quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Que vergonha, OAB!

O Brasil é mesmo um país ao avesso. A OAB, entidade que um dia já foi respeitada pela sua posição libertária, agora veste uma capa inquisitorial e nega ao ex-presidente do Supremo Tribunal o direito de exercer sua profissão de advogado! O motivo, reles e fútil, é que a postura do magistrado Joaquim Barbosa teria ofendido os pruridos dos nossos bacharéis. O ministro Barbosa, ao dizer que haveria uma relação incestuosa entre certos advogados e certos juízes, teria, segundo a OAB, ofendido a toda uma classe.
Seria o mesmo que, se alguém dissesse que há médicos ruins, professores incompetentes, ou políticos ladrões, estivesse a ofender a todos os bons médicos, professores competentes e políticos honestos. Ninguém veste a carapuça daquilo que não lhe diz respeito.
Se a OAB se ofendeu com a a afirmação de Joaquim Barbosa, isso deixa-nos a pensar até que ponto essa Ordem compactua com as mazelas que atingem a Justiça no Brasil e que são uma das maiores razões da impunidade e de não se acabar com os crimes de colarinho branco.
Estranho que, do mesmo modo que a Justiça só é severa com os pobres e bastante tolerante com os ricos, a OAB só se ofende quando se trata de advogados medalhões de gente mais que abastada, aqueles advogados especialistas em livrar corruptos e corruptores da cadeia, aqueles advogados com doutorado e PHD em chicanas e procrastinações.
E o ex-ministro e ex-presidente do Supremo, homem honrado, decente e corajoso, que soube ganhar o respeito e a admiração da maioria do povo brasileiro, é quem está sendo "punido"pela OAB. O Brasil é mesmo um país ao avesso.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Ora, direis, ouvir pesquisas!

Se pesquisa fosse urna, não precisava eleição. Em outras palavras, treino é treino, jogo é jogo.
As pesquisas podem induzir os eleitores a pensar que a eleição já está decidida e que a anta-presidenta está em primeiro lugar. Du-vi-de-o-dó!
Duvido que a Dilma esteja em primeiro lugar. Onde estão os eleitores dela então? Cadê as bandeiras vermelhas do PT, os adesivos nos carros? Será que essa gente toda (37% dos eleitores) está com vergonha de dizer que vai votar na Dilma? Pode ser que muita gente vote envergonhado, mas tanta gente assim?
A anta está em primeiro lugar só nas pesquisas encomendadas e pagas a peso de ouro. O problema é começarmos a aceitar esses resultados. Isso pode até propiciar coisas e loisas... Podem dizer que as urnas eletrônicas são indevassáveis, infraudáveis, etc. Isso é a maior bobagem. É mais fácil fraudar uma urna eletrônica do que uma urna antiga, de votos em papel. Que o diga a área de segurança dos bancos, que todos os dias lidam com invasões, fraudes, clonagens e que tais. Portanto, tomemos consciência que a situação indicada pelas pesquisas, só é uma situação indicada pelas pesquisas, nada mais.
O que vale mesmo é o voto do cidadão, no dia da grande decisão que irá definir o futuro do país. Antes disso tudo não passa de um jogo de cena e especulação.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Marola que virou tsunami

É aquilo que todos já sabiam:o Brasil está em recessão! Segundo o IBGE o PIB encolheu 0,6% no último trimestre e já havia caído 0,2% no primeiro. Por ironia, há poucos dias o ex-ministro da Fazenda em exercício, Guido Mantega, disse que se Aécio ou Marina ganharem a eleição haveria o perigo de jogarem o país em uma recessão!!! É o país da piada pronta!
Mas esse resultado não surpreende ninguém. Com uma arrogante e despreparada comandando a economia e uma figura decorativa sentada na cadeira de ministro da Fazenda não se poderia esperar nada diferente. Não há  e não houve nenhum planejamento. As decisões foram sendo tomadas ao léu. Numa semana, "o real está supervalorizado", na outra "o real desvalorizou demais"; num mês "os juros tem que baixar ", no outro "os juros tem que subir". Mas ao mesmo tempo em que eleva os juros para tentar conter a inflação, dá inventivos para o povo comprar mais. Durma-se com um barulho desses!
Assim, o governo Dilma foi brincando de gangorra com a economia do país e nos trouxe a essa situação. O pior de tudo é que não são capazes de reconhecer os erros, ou seja, se ficarem por mais tempo no governo, vão continuar a mesma toada. Depois desse vexame todo, dessa situação de absoluto descontrole, dona Dilma ainda quer ser reeleita. Para quê? Só se for para acabar sua obra e nos transformar rapidamente em uma Cuba ou uma Venezuela.
E há ainda um outro perigo: depois das eleições e tendo que encarar a derrota fragorosa, dona Dilma ainda terá quase 3 meses para piorar a situação econômica ainda mais. Isso é um risco que quem a suceder terá que estar preparado para enfrentar.

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