sexta-feira, 24 de julho de 2015

Conversa pra boi dormir

De repente todo o mundo petista quer "conversar" com a oposição! Lula quer "conversar" com FHC, a quem não deixou de demonizar durante 13 anos. Dilma quer conversar com o PSDB, que acusou de ter "quebrado o país 3 vezes".
Dois de seus ministros, Jacques Wagner e Edinho, ambos citados na delações do Lava Jato, vêm a público dizer que "é democrático o presidente conversar com a oposição".
Sim. É democrático... quando se tem algo a dizer. Quando a conversa visa preservar um valor suprapartidário, o interesse do país. Até mesmo para discordarem democraticamente e com elegância.
O problema é que o PT não entende o conceito de democracia. O que querem agora é somente cooptar os adversários para ver se escapam das consequências que se avizinham.

Há poucos dias, Dilma, expert em fabricação de dossiês falsos, queria fuçar nas contas da campanha de Aécio para tentar "melar o jogo". O que ela queria era encontrar algo irregular para, ao incriminar o adversário, safar-se das lambanças de suas próprias contas.
Ora, se as contas de campanha do Aécio tiverem irregularidades, que se apure e punam-se os responsáveis. Só que Aécio não perde o mandato de presidente, pois não o conquistou. Isso não absolve Dilma de suas próprias ilegalidades.
Na semana seguinte, quer chamar Aécio para uma conversa, quer propor um acordo que preserve a governabilidade. Que governabilidade, cara-pálida? A dela? Que governabilidade, se não há governo? A melhor maneira de preservar, ou melhor, recuperar a governabilidade seria a renúncia da Pomba-Gira. Que saia do governo e deixe governar quem entende do assunto!
Qualquer coisa, qualquer ser minimamente pensante, mesmo que não tenha evoluído ainda para se tornar um "homo sapiens" ou uma "mulher sapiens", fará melhor governo que essa coisa monstruosa que o Lula deu de presente ao país. Ela é ruim com força! Dificilmente será superada!
E esse dois, criador e criatura, agora descobrem que os "inimigos" a quem queriam destruir politicamente, podem ser a tábua de salvação.

Evidentemente o povo brasileiro espera que a oposição se comporte como tal, que para isso foi eleita.  O PT se esquece, ou finge que se esquece, que o governo e a oposição foram ambos eleitos pelo mesmo povo! A legitimidade é a mesma. Só que um foi escolhido para governar e o outro para fiscalizar quem governa. É assim que a democracia funciona.

O PT com sua vocação totalitária quer que todos o apoiem e quem não fizer deve ser esmagado (ou comprado).
E agora, sem força e sem apoio, arrasados pela própria incompetência e corrupção, vem com essa conversa mole para boi dormir! Sai desse cargo que não te pertence, Satanás!

quinta-feira, 23 de julho de 2015

De volta para o passado

Joaquim Levy é hoje o fiador do Brasil. E, ao mesmo tempo, seu refém. Não pode, nem que queira, deixar o cargo, sob o risco de nos enfiar de vez no buraco, no caos econômico e, consequentemente, no caos social com consequências impossíveis de serem previstas.
Mesmo com ele exercendo arduamente essa função, já estamos rolando para a beira do abismo. A sensação de insegurança já permeia o ar que respiramos.
Ninguém sabe a que alturas irá o dólar; sabe-se que não ficará nos 3,20, nem nos 3,50. Talvez chegue a 4 reais.
Ninguém sabe se o Brasil perderá ainda em 2015 (ou se será em 2016) o grau de investimento, com consequências ainda piores para as contas públicas.
O deficit da previdência aumentou em 57% em relação ao ano passado. Vou repetir: o deficit, que já era enorme, teve um aumento de 57%!!! Mais cedo ou mais tarde, seremos chamados a pagar essa conta.
Não há uma conta pública que "feche". A inflação segue descontrolada, o desemprego cresce e não há perspectiva de retomada do crescimento em menos de 3 anos.
A bagunça que a Pomba-Gira promoveu na economia brasileira nos devolveu ao século XX, andamos para trás 20 anos. Esse é o legado do petismo no poder, como disse o Financial Times: "a prepotência e a arrogância aliadas à mediocridade e incompetência destruiram a magia do Brasil".
E agora estamos todos dependentes de uma só pessoa. O ministro joaquim Levy, uma vez que cometeu o desatino de aceitar essa missão, agora terá que permanecer nela até que saiamos desse pesadelo. E isso só vai acontecer quando essa gente descer a rampa, ou melhor, sair pela porta dos fundos.
Felizmente Agosto está chegando!

quarta-feira, 22 de julho de 2015

O Cio da Odebrecht

Não escrevi errado. Não é CEO, é cio mesmo. A Odebrecht é um emblema de empreiteira brasileira. É uma gigante, como todas, mas não apresenta uma inovação, um avanço técnico, um ganho de produtividade, apenas repete, como todas, uma velha fórmula de "sucesso" que é o conúbio, o contubérnio, a mancebia, a relação incestuosa de uma organização privada com o Estado.
Retire-se o Estado brasileiro é o que é uma Odebrecht? Nada! Acaba-se a empresa. Para sobreviver não é necessário que seja competitiva, criativa, que tenha produtos de qualidade, gestão moderna, altos padrões de governança. Nada disso é necessário.
Ou seja, tudo aquilo que os manuais de empreendedorismo pregam que as empresas de sucesso devem ter é desnecessário ou até mesmo contraproducente no caso da Odebrecht.
A fórmula do sucesso aqui é outra. É a relação com os governos. É essa fórmula que lhe garante a conquista dos contratos vultosos sem o risco da concorrência; que lhe garante os sobrepreços que despejam os lucros exorbitantes no caixa da empresa, sem que ela precise se esmerar na administração para produzí-los.
E ela devolve algumas migalhas para os bolsos privados dos agentes do Estado. Assim são financiadas as campanhas políticas. Assim são enchidos os bolsos e as cuecas daqueles que foram eleitos para representar o povo, mas que representam sobretudo a si mesmos.
A Odebrecht e suas primas e irmãs estão sempre no cio, sempre prontas a cair nos braços do governante de plantão. Tanto que, nas campanhas não se fazem de rogadas, dão tanto para uns, como para outros. Dão pra todo mundo, pois não interessa o nome de quem ganhe, o que interessa é que elas estarão ao lado do vencedor, para continuar alimentando, sem saciar, a sua fome de dinheiro público.
Isso não é capitalismo obviamente. Não se trata de uma relação normal em uma economia de mercado. É um cartel e mais que um cartel, é uma organização criminosa, que, no caso, se juntou a outra organização criminosa, o petismo, para melhor continuarem a expoliar os bens públicos.
E, como organização criminosa, age nas sombras. Seu Ceo, ou melhor, seu Capo, está preso, mas insiste em tentar obstruir a justiça. Ele quer simplesmente anular todo o processo da Lava jato, como ficamos sabendo pelo despacho do juiz Sérgio Moro nesta semana. O homem despacha ordens da cadeia, tal como um Fernandinho Beira-Mar. Manda bilhetes ordenando a destruição de documentos. Faz listas, pretensamente cifradas, para ameaçar seus "comparsas"; promete ganhos aos que o ajudarem, inclusive, garantindo o bem estar (financeiro, obviamente) de suas famílias. É um espanto! E ficam todos pensando que nos fazem de idiotas. Não. Não é nada disso! As frases estão fora de contexto. FP não quer dizer Fernando Pimentel; AM não quer dizer Aloísio Mercadante; GA não significa Geraldo Alckmin; MT não é Michel Temer. ECunha não se refere a Eduardo Cunha e Lula não é Lula. O fato de as iniciais, ou mesmo os nomes por extenso, coincidirem com as iniciais e os nomes desses políticos é tão somente uma incrível coincidência! Dessas que só acontecem no Brasil.

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