O PT começou a receber o recado das urnas. O povo, esse ser místico tão bafejado pelo partido, mostrou que não quer mais o PT na liderança de coisa alguma; sequer dos municípios onde vivem.
Senão vejamos: em 2000 o PT elegeu 187 prefeitos; daí foi crescendo e chegou a 644 em 2012. Uma eleição depois, agora em 2016, conseguiu eleger somente 256 prefeitos no primeiro turno e só tem possibilidade de eleger mais 7, se todos os que foram para o segundo turno ganharem.
E, pode prever, situação semelhante ou pior em 2018, nas eleições gerais para o Congresso.
Não há o que discutir. As urnas já disseram tudo. Nem mesmo a militância paga ou beneficiária pode argumentar, afinal, segundo a sua cartilha totalitária, eles são os únicos que governam em nome do POVO e para o POVO. Portanto, o que o POVO decidir não pode ser contestado.
Pois foi esse mesmo POVO que decidiu que não quer mais o PT na vida política do país. O POVO foi enganado umas tantas vezes, mas acabou por descobrir a verdade.
Esse POVO agora tem como referência o juiz Sérgio Moro, que onde quer que chegue, é recebido com aplausos, elogios, incentivo e agradecimentos.
Democracia é, antes de tudo, alternância de poder. Isso estava fora dos planos do PT, mas, felizmente para o Brasil, o PT acabou tropeçando na democracia.
segunda-feira, 3 de outubro de 2016
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
Tropeços na democracia (Suprema Desmoralização)
O ministro Lewandoski finalmente se revelou. Todo mundo sabia que ele era um ministro petista. No julgamento do mensalão, isso foi ficando bem claro para a população. Essa conclusão não deriva do fato de ter sido indicado por Lula. O ministro Joaquim Barbosa também foi indicado por Lula.
Nem sequer por ser amigo de dona Marisa Leticia. Não é merito, nem demérito, ser amigo de uma primeira-dama. O que levou as pessoas a concluírem que Lewandowski era um juiz parcial, não-isento, foram seus atos e suas decisões tendenciosas, culminando com esse absurdo golpe contra a Constituição, que foi o fatiamento da pena imposta à presidente.
Como bem lembrou o ministro Gilmar Mendes: esse é que foi o verdadeiro tropeço da democracia. O então presidente da Corte encarregada de guardar a Constituição, concordou (se é que não fez parte do conluio) em burlar a letra da Carta Magna.
Como se não bastasse, vem agora, já felizmente sem o cargo de presidente do poder Judiciário, dizer que tudo foi um tropeço democrático. Peralá, ministro Lewandowski, então Vossa Excelência admite que participou desse tropeço? Presidiu sessões do Senado que conduziram ao impechment, presidiu o Supremo, que decidiu incluive aplicar à nação um excruciante rito, e diz que isso foi um tropeço da democracia? Inacreditável que esse senhor vá continuar como ministro da Suprema Corte do Brasil. Isso é uma desmoralização dessa instituição, como se ainda precisássemos de mais essa.
O Supremo Tribunal Federal tem que se posicionar diante dessa agressão, cometida por um de seus membros. Se não fizer nada será a Suprema Desmoralização.
Nem sequer por ser amigo de dona Marisa Leticia. Não é merito, nem demérito, ser amigo de uma primeira-dama. O que levou as pessoas a concluírem que Lewandowski era um juiz parcial, não-isento, foram seus atos e suas decisões tendenciosas, culminando com esse absurdo golpe contra a Constituição, que foi o fatiamento da pena imposta à presidente.
Como bem lembrou o ministro Gilmar Mendes: esse é que foi o verdadeiro tropeço da democracia. O então presidente da Corte encarregada de guardar a Constituição, concordou (se é que não fez parte do conluio) em burlar a letra da Carta Magna.
Como se não bastasse, vem agora, já felizmente sem o cargo de presidente do poder Judiciário, dizer que tudo foi um tropeço democrático. Peralá, ministro Lewandowski, então Vossa Excelência admite que participou desse tropeço? Presidiu sessões do Senado que conduziram ao impechment, presidiu o Supremo, que decidiu incluive aplicar à nação um excruciante rito, e diz que isso foi um tropeço da democracia? Inacreditável que esse senhor vá continuar como ministro da Suprema Corte do Brasil. Isso é uma desmoralização dessa instituição, como se ainda precisássemos de mais essa.
O Supremo Tribunal Federal tem que se posicionar diante dessa agressão, cometida por um de seus membros. Se não fizer nada será a Suprema Desmoralização.
terça-feira, 27 de setembro de 2016
Omertà
Omertà, no dialeto siciliano, é o nome que se dá ao código de silêncio da máfia. Mesmo em guerra entre si, ninguém dedura ninguém para a polícia. Esse código foi quebrado na operação Mãos Limpas, comandada pelo juiz Falcone, pela primeira vez, pelo famoso Tommaso Buscetta (Don Masino), que foi preso no Brasil. A partir daí, outros "capi" resolveram colaborar com a justiça italiana.
Foi esse o nome escolhido pela PF para sua operação de ontem. Os "capi" no Brasil não tem a mesma fibra dos sicilianos e já estão abrindo o bico há muito tempo. O código de silêncio deles só permaneceu de pé enquanto a justiça não lhes havia posto as mãos. Depois, tornou-se uma disputa, saber quem fala mais depressa e conta crimes mais cabeludos. Bom pra nós, cidadãos brasileiros, que estamos sendo espoliados por essa máfia desde o momento em que chegaram ao poder.
O presidente da Orcrim, Rui Falcão, veio a público reclamar... do ministro da Justiça! Que teria supostamente sabido da operação antes de ela ser executada. É verdade! O mais importante é discutir a atitude do ministro e não os bilhões que a organização presidida por ele, desviou dos cofres públicos.
O mais importante é reclamar que a Polícia Federal está sendo truculenta, quando essa polícia apenas cumpre corretamente um mandado judicial; que o juiz Sérgio Moro está agindo como um déspota, ignorando o estado de direito, com o fizeram alguns auto-intitulados intelectuais, entre os quais a Marilena Chauí, que pode ser tudo, menos intelectual.
Todos os dias vemos o espetáculo de mais gente ligado ao PT sendo presa, tornando-se réus, sendo indiciadas, etc., e ainda insistem em dizer que é tudo uma perseguição política, tudo é um complô para acabar com o PT.
Quem acabou com o PT foram eles mesmos. Pensaram que podiam tudo, que estavam acima da Lei, embriagaram-se com o poder e com a perspectiva de se manter no poder indefinidamente.
Agora a festa acabou. Não há mais o que dizer. Não há desculpas que colem. Com omertà ou sem omertà. O PT acabou.
Foi esse o nome escolhido pela PF para sua operação de ontem. Os "capi" no Brasil não tem a mesma fibra dos sicilianos e já estão abrindo o bico há muito tempo. O código de silêncio deles só permaneceu de pé enquanto a justiça não lhes havia posto as mãos. Depois, tornou-se uma disputa, saber quem fala mais depressa e conta crimes mais cabeludos. Bom pra nós, cidadãos brasileiros, que estamos sendo espoliados por essa máfia desde o momento em que chegaram ao poder.
O presidente da Orcrim, Rui Falcão, veio a público reclamar... do ministro da Justiça! Que teria supostamente sabido da operação antes de ela ser executada. É verdade! O mais importante é discutir a atitude do ministro e não os bilhões que a organização presidida por ele, desviou dos cofres públicos.
O mais importante é reclamar que a Polícia Federal está sendo truculenta, quando essa polícia apenas cumpre corretamente um mandado judicial; que o juiz Sérgio Moro está agindo como um déspota, ignorando o estado de direito, com o fizeram alguns auto-intitulados intelectuais, entre os quais a Marilena Chauí, que pode ser tudo, menos intelectual.
Todos os dias vemos o espetáculo de mais gente ligado ao PT sendo presa, tornando-se réus, sendo indiciadas, etc., e ainda insistem em dizer que é tudo uma perseguição política, tudo é um complô para acabar com o PT.
Quem acabou com o PT foram eles mesmos. Pensaram que podiam tudo, que estavam acima da Lei, embriagaram-se com o poder e com a perspectiva de se manter no poder indefinidamente.
Agora a festa acabou. Não há mais o que dizer. Não há desculpas que colem. Com omertà ou sem omertà. O PT acabou.
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