sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Os banco

Lula tinha razão! Estudar pra quê? De que adianta o sujeito queimar as pestanas, virar noite sobre livros, se depois o sucesso vai depender somente do caráter, ou melhor, da falta dele?
Ter jogo de cintura e saber com quem se relacionar é que é importante nesse paiseco de terceiro-mundo em que vivemos. Pelo menos, era assim até pouco tempo.
 Senão, como explicar que pessoas como Joesley e Wesley Batista tenham chegado ao alto da pirâmide econômica? Os ditos cujos não sabem nem falar e negociam com bilhões! São uns gênios!

Eis alguns trechos da mais recente gravação que veio à luz. Dessa vez, que fala é Wesley, nas tratativas para burlar o sistema financeiro, fazendo uso de informações privilegiadas.

"Ô, Carlão, então, cê já falou com o BTG? Por que, então, vamos fazer esses 700 do Original e os 500… ou não, peraí. Tô pensando aqui. Cê já falou com quis bancos pra fazer aí?”

“Rafa, os limite que nós temo nos banco de NDF, se nós quisé voltar a usar, é coisa que tem que aprovar ou é coisa que tá pré-aprovada nos banco?"

"...você viu mais com relação a limite pra fazer NDF nos outros banco"

Pois é. O Brasil passou a ser governado e controlado por gente assim. Essa gente é que estava definindo o que é prioritário para o país. Essa gente é que estava preparando o país para o futuro. Nem precisava que fossem corruptos, e são, para que o Brasil fosse levado para a sarjeta da história. É estarrecedor!

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Horário de verão

Tem gente que adora o horário de verão. Deve ter. Eu não conheço ninguém, mas deve ter. Em compensação, há muito mais gente que detesta essa mudança estúpida no ritmo biológico das pessoas.

O horário comercial, com intervalo de almoço, ao qual nos adaptamos, já é por si só uma violência contra a natureza. Foi implantado, por interesse das empresas, na era da Revolução Industrial, para as quais era importante uniformizar os horários de trabalho, e daí por diante fomos obrigados a ter fome e sono nos horários predeterminados. O horário escolar, como consequência, seguiu o mesmo padrão, para obviamente coincidir com o horário dos pais das crianças.
Antes disso, as pessoas paravam o trabalho para comer quando sentiam cansaço ou fome, não o contrário.

O horário de verão é ainda uma agressão maior ao ciclo circadiano, que é o relógio biológico de todos os seres vivos. De repente, temos que fazer tudo uma hora mais cedo. Deitar-se sem ter sono, acordar capengando, almoçar sem estar com fome, etc., etc. Não há dúvida alguma que isso faz um estrago no organismo, aumenta a secreção de cortisol e, consequentemente, a pressão sanguínea, a irritabilidade, o número de acidentes no trânsito e o número de acidentes de trabalho.
O custo disso ninguém computa e mesmo a propalada economia de energia já se verificou que praticamente inexiste.

Esse horário esdrúxulo, portanto, não traz benefício algum. Então, no balanço geral o que há é prejuízo certo. Tanto é assim, que o governo Temer disse que vai fazer uma enquete sobre a continuidade desse famigerado horário de verão. Esperemos que o bom senso prevaleça a partir do próximo ano.

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Lula lá...drão!

A Folha traz matéria hoje dizendo que o nordeste identifica Lula com o "rouba mas faz". Quem diria? Que ironia do destino, Lula acabar com o mesmo epíteto do seu ex-arqui-adversário Paulo Maluf!

Esse título, aliás, começou com outro paulista, Ademar de Barros, que governou S.Paulo por um total de 18 anos (de 1938 a 41 como interventor e como governador por 2 mandatos, de 47 a 51 e de 63 a 66). Ademar adotou informalmente o "rouba, mas faz" e o famoso cofre, que teria cerca de 15 milhões de dólares em valores atuais e que estava em poder de sua ex-secretária e amante, Ana Capriglione, foi roubado pela organização esquerdista VAR-Palmares em uma ação coordenada por Dilma Rousseff. Ela nunca explicou onde foi parar esse dinheiro!

Como os extremos se tocam, Ademar foi sucedido na política paulista, por Paulo Salim Maluf, a quem nunca incomodou o estereótipo do político ladrão. E Maluf sempre foi um alvo fácil nos discursos de Lula, quando ainda paladino da moralidade pública. Depois, foi o que vimos: Lula indo à casa de Maluf lhe beijar a mão.  Uma imagem vale mais que mil palavras. Essa foto disse tudo a respeito de Lula. A respeito de Maluf não é preciso dizer mais nada.

Pois agora, vem essa que pode ser considerada a pancada final na imagem e na biografia do ex-pobre nordestino: a marca do "rouba, mas faz". Na verdade, o que o sofrido povo do nordeste, que ainda estaria disposto a votar em Lula, quer mesmo é só o "fazer", mas se não tiver outro jeito, acaba aceitando que venha junto o "roubar". Tristes trópicos!

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