havia de credibilidade, acaba de cair por terra com essa história da "cola" passada aos depoentes e investigados da Petrobrás. Está escancarado o mal que o PT introduziu na política brasileira, que, se já não primava pela qualidade de seus agentes, com o petismo acabou por se aprofundar em vários níveis, beirando a pura e simples criminalidade. Mentem descaradamente, burlam, fraudam, desprezam as leis, atropelam a ética, torcem a verdade e os fatos e parece que nada lhe importa a não ser ganhar a "parada".
Quem, algum dia, acreditou de boa fé nessa legenda, deve estar absolutamente decepcionado e sem esperança. Lembro-me ainda das eleiçoes de doze anos atrás, quando as bandeiras vermelhas e a febre da militância se espalhavam pelas ruas e contagiavam até aqueles que não compartilhavam com a sua ideologia. Agora, cadê? Nem mesmo a militância empedernida é capaz de vibrar com um partido que envelheceu precocemente, se é que já não tinha nascido velho e a gente é que não sabia.
O antigo inimigo número um do PT, agora seu aliado e consultor, o Sr. Delfim Neto, na época em que era demonizado pela sigla, dizia: "A melhor maneira de acabar com o PT é fazê-lo chegar ao poder". Palavras proféticas de quem entende dos bastidores da corte planaltina. Acertou em cheio.
Só não disse que, depois de chegado, ele, o PT, seria capaz de fazer qualquer coisa licita ou ilícita para lá permanecer. Afinal, foram tantas as mordomias distribuídas aos apaniguados, foram tantos os cargos recebidos de mão beijada por gente sem qualificação, bastando pertencer ao partido para ter o direito a uma parte do butim, que não vai ser fácil viver sem isso daqui pra frente. Os amigos e parentes do Lula, contemplados com sinecuras no SESI que o digam.
O PT sabe que sem o poder, perde de imediato os aliados, perde também o "apoio financeiro" das "generosas" empresas que tem negócios com o governo. E, ainda mais, carregando essa mancha no curriculo, vai ser difícil voltar ao poder algum dia. Ouso fazer futurologia e dizer que, apeado do poder, o PT se desmancha em pequenas siglas que vão digladiar entre si e contra todos. De qualquer modo, aquilo que um dia o PT pretendeu ser já acabou faz tempo.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

É antissemitismo

É antissemitismo, sim. Essa esquerda pseudo-intelectual que só analisa o conflito palestino-israelense sob uma ótica de dois pesos e duas medidas, na verdade está exercendo um antissemitismo enrustido. 
Digo que são dois pesos e duas medidas, porque eles só se indignam quando é Israel quem ataca. Enquanto diuturnamente o Hamas despeja centenas de mísseis sobre Israel não se ouve um pio deles.
É chique ser contra Israel! Por quê? Será que é porque os judeus pertencem quase que na totalidade à "elite branca"? E a "elite branca", assim como a "classe média", segundo eles, não deve ter o direito de existir!
Ninguém procura saber por que os judeus, onde quer que vivam, são bem sucedidos economica e socialmente. Eternos imigrantes até antes da criação do Estado de Israel, chegavam às novas paragens sem nada, sem sequer falar a língua local e, em uma ou duas gerações, já se sobressaiam em seus negócios e em suas profissões. 
Em virtude de tantos banimentos e perseguições, foram muitas vezes pobres (principalmente no Leste Europeu) mas jamais foram pedintes, jamais viveram da caridade alheia. Obtiveram, com seu trabalho e seu esforço, os meios de sua sobrevivência e ainda puderam contribuir para o acervo cultural e científico das comunidades onde viviam e da humanidade em geral. Creio que a principal razão do sucesso judeu está no fato de que esse povo, o povo do Livro, valoriza, antes de mais nada, os bens espirituais, a cultura. O resto vem por acréscimo e por consequência.
Outros povos, infelizmente para eles mesmos, preferem exercer o papel de coitadinhos. Foram colonizados, foram explorados e  portanto tem o direito de não fazer nada e continuar esperando que o pão lhes caia do céu, de mão beijada.
Nenhum povo foi mais explorado, vilipendiado e perseguido que o povo hebreu e, no entanto, eles não se detiveram pedindo ações afirmativas ou quotas disso e daquilo. Esse povo construiu um estado em cima no nada, em meio a um deserto de gente e de idéias, ao lado de nações já estabelecidas e, em poucas décadas, esse estado já se destacava entre os vizinhos (que continuaram no mesmo atraso) como uma democracia moderna e próspera. O Estado de Israel, com menos de 70 anos, já trouxe grandes contribuições à ciência, à cultura e à medicina. Sem contar judeus de outras nacionalidades, ou os três Nobel da Paz (que é um prêmio político), já são nove os israelenses ganhadores do prêmio Nobel.
Mas a esquerda caviar escocesa (que adora caviar e só bebe uísque 12 anos) acha chique ficar contra Israel, mesmo quando ele está exercendo seu sagrado direito de defesa e autopreservação. O pior é que, desonestamente, essa mesma esquerda também usa as pobres vítimas palestinas para justificar sua posição "humanitária" e a sua "superioridade moral". Com isso, pode destilar à vontade seu antissemitismo que, de outro modo, tinha que ficar escondido.

quinta-feira, 31 de julho de 2014

A verdadeira bolsa da Dilma

Na sabatina da Folha (ver aqui), Dilma não teve como esconder a sua falta de preparo, ausência de argumentação e raciocínio rasteiro. É até espantoso como é que ela conseguiu chegar até esse ponto na presidência do pais, sem provocar um caos generalizado, considerando a sua "profundidade" de pensamento e reflexão.
O ápice dessa entrevista é quando instada a explicar por que mantém 150 mil reais "debaixo do colchão", ela se atrapalhou toda e chegou a dizer que guarda dinheiro vivo em casa para dar para a sua filha, como se não houvesse hoje a facilidade de uma transferência bancária via TED ou DOC que podem ser feitas com toda comodidade pela internet. Pelamordedeus, presidenta! 

Ao mesmo tempo, tentou fazer uma demagogiazinha relembrando os tempos da clandestinidade quando tinha que dormir "de sapatos" e, provavelmente, - isso ela não afirmou - tinha que ter dinheiro vivo à mão para sair correndo caso fosse necessário.
Mas hoje, quarenta anos depois, em pleno regime democrático e sendo ela a presidenta, ainda há esse risco? A presidenta tem que dormir preparada para sair correndo do Planalto à noite, carregando uma bolsa cheia de dinheiro? E uma bolsa pesada, pois supondo que a metade esteja em notas de 50 e a outra metade em notas de 100, serão necessárias 2250 cédulas para perfazer esse valor; e o peso da grana será de quase 3 quilos.
Alem disso a presidenta dá um mal exemplo à população. Afinal com uma inflação de 7%, manter esse dinheiro desaplicado, significa uma perda de 10 mil e quinhentos reais por ano e deixa de ganhar outros 9 mil em juros reais. Mas a presidenta dá de ombros: "o que são 10 mil reais?" Para ela, nada, mas para o povão é muita coisa, pois segundo o DIEESE, 10 mil reais sustentam uma família de 4 pessoas durante um mês. 
Se uma economista trata assim o seu próprio dinheiro, como tratará o nosso, o dinheiro público? Não é de se espantar o desarramjo econômico que estamos vivendo, perigosamente nos aproximando da tempestade perfeita, pois os indicadores estão cada vez piores:
  1. inflação (oficial) à beira do descontrole.
  2. inflação real já descontrolada - é só ir ao supermercado para verificar.
  3. crescimento econômico pífio, insuficiente para absorver a mão de obra que chega ao mercado de trabalho (que é de 1,5% ao ano).
  4. índice de crescimento de emprego zero e que se reverterá em desemprego já dentro de alguns meses.
  5. taxa de juros elevada, sem efeito sob a inflação, mas com efeitos recessivos na economia.
  6. população endividada por conta dos estímulos irresponsáveis do governo e sem condições de manter o padrão de consumo.
  7. represamento de preços de combustiveis e da energia elétrica que vão estourar em 2015.
  8. contas públicas desorganizadas; superavit primário quase a zero.
  9. balanço comercial negativo. Isso implica na necessidade de aporte de capital estrangeiro para equilibrar as contas.
  10. Descrédito no governo, provocando a fuga de capitais e de investimentos no país.
O próximo governo, esse sim, vai herdar uma herança maldita e devemos nos preparar para um ano de 2015 difícil. 
Mas antes isso que uma continuidade desse desgoverno desastroso, mentiroso, incompetente, demagógico e autoritário. Aí, sim, seria o caos.


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