sábado, 7 de março de 2015

O pacto

Só faltava essa! Dona Dilma correndo para os braços dos tucanos sacudindo um lenço branco a pedir trégua. Se isso, improvavelmente, acontecer o PSDB deveria dizer sim, com a condição que ela renuncie ao mandato e entregue o governo. Nao há outra negociação possível!
Aceitar um pacto a essa altura, depois que o barco está afundando rapidamente, seria uma traição imperdoável ao povo brasileiro, pelo menos à metade desse povo que votou contra o governo Dilma nas últimas eleições.
Quando todos se refestelavam na roubalheira, no estupro da coisa pública, nos gastos sem medida, no porto construído com o dinheiro do povo em Cuba, no perdão das dívidas das ditaduras africanas, das mais sanguinárias e atrasadas, as "elites" amigas do PT privatizavam os lucros, assim como privatizavam o Estado.
Agora, em clima de fim de festa, com alguns representantes dessas "elites" trancafiados e com a ameaça de mais tantos outros tomarem o mesmo rumo, o partido dos "trabalhadores" quer socializar os prejuízos!!! Nessa hora chamam o PSDB, o partido do qual sempre tiveram horror, partido de coxinhas, de almofadinhas, de play-boys, do príncipe dos sociólogos, para socorrê-los!
Só se o PSDB fosse absolutamente constituído de imbecis sem caráter! Não é o caso de governo de salvação nacional! A verdadeira salvação nacional começa por tirar essa organização criminosa do poder o mais rápido que for possível. Só depois disso é que se terá condições de reunir talvez as melhores cabeças e os melhores caracteres da nação em torno de um projeto de reorganização do Estado para extirpar esse mal e protegê-lo de futuros assaltos criminosos como esse, que jamais poderão se repetir.
Para isso é necessária a concorrência dos 3 Poderes, agindo em harmonia e consonância uns com os outros, para estabelecer uma agenda mínima de ações a serem imediatamente implantadas. E, a principal delas, inadiável e improtelável é mostrar à sociedade que o tempo da impunidade acabou.  É preciso julgar severamente e aplicar penas exemplares a esses bandidos que se travestiram de agentes públicos e aos que com eles se uniram, para assaltar os cofres da nação. Não seremos nós, cidadãos expoliados, que iremos pagar o pacto.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Tsunami

Os americanos tem uma expressão - "monkey business"- para designar uma atitude ou atividade que só pode dar em trapalhada ou em algo ilegal. É como se alguém pusesse um macaco para gerir os negócios de uma grande empresa.
Por mais ativo que o macaco seja, pegando dois ou três telefones ao mesmo tempo, pulando da cadeira para a mesa e vice-versa, balançando-se no lustre da sala, os negócios irão de mal a pior. A moral da história é que atividade e barulho não substitui inteligência e capacidade.
Dona Dilma parece exatamente a gerente de um grande, desencontrado, absurdo e tragicômico "monkey business" no governo. Não acredito que seja possível tanta ruindade de propósito. Em algum momento, por mais que o caráter dessa gente tenha se deteriorado pelos anos de lavagem cerebral esquerdopata, em algum momento, ela deve fazer alguma coisa com boa intenção. O problema é que de boa intenção o inferno está cheio, como diz o ditado.
Boa intenção apenas, se é que existe, não substitui competência, capacidade de entender os problemas, qualidade de planejamento, enfim, aquilo que se convencionou chamar de inteligência gerencial.
É claro que para exercer o papel de chefe de Estado, só isso não basta, há que ter outra qualidades além dessa. Tem que ter tato político, capacidade de negociação, humildade para perceber as próprias limitações, mas antes de tudo tem que ter essa capacidade de gerir ou, não a tendo, de saber cercar-se de gente capaz. Lula tem essa habilidade, ou melhor dizendo, essa esperteza. Ele sabe quando não sabe e se cerca de gente que sabe fazer e ainda sai com os louros.
Mas Dilma é burra até a medula dos ossos. Não é capaz de perceber nem mesmo o tamanho da própria burrice. E com seu tato elefantino só se cerca de gente ainda pior do que ela. Se as consequências disso não nos atingissem poderia ser até cômico. Mas como nos atingem em cheio e não temos sequer a opção de nos livrar dela rapidamente, temos que ficar sentados a ver o tsunami se aproximando da praia. Sabemos que vai nos atingir, mas não temos para onde correr.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Tira a mão do meu bolso, Levy!

Vivemos uma situação "sui generis" até mesmo para os padrões desta Republiqueta bananeira. Temos dois presidentes ao mesmo tempo. É mais ou menos como o Vaticano, que tem dois Papas. A diferença é que aqui o presidente emérito é o que mais atua.
Pois, na semana passada, Lula esteve em Brasília reunido com membros do PMBD em jantar na casa de Renan Calheiros e saiu-se com essa: disse que "ajudará Dilma a corrigir os rumos para sair da crise política e econômica".

Que falta que faz um espelho! Será que Lula não se enxerga? Ele não é nada no âmbito institucional e nem mesmo, pelo que se sabe, a Dilma está pedindo a sua ajuda! E quais são os conhecimentos de economia da sumidade Lula da Silva para ajudar o país (o país, não o governo!) a sair da crise econômica?!

Nunca vivemos um transe como esse. Estamos em uma situação dramática e não temos lideranças mais expressivas que esse Exu desencarnado. A oposição, ao invés de apontar a saída, o impeachment, fica quieta e acovardada, deixando mais uma vez, o espaço para manobras do governo que, aos poucos, vai traçando os planos para livrar a cara de todo mundo. Mais ou menos como foi no mensalão. O cheiro de pizza já está no ar.
A tal lista do Janot não sai. Se sair, vem muito menor do que se esperava e não indicia ninguém, mas apenas pede mais investigações... "secretas"!

Enquanto isso, outro doidivanas sai como  um louco taxando a tudo e a todos para zerar o deficit, ou seja, para nós todos pagarmos as contas do descalabro e da roubalheira. Esse Joaquim Levy parece que endoidou também. Deve ser a convivência!
Aumenta o custo da folha de salário nas empresas, quando já temos recessão e desemprego. Quer aumentar mais os impostos, em uma economia que já está abrindo o bico por conta da carga tributária. Assim não dá, Levy!
É certo que o país precisa de um ajuste, já que a dona Dilma gastou sem controle e sem método, mas que tal começar por enxugar as despesas, eliminando os penduricalhos, as desonerações seletivas, os presentes para os amigos, o roubo do Erário, antes de meter a mão no nosso bolso? Enxugue dinheiro do BNDES, por exemplo. Faça o mesmo BNDES receber das empresas do Eike, da Odebrecht, da OAS, etc. os empréstimos camaradas a juros de pai para filho. Limpe a sujeira e arrume a casa, e só depois venha falar conosco. Quem garante que esse dinheiro a mais, que o governo quer tomar de quem trabalha e produz, não vai ser jogado fora, mais uma vez, fazendo porto em Cuba e perdoando as dívidas dos ditadores africanos. Quem garante?
Antes de ter essa garantia, é imoral que o governo peça à sociedade para pagar mais. Tira a mão daí, Levy!

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