segunda-feira, 27 de junho de 2016

País dos privilégios

O Brasil não é um país em que seus cidadãos tenham direitos, é um país onde alguns cidadãos tem privilégios! Portanto é um país onda há cidadãos de primeira, segunda e até de terceira classe.

Cada grupo, cada corporação, luta para abocanhar alguma vantagem para si, para seus membros, exclusivamente. E que se danem os outros.
É assim com a classe dos funcionários públicos, cujos privilégios de estabilidade e aposentadoria integral, são negados aos demais trabalhadores. É assim com as filhas adultas solteiras dos militares, que recebem pensão vitalícia. É assim com alguns setores econômicos bafejados por subsídios e renúncias fiscais, enquanto outros, se fossem somente deixados à própria sorte já se considerariam beneficiados. O pior, para eles,  é que o Estado vê nesses outros setores, tão somente a galinha dos ovos de ouro da qual querem sugar o máximo possível.

São castas e privilégios de tudo quanto é tipo. Tudo isso culmina com o foro especial concedido a certos políticos, uma excrescência imoral e ilegítima. Por mais argumentos que usem no sentido de nos querer demonstrar que o foro especial por prerrogativa de função é necessário e não se configura em um privilégio, não conseguem. A existência desse foro, para crimes comuns, configura uma aberração insuportável em uma república, onde os cidadãos, por definição, têm que ser iguais perante a Lei.
Por causa dessa excrescência, um senador, ou um presidente da República pode, por exemplo,  matar alguém; e só será julgado, se o for e quando o for, pelo Supremo Tribunal Federal. 

No Brasil calcula-se que existem 22 mil pessoas, no presente momento, que estão protegidas sob a capa dessa excrescência jurídica. Os que defendem o foro especial hão de argumentar que isso não é proteção. Não é uma ova! Por que então a Dilma mandou o Bessias levar a tal nomeação para o Lula assinar, "em caso de necessidade"? O outro nome disso é salvo-conduto. E é isso que o foro privilegiado é: um salvo-conduto para a impunidade.

Outros países que adotam esse tipo de privilégio são: Portugal, Espanha, Argentina e Colômbia. São paises que não configuram propriamente uma boa companhia, do ponto de vista institucional. E já que estamos passando o país a limpo, seria muito oportuno acabar de vez com essa anomalia, para dizer o mínimo. É preciso que os políticos tenham medo do povo. Só assim irão representá-lo bem.

domingo, 26 de junho de 2016

Eduardos e Josés

Uma estatística dos nomes  envolvidos na Lava Jato, vai mostrar que prevalecem os nomes Eduardo e José. Não se sabe por quê. 
José foi um nome muito comum no Brasil. Isso explica uma parte. Mas Eduardo não é tão comum assim, entretanto, sobram Eduardos nessa investigação.
Só pra lembrar uns poucos, Eduardo Cunha é o mais óbvio. Mas tem o Henrique Eduardo Alves, o Eduardo Campos, o José Eduardo Cardozo, que satisfaz aos dois critérios, o Eduardo Paes, prefeito do Rio, pego em gravação com Lula, confrontando a Lava Jato. Há também os quase desconhecidos Eduardo Braga, ex-governador do Amazonas e atualmente senador pelo mesmo Estado e Eduardo da Fonte que é deputado federal.
Os Josés encabeçam a lista, a partir do mais famoso deles, o Zé Dirceu. E aí vem José Carlos Bumlai, José Janene, José Afonso Hamm, José Olímpio Moraes, José Otávio  Germano, José Mentor, José Linhares Ponte, Alexandre José dos Santos, José Sergio Gabrielli e outros Zés.
O que quer dizer isso? Nada. Apenas uma curiosidade estatística. Fiquem tranquilos os demais Zés e os demais Eduardos. É preciso muito mais do que um nome para fazer parte dessa "ilustre" tropa. É preciso, antes de mais nada, de falta de caráter.

domingo, 19 de junho de 2016

Tomás Turbando

O advogado da Anta foi extremamente didático na semana passada. Ao invocar a autoridade  de um suposto jurista de renome, Tomás Turbando, como testemunha de defesa da dita cuja, fechou com chave de ouro um governo inepto, corrupto e, acima de tudo, ridículo.
Não há mais nada a dizer. Aliás, essa Anta nunca teve nada a dizer ao país. O que ela fez durante esses 6 malfadados anos pode ser descrito pelo nome do "famoso" jurista mencionado por seu amarra-cachorro.
E eles são especialistas em atos falhos. A toda hora, o verdadeiro pensamento de um petista, escondido sob a camada de uma tese altamente louvável e altruísta, se revela no ato falho. 
Tomás Turbando! É isso o que o José Eduardo Cardoso está fazendo na comissão do impeachment. Só isso!

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