sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Para discutir com a esquerda

Outro dia um intelectualóide esquerdopata, porque estava puto com quem não concordava com suas idéias, sapecou no facebook: Vá estudar política!
É assim que eles reagem e nem sequer percebem o quanto de elitismo está contido nessa reação. Então quer dizer que só pode discutir política quem está devidamente "qualificado"! Ou seja, quem recebeu o banho ideológico e a lavagem cerebral das instituições acadêmicas! O resto é resto e que se cale, porque não sabe o suficiente para discutir com "suas excelências". 
Isso é mais ou menos como os inquisidores da Igreja se dirigiam aos pobres coitados que caiam em suas garras. Só eles, inquisidores, tinham a capacidade de discernir qual era a doutrina "certa". É evidente o quanto de atraso religioso está contido nesse fanatismo "muderno" adotado pela esquerda latino-americana. Tudo se resume ao lado certo (o deles) e o errado (o dos que não concordam com eles).
Na argumentação do esquerdopata, a quase totalidade da população brasileira não poderia nem votar. Se não estão capacitados sequer para discutir com "Sua Sapiência", como poderiam escolher candidatos e dar-lhes um mandato de representação?
Fico espantado com essa "elite" intelectual brasileira. Esfregaram a bunda num banco de escola por 4 ou 5 anos e já saem vomitando sabedoria e certezas inabaláveis.  Essa mesma elite é a que tem o projeto de transformar o Brasil numa grande fazenda soviética, garantindo a si, evidentemente, e antes de mais nada, os privilégios da "nomenklatura" bolchevista.
Já passamos dessa fase! O socialismo, na "real politik" já mostrou que só sabe fabricar miséria. Parafraseando um grande filósofo carioca eu diria que "o socialismo é bom, mas é ruim, enquanto o capitalismo é ruim, mas é bom". A benção, Tom Jobim!

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Tiririca errou

Tiririca errou. Na política brasileira tudo pode sempre piorar. Ou não estamos pior agora, com os embargos infringentes jogando para o dia de São Nunca a finalização do julgamento do mensalão? Ou não estamos pior, com a inflação galopante, os juros subindo de novo (a única coisa que conseguimos mandar para a estratosfera), o pib mantendo-se em estado de dormência, as contas públicas absolutamente deficitárias,  a Petrobrás, maior empresa do Brasil, em situação lastimável e vexatória, as empresas de Eike Batista financiadas com o nosso dinheiro por meio do BNDES, dando calote na praça? E tem mais, os leilões de privatização não tem interessados. A presidenta, depois de esbravejar na ONU, foi de pires na mão pedir aos empresários americanos que invistam no Brasil. Ela, que reclamava há somente 2 anos de um tsunami de dólares, agora bate às portas da Wall Street para mendigar! Que pancada no orgulho esquerdista nacional! Claro que ninguém fala nada. Não se ouve um pio nas redes sociais chapa-branca. Só falam de "regulamentação" da internet, como se isso fosse realmente o nosso problema mais importante.
Acabou por aí? Ledo engano! Agora, meio que na surdina, vai o governo aprovando a medida provisória 621 que na prática acaba com o exame Revalida e passa por cima dos Conselhos para aprovar "na marra" o registro de médicos estrangeiros ou brasileiros formados no exterior (leia-se Cuba!).
Se alguém tinha dúvidas sobre o caráter autoritário da bruxa governanta, pode cair na realidade desde já.
Como dizia Mário Henrique Simonsen, relembrado nesta semana por Arnaldo Jabor (aqui), o Brasil é um paciente que está sempre sob "anestesia, mas sem cirurgia". Estamos sempre a um passo da solução, mas a evitamos a todo custo. A questão da saúde não seria diferente. O que é diferente é a truculência, a imposição a ferro e fogo, característica de um governo que se julga onipotente e onisciente. Tiririca errou daquela vez, mas será que agora já chegamos ao fundo do poço, ou ainda há margem para piorar um pouquinho mais?

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Haja alfabeto!

Quantos partidos existem no Brasil? Pouca gente tem essa informação na ponta da língua. Menos ainda sabemos o que são esses partidos, qual a sua ideologia e seu programa. Essa é uma das aberrações do sistema político brasileiro. Afinal partidos políticos foram inventados para representar uma parcela da população que, com esse partido, comungasse de algumas idéias. Votaríamos então no partido que mais se assemelhasse com o que pensamos, ou que defendesse as mesmas bandeiras em que acreditamos, ou que, pelo seu programa, fosse aquele que, no modo de entender do eleitor, trouxesse maiores benefícios à nação.
Isso pode valer em outras plagas, mas não ao sul do equador. No Brasil temos essa cornucópia de partidos, todos garantidos pela Constituição cidadã que vai fazer só 25 anos, mas já está desdentada, cheia de rugas e de cabelos brancos. E essa multiplicidade de siglas partidárias quer dizer exatamente...nada! 
Então me expliquem qual a diferença entre o PTB, PTdoB, PDT, PTC, PRTB, PTN e o PT se se dizem todos trabalhistas! Ou entre o PR, PRB, PRP, PROS, se são todos republicanos (o que quer que isso signifique)! 
Quando se trata de socialismo, marxismo e comunismo então, ao menos no nome, temos o PSB, PPS, PCB, PCdoB, PSOL, PPL, PCO, e o PSTU. A social-democracia (de centro, esquerda e direita!) está também representada por várias siglas: PSDB, PSDC, DEM, PSC, PSD e PSL.  
Para que ninguém reclame, temos dois partidos ecológicos, o PV e o PEN, sem contar com a Rede da Marina, se vier a ser registrado. Da solidariedade também temos dois: o próprio Solidariedade do Paulinho da Força e o PHS, partido humanista da solidariedade. Não é uma graça?.
Não podemos nos esquecer, obviamente, da jóia da coroa, daquele partido que por si só é a encarnação do perfeito balaio-de-gatos, o famigerado PMDB e junto dele o nanico PMN, partido da mobilização nacional.
Não bastasse, ainda pedem registro um tal de Libertários e um Partido Pirata do Brasil! Acho que vou votar nesse.

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