quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Polícia e cadeia nos vândalos!

Não sei qual face do PT é a pior: a que nos apresentava dentro do governo ou a que nos apresenta fora dele. Para efeitos eleitorais, há uma terceira: a de Paz e Amor! Mas essa é extemporânea, só aparece nas vésperas de eleições.

A face do PT no governo era a de que tudo ia maravilhosamente bem no país e que, desde que o PT chegou lá, todas as benesses e avanços políticos e sociais foram criados e inventados por eles. Ah! Havia também uma tal de herança maldita, que era o título genérico de tudo de ruim que não se podia tapar com a peneira, mas que era decorrência de todos os governos anteriores, principalmente do governo FHC. A estabilização econômica era uma vilã, uma consequência da aplicação dos princípios do neo-liberalismo, a teoria econômica que quer tirar dos pobres para beneficiar o "grande capital". Muita gente considerada inteligente engoliu isso.

Fora do governo o PT volta a ser o que sempre foi: o partido que aposta no caos; no quanto pior, melhor; o partido que não assinou a  Constituição, que lutou contra o Plano Real, que combateu a Lei de Responsabilidade Fiscal, que põe seus braços sindicais nas ruas para promover quebradeira e baderna. É isso qye etá fazendo agora.

Os coxinhas, os burgueses, que saíram à ruas para protestar contra o governo deles, promoveram as maiores manifestações da história do Brasil, sem quebrar uma única lata de lixo, como não podia deixar de ser. E sem qualquer confronto com as autoridades policiais. As bandeiras e as cores eram verdes e amarelas. O respeito pelas outras pessoas e pelos bens públicos e privados foi apenas uma consequência lógica das intenções dos manifetantes. 

Agora, que as bandeiras vermelhas são agitadas e a quebradeira recomeça, o PT se volta contra quem? Ora, contra a polícia, claro! 
A polícia é que é despreparada, a polícia é que é agressiva e violenta. Nem uma palavra sobre os vândalos, nem uma palavra sobre os ataques às lojas e bancos. A máscara do petismo já caiu há muito tempo, mas eles se recusam a mudar de tática e de estratégia. Continuam apostando na confusão e contando, no futuro, com a falta de memória do nosso povo.
Quem foi pras ruas para derrubar esse governo corrupto e inepto não vai poder descansar tão cedo. A obra só terá sucesso quando essa organização criminosa for varrida do espectro político do país e quando seus mentores forem parar na cadeia, junto com seus cúmplices que lá já estão.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

A mineira Cármen Lúcia

Que seja muito bem vinda a ministra Cármen Lúcia à presidência do Supremo. Chega de Lewandowski, que tanto mal fez a essa instituição, ao Judiciário como um todo, e aos país inteiro ao adotar a postura de agente político-partidário em lugar da de magistrado. 

O ministro Lewandowski só não pode ser acusado de ingratidão, pois, desde o julgamento do mensalão, prestou inúmeros serviços a quem o nomeou e encerrou sua presidência da mesma forma, com esse estupro cometido contra a Constituição no julgamento do impeachment da "falecida". Como presidente do STF, Lewandowski, infelizmente, rebaixou o poder Judiciário a um nível subalterno aos interesses, nem sequer do Executivo, mas de um partido.

Vira-se também essa página, com a chegada da ministra Cármen Lúcia. O Supremo volta a exercer a plena magistratura colegiada. As extravagâncias, como dizem, estão com os dias contados. A ministra é ex-aluna aplicada e dsiciplinada de colégio de freiras e traz, como ela mesma diz, uma "madre superiora" dentro de si. Só como exemplo: durante uma única sessão em que substituiu Lewandowski, julgou 50 processos, enquanto a média é de 5 por sessão. Não é afeita a mordomias e não gosta de bajulações. É uma mineira da estirpe antiga, de falar pouco e agir muito, conservadora e ousada ao mesmo tempo; é religiosa, mas votou pelo aborto de anencéfalos, a favor da Marcha da Maconha e da união gay.

Se tudo isso não bastasse, a ministra, que foi a primeira mulher a entrar no plenário do Supremo de calças compridas, vai continuar dirigindo seu próprio carro depois que assumir a presidência da Corte e dispensou a segurança privada a que teria direito. Bom sinal dos tempos o fato de que a Suprema Corte da República comece a dar o exemplo. Bem-vinda a hora em que a ministra Cármen Lúcia assumir esse posto. Um excelente contraponto à outra mineira (verdade que meio falsificada) que acabou de ser enxotada da presidência. Estamos precisando disso.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Insignificantes contribuintes: play it again!

O juiz Sérgio Moro é mais do que o Brasil merece. Pelo menos, esse Brasil que está escancarado nas páginas policiais do jornais, sejam relatando crimes na favelas, sejam relatando crimes nas alta esferas do poder central.

O Brasil que merece ter um juiz da estirpe do doutor Sérgio Moro é o Brasil que se levanta cedo, que trabalha, que paga impostos, o Brasil que a senadora Gazziotin chamou de "analfabetos políticos" e de "insignificantes contribuintes".
Nós, os insignificantes contribuintes, é que fazemos essa nação andar e somos esbulhados por essa corja que se intitula classe política.

Pois, foi contra a vontade das Grazziotins, que se ergueu a voz rouca das ruas e, pacificamente, sem depredar bens públicos ou particulares, depôs a presidente da República e fez correr do Planalto toda a trupe do PT e seus apaniguados. Essa classe "analfabeta politicamente"  é a que vai impedir essa escumalha de voltar. Os insignificantes ficarão permanentemente em alerta, porque sentem a dor no bolso. Desses, a senadora Grazziotin, jamais terá um voto. É por isso que reagem, com ferocidade, como estão fazendo na Avenida Paulista. Reagem porque não querem perder as benesses das quais se apropriaram. Reagem, porque o mundo ideal para eles, seria aquele em que os insignificantes contribuintes continuassem de cabeça baixa a sustentá-los sem reclamar. E eles, os bafejados pela clarividência política, entregariam o governo para os "intelectuais de esquerda", que, conforme a senadora, deveriam guiar os rumos dessa nação. Para quem não leu, repito aqui a frase lapidar da representante do PC do B:
"Vocês não vão tirar a Presidente Dilma do poder. Podem até ganhar aqui nesta Corte — no Senado — mas nos pedirão clemência quando formos às ruas. A classe média é analfabeta política e tem de ficar no seu lugar insignificante de contribuinte. Deixe a esquerda intelectual garantir o futuro desta Nação. "
Depois da repercussão negativa, a senadora desmentiu, mas não teve coragem de exprimir qual seria então a sua opinião sobre a classe média. Ela pode até não ter dito a frase, mas lhe cai tão bem, assenta tão perfeitamente ao seu figurino, que vai ficar como a famosa fala do filme Casablanca, que nunca foi dita, mas é repetida como a mais conhecida do filme: Play it again, Sam!

Seguidores do Blog

No Twitter:

Wikipedia

Resultados da pesquisa