sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Poupe a nação!

A semana passou com o Planalto cantando vitória e a mídia ecoando o alívio da presidente com a denúncia de Eduardo Cunha e  apoio que ela teria tido de empresários e tribunais, além da cooptação do Renan.
Espremendo porém todos os fatos, o que temos? A semana começou sob o impacto das manifestações do dia 16. Tentaram esvaziar esse impacto com a numerologia: foram tantas ou quantas pessoas! Na verdades e foram 1 milhão ou 700 mil pessoas no país é uma conta, além de imprecisa, desimportante, pois o que interessa de fato é que as praças e as ruas estavam cheias de gente, apinhadas de gente, vestida de verde-amarelo a pedir, pura e simplesmente, a saída da presidente!
A semana chega ao final com outros dois fatos marcantes: a saída de Michel Temer da articulaçao política e o encaminhamento, pelo ministro Gilmar Mendes, das contas da campanha da petista para a Procuradoria Geral da República, com indícios de graves irregularidades e recebimento de dinheiro desviado da Petrobras.
Pode ser por aí, que comece o processo de defenestração da Dilma. A saída de Michel Temer do processo de articulação política é apenas um sinal sutil de que a situação da presidenta não anda nada boa.
Ela, entretanto, ainda se aferra ao cargo com unhas  e dentes. A pergunta que se faz a essa altura do campeonato é: para quê? Para quê essa senhora insiste em sentar-se naquela cadeira? Se não tem nenhum plano de governo, não sabe o que fará na semana seguinte. Não sabe como conduzir a crise econômica. Não sabe como conduzir a crise política. E agora, sem a ajuda do Temer, quem é que vai fazer a articulação? Ela mesma? Com aquela habilidade elefantina em loja de louças? Ou voltará a ser o Aloísio Mercadante, que não consegue articular nem com seu próprio partido?
Francamente, dona Dilma, tenha piedade e renuncie logo. Poupará a todos um desgaste desnecessário. O país lhe agradeceria, penhorado.

Vontade do Povo

A era PT acabou. Desfez-se o sonho, ou melhor, a mentira; e a realidade bruta, crua e nua, se impôe. Todos os brasileiros estão sentindo o sufoco da inflação trotante e que, rapidamente, vai se tornando galopante, a corroer os salários. Quase todos estão enojados com a corrupção que esse partido institucionalizou no país. Já está até cansativo acompanhar a Lava Jato. Já nem sabemos se o roubo foi de milhões, bilhões, zilhões...
Mais uma vez, no último final de semana, o povo foi às ruas para gritar "Fora, Dilma!",  "Fora Lula!" e "Fora, PT!". Exatamente essas foram as palavras de ordem das multidões! O país, o povo desse país não quer mais esse governo. Ponto final!

Democracia é satisfazer a vontade desse mesmo povo. Infelizmente não vivemos em um regime parlamentarista, mas está na hora de levar essa discussão a sério. No parlamentarismo o governo já teria caído, junto com o parlamento. 
É obvio que isso não interessa áqueles que se aproveitam dos mandatos para satisfazer a seus interesses pessoais, pois no regime parlamentar não há mandatos fixos. O governo pode cair a qualquer momento e a qualquer momento novas eleições podem ser convocadas. Basta a vontade popular. Portanto apesar dessa gritaria de que a legitimidade do mandato da Anta tem que ser preservada, isso é uma balela e mais uma mentira. O que tem que ser preservado, numa democracia, é a vontade popular.

E o povo brasileiro está dizendo "Basta!" já há alguns meses. Os detentores do poder estão fingindo que não escutam. Estão colocando a paz social em risco, pois se a voz do povo não se fizer ouvir por bem, acabará por se fazer ouvir por mal. Até agora os líderes tem conclamado, e o povo tem atendido, o apelo de fazer as manifestações pacificamente.  Mas o caldeirão está se enchendo e uma hora vai entornar. Isso não é desejável porque a violência desanda e não se sabe onde vai parar, nem quais as consequências daí advirão.

Outro grande problema é que, se não se consegue uma solução em curto prazo, a classe política, que é quem deveria dar conta de resolver esse problema político, cai mais em descrédito. O povo está perdendo as esperanças de que a oposição e a classe politica em geral possam resolver esse problema. Mas fora da política qual seria a solução, senão uma ditadura? Não é por mais, nem por menos, que muita gente anda clamando por uma ação das Forças Armadas. Quem pede que as Forças Armadas intervenham é quem não acredita mais nos políticos.
Sem uma resposta adequada dos políticos, esse movimento pedindo a intervenção militar só vai crescer, até que alguma coisa de fato aconteça. Não há vácuo na política e muito menos no poder. É preciso que um líder, um estadista, conduza essa transição pós-PT.
Esse líder já está aí. Só não sabemos quem é. Na hora H ele aparece. Torçamos para que apareça um estadista, um homem de bem, de caudilhos e canalhas estamos cheios.


Já caiu!

"Não vou mexer nos direitos dos trabalhadores, nem que a vaca tussa". Mexeu! "Não vou aumentar os juros!" Aumentou! "A inflação está sob controle!" A inflação explodiu! "Ajuste fiscal só interessa aos banqueiros e aos amigos dos banqueiros!" Nomeou alto funcionário do Bradesco como ministro da Fazenda! "Eles vão privatizar a Petrobras!" Está privatizando a Petrobras aos pedaços. "Não vou sair do governo!". Já saiu.

Essa é a anta que pensa que ainda é presidente do Brasil. De tudo o que fala, a maior parte não faz sentido e a outra parte é exatamente o contrário do que acontece na realidade.
A Petrobras sempre foi um símbolo ideológico manipulado pela esquerda, como se fosse sua propriedade. Essa esquerda, que mistura um falso nacionalismo com um discurso burro anticapitalista, sempre usou a Petrobras, até então um orgulho do Brasil,  como um símbolo da "resistência nacional ao imperialismo ianque". Usou e  abusou, sabe-se agora. Quebrou a ex-maior empresa do país. E agora, a versão feminina de Lula mandou retalhar a Petrobras e vender os pedaços, como carne no açougue. E, obviamente, está vendendo só as jóias da coroa, as melhores partes, pois ninguém é bobo de botar dinheiro em empresa falida ou com pouca margem de lucro.

A Petrobras então está se desfazendo de ativos importantes para fazer caixa. Isso ocorre depois de ter feito a maior capitalização da história do mundo, ainda no mandato do Exu Nove-Dedos!  
Piorando a situação, a BR distribuidora foi posta à venda em no pior momento para se fazer isso. Quem a comprar vai fazê-lo na bacia das almas, com o preço vilipendiado e, depois da tempestade, o que sobrará da empresa-símbolo? Será só o símbolo da derrocada de uma falsa ideologia, que, no fundo, no fundo, só queria chegar ao poder para usufruir das benesses que, pensavam, os outros usufruiam. E por conta disso destruiu a economia do país e a sua empresa-símbolo.
A Petrobras será privatizada aos pedaços e sem que a palvara privatização seja mencionada, pois o petismo é mestre no uso de eufemismos para camuflar a realidade. Só que os eufemismos petistas não enganam a mais ninguém. A era deles acabou e só eles não perceberam isso, como dona Dilma já caiu, mas pensa que ainda é presidente.

Seguidores do Blog

No Twitter:

Wikipedia

Resultados da pesquisa