segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Precisamos de um Tea Party

É claro que esse assunto não ver ser dito no horário eleitoral, porque eles não são bobos, mas a turma da equipe econômica já conta com isso para equilibrar as contas. 
Se conseguir outro mandato Dilma vai aumentar a alíquota máxima do Imposto de Renda de 27,5% para 35%!!!! Pasmem, mas é isso que está nos planos. Afinal, como é que se vai continuar bancando aviões da FAB como taxi aéreo  gratuito pras otoridades? E o caviar das crianças? E a quantidade de ministérios além de qualquer senso crítico!


Quem ganha acima de 4.271,59 vai passar a ter descontado na folha, 1495 reais ao invés dos 1174,68 atuais, que já são um escândalo, considerando que o Estado nada nos dá em troca.

Em outras palavras, com essa alíquota o governo ficará com o fruto do nosso trabalho de quatro meses e meio por ano e nós ficaremos com o dos restantes 7 e meio, só para o Imposto de Renda. Se considerarmos os demais tributos indiretos (ICMS, ISSQN, IOF, PIS/COFINS) que pagamos sem saber, por tudo o que compramos, além dos IPTU's, RENAVAN, DPVAT's, o valor deve chegar à casa dos 60% das nossas receitas.

No regime feudal da Idade Média, um senhor suserano  jamais sonharia cobrar tão altos impostos dos seus vassalos. Temia pela rebelião, o que por muito menos aconteceu algumas vezes. Na Inglaterra a Magna Carta foi instituída para limitar o poder dos reis de cobrar impostos.
A independência dos Estados Unidos se deu pela recusa em pagar a taxa do chá, na revolta que ficou conhecida como Tea Party. É a isso que faz referência hoje o grupo Tea Party; mesmo que atualmente constituído de republicanos hidrófobos, sua mensagem de que impostos tem que ser consentidos é histórica na vida das nações democráticas.
A Inconfidência Mineira também se fez em revolta contra o pagamento do quinto do ouro, ou seja, vinte por cento!

Precisamos urgentemente de um partido com um programa que defenda a redução da carga tributária nesse país. Não é por essa via que os mais pobres serão atendidos, até porque não o são, apesar dos impostos escorchantes. A pobreza será erradicada do país com investimentos na educação, não nos desvios de verbas e nos salários e mordomias indecentes desses que se dizem nossos representantes.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

É irregular mas toca pra frente

Eu fico impressionado com a cara de pau dos nossos governantes. O tribunal de Contas da União já é um órgaõ, a meu ver, absolutamente tolerante. Não fosse assim, tantos escândalos, desvios e roubalheira pura e simples não aconteceriam. Ainda assim, o TCU tenta exercer um certo papel fiscalizador, que é o que está determinado na lei.
Entretanto, a presidente da República que deveria ser o cidadão-exemplo é a primeira pessoa a desconsiderar tudo isso, como fez a gerenta em recente pronunciamento no sul. Disse ela que não se podem parar as obras, mesmo que o TCU tenha assim recomendado em função de grossas irrgeularidades. Estamos falando, não de roubalheira mixuruca, um desviozinho aqui, um malfeitozinho ali. Estamos falando de irregularidades graves, segundo a própria conclusão do Tribunal.
Ora, o dinheiro publico é sagrado! Com o dinheiro publico não se pode admitir tolerância nem mesmo com as menores irregularidades. No entanto, quem está dizendo que o TCU não deveria fazer o seu papel legal e constitucional é a própria presidenta da República! 

E o pior é que isso não causa o menor espanto! Nem chega a ser manchete na mídia. A presidenta diz que não vai respeitar o TCU, um órgão de outro poder, o legislativo, que por sua vez não se manifesta em defesa do Tribunal e nem se sabe se acolherá a recomendação de parar as obras irregulares ou a da presidenta de tocar pra frente assim mesmo.
Há momentos em que não acredito no que vejo e ouço nessa pindorama! Definitivamente não somos um país sério.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Tempestade Perfeita

Delfim Neto pode ser qualquer coisa, menos burro. E também nunca foi de sensacionalismos em suas análises. Serviu à ditadura por longos anos, foi o czar da economia, comandou o "milagre brasileiro" dos anos 70, que depois se revelou ter suas falhas estruturais (a inflação nunca foi controlada, muito dinheiro foi desperdiçado, além da corrupção institucionalizada e da promiscuidade entre o Estado e empreiteiras), mas o fato é que o Brasil chegou a crescer até 11% ao ano.
Foi Delfim quem profetizou que a melhor maneira de acabar com o PT seria deixá-lo chegar ao poder. Profecia cumprida.
Agora, vem ele com outra previsão do futuro. Segundo o ex-ministro estamos nos aproximando da "tempestade perfeita", um cataclisma econômico para ninguém botar defeito.
Esse cataclisma seria desencadeado por alguns fatores convergentes: o fim dos incentivos monetários nos Estados Unidos em março de 2014 conjugados aqui com uma instabilidade cambial, juros altos, inflação fora do controle, despesas públicas elevadas, deficit fiscal primário de 10,8 bilhões, deficit nas contas de comércio exterior, dívida bruta de 2,7 trilhões (59 % do PIB) e o rebaixamento da nota de crédito do Brasil pelas agências de classificação de risco.
Eis o que diz Delfim: "Violações da ordem fiscal vão se acumulando, sem consequências aparentes no curto prazo. Mas a história e a análise teórica ensinam que, em algum momento, provavelmente em tempo superior ao mandato do poder incumbente, elas geram uma "emergência" que explode num desequilíbrio fiscal, inflacionário e cambial simultâneo, que reduz a pó a economia nacional. Todo brasileiro com mais de 20 anos já assistiu em branco e preto a tragédias como essa."

Com uma tempestade dessas se delineando no horizonte, não importa se somos viajantes de primeira classe, executiva ou econômica, se não mudarmos de rumo rapidamente, a aeronave vai sacolejar feio para todo mundo. Delfim termina seu artigo alertando:

"Se isso [a tempestade] ocorrer, teremos uma rápida elevação da taxa de juros no mundo, uma mudança dos fluxos de capitais, um ajuste instantâneo e profundo da nossa taxa de câmbio, uma redução do crédito bancário, uma queda dramática da renda real dos trabalhadores e a volta - em legítima defesa - de taxas de juros reais aos absurdos níveis com que vivemos durante tantos anos, acompanhados por um aumento do desemprego. Isso sim -- e não fantasia política - poderá comprometer a confortável posição atual da presidente Dilma Rousseff no processo eleitoral."

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