quinta-feira, 29 de novembro de 2012

O país das mequetrefes

Quando a Polícia Federal começou a investigação sobre as maracutaias milionárias do porto de Santos e terminais próximos, Barnabé e Bagres (*), deu-lhe o nome de Operação Porto Seguro e, provavelmente, não imaginava que iria colher as nove digitais do Planalto espalhadas por todo lado, nas cenas do crime. 
Foi aí que tudo começou e a secretária que havia gasto "os tubos" no cartão corporativo da Presidência da República, mas que fora blindada pelo governo, iniciou a queda livre.
A funcionária mequetrefe, ficamos sabendo no bojo da operação Porto Seguro, esteve "impulsionando" negócios de 1 bilhão em Santos.
É a mesma mequetrefe que conseguiu indicar dois nomes para as Agências Reguladoras, ANA e ANAC. Um deles foi rejeitado duas vezes pelo Senado, mas Sarney (olha o Sarney aí de novo, gente!) conseguiu aprová-lo em terceira votação.  
A funcionária mequetrefe também arranjou emprego para o ex-marido (família é tudo!)  na BB Seguros, a seguradora do Banco do Brasil,  conseguindo inclusive um diploma universitário falso para ele. E registrado no MEC!
Ainda, a mesma mequetrefe fez 23 viagens internacionais acompanhando o presidente da República e viajava como clandestina! 
Sim, a mando do presidente, a secretária mequetrefe, mas que possuia passaporte diplomático, viajava quase sempre na comitiva presidencial sem ter, como deveria, seu nome registrado e publicado no Diário Oficial. Mas com Lula não há problema. Ele nunca deu bola para normas, regras e regulamentos.
Não bastasse esse enrosco, agora começa  a vazar uma história digna de revista de salão de beleza. Tudo indica que a secretária mequetrefe fazia horas-extras com o chefe. E que horas extras. 
Mas parece que não é história nada nova. Rose já  era conhecida em Brasília como a "rainha dos cartões corporativos" e "primeira-dama do governo submerso".
O que a PF apurou foi que Lula falou 122 vezes com a mequetrefe nos últimos 19 meses, ou seja, uma vez a cada 4/5 dias. Ou é assunto particular (e Dona Marisa deve querer saber) ou é assunto público (e nós queremos saber). Entenderam de onde vinha o poder de Rosemary? Vinha doooo..., daaaa.... intimidade com o Lula. Será que o Paulo Okamoto vai assumir também o "affair"? Afinal, amigo é pra essas coisas!

E dizem que quem está rindo à socapa (para usar um termo caro ao Supremo) é a Marta Suplício! Está relaxando e gozando com essa história, porque quem insistiu pela candidatura de Haddad à prefeitura de S.Paulo, barrando a dela, foi a onipresente secretária mequetrefe.

(*)Em 2010 Lula foi à China pedir um empréstimo de 2 bilhões de dólares para o complexo portuário, adivinhem... Barnabé-Bagres!!! Será que a Rose estava em sua comitiva, como sempre como clandestina? 


Como diz o Blog Sanatório da NoticiaTENHA MEDO DO QUE O GOVERNO PODE FAZER COM VOCÊ. NO BRASIL GOVERNAR É SATISFAZER NECESSIDADES FISIOLÓGICAS.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Duas presidentas

Demoramos tanto tempo para ter uma mulher na presidência e agora temos duas. Sim, são duas Dilmas. Tem a Dilma que é fã do Lula, que sobe nos palanques que ele indica, que nomeia quem ele quer, que se reúne com ele e o Palocci no gabinete da Presidência da República em S.Paulo (mesmo nenhum dos dois tendo qualquer função oficial na República). E tem a outra Dilma, a segunda Dilma, a Dilma do B, que exonera as pessoas que a primeira Dilma nomeou, que não obedece quando ele manda que ela desrespeite o Supremo, que parece até feliz quando uma operação como essa Porto Seguro dá uma rabanada nas ratazanas, mandando-as de volta para o buraco de onde não deviam ter saído.
Qual delas é a verdadeira? Imagino que a resposta seja: Nenhuma! Sabem porquê? Porque nenhuma delas existe de fato. Elas, ambas, são uma criação do megalomaníaco-mor-deste-país. Foi ele quem criou a figura da gerentona eficaz, que não aceita erros, que grita, demite. Mas de eficaz ela não tem nada, se não, o PAC não seria esse desastre que é; se não, a Petrobrás, quando lhe era subordinada, não teria camuflado prejuízos como camuflou; se não, o PIBinho seria um PIBão, e por aí vai o show de incompetência.
A outra Dilma, a submissa, a que lambe a mão e aceita a tutela do seu criador, essa nem é preciso dizer quem a inventou.
E aí, como ficamos? São duas presidentas e nenhuma! Uma desfaz o que a outra faz e fica tudo empatado, na estaca zero! 
E assim vai a presidenta, conforme sua conveniência, incorporando ora a Dilma que admira Lula, ora a que quer distância dele.
E assim vamos, de popularidade em popularidade, todos pra o buraco.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Black Friday e os bebês de Rosemary

Os irmãos Rubens  e Paulo Vieira são conhecidos nas agências reguladoras, ANA e ANAC, para as quais foram nomeados a pedido de Rosemary Noronha, por um apelido bem revelador: "os bebês de Rosemary".
O filme de Roman Polanski (*), um "thriller" de 1968, baseado no "best-seller" de mesmo nome, conta a história de uma jovem, casada, que fica grávida do demônio e cujo filho é protegido por uma seita satânica (da qual até seu marido acaba por fazer parte) até que nasça. Por mais horror que Rosemary tenha, ao ir descobrindo do que se trata, o instinto maternal fala mais forte e ela acaba por aceitar a criança como filho. Esse bebê é portanto o Anti-Cristo da lenda, o filho do diabo.
Bem sugestivo, o apelido, uma vez que Rosemary (a de carne e osso) foi secretária de José Dirceu por 12 anos antes de ser nomeada por Lula em 2005 para a função que exercia até sexta-feira passada, a Black Friday
A continuar a metáfora e as associações, podemos dizer que, no caso atual, os bebês de Rosemary (cujas iniciais coincidentemente são R e P como em  Roman Polanski)  são também filhos do diabo, do Zeca Diabo.


(*) O filme, além de ter sido um campeão de bilheteria por si só, tornou-se ainda mais intrigante porque pouco tempo depois, a esposa de Polanski, Sharon Tate, estando grávida, foi assassinada por membros de uma seita satânica, os seguidores do maluco Charles Manson.


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